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Objetiva compreender a natureza dos materiais, estabelecendo conceitos e teorias. - São geralmente combinação de elementos químicos, com átomos muito ordenados; - São bons condutores de calor e eletricidade → elétrons estão ligados a nenhum átomo em particular; - Aparência lustrosa e sem transparência à luz visível (opacos); - Geralmente são resistentes e deformáveis. Mercúrio: um dos poucos metais líquidos a temperatura ambiente; Irídio: tem alta densidade e tem a maior resistência a corrosão; Tungstênio: possui alto ponto de fusão e é usado em filamentos; Magnésio: reage e inflama produzindo uma chama branca; Gálio: seu ponto de fusão é baixo. Porcelanas, vidros e louças Garrafa PET, canos em PVC, artefatos ortopédicos Barracas, bolas de bilhar, baquelite - São constituídos de mais de um tipo de material insolúveis entre si; - São elaborados para apresentarem combinação de características de cada material (polímeros, metais ou cerâmicos); Possuem: fase de reforço (fibras, partículas ou folhas), dispersa em uma matriz (fase contínua). Madeira, ossos, fibra de vidro, grafite-epoxi - São geralmente combinações de elementos metálicos e não metálicos; - Geralmente são óxidos, nitretos e carbonetos; - São mais resistentes a altas temperaturas e ambientes severos que metais e polímeros; - São duros e frágeis. - São compostos orgânicos em carbono, hidrogênio e outros não-metálicos; - Possuem moléculas muito grande (macromoléculas) e a maioria dos materiais poliméricos consiste em longas cadeias moleculares orgânicas; - A maioria são não cristalinos, mas há alguns que são misturas; - Tipicamente têm baixa densidade e alta flexibilidade; - São pouco condutores, mas há condutores (ex: smart windows); - Abrangem os termoplásticos, termorrígidos e elastômeros; - Formados de silício, germânio e arseneto gálio; - Utilizados em computadores e aparelhos eletrônicos; - Possuem condutividade elétrica intermediária; ➔ Cds: uso para conversão de energia solar em elétrica. - Pesquisa e desenvolvimento em escala atômica, molecular ou macromolecular; - Criação e uso de estruturas, sistemas que possuem propriedades e função inovadora com tamanhão reduzido; - Habilidade em controlar em escala atômica a matéria. Exemplos: Nanopartículas de TIO2 no concreto. Dependem da identidade, arranjo e ligação dos átomos que os constituem. - Os materiais precisam adquirir formas e dimensões para serem usados; - São definidos em função das propriedades dos materiais iniciais e das propriedades frentes às condições de serviço da peça/componente. Escolher o material que: Apresentar propriedades adequadas -> confiabilidade Seja processado na forma desejável Seja economicamente viável Tenha baixo impacto ambiental Consiste em uma peculiaridade de um dado material em termos do tipo e intensidade da resposta a um estímulo específico que lhe é imposto Resistência a tração, compressão e flexão. Ductibilidade e elasticidade p. magnéticas, térmicas e óticas Resistência a corrosão A estrutura eletrônica dos átomos determina a natureza das ligações atômicas e define algumas propriedades dos materiais. Transferência de elétrons de um átomo para outro • Atração mútua e eletrostática entre íons de cargas opostas; • Ligação não é direcional; • Forma-se com átomos de diferentes eletronegatividades [alta → recebem e- (ânions) / baixa → doam e- (cátions)]. Características Sólidos iônicos são ordenados na rede, formando uma forte atração eletrostática entre eles o que resulta em: Compartilhamento/emparelhamento de elétrons • Atração e repulsão simultaneamente entre os