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Atv Bioquimica Clínica 2 - 1 0 ponto gabarito

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Atividade do 2ºBimestre – Bioquímica Clínica
V=1,0 ponto
Acadêmico (a): 
	
	
01. De acordo com os seus conhecimentos em enzimologia clínica complete o quadro a seguir:
	
	Localização no organismo
	Sensibilidade
	Especificidade
	Indicação diagnóstica/triagem
	Amilase 
	
	
	
	
	Lipase
	
	
	
	
	ALT
	
	
	
	
	AST
	
	
	
	
	CK
	
	
	
	
	CK-MB
	
	
	
	
	CK-BB
	
	
	
	
	CK-MM
	
	
	
	
	ALP
	
	
	
	
	GGT
	
	
	
	
02. Quais são os marcadores do infarto agudo do miocárdio utilizadas atualmente? Explique o emprego de cada um deles.
CK total, CK-Mb e Troponina 
03. Em quais situações clínicas teremos bilirrubina indireta, direta e ambas aumentadas?
· Hiperbilirrubinemia não-conjugada ou indireta: Icterícia fisiológica (NEONATAL); Icterícia hemolítica; Síndrome de Crigler-Najjar; Síndrome de Gilbert
· Hiperbilirrubinemia conjugada ou direta: Síndrome de Dubin – Johson e Rotor; Doenças hepáticas colestáticas 
· Hiperbilirrubinemia direta e indireta: Hepatites
04. Explique a cinética da bilirrubina desde a sua oxidação em biliverdina até a sua excreção nas fezes e na urina.
A hemoglobina é uma proteína globular, de estrutura quaternária, que contém 4 cadeias polipeptídicas (cadeias de globina) e um grupo heme ligado a cada uma das cadeias de globina. A degradação do heme ocorre com a ação da enzima heme oxigenase, onde há liberação da biliverdina, um pigmento verde. Logo, através da enzima biliverdina redutase ocorre a formação de bilirrubina (pigmento amarelo). O pigmento amarelo formado será carreado até o fígado pela albumina, onde será posteriormente conjugado e excretado.A bilirrubina é uma molécula apolar, lipofílica e insolúvel no plasma sanguíneo, também chamada bilirrubina livre. Logo após sua formação se liga a albumina e é carreada até o fígado, onde ocorrerá sua conjugação com o ácido glicurônico. A bilirrubina conjugada é uma molécula polar, solúvel nos líquidos corporais e hidrofílica. Armazenada na vesícula biliar, a bilirrubina conjugada é então excretada no duodeno (bile), mas sua melhor absorção ocorre no intestino grosso, onde é reduzida a uma série de derivados incolores, chamados estercobilinogênios. A reação é catalisada por desidrogenases bacterianas anaerobicamente no cólon. O ácido glicurônico é removido por ação de enzimas bacterianas específicas (glicuronidases), enquanto o pigmento é reduzido a urobilinogênio. A maioria do urobilinogênio formada no intestino é excretada nas fezes (estercobilina). Uma pequena parte é reabsorvida para a circulação portal e reexcretada na bile. Uma pequena fração (1 a 5%) do urobilinogênio volta para a circulação geral (via ciclo entero-hepático) e é excretado pelo rim (urobilina). O urobilinogenio é reabsorvido (circulação entero-hepática) é reapresentado ao fígado e aí metabolizado – pequena parte é excretada pelos rins.
6. A enzima CK-MB é uma isoenzima da creatina fosfoquinase (CPK) que corresponde a enzima liberada pelo músculo cardíaco. Esta enzima eleva-se quando ocorre isquemia em uma determinada região do músculo cardíaco. No infarto agudo do miocárdio os valores de CK-MB podem estar superiores a 16 U/L e entre 4% a 25% do valor de CPK total. As concentrações seriadas de CK-MB têm uma inserção significativa nos protocolos diagnósticos de diversas instituições de saúde.
Em relação à enzimologia clínica associada a CK-MB, assinale a alternativa incorreta.
A) Está presente como padrão-ouro para os diagnósticos nas primeiras 24 horas dos sintomas do infarto agudo do miocárdio (IAM).
B) Tem utilidade na detecção do reinfarto ou para avaliar a extensão do infarto do miocárdio após 72 horas.
C) É útil para refletir a reperfusão do miocárdio após a terapia trombolítica.
D) O diagnóstico do IAM é geralmente confirmado nas 8-12 horas, e as amostragens entre as 24 horas não são necessárias, exceto para detectar reinfarto precoce (especialmente em pacientes que estejam recebendo terapia trombolítica).
E) Valores de CK-MB aumentado com CK total normal pode indicar quadro benigno de risco insignificante para a necrose do miocárdio
7. O hepatograma é conjunto de elementos dosados no sangue que fornecem indicações sobre o funcionamento do fígado e das vias biliares. Por isso, o hepatograma pode ser chamado de provas de função hepática. Em geral, em pacientes assintomáticos e sem doença de fígado conhecida, são solicitados os exames de AST, ALT, gama-GT, fosfatase alcalina e bilirrubinas. Enquanto as transaminases são usadas para se avaliar lesões das células do fígado, a fosfatase alcalina e a Gama GT são enzimas que se elevam quando há lesão das vias biliares.
O aumento isolado da atividade de gama-GT pode estar relacionado a
A) hepatite viral.
B) colestase hepática e/ou hepatite por intoxicação pelo etanol.
C) câncer e/ou cirrose hepática.
D) síndrome de Gilbert.
E) síndrome de Crigler-Najjar.
8. Um clínico suspeita que um paciente apresenta lesão hepática de origem alcoólica. Para avaliar uma possível alteração aguda no parênquima hepático, analise dentre as afirmativas abaixo, quais apresentam os exames mais indicados.
I. Bilirrubina total.
II. Bilirrubina indireta.
III. Bilirrubina direta.
IV. Glicemia.
V. Transaminases TGO/TGP.
VI. Fosfatase alcalina.
VII. Testes de coagulação.
VIII. Gama GT.
IX. Dosagem de albumina plasmática.
Está correto apenas o que se afirma em
A) IV, VII e IX.
B) VI, VII, VIII e IX.
C) I, II, III, VII e VIII.
D) I, II, III, V, VI e VIII.
E) II, VII, IX, I, IV e IX.
10. A ocorrência obrigatória para se definir o diagnóstico de gota é:
A) manifestação de monoartrite em um dos membros inferiores.
B) hiperuricemia acima de 7,5 mg/dl no período intercrítico.
C) encontro de cristal com forte birrefringência negativa, fagocitado por polimorfonuclear no líquido sinovial.
D) leucócitos acima de 30.000/ml no líquido sinovial.

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