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DTO CIVIL
PESSOA NATURAL
PERSONALIDADE JDCA:
- Aptidão genérica para se titularizar direitos e contrair obrigações na ordem jurídica, ou seja, é a qualidade para ser sujeito de direito. 
CAPACIDADE JDCA
Extensão/ limite/ medida da personalidade jdca.
CC, Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
	∟Capacidade de Direito
	Todos possuem, confunde-se com noção de personalidade porque toda pessoa é titular de direitos e obrigação.
	∟Capacidade de Fato/ Exercício
	Para praticar pessoalmente. Aptidão para pessoalmente pratica atos da vida civil. 
	Nem todos possuem: relativamente e absolutamente incapazes.
	Capacidade Plena: cumula capacidade de dto + capacidade de fato/ exercício.
	Pessoa é titular de dto e obrigação e pode exercer pessoalmente.
	Legitimação: são os que tem capacidade plena + pertinência subjetiva para prática de ato específico. 
	Pode ter capacidade plena, mas faltar legitimação.
- Quem tem personalidade pratica atos existenciais.
- Quem tem capacidade pratica atos patrimoniais.
- Quem tem personalidade pode praticar atos existenciais e patrimoniais, mas quem tem capacidade só pode praticar atos patrimoniais.
- Pois quem tem personalidade tem capacidade (Quem tem personalidade pode praticar atos existenciais e patrimoniais)
- Pois nem sempre quem tem capacidade tem personalidade.(mas quem tem capacidade só pode praticar atos patrimoniais.)
1- INÍCIO A PERSONALIDADE, nascer com vida.
CC, Art. 2ª. A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
	Nascer com vida: funcionamento do aparelho cardiorrespiratório do recém-nascido, independentemente da forma humana e de tempo mínimo de sobrevida em respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana.
MP/SP: “Consiga separar-se por inteiro ou parcialmente do ventre materno respirando, mediante parto natural ou intervenção cirúrgica, pouco importando que o cordão umbilical seja rompido, que seja viável ou não, e que não tenha necessariamente a forma humana”
2- NASCITURO (aqueles concebidos, mas não nascidos)
	- Lei põe a Salvo os dtos do nascituro.
	-Situações jurídicas a fim de garantir o desenvolvimento digno e saudável no meio intrauterino e o consequente nascimento com vida 
- Teorias:
a) Natalistas: mais restritiva, personalidade jdca inicia no nascimento com vida, o nascituro não seria considerado pessoa, gozando de mera expectativa de direito. Titular de dto qdo nasc vivo, enquanto não nasce não tem direitos.
b) Concepcionista: (Influência francesa) personalidade jdca inicia na concepção, alguns direitos só irão ser plenamente exercitáveis com o nascimento com vida, como os decorrentes de herança, legado e doação. Titular de dto na concepção. CCB, doutrina e Informativo STJ 547.
c) Condicionalista/ personalidade condicionada: mais restritiva, personalidade do nascituro é meramente formal, tem início na concepção e está condicionada ao nascimento com vida (condição suspensiva). Direitos patrimoniais do nascituro estão condicionados ao nascimento com vida, apesar de já dispor de direitos da personalidade desde a concepção, inclusive para assegurar o nascimento.
O Enunciado 1 da I Jornada de Direito Civil do CJF/STJ diz: “A proteção que o Código defere ao nascituro alcança o natimorto no que concerne aos direitos da personalidade, tais como nome, imagem e sepultura”. O enunciado doutrinário é embasado pela teoria concepcionista.
→ Não aplicação dos direitos do nascituro ao embrião laboratorial. A posição da Lei n.11.105/05 – Lei de Biossegurança, art. 5º, STF, ADIn 3510/DF. 
→ Proteção ao nascituro e a possibilidade de aborto do feto anencefálico – STF, ADPF 54/DF. 
→ Aborto até o 3º mês permitido pelo STF: STF, Ac. 1ª T., HC 124.306/RJ, rel. Min. Marco Aurélio, j. 29.11.2016. 
→ Aborto no caso de Síndrome de body stalk: STJ, Ac. unân. 3ª T., REsp. 1.467.888/GO, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 20.10.16, DJe 25.10.16. 
→ Incidência dos dtos da personalidade a partir da concepção (STJ, REsp.399.028/SP). Proteção da personalidade do nascituro (relações existenciais). 
→ Métodos de concepção assistidas: não estão abordados no CC/02, estão tratados na lei de biossegurança 11.105/05 e Resolução CFM 2.121/15. - O CC/02 somente faz referencia da fertilização assistida para fins presunção de paternidade (art. 1597, CC/02)
→ Lei 13.363/16: alterou o Estatuto da OAB e o CPC/15 prevendo dtos direitos e garantias para a advogada gestante, lactante, adotante ou que der à luz e para o advogado que se tornar pai. 
→ Igualdade de prazos nas licenças paternidade e maternidade em relação à filiação biológica ou adotiva: STF, Ac. Tribunal Pleno, RE 778.889/ PE, rel. Min. Luís Roberto Barroso, j. 10.3.16. 
→ Possibilidade de responsabilização civil da gestante por condutas prejudiciais ao nascituro durante a gestação.