núcleos; • Ligação direcional; • Forma-se com átomos de alta eletronegatividade. Características Estão nos estados sólido, líquido e gasoso; Muito poucos compostos exibem ligação iônica ou covalente pura. A maioria das ligações iônicas tem um certo grau de covalente e vice-versa. O grau do tipo de ligação depende da eletronegatividade dos átomos constituintes → quanto maior a diferença de eletronegatividade maior o caráter iônico. • Forma-se com átomos de baixa eletronegatividade; • Os e- de valência são divididos por todos os átomos (não estão ligados a um em particular) • Ligação não direcional Características Ocorre devido a presença de elétrons moveis descentralizados Quando a luz incide na superfície do metal, estes absorvem os fótons da luz e vão para níveis mais altos de energia, oscilando numa frequência parecida com a da luz. Assim, retornam mais rápido a níveis de energia mais baixos, liberando energia. Ocorre devido a presença de elétrons móveis. Quando uma diferença de potencial é aplicada, os e- movem-se em direção ao eletrodo + e os e- do eletrodo - substituem esses e-. Ocorre devido a presença de elétrons móveis. Quando uma parte do metal é aquecida, a energia cinética dos elétrons aumenta naquela região e os e- transferem a energia por colisão Quando uma tensão é aplicada no metal, a posição das camadas adjacentes dos núcleos metálicos é alterada sem destruir o cristal. Ligação de natureza física; A polarização (formação de dipolos) devido a estrutura da ligação produz forças atrativas e repulsivas entre átomos; Ligação não direcional; Ocorre pela interação entre dipolos flutuantes ou permanentes. Caso especial das moléculas polares; É a mais forte das ligações secundárias; H ligado com F, O ou N. Energia que precisa ser absorvida para quebrar 1 mol de ligações. Quanto maior a energia envolvida na ligação: maior PF, maior resistência mecânica, maior dureza, maior modulo da elasticidade, maior estabilidade química e menor dilatação térmica Quanto mais baixo o bico do gráfico, mais energia necessária para tirar do meio estável Os átomos se arranjam num modelo tridimensional repetido. Estes tipos de estrutura são chamados cristais. Os cristais se originam na coordenação atômica no interior do material. Os materiais sólidos podem ser classificados conforme sua regularidade que os átomos se dispõem: Consiste em pequenos grupos de átomos que formam um modelo repetitivo ao longo da estrutura tridimensional. Além disso, é a menor subdivisão da rede cristalina que retém as características de toda a rede. São materiais pouco densos com átomos sem estrutura periódica, formando estruturas complexas. Possuem resfriamento rápido. Formas Alotrópicas: são diferentes sólidos com propriedades e estruturas moleculares distintas, devido a formação dos cristais, mas compostos pela mesma substância. As propriedades de alguns materiais estão diretamente associadas à sua estrutura cristalina. São materiais densos com átomos ordenados em longas distâncias, formando uma estrutura tridimensional (rede cristalina); Os materiais possuem diferentes estruturas cristalinas e, assim, propriedades finais diferentes; Metais, várias cerâmicas e alguns polímeros. Rede: conjunto de pontos espaciais que possuem vizinhança idêntica. As estruturas Ideais apresentam baixa energia e maior empacotamento. Elas podem ter um dos 7 possíveis sistemas cristalinos (formado da célula unitária). A estrutura da célula unitária nos metais são: CCC, CFC ou HC CÚBICA SIMPLES (CS) A célula unitária tem 1/8 de cada átomo = 1 átomo no total Os metais não cristalizam na estrutura cúbica simples (baixofator de