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Resumo sobre ejaculacao retardada e TDSH

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Ejaculação Retardada
O que é? Segundo o DSM V a ejaculação retardada se caracteriza pelo retardo acentuado ou incapacidade de atingir a ejaculação. O homem relata dificuldade ou incapacidade para ejacular, mesmo com a presença de estimulação sexual adequada e do desejo de ejacular
Diagnóstico: Na maior parte dos casos, faz-se o diagnóstico a partir do relato do próprio indivíduo. A definição de “retardo” não apresenta limites precisos, tendo em vista que não há consenso sobre o que seria um tempo razoável para atingir o orgasmo ou o que é um tempo inaceitavelmente longo para a maioria dos homens e para suas parceiras sexuais.
O homem e sua parceira podem relatar tentativas prolongadas de atingir o orgasmo a ponto de causar exaustão ou desconforto genital, cessando os esforços logo em seguida.
Para ser considerada uma disfunção sexual, a ejaculação retardada deve ocorrer com uma frequência significativa de 6 meses e causar um incômodo real. 
Prevalência: Trata-se da queixa sexual menos comum entre os homens. Somente 75% deles afirmam que sempre ejaculam durante a atividade sexual, e menos de 1% se queixa de problemas para conseguir a ejaculação que tenham mais de seis meses de duração.
Causas: fatores psicológicos como estresse, ansiedade, culpa ou causas orgânicas como o uso constante de antidepressivos (inibidores seletivos da receptação da serotonina), idade avançada.
TRATAMENTO: depende dos motivos que levaram à disfunção.
Tratamento farmacológico: Serotonina é o principal inibidor da ejaculação e dopamina é estimuladora da ejaculação, não existe um tratamento farmacológico comprovado, pois necessita de uma avaliação completa para estabelecer o que realmente causou essa ER, e então buscar o tratamento adequado. 
Sabe-se que enquanto a dopamina melhora a função sexual, a serotonina inibe o desejo, a ejaculação e o orgasmo. Dessa forma entende-se o motivo pelo qual os Inibidores Seletivos de Recaptura de Serotonina (ISRS) podem ser importantes causadores de disfunção sexual. Em razão dessa alta incidência de disfunções sexuais provocada por esses fármacos, eles estão sendo utilizados em pacientes com ejaculação precoce, parafilias e excesso de libido.
Tratamento não farmacológico: Terapia sexual buscando trabalhar a autoestima e a autoconfiança, além de identificar possíveis motivos que causem estresse e tensão no homem, comunicação entre os casais pois pode ocasionar desconforto e frustrações entre eles. (terapia de casal), É recorrente que homens saudáveis que apresentam o problema acreditem que sua condição está relacionada a alguma doença.Com essa preocupação, buscam intensamente por um medicamento que lhes traga à solução do problema.
Transtorno Do Desejo Sexual Masculino Hipoativo
O que é? O Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (TDSH) é uma disfunção sexual caracterizada pela deficiência ou a ausência persistente ou recorrente de desejo ou fantasia sexual para a atividade sexual conduzindo a acentuado sofrimento e dificuldades interpessoais.
Diagnóstico: A avaliação do transtorno do desejo sexual masculino hipoativo deve levar em consideração o contexto interpessoal. A falta de desejo para o sexo e a deficiência/ausência de pensamentos ou de fantasias eróticas devem ser persistentes ou recorrentes e ter duração mínima de aproximadamente seis meses. O julgamento da deficiência é feito pelo clínico, levando em conta fatores que afetam o funcionamento sexual, tais como idade e contextos gerais e socioculturais da vida do indivíduo.
Prevalência: Aproximadamente 6% dos homens mais jovens (entre 18 e 24 anos de idade) e 41% dos homens mais velhos (entre 66 e 74 anos) têm problemas com o desejo sexual. No entanto, a falta de interesse persistente pelo sexo, com duração de seis meses ou mais, afeta apenas uma pequena proporção de homens com idades entre 16 e 44 anos (1,8%)
Causa: Os cinco fatores a seguir devem ser considerados durante a avaliação e o diagnóstico de transtorno do desejo sexual masculino hipoativo, tendo em vista que poderão ser relevantes para a etiologia e/ou o tratamento: 1) fatores relacionados à parceira (p. ex., problemas sexuais; estado de saúde); 2) fatores associados ao relacionamento (p. ex., comunicação inadequada; discrepâncias no desejo para atividade sexual); 3) fatores relacionados a vulnerabilidade individual (p. ex., má imagem corporal; história de abuso sexual ou emocional), comorbidade psiquiátrica (p. ex., depressão, ansiedade) ou estressores (p. ex., perda de emprego, luto); 4) fatores culturais ou religiosos (inibições relacionadas a proibições de atividade sexual ou prazer; atitudes em relação à sexualidade); e 5) fatores médicos relevantes para prognóstico, curso ou tratamento. Cada um desses fatores pode contribuir de maneiras distintos para os sintomas apresentados por diferentes homens com esse transtorno
Tratamento farmacológico: A bupropiona por vezes é somada a medicamentos como os ISRSs para tratar os efeitos colaterais sexuais e pode ser útil para tratamento de pacientes que não são deprimidos e sofrem de transtorno de desejo sexual hipoativo. Esse agente pode aumentar a excitação, facilitar o orgasmo e auxiliar a obtenção da satisfação sexual.
O mecanismo de ação do bupropiona se dá através de sua atividade noradrenérgica e dopaminérgica. O bupropion aumenta a liberação de noradrenalina corpórea15 e é um fraco inibidor in vitro da captação neuronal de noradrenalina e de dopamina,9 porém de relevância farmacológica.
A bupropiona é um antidepressivo que pode ser utilizado nos casos de TDSH 
 A bupropiona, mirtazapina, moclobemida e tianeptina estão implicadas em menor grau, em razão da ausência de atividade serotonérgica.
Tratamento não farmacológico:
As intervenções psicoterápicas utilizadas no tratamento do DSHM envolvem a compreensão do problema, a identificação e correção das causas psicológicas e dos fatores que interagem na manutenção do quadro e a adoção de estratégias que superem os obstáculos que dificultam a interação e o desejo sexual (17).
O deseo sexual hipoativo masculino, pode ser tanto do tipo ao longo da vida como adquirido, situacional ou generalizado e devido a fatores psicológicos ou combinados. O tratamento mais recomendado tem por base relatos clínicos e opiniões de especialistas. O DSHM do tipo ao longo da vida generalizado dificilmente responderá ao tratamento. O tratamento deve focar em ajudar o paciente na adaptação dessa disfunção, entretanto o portador desse tipo de disfunção deve ser avaliado com cuidado, e fatores como doenças físicas ou mentais devem ser excluídos. Psicoterapia individual (psicodinâmica) e terapia sexual são tratamentos de escolha para o DSHM do tipo ao longo da vida situacional. A terapia deve focar na situação e na causa subjacente, DSHM do tipo adquirido situacional, assim como o do tipo ao longo da vida situacional, deve ser tratado com psicoterapia individual e sexual.
O DSHM do tipo adquirido generalizado deve ser cuidadosamente explorado. De modo frequente, esse tipo de disfunção é associado a outra disfunção sexual ou com hipogonadismo secundário e/ou outra anormalidade endócrina. Os sintomas de baixo desejo sexual no hipogonadismo são em geral reversíveis com a administração de testosterona exógena.
No que concerne aos tratamentos psicológicos, a maioria exige não somente a participação do paciente mas também do seu parceiro, bem como a sua vontade de investir tempo e esforço num tratamento. Por isso, é provável que grande parte das pessoas procure tratamentos farmacológicos

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