→ Dto do Trabalho, dto à estabilidade da gestante, mesmo que desconheça o estado gravídico no ato de despedida;
Súm 244 do TST: “o desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pgto da indenização decorrente da estabilidade”. 
→DONATÁRIO: Art. 542, CC. A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal. 
→ALIMENTOS AO NASCITURO: Lei 11.804/08 Lei dos alimentos gravídicos. 
Influxo da teoria concepcionista já que confere direitos antes do nascimento com vida (dtos indiretos, para mãe, mas em favor da manutenção da vida do nascituro)
-Exige indícios mínimos de paternidade p concessão.
-Devidos ao nascituro e recebidos pela gestante, ao longo da gravidez,.
- Com o nascimento, os alimentos gravídicos serão convertidos em pensão alimentícia, mesmo que não haja pedido específico.
- DANO MORAL AO NASCITURO
→Dto dos pais de receber indenização por danos pessoais causados pela morte do nascituro (STJ, REsp 1.120.676/SC). 
→STJ concede indenização do seguro DPVAT pela morte do nascituro, com base no art. 3 da Lei 6.194/74, que garante indenização por morte, o aborto causado pelo acidente subsume-se ao comando normativo, haja vista que ocorreu a morte do nascituro, ou o perecimento de uma vida intrauterina. REsp 1.415.727 STJ.
No voto, Min. ressalta que o CC/02 e o ordenamento jdco se alinha em uma corrente concepcionista para construção da situação jdca do nascituro.
No voto: CC: dto do nascituro de receber doação, herança e de ser curatelado (arts. 542, 1.779 e 1.798); ECA: Proteção conferida à gestante p atendimento pré-natal (art. 8º do ECA, que tem por fim garantir o dto à vida e à saúde do nascituro); Lei n. 11.804/2008: Alimentos gravídicos, cuja titularidade é do nascituro); Direito Penal: condição de pessoa viva do nascituro – embora não nascida – é afirmada pois o crime de aborto (arts. 124 a 127 do CP) sempre esteve alocado no título referente a "crimes contra a pessoa", no capítulo "dos crimes contra a vida" – tutela da vida humana em formação, a chamada vida intrauterina.
- As teorias mais restritivas dos direitos do nascituro – natalista e da personalidade condicional/ condicionalista (superadas pela CF/88 e pelo CC/02), seus fundamentos transitavam, essencialmente, na órbita dos dtos patrimoniais. MAS, atualmente isso não mais se sustenta. Reconhecem-se, corriqueiramente, amplos catálogos de direitos não patrimoniais ou de bens imateriais da pessoa – como a honra, o nome, imagem, integridade moral e psíquica, entre outros.
→Danos morais recebidos pelo nascituro: nascituro recebe danos morais por morte do pai em acidente de trabalho (STJ REsp 931556/RS e REsp 399028/SP)
→NATIMORTO (nascido morto). Situação especial de tutela de direitos.
 JDC 1 – Art. 2º: A proteção que o Código defere ao nascituro alcança o natimorto no que concerne aos direitos da personalidade, tais como: nome, imagem e sepultura. 
→ Nondum Conceptus: a prole eventual da pessoa existente por ocasião da morte do testador, quando há disposição testamentária a seu favor. Trata-se de um “ sujeito de direito”, sem ser pessoa (como o nascituro), previsto nos arts. 1.799 e 1800 do CC/02. (Vide sucessãotestamentária). 
CC Art. 1.799. Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder:
I - os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrir-se a sucessão; (...)
 Art. 1.800. No caso do inciso I do artigo antecedente, os bens da herança serão confiados, após a liquidação ou partilha, a curador no meado pelo juiz.
2- INCAPACIDADES
- A teoria das incapacidades incidem sobre a capacidade de fato/exercício, e é o suprimento da impossibilidade de realizar atos pessoalmente.
- Artigos 3 e 4 do CC, alterados pela Estatuto da Pessoa com Deficiência (L13.146/15).
→Responsabilidade civil do incapaz 
- Responsabilidade: 1subsidiária (ação dirigida contra seu representante ou assistente, nem pode formar litisconsórico), 2equitativa e 3condicional.
Art. 928, CC: “O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as 1pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. 
§ único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser 2equitativa, 3não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem. 
Art. 180. O menor, entre 16 e 18 anos, não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior.
- O § único elenca uma das hipóteses do juiz julgar conforme a equidade qdo a lei permitir - art. 140, §único, NCPC.
→Maioridade civil e não exoneração automática de alimentos (STJ, REsp. 442.502/SP). STJ 358: “O cancelamento de pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial, mediante contraditório, ainda que nos próprios autos. 
- Se o juiz exonera o pai da pensão alimentícia, tem o MP legitimidade para recorrer? Teoricamente sim, pelo interesse público, mínimo existencial, MAS... Atenção: o STJ tem julgados negando a legitimidade do MP para recorrer de decisão exoneratória de alimentos (REsp 712175/ DF e REsp 982.410/DF). 
→Validade dos atos praticados pelo incapaz e Natureza jdca da sentença de interdição (STJ, REsp 9077/RS)
- "(...) I - para resguardo da boa-fé de terceiros e segurança do comercio jurídico, o reconhecimento da nulidade dos atos praticados anteriormente a sentença de interdição reclama prova inequívoca, robusta e convincente da incapacidade do contratante (...)"... pois se a incapacidade era visível o terceiro não pode alegar boa-fé.