empacotamento). CÚBICA DE CORPO CENTRADO (CCC) A célula unitária contém 1/8 de cada átomo + 1 átomo = 2 átomos 𝒂 = 𝟒𝑹/√𝟑 CÚBICA DE FACE CENTRADA (CFC) A célula unitária contém 1/8 de cada átomo + ½ de 6 átomos = 4 átomos 𝒂 = 𝟐𝑹√𝟐 - Simetria com os vizinhos; - Distâncias e ângulos entre as arestas; - Definem o parâmetro de rede. A célula unitária é escolhida para representar a simetria da estrutura cristalina. a HEXAGONAL COMPACTA NO SLIDE Número de coordenação (NC) corresponde ao número de átomos que está em contato com um átomo específico ou ao número de átomos vizinhos mais próximos deste átomo. É a fração do espaço ocupado por átomos ou íons em uma célula unitária. 𝑭𝑬𝑨 = 𝑵 𝒙 𝑽(á𝒕𝒐𝒎𝒐) 𝑽(𝒄é𝒍𝒖𝒍𝒂) Certas propriedades dependem das 4 direções cristalinas em que são medidas, como o índice de refração e o módulo de elasticidade. São usados para descrever as direções da célula unitária. (É um vetor) 1. Definir dois pontos por onde passa a direção; 2. Definir o ponto alvo e origem, fazendo-se: ALVO-ORIGEM; 3. Eliminar as frações e reduzir ao m.m.c.; 4. Escrever entre colchetes, e se houver um valor negativo o sinal será colocado sobre o número. [h k l], onde h (eixo x), k (eixo y) e l (eixo z) CS → NC = 6 CCC → NC = 8 CFC E HC → NC = 12 N = número de átomos V = volume CCC → FEA = 0,68 CFC E HC → FEA = 0,74 Observação: Direção e suas múltiplas são idênticas – [1 1 1] → [2 2 2]; Quando for no sentido negativo do eixo, o número é representando com uma barra em cima e não um simples sinal negativo. São outras maneiras de caracterizar as direções. Densidade Linear: Número de átomos por unidade de comprimento; Fator de Empacotamento Linear: É o quanto da direção está definitivamente coberta por átomos; Distância de Repetição: De quanto em quanto se repete o centro de um átomo. É o inverso da densidade linear. Algumas propriedades só ocorrem em determinados planos. Densidade Planar: É o número de átomos por unidades de comprimento; Fator de Empacotamento Planar: É quanto da área está efetivamente coberta por átomos; 𝑭𝑬𝑷 = á𝒓𝒆𝒂 𝒅𝒐𝒔 á𝒕𝒐𝒎𝒐𝒔 á𝒓𝒆𝒂 𝒅𝒐 𝒑𝒍𝒂𝒏𝒐 1. Definir três pontos onde o plano corta x, y e z. 2. Calcular os recíprocos dos valores obtidos. 3. Eliminar as frações sem reduzir ao m.m.c. 4. Escrever entre parênteses, e se houver número negativo o sinal é colocado sobre este número. OBS: Se o plano passar pela origem, desloque-a. Distância Interplanar: É a distância de dois planos com mesmos índices de Miller. 𝑫 (𝒉, 𝒌, 𝒍) = 𝒂 (𝒉𝟐 + 𝒌𝟐 + 𝒍²)𝟏/𝟐 Uma família de planos contém todos os planos cristalograficamente equivalente, ou seja, que possuem o mesmo empacotamento atômico. As famílias são representas assim { }. Exemplo: Plano da Família {1 1 0} EXEMPLOS DE PLANOS NO SLIDE ÍNDICE DE MILLER PARA CÉLULA HEXAGONAL Estrutura CCC Plano (1,0,0) Estrutura CCC Plano (1,1,0) Estrutura CCC Plano (1,1,1) Estrutura CFC Plano (1,0,1) (1 1 0) (1 0 1) (0 1 1) (1 1 0) (1 0 1) (0 1 1) Observação: A simetria do sistema cúbico faz com que a família de planos tenha o mesmo arranjo e densidade atômica. Logo, o exemplo acima, só é valido para o cubo. Deformação em metais envolve deslizamento de planos atômicos → Deslizamento ocorre mais facilmente nos planos e direções de maior densidade atômica. Quando o arranjo periódico e repedido da amostra é perfeito ou se estende ao longo da totalidade da amostra, sem interrupção. Os monocristais existem na natureza ou podem ser produzidos artificialmente. A forma é um indicativo da estrutura cristalina (faces planas). A maioria dos sólidos cristalinos é composta por uma coleção de muitos cristais pequenos ou grãos. Os monocristais ou grãos possuem orientação aleatória e crescem mediante adição sucessiva de átomos. Há contorno de grão (região onde 2 grãos se encontram), com má combinação atômica. - A ligação metálica é não direcional, assim, não há grandes restrições quanto ao número e posição de átomos; - Têm geralmente um número grande de vizinhos e alto empacotamento atômico; - Apresentam estruturas de redes CFC, CCC (são mais duros e menos maleáveis) e HC. Iguais índices de Miller para direção e plano → são perpendiculares. Ex: (1 0 0) ⊥ [1 0 0] Índices de Miller simétricos → mesmo plano. Ex: (0 2 0) ≡ (0 2 0) Anisotropia: as propriedades físicas dos monocristais de algumas substâncias dependem da direção cristalográfica Isotropia: as propriedades medidas são independentes da direção - Apresentam pelo menos uma ligação iônica; - Elevado ponto de ebulição e fusão, boas condutoras fundidas ou em solução aquosa, sólidas a temperatura ambiente [duras, quebradiças (os íons se deslocam muito das suas posições de equilíbrio, aumentando a repulsão entre íons de mesma carga) e não deformáveis]. DIAMANTE GRAFITE IGUALDADES São formados por ligação covalente simples Possuem forte força de coesão e ponto de ebulição alto Sólidos a temperatura ambiente DIFERENÇAS Muitos materiais cerâmicos possuem ligações iônicas entre ânions e cátions. Estes materiais iônicos possuem estruturas cristalinas que asseguram a neutralidade elétrica. ↓ Considera-se que o ânion vai formar a rede cristalina e o cátion preencherá os vazios da rede. - As cargas formam um arranjo periódico; - A rede empacota de forma simples: cúbico, hexagonal ou cúbico de face centrada. Usa-se, no caso dos cristais iônicos a constante de Madelung (A) Mau condutor - Substância mais dura na natureza - Os átomos dispõem-se numa estrutura tetraédrica rígida, onde cada átomo de carbono está ligado a 4 outros átomos de carbono. - Na estrutura dos diamantes, há ocupação dos interstícios. - - Bom condutor - Substância quebradiça - Os átomos de carbono estão organizados em estruturas hexagonais, dispostas em camadas paralelas. Cada átomo de carbono está ligado a 3 outros átomos de carbono. 𝑎𝑜 = 8𝑟 31/2 - São tipicamente amorfos (ordem a curto alcance), mas sob condições especiais possuem estrutura cristalina; - Essas duas formas dos polímeros são em função da estrutura polimérica e forças intermoleculares. ↓ Se for cristalino: o material é resistente, mas quebradiço. Nenhum polímero é completamente cristalino. Se for amorfo: o material não é tão forte, mas é flexível, é plástico. ESTRUTURAS DOS CRISTAIS IÔNICOS NOS SLIDES Polietileno de baixa densidade: polímero de baixa densidade, macio, flexível e com um ponto de fusão relativamente baixo. Polietileno de alta densidade: polímero mais denso, mais duro, com ponto de fusão mais elevado e mais rígido. A estrutura dele é mais cristalina. Na estrutura cristalina de uma célula unitária existem pequenos espaços não ocupados (vazios) são os sítios intersticiais. Os espaços vazios podem ser ocupados por átomos estranhos à rede (como impurezas e elementos liga nos metais). - Todos os materiais contêm inúmeros defeitos ou imperfeições. - A imperfeição pode ser adversa, mas muitas propriedades são obtidas com um número e uma quantidade controlada de defeitos introduzidos nos materiais; - É uma imperfeição ou um "erro" no arranjo periódico regular dos átomos em um cristal; - Podem envolver uma irregularidade: na posição dos átomos ou no tipo de átomos. Vacâncias, Vazios ou Lacunas Característica Principal: Envolve a falta de um átomo;- São formados durante a solidificação do cristal ou como resultado das vibrações atômicas (os átomos deslocam-se de suas posições