Embora a sentença de curatela produza efeitos imediatos, alcançando as situações em curso, os atos praticados anteriormente são preservados para resguardar terceiros de boa-fé, segundo o entendimento do STJ. No caso, sendo visível a incapacidade, não poderia o terceiro alegar boa fé
- Natureza jurídica da sentença de interdição tem natureza constitutiva, pois não se limita a declarar uma incapacidade preexistente, mas também a constituir uma nova situação jurídica de sujeição do interdito à curatela, com efeitos 'ex nunc' (STJ. REsp nº 1.251.728/ PE)
→Espécies de incapacidade: 
- Incapacidade etária (critério objetivo: idade: Absol: < de 16 anos; Relat - 16 e < de 18 anos); 
- Incapacidade psíquica (critério subjetivo. O EPD + CPC, estabeleceram um novo procedimento especial para curatela, procedimento de jurisdição voluntária, PS: os procedimentos de jurisdição voluntária admitem julgamento por equidade, art. 723, § único, CPC c/c art. 140)
LEI ------------------- PUBLICAÇÃO ------ VIGOR Em
CPC março/15 --- março/15 ------------- março/16
EPD------------------ Jun/15 ---------------- Jan/16
Norma ganha existência no momento da promulgação (publicação)
Quem revogou o outro? 
A existência do NCPC/15 é anterior - março de 2015 ao EPD - junho de 2015. Já a vigência o NCPC/15 é posterior - março/16 ao EPD - janeiro/16.
O que se deve seguir é a interpretação sistêmica: deve-se ter aquilo que for melhor para proteger a pessoa com deficiência.
2.1. INCAPACIDADE ABSOLUTA - art. 3º, CC
- Menores de 16; (menores impúberes)
- Representados, ECA, art. 142
- Atos por eles praticados são NULOS; (166,I, CC) 
- Atos praticados por seus representantes contra seus interesses: anuláveis - art. 117, 118, 119.
- Art. 119. É ANULÁVEL o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou. 
 
* “Abuso de representação”: Nota-se que o conflito de interesses, neste caso, não decorre exclusivamente de um prejuízo financeiro, mas da própria noção de conveniência da disposição do patrimônio do incapaz. 
Ex.: alienação do único imóvel do menor (onde este pretenda morar qdo maior) pelo seu representante, fora das hipóteses legais (art. 1.691 CC: Não podem os pais alienar, ou gravar de ônus real os imóveis dos filhos, nem contrair, em nome deles, obrigações que ultrapassem os limites da simples administração, salvo por necessidade ou e vidente interesse da prole, mediante prévia autorização do juiz.)
- Mesmo que não haja desproporção entre as prestações (prejuízo), ou dolo de quem contratou (vício no consentimento), este deveria saber que tal alienação somente poderia se dar por necessidade ou evidente interesse da prole, mediante prévia autorização do juiz.
2.2. INCAPACIDADE RELATIVA - art. 4º, CC
Rol taxativo
I - Maiores de 16 e menores de 18.(Menores púberes)
II - Ébrios habituais e os viciados em tóxico (patológicos- consomem bebida de forma imoderada, alcoólatras/ alcoolistas; viciados em entorpecentes);
III - Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; boa-noite cinderela, coma; 
IV - Pródigos (aqueles que comprometem a própria existência, e não da sua família pq o que protege a família é a legítima, ex.: viciados em jogos)
- Atos por eles praticados são ANULÁVEIS (art. 171, I, CC), produzirão efeitos até que sobrevenha uma decisão judicial anulando esses atos.
- Negócio somente será anulado se o interessado propor ação no prazo de 4 anos, contados de quando cessar a incapacidade. (art. 178, do CC)
- Assistidos, ECA, 142.
Indígenas (§ único): Capacidade será regulada por legislação especial. Estatuto do Índio coloca o indígena índio e sua comunidade (aquele que vive em sua comunidade, não na urbanidade), enquanto não integrados à comunhão nacional, sob o regime tutelar, devendo a assistência ser exercida pela FUNAI (art. 7°, L6.001/73).
► Parte-se do princípio que a pessoa é plenamente capaz (dentro dos quesitos legais), e que a pessoa que possui alguma deficiência Física, Mental, Intelectual ou Sensorial (FMIS) tem assegurado o direito ao exercício dessa capacidade em igualdade de condições com os demais (art. 6º, EPD), podendo casar-se, constituir união estável, exercer direitos sexuais e reprodutivos, decidir sobre o número de filhos, ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar, conservar sua fertilidade, exercer direito à guarda, tutela, curatela e adoção. Somente com procedimentos judiciais essa capacidade é mitigada. 
Porém, quando houver necessidade, a Curatela e a Tomada de Decisão Apoiada (TDA) são medidas que visam garantir proteção e auxílio para a pratica dos atos da vida civil aos que possuem discernimento ou manifestação de vontade comprometidas.
PESSOA COM DEFICIÊNCIA (FMIS)
Curatela e tomada de decisão apoiada.
- art. 11 da Convenção de Nova Iorque, inspirou o Estatuto da Pessoas com Deficiência - L13.146/15. 
- Pessoas com deficiência são consideradas plenamente capazes em igualdade de condições com as demais pessoas, art. 6, EPD.
- Somente pode ser considerada incapaz nas mesmas hipóteses das pessoas sem deficiência, igualdade de condições, autonomia.
- Qdo pessoa deficiente tem ausência de discernimento para pratica dos atos da vida civil, impedindo-o de exprimir sua vontade, será relativamente incapaz, a qual decorre, não da deficiência, mas dos efeitos incapacitantes.
- Apenas qdo necessário será submetida à curatela e, além disso, será facultada a adoção do processo de tomada de decisão apoiada 
- Critério atualpara a caracterização de um indivíduo como incapaz é a sua impossibilidade de exprimir vontade, o que não necessariamente decorrerá de uma deficiência. Além disso, verificando-se essa insuficiência, a incapacidade será apenas relativa, e não mais absoluta.
- Representação e assistência, para o Deficiente, não está mais atrelado à incapacidade absoluta e relativa art. 751 e 752 ncpc.
- Agora, juiz nomeará um curador e indicará a extensão de seus poderes, se este terá extensão de poderes de Representação ou poderes de Assistência.
- Não existe uma necessária correlação entre Incapacidade Absoluta x Representação e Incapacidade Relativa x Assistência.
- Pode-se ter um Relativamente incapaz (4, CC) com Assistente ou Representante.
- POREM, O absolutamente incapaz (3, CC - menor de 16 anos) sempre será Representação.
- A extensão de poderes será sempre para os atos patrimoniais.
EPD, Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.
PROCEDIMENTO ESPECIAL DE CURATELA. 
EPD, Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial (FMIS), o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
- Limitação da curatela aos atos patrimoniais e negociais, sem alcançar os existenciais (arts. 84 e 85 do EPD). 
- Não prejuízo do regime previdenciário e da concessão de benefícios previdenciários – Leis nº 8.742/93 (para os deficientes sem habilitação para o trabalho) e 8.213/91 (para as pessoas com deficiência, mas habilitadas para o trabalho, ou reabilitadas). 
- Pessoa com deficiência (física, mental, intelectual e sensorial) que pode exprimir sua vontade não está sujeita ao regime de curatela, ex.: síndrome de down. E podem praticar atos patrimoniais e negocias.
- Se essa pessoa precisar de um tipo de proteção, poderá recorrer ao instituto da "tomada de decisão apoiada" (arts. 1783-A, CC)
Instituto que prevê proteção jurídica para pessoas que possuem algum nível de deficiência mas que podem exprimir vontade, no mínimo duas pessoas idôneas, que sejam de sua confiança, para prestar apoio na tomada de decisões sobre os atos da sua vida civil, porém, que pratica o ato é a própria pessoa com deficiência.
a) Dará curatela:
- aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade (1.767, I, CC)
- os ébrios habituais e os viciados em tóxico (1.767, III, CC)
- Pródigos (1.767, V, CC)
- Nascituro, se pai falecer estando grávida a mulher e não tendo o poder familiar (1.779, CC)
b) Legitimidade para requerer a interdição (deverá ser documentalmente comprovada na petição inicial)
Art. 747, 748, NCPC 
I - pelo cônjuge ou companheiro;
II - pelos parentes ou tutores;
III - pelo representante da entidade em que se encontra abrigado o interditando;
IV - pelo Ministério Público (em caso de doença mental grave: e se Conj/Comp; Parentes/Tutores; Representante de entidade não existirem ou não promoverem a interdição; se, existindo, forem incapazes.
c) Legitimidade para ser curador (ordem preferencial)
1Cônjuge do ausente, (não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de 2 anos antes da declaração da ausência), na falta...
2Pais ou aos 3Descendentes apto (mais próximos precedem os mais remotos), nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo, na falta...
4 compete ao juiz a escolha do curador (curador dativo).
d) Despacho determinando a entrevista 
Proposta a ação de curatela pelo legitimado, o juiz despacha determinando entrevista obrigatória, juiz não pode dispensá-la.
e) Entrevista obrigatória pessoal do curatelando 
Art. 751, CPC. O interditando será citado para, em dia designado, comparecer perante o juiz, que o entrevistará minuciosamente acerca de sua vida, negócios, bens, vontades, preferências e laços familiares e afetivos e sobre o que mais lhe parecer necessário para convencimento quanto à sua capacidade para praticar atos da vida civil, devendo ser reduzidas a termo as perguntas e respostas.
§ 1º Não podendo o interditando deslocar-se, o juiz o ouvirá no local onde estiver.
§ 2º A entrevista poderá ser acompanhada por especialista.
§ 3º Durante a entrevista, é assegurado o emprego de recursos tecnológicos capazes de permitir ou de auxiliar o interditando a expressar suas vontades e preferências e a responder às perguntas formuladas.
§ 4º A critério do juiz, poderá ser requisitada a oitiva de parentes e de pessoas próximas.
- Parentes podem se habilitar como assistentes, tanto do autor, qto do curatelando.
f) Prazo para resposta do curatelando - 15 dias – Art. 752, novo CPC
Após entrevista do curatelando, abre-se prazo de 15 para o curatelando responder, impugnar o pedido. Impugnação, uma espécie de contestação.
g) Defesa pelo curador (MP X Defensoria Pública). 