normais); - Favorece a difusão; - O número de lacunas é: 𝑵𝒗 = 𝑵 𝒆𝒙𝒑(− 𝑸𝒗 𝑲𝑻 ) Dopagem: visa criar imperfeições para mudar o tipo de condutividade em semicondutores. Encruamento: deformação mecânica dos materiais promove a formação de imperfeições que geram um aumento na resistência mecânica. Nv = número de vacância N = número de sítios atômicos T = temperatura absoluta Qv = energia requerida para formação de vacâncias K = constante de Boltzman - (1,38x10^23 J/átomo.K ou 8,62x10^-5 eV/átomo.K) Auto intersticiais (Callister classifica como um defeito dentro de vacâncias) Característica Principal: Envolve um átomo extra no interstício (do próprio cristal). - Produz uma distorção no reticulado Intersticiais Característica Principal: Envolve um átomo extra no interstício (do próprio cristal); - Produz uma distorção na vizinhança da rede, se o átomo for grande. Substitucionais Característica Principal: Quando um átomo é deslocado de sua posição original por outro; - Conforme o tamanho pode: aproximar ou separar os átomos da rede, gerando distorções. Frenkel Característica Principal: um íon sai de sua posição normal e vai para um interstício; - Ocorre em sólidos iônicos. Observação: tanto o defeito intersticial, quanto o substitucional se caracterizam por estarem presente em soluções sólidas (soluções em que há presença de impurezas), como as ligas metálicas. ↓ Nas ligas metálicas, elementos de liga (impurezas) são adicionados intencionalmente com a finalidade: aumentar a resistência mecânica, aumentar a resistência à corrosão, aumentar a condutividade elétrica. Schottky Característica Principal: falta de um ânion e/ou um cátion; - Presentes em compostos que tem que manter o balanço de cargas; - Favorece a difusão. Intrínsecos: Surge apenas pelo efeito da temperatura → Vacâncias, Frenkel e Schottky → Aumento da temperatura promove aumento da concentração desses defeitos. Extrínsecos: Vêm de fora do cristal, devido a impurezas, mudança de valência, pressão → Vacâncias, Intersticiais e Substitucionais. Discordâncias Característica Principal: Alguns átomos estão desalinhados; - As discordâncias estão associadas com a cristalização; - As discordâncias reduzem a tensão necessária para cisalhamento, ao introduzir um processo sequencial, e não simultâneo, para o rompimento das ligações atômicas no plano de deslizamento; - Podem ser de 3 tipos: Discordância Aresta ou Cunha: uma parte extra de um plano de átomos, ou semiplanos, cuja aresta termina no interior do cristal; Discordância Espiral ou Hélice: distorção gerada por uma tensão cisalhante; Discordância Mista: junção da discordância aresta e espiral. Superfície Externa Característica Principal: Área da superfície tende a minimizar-se; - Ocorrem devido ao fato de os átomos na superfície não têm todas Observação: a magnitude e a direção da distorção são expressas em termos de um vetor de Burgers (b) suas ligações satisfeitas e possuem maior energia livre que os átomos sob a superfícies. Contorno de Grão Característica Principal: Desalinhamento cristalográficos entre grãos; - Pequeno ângulo, menos reativo / Grande ângulo, mais reativo; - Há um empacotamento atômico menos eficiente; - Há uma energia mais elevada; - Favorece a nucleação de novas fases (segregação) e a difusão; - Ancora o movimento das discordâncias. Contorno de Maclas ou Cristais Gêmeos - É um tipo especial de contorno de grão; Característica Principal: Simetria espelhada específica da rede cristalina. Falhas de Empacotamento Característica Principal: interrupção de uma sequência regular de empacotamento de planos em uma rede cristalina. São introduzidas no processamento