Art. 752, NCPC: “Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contado da entrevista, o interditando poderá impugnar o pedido.
§ 1o O Ministério Público intervirá como fiscal da ordem jurídica. 
§ 2o O interditando poderá constituir advogado, e, caso não o faça, deverá ser nomeado curador especial. 
§ 3o Caso o interditando não constitua advogado, o seu cônjuge, companheiro ou qualquer parente sucessível poderá intervir como assistente.” 
- Curatelando pode constituir advogado para se defender.
- Caso não constituir advogado será nomeado curador: Defensoria pública
Com o advento do NCPC, o MP deixou de ser representante do curatelando: art. 752 NCPC e o art. 4º, VI, da LC 80/94 (Lei orgânica da defensoria pública), o NCPC, esclarece que se o curatelando não constituir advogado o seu curador especial será a defensoria pública. Nesse caso, o MP será fiscal, qdo não for autor.
- Curador pode fazer defesa por negativa geral.
Apresentado defesa pelo advogado constituído ou pelo defensor público, o juiz deverá proceder a perícia médica obrigatória.
h) Laudo médico obrigatório (CPC 753) 
Obrigatória. Se o laudo médico não for conclusiva passará a prova oral, se preciso.
i) Prova oral, se preciso 
j) Intervenção do Ministério Público, 
- Como fiscal: manifestando contra ou a favor da curatela, pode recorrer mesmo que as partes não recorram (STJ Sum 99) e podem arguir incompetência relativa (art. 65, §único do NCPC)
- Isso se não for autor.
k) Sentença (alistamento e voto do interditado mental devem ser facultativos, TSE, Res. 21.920). 
-Sentença decreta a curatela, nomeia o curador, fixa os limites da curatela estabelecendo o projeto terapêutico individualizado.
 Art. 755, novo CPC: “Na sentença que decretar a interdição, o juiz: 
I - nomeará curador, que poderá ser o requerente da interdição, e fixará os limites da curatela, segundo o estado e o desenvolvimento mental do interdito; 
II - considerará as características pessoais do interdito, observando suas potencialidades, habilidades, vontades e preferências. 
§ 1o A curatela deve ser atribuída a quem melhor possa atender aos interesses do curatelado. 
§ 2o Havendo, ao tempo da interdição, pessoa incapaz sob a guarda e a responsabilidade do interdito, o juiz atribuirá a curatela a quem melhor puder atender aos interesses do interdito e do incapaz. 
§ 3o A sentença de interdição será inscrita no registro de pessoas naturais e imediatamente publicada na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição, os limites da curatela e, não sendo total a interdição, os atos que o interdito poderá praticar autonomamente.” 
-O projeto terapêutico individualizado fixado na sentença (é a situação específica do curatelado). Este projeto é o compromisso estabelecido pelo juiz na sentença, extensão de poderes, em que área.
Art. 755, CPC.Na sentença que decretar a interdição, o juiz:
I - nomeará curador, que poderá ser o requerente da interdição, e fixará os limites da curatela, segundo o estado e o desenvolvimento mental do interdito;
II - considerará as características pessoais do interdito, observando suas potencialidades, habilidades, vontades e preferências.
§ 1º A curatela deve ser atribuída a quem melhor possa atender aos interesses do curatelado.
§ 2º Havendo, ao tempo da interdição, pessoa incapaz sob a guarda e a responsabilidade do interdito, o juiz atribuirá a curatela a quem melhor puder atender aos interesses do interdito e do incapaz.
§ 3º A sentença de interdição será inscrita no registro de pessoas naturais e imediatamente publicada na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição, os limites da curatela e, não sendo total a interdição, os atos que o interdito poderá praticar autonomamente.
A extensão dos poderes do curador atinge à pessoa e os bens dos filhos do curatelado. Isso quer dizer que esse curador irá exercer poderes patrimoniais apenas, não irá exercer poderes existenciais, e os seus poderes alcançam seus filhos.
Art. 1.778, CC: “A autoridade do curador estende-se à pessoa e aos bens dos filhos do curatelado, observado o art. 5o.” 
Art. 1.775, CC: “O cônjuge ou companheiro, não separado judicialmente ou de fato, é, de direito, curador do outro, quando interdito. 
§1o Na falta do cônjuge ou companheiro, é curador legítimo o pai ou a mãe; na falta destes, o descendente que se demonstrar mais apto. 
§ 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem aos mais remotos. 
§ 3o Na falta das pessoas mencionadas neste artigo, compete ao juiz a escolha do curador.” 
Art. 1.775-A, CC: “Na nomeação de curador para a pessoa com deficiência, o juiz poderá estabelecer curatela compartilhada a mais de uma pessoa.” 
- Atos praticados pelo incapaz com 3ºs de boa-fé È VALIDO. (STJ, REsp. 9077/RS, são validos na proteção de terceiros de boa-fé)
- Causa que determinou a curatela pode cessar, então 756, NCPC, permite o levantamento total ou parcialmente da curatela (pode ser requerido, pelo curatelado, MP, interessado, após perícia médica) apenso nos próprios autos (jurisdição voluntária não transita em julgado, não fazem coisa julgada material).