do material e/ou na fabricação do componente. Inclusões: impurezas estranhas; Precipitados: aglomerados de partículas cuja composição difere da matriz; Fases: presença de impurezas ou elementos de liga (ocorre quando o limite de solubilidade é ultrapassado); - Metais e alguns outros materiais sólidos consistem em muitos grãos [porção de material onde o arranjo cristalino é idêntico, variando sua orientação, (um cristal = um grão)]; - A forma do grão é controlada: pela presença dos grãos circunvizinhos; - O tamanho de grão é controlado: Composição e taxa de cristalização ou solidificação. O tamanho dos grãos, ou diâmetro médio do grão, em um metal policristalino influencia as suas propriedades mecânicas. Durante a deformação plástica, o contorno do grão atua como uma barreira ao movimento das discordâncias. Porosidade: origina-se devido à presença ou formação de gases. Uma técnica utilizada para aumentar a resistência e endurecer metais consiste na formação de ligas com átomos de impurezas que entram quer em solução sólida substitucional, quer em solução sólida intersticial. É o fenômeno pelo qual um metal se torna mais duro e mais resistente quando ele é submetido a uma deformação plástica. Critérios para ocorrência - Houver gradientes de concentração, potencial e pressão. Exemplos de processos baseados na difusão - Dopagem em materiais semicondutores para controlar a condutividade; - Cementação e nitretação dos aços para endurecimento superficial; - Outros tratamentos térmicos como recristalização, alívio de tensões, normalização; - Sinterização. - Átomos de um metal se difundem para o interior do outro; É o fenômeno de transporte de material pelo movimento de átomos Considerações Gerais Movimentos atômicos podem ocorrer pela ação de campos elétrico e magnético, se as cargas dos átomos interagirem com o campo; Nem todos os átomos têm a mesma energia, poucos tem energia suficiente para difundirem. Há variação na concentração. Par de Difusão: explicação do fenômeno de interdifusão - Todos os átomos que mudam de posição são do mesmo tipo; - Não há variação na concentração. Característica Principal: um átomo da rede move-se para uma vacância; - A taxa de difusão depende do número de vazios e de energia de ativação para troca de posição; - O número de lacunas aumenta com a temperatura; - Os dois tipos de difusão ocorrem por esse mecanismo; Autodifusão – átomos hospedeiros se difundem; Interdifusão – átomos de impureza substitucionais se difundem. Característica Principal: um átomo migra de uma posição intersticial para outra vizinha vazia; - Maior possibilidade de movimento de átomos (lacunas em maior número); - Ocorre mais rapidamente que a difusão substitucional; - A Interdifusão de átomos de impureza ocorre dessa forma, sendo geralmente átomos de C,H,O e N. Junta-se duas placas por meio de uma face. O par é aquecido a uma temperatura elevada e depois é resfriado até a temperatura ambiente. A concentração dos metais varia de acordo com a posição (átomos de cobre se difundem para o interior do níquel e vice-versa. 𝒗 = 𝒄 (𝒆− 𝑸 𝑹𝑻) - A velocidade de difusão diminui com a diminuição do gradiente de concentração. É o número de átomos M difundindo através de uma seção perpendicular da área unitária do sólido por unidade de tempo. 𝑱 = 𝑴 𝑨 .𝒕 *não é muito importante → Para calcular o fluxo ou velocidade de difusão usa-se a 1ª Lei de Fick: 𝑱 = −𝑫 𝑪𝒂−𝑪𝒃 𝑿𝒂−𝑿𝒃 𝑫 = 𝑫𝒐. 𝒆−𝑸/𝑹𝑻 O fluxo de difusão não muda com o tempo D = coeficiente de difusão (cm²/s) C = concentração X = posição Do = constante tabelada O fluxo de difusãomuda com o tempo, resultando em um acúmulo ou esgotamento do componente que está difundido C = constante Q= energia de ativação (cal/mol) R= constante dos gases = 1,987 cal/mol.k T= temperatura em Kelvin M = massa difundida através do plano A = Área do plano t = tempo de difusão → Para calcular o fluxo ou velocidade de difusão usa-se a 2ª Lei de Fick: 𝑪𝒙 − 𝑪𝒐 𝑪𝒔 − 𝑪𝒐 = 𝟏 − 𝒇 𝒇 = 𝒆𝒓𝒇 ( 𝒙 𝟐(√𝑫. 𝒕 ) Tem a influência mais marcante sobre os coeficientes e taxas de difusão. Energia para que um átomo “se esprema” entre os outros durante a difusão. 𝒏 = 𝒇(𝒆 − 𝑸 𝑲𝑻) 𝑵𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 Os coeficientes da difusão se modificam com os caminhos de difusão disponíveis no material. Geralmente a difusão ocorre mais facilmente em regiões estruturais menos restritivas. baixo empacotamento atômico, baixo ponto de fusão, Ligações fracas (Van der Walls), baixa densidade, raio atômico pequeno, presença de imperfeições. Surgem quando elétrons de alta energia são gerados num cátodo e atingem um ânodo selado sob vácuo. ↓ O elétron livre colide com o átomo de tungstênio, jogando um elétron para fora do orbital. Um elétron em um orbital de maior energia desce para uma posição vazia liberando energia na forma de fótons de raios X. n = número de com energia suficiente para difundir N total = número total de átomos Q = energia de ativação (erg/átomo) K = Constante de Boltzmann (1,38x10^23 J/átomo.K) Geralmente a energia para difusão por lacuna > difusão intersticial Cs = concentração dos átomos se difundindo na superfície Co = concentração inicial Cx = concentração numa distância x D = coeficiente de difusão T = tempo Usada para: determinar a estrutura cristalina, o espaçamento interplanar e o grau de cristalinidade. LEI DE BRAGG É uma condição para ocorre a difração. Ela relaciona o comprimento de onda dos raios X e o espaçamento interatômico ao ângulo do feixe difratado. 𝒏𝛌 = 𝟐 . 𝐝 . 𝐬𝐞𝐧𝛉 𝒅 = 𝒂 (𝒉𝟐 + 𝒌𝟐 + 𝒍²)𝟏/𝟐 É um fenômeno no qual os átomos de um cristal, em virtude de seu espaçamento uniforme, causam um padrão de interferência das ondas presentes em um feixe incidente de raios X, ou seja, os átomos cristalinos fazem com que um feixe de raios X incidentes difratem em muitas direções específicas. Cristalitos/Domínios de Difração Correspondem a regiões coerentes de difração, nas quais não existe diferença de orientação cristalográfica entre as células unitárias. É provocada por falha de empilhamento e microtrincas. λ - comprimento de onda da radiação (1.54 A) Parâmetros da amostra: d - distância entre planos atômicos θ - orientação desses planos em relação ao feixe, ângulo de Bragg n - ordem de difração (número inteiro 1,2,3) - Baixa resolução ~ 0,5 m (aumento máximo de 2.000X); - Imagem plana - sem profundidade de foco; - Preparação especial da amostra (lixamento, polimento, ataque); - Ferramenta mais usada para a caracterização morfológica; - Primeira técnica a ser usada para examinar a microestrutura. - Emissão de um feixe de elétrons por um filamento de tungstênio, que incide sobre a amostra, provocando uma série de emissões de sinais relacionados com a interação do feixe de elétrons incidente. - É uma análise que permite a obtenção de informações químicas em áreas da ordem de micrometros; - Usa um material semicondutor para detectar os raios-X e um analisador multicanal, que converte a energia de raios-X em uma contagem eletrônica. - Usa uma bobina em vez de uma lente; - Usa um feixe de elétrons em vez de luz; - Possui um poder de aumento útil de até um milhão de vezes e uma resolução. Luz refletida → metais, polímeros e minerais Luz transmitida → Polímeros e minerais
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