- Suspensão dos prazos prescricionais contrários ao incapaz (CC 198, I, e STJ, REsp. 652.837/RJ). 
l) Recurso e os seus efeitos 
- Contra a sentença caberá recurso, recebido com efeito devolutivo, isso para que a sentença já possa surtir seus efeitos.
- Sentença constitui incapacidade.
PS: se a pessoa tem deficiência física, mental, intelectual ou sensorial e pode exprimir vontade, ela não estará sob regime de curatela (ex. Síndrome de down). Poderá praticar atos patrimoniais e negociais inclusive.
TOMADA DE DECISÃO APOIADA (TDA) (art. 115, 116, EPD e art. 1783-A, CC)
- Modelo alternativo ao da curatela, que é o da tomada de decisão apoiada;
- Pessoa com nível de dificuldade dentro de sua deficiência, porém pode exprimir sua vontade;
- Apoiador não é representante e nem assistente, o apoiado pratica atos da vida civil sozinho e pessoalmente;
- Não torna o apoiado incapaz para os atos da vida civil;
- Pessoa com deficiência (FMIS) possua capacidade de discernimento e manifestação de vontade, mas reconheça alguma dificuldade para conduzir sozinha determinados atos da vida civil nesse momento será acionado o judiciário para dirimir a questão. 
- Iniciativa da pessoa com deficiência são nomeados pelo menos 2 pessoas idôneas, com as quais mantenham vinculo e confiança;
- Pessoas que irão prestar apoio na TDA sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade;
- A TDA não se relaciona, necessariamente, com o portador de transtorno mental, podendo ser requerida por qualquer sujeito classificável como deficiente nos termos do Estatuto;
- A legitimidade ativa da medida de TDA cabe somente ao sujeito que dela fará uso (1783-A, §2º, CC);
- O termo de pedido de TDA, deve constar os limites do apoio a ser oferecido e os compromissos dos apoiadores, inclusive o prazo de vigência do acordo e o respeito à vontade, aos direitos e aos interesses da pessoa que devem apoiar.  
- O juiz, antes de se pronunciar sobre o pedido de TDA, assistido por equipe multidisciplinar, após oitiva do MP, ouvirá pessoalmente o requerente e as pessoas que lhe prestarão apoio.  
- A decisão tomada por pessoa apoiada terá validade e efeitos sobre 3º, sem restrições, desde que esteja inserida nos limites do apoio acordado.  
- 3º com quem a pessoa apoiada mantenha relação negocial pode solicitar que os apoiadores contra-assinem o contrato ou acordo, especificando, por escrito, sua função em relação ao apoiado.  
- Em caso de negócio jurídico que possa trazer risco ou prejuízo relevante, havendo divergência de opiniões entre a pessoa apoiada e um dos apoiadores, deverá o juiz, ouvido o MP, decidir sobre a questão. Em negócios de pequena monta, havendo divergência prevalecerá a escolha do apoiado. Mesmo assim, pode ser útil registrar por parte do apoiador sua opinião contrária, para que no futuro não seja acusado de negligência.
- Se o apoiador agir com negligência, exercer pressão indevida ou não adimplir as obrigações assumidas, poderá a pessoa apoiada ou qualquer pessoa apresentar denúncia ao MP ou ao juiz.  
- Se procedente a denúncia, o juiz destituirá o apoiador e nomeará, ouvida a pessoa apoiada e se for de seu interesse, outra pessoa para prestação de apoio.  
- A pessoa apoiada pode, a qualquer tempo, solicitar o término de acordo firmado em processo de TDA.  
- O apoiador pode solicitar ao juiz a exclusão de sua participação do processo de TDA, sendo seu desligamento condicionado à manifestação do juiz sobre a matéria.  
- Aplicam-se à TDA, no que couber, as disposições referentes à prestação de contas na curatela.  
Curatela x Tomada de decisão apoiada (TDA)
TDA - iniciativa exclusiva do apoiado, capacidade plena;
C - iniciativa de outros legitimados;
TDA - apoiadores, menos invasiva;
C - curador, mais invasiva. Caráter excepcional e temporário (proporcional às circunstâncias do caso e durar o menor tempo possível.)
3. CESSA A MENORIDADE - art. 5º. CC.
- Pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
- Muda de idade no primeiro segundo do dia que nasceu.
Hipóteses:
Art. 5ª, CC
1. 18 anos completos, (critério objetivos) Para fins previdenciários os menores de 21 anos, são dependentes do segurado, L8213/91, art. 16, I.
Art. 756, CPC
2. Levantamento de curatela 
Art. 5ª, § único, CC
3. Concessão dos pais (EV), ou de 1 deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz (EJ), ouvido o tutor, se o menor tiver 16 anos completos; 
4. Casamento (EL);
5. Exercício de emprego público efetivo(EL);
6. Colação de grau em curso de ensino superior(EL);
7. Estabelecimento civil ou comercial, ou existência de relação de emprego, e que em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia própria. (EL)
3.1. EMANCIPAÇÃO
- extingue poder familiar (art. 1.635, II, CC); - finda a tutela (1.758, CC)
- Antecipação da cessação da incapacidade. A incapacidade cessa antes dos critérios legais.
3.1.1 EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA (EV): 
- Caráter: concedida em caráter irrevogável,
- Via: instrumento público, registrado em cartório onde está assentado o registro de nascimento para produzir efeitos com relação a terceiros.
Requisitos
- por ato dos pais (poder familiar dos dois independe de guarda, ou de 1 deles na falta do outro: Ausente, Morto, Destituído do poder familiar)
- independentemente de homologação judicial, 
- Menor com 16 anos completos.
→Responsabilidade:STF, Venosa: a responsabilidade civil dos pais persiste até os 18 anos p evitar fraudes (menor emancipado pode não ter patrimônio). é Solidária: STJ: os pais respondem com os filhos emancipados, solidariamente, até completaram 18 anos. O fundamento é que o ato foi praticado junto, tanto por ato dos pais ao emancipá-lo, como dos filhos, agora maiores. Hoje se fala em responsabilidade in vigilando e responsabilidade in eligendo e não mais em culpa in vigilando/ eligendo.
→Responsabilidade por substituição ou indireta: a dos pais pelos filhos. art. 932, I, CC. A culpa dos filhos pode ser discutida, se provarem que os filhos não têm culpa, pais não responderão.
3.1.2 EMANCIPAÇÃO JUDICIAL (EJ):
- Conflito entre os pais ou quando menor estiver sob tutela (tutor não tem poder emancipatório).
- Sentença judicial, ouvido o tutor, quem emancipa é o juiz, caso tutor não concordar, juiz pode nomear curador para auxiliar o menos no ato.
- Menor com 16 anos comp.
 Art. 91 e § único da LRP 6015/73. Concedida a emancipação, o juiz deverá comunicá-la, de ofício, ao Oficial de registro, se não constar dos autos haver sido efetuado este dentro de 8 (oito) dias.
- Antes do registro, a emancipação, em qualquer caso, não produzirá efeito 
3.1.3 EMANCIPAÇÃO LEGAL (EL): 
A simples prática do ato gera a emancipação.
Hipóteses:
1. Casamento:
- H ou M com 16 anos comp e os menores de 18 anos.
- Ainda que venha a se separar ou divorciar posteriormente, a emancipação decorrente do casamento permanece.
- Casamento Nulo ou Anulado, retroatividade dos efeitos da sentença: emancipação desaparece, status quo ante é reconstruído, solteiro e menor. exceção: emancipação é mantida mesmo pós nulidade ou anulação se decorrente de casamento putativo, reconhecida por juiz.
-Menores de 16 anos: gravidez 
2. Exercício de emprego público efetivo. Emprego: cargo OU emprego público efetivo. Não estando inclusos os cargos comissionados ou temporários. 
3. Colação de grau em ensino superior.
4. Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. A simples prática do ato gera a emancipação legal.
	4.1. Pelo estabelecimento civil, 16 anos, gerando econ própria (ativ NÃO empresarial, ex.: serviço artístico: aulas de violão; ou científico) 
	4.2. Pelo estabelecimento comercial, 16 anos, gerando econ própria (atividade empresarial, ex.: compra e venda de verduras) 
	4.3. Pela existência de relação de emprego, 16 anos, gerando econ própria
- CC, art. 1520: suprimento judicial da idade para casamento, que gera emancipação, para menores de 16 anos de idade, nos casos de: gravidez ou para evitar sanção penal (CP revogou essa parte, hipótese prejudicada).
A sentença não é obrigatória. A emancipação é por força da lei.
Menor vier a perder o emprego, continua emancipado? por segurança jurídica a mantença da emancipação do menor deve ser mantida nas três situações. EMANCIPAÇÃO NÃO É INTERMITENTE. UMA VEZ EMANCIPADO, SERÁ EMANCIPADO. 
 EXCEÇÃO: o menor voltara a ser considerado menor, quando a emancipação se deu por casamento NULO (salvo se putativo[footnoteRef:2] e o menor estiver de boa-fé. art. 1561, CC. Juiz empresta efeitos do casamento em razão da boa-fé mesmo casamento sendo nulo) [2: matrimônio que, embora padeça de algum vício capaz de torná-lo nulo ou anulável, produz efeitos legais, em respeito à boa-fé de um ou de ambos os consortes.] 
art. 10 NCPC, princípio da não surpresa, juiz quando aplicando de oficio as partes devem ser intimadas.
 
O que se entende por economia própria? Prof Miguel Reale, a luz do princípio da operabilidade, tal conceito deverá ser preenchido observando as características do caso concreto (economia própria, justa causa, risco, são exemplos de conceitos vagos ou abertos). Princípios norteadores do CC/02: Operabilidade, Sociabilidade e Eticidade. 
conceito aberto x cláusula geral. 
Sistema aberto: sistema vago a ser preenchido no caso concreto.
RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMANCIPADO (STJ)
EMANCIPAÇÃO LEGAL: gera exoneração da responsabilidade dos pais, filho responde sozinho - § único, art 5ª, CC
EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA OU JUDICIAL: responsabilidade solidária entre o filho emancipado e os pais - caput, art 5º, CC
EMANCIPAÇÃO X IMPUTABILIDADE PENAL
A emancipação só antecipa os efeitos civis e NÃO penais.
Consequentemente, a prisão civil é possível para o menor emancipado, mas será tratado como menor pela lei penal.
OBS: Nos termos do art. 140, I do CTB, a imputabilidade penal é condição para dirigir. Só com 18 anos para habilitação.
EFEITOS DA REDUÇÃO DA MAIORIDADE CIVIL CC/ 02 (21→18) 
1) Previdenciário, a redução da maioridade não altera o disposto no art. 16, I, da Lei 8.213/91, pois este é disciplinado por lei especial. São dependentes do segurado os filhos menores de 21 anos.
2) ECA, (HC 28332- RJ). ECA prevalece em confronto com CC. Ex: idade de até 21 anos para medidas de proteção, cometidas até os 18.
3) Pensão Alimentícia: o STJ, desde o Informativo 232, passando por diversos julgados (RESP 347010 SP) firmou entendimento no sentido de que o alcance da maioridade não implica cancelamento automático da pensão alimentícia, mesmo depois dos 18, havendo necessidade,
após seus estudos, poderá ser paga até os 24, 26..não há critério. 
-STJ Súm 358 - O cancelamento de pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial, mediante contraditório, ainda que nos próprios autos. 
 
- Se o juiz exonera o pai da pensão alimentícia, tem o MP legitimidade para recorrer? Teoricamente sim, pelo interesse público, mínimo existencial, MAS... Atenção: o STJ tem julgados negando a legitimidade do MP para recorrer de decisão exoneratória de alimentos (REsp 712175/ DF e REsp 982.410/DF). 
4. FIM DA PERSONALIDADE NATURAL
Art. 6 , CC - A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Momento da morte: Morte encefálica, atestada por 1 profissional de medicina, podendo também, na falta, ser declarada por 2 testemunhas. Lei 9.434/97 (lei de transplantes)
(MP/SP) Para que fins a ausência faz presumir a morte? Conforme, artigo 5º, CC, para fins sucessórios, patrimoniais portanto. Primeiro, transmissão precária, a título provisório, e depois a transmissão definitiva, inclusive com geração de ITCMD. Além disso, também produz a dissolução de casamento, conforme art. 1571, CC/02.
4.2. MORTE PRESUMIDA
Com e Sem decretação de Ausência.
Art. 7 , CC. Declaração de morte presumida, SEM DECRETAÇÃO de ausência:
- Morte real sem cadáver e sem ausência, isso porque não pelas circunstâncias que a pessoa desapareceu não tem como localizar o cadáver.
- Através de procedimento de jurisdição voluntária (nesse caso o juiz pode decidir por equidade), o interessado (ou MP) ingressa com o pedido de declaração do óbito mesmo sem o cadáver. Declara óbito e determina a abertura da sucessão definitiva, pois não se trata ausência, e sim de morte real.
- Hipóteses:
I - For extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
Não se pede ausência, deve-se entrar com procedimento de justificação para que após seja feito o pedido de declaração de óbito, caso esteja suficientemente provado a grande probabilidade de morte
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até 2 anos após o término da guerra.
§ único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
Nessas hipóteses do art 7º, CC,o "procedimento de justificação”: o juiz colhe a prova e por sentença declara o óbito, esta deve ser registrada no livro de óbitos. 
O procedimento especial de jurisdição voluntária de justificação de óbito (LRP 77). Suprimento judicial do óbito
Art. 88 da LRP consagra um procedimento de justificação, com a necessária intervenção do MP, quetem por finalidade proceder ao assento do óbito em hipóteses de campanha militar, desastre ou calamidade, em que não foi possível proceder a exame médico no cadáver.
Procedimento de justificação: 861 a 866 CPC.
4.4. COMORIÊNCIA
Art. 8º, CC. Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
- Não podendo se indicar a ordem das mortes presume-se que a situação é de falecimento simultâneo, abrindo-se cadeias sucessórias autônomas e distintas. 
Mesma ocasião, pode pressupor lugares diferentes, porque a expressão na mesma ocasião é temporal e não espacial.
Efeitos: não transmissão, não se transmite qualquer direito.
OBS: Um comoriente NÃO HERDA do outro.
Ex.: Cônjuges que morrem em um acidente de carro. Comoriência, um não transmite para o outro
Ex2.: Segurado e beneficiário do seguro de vida morrem ao mesmo tempo, a seguradora pagará a indenização para quem? para a família do beneficiário? Para a família do segurado?
Segurado para Beneficiário;
Morre 1º S que beneficia B que morre depois que transmite herdeiros 
Morre 1º B, como era objeto do benefício não recebe, S morre depois.
RESPOSTA: A seguradora pagará indenização para a família do Segurado, pois pela comoriência, não há como saber quem morreu primeiro e portanto não há transmissão de qualquer direito.
--- A comoriência só existe entre pessoas que transmitem direitos entre si.
→ AUSÊNCIA: 
- Trifásico: Declaração de ausência (arrecadação dos bens com curador); Sucessão provisória; Sucessão definitiva;
(arts. 26 a 39, CC; art. 744 e 745, CPC)
- Hipóteses de declaração de ausência, com nomeação de curador:
- Pessoa desaparecida do domicílio, sem notícia, sem representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do MP. (art. 22, CC)
- Pessoa ausente deixando mandatário que não queira ou não possa exercer/ continuar mandato, ou com poderes insuficientes (art. 23, CC)
A ausência e o seu procedimento de jurisdição voluntária trifásico. (jurisdição voluntária juiz poderá decidir por equidade)
1ª- DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA
- Fase de curadoria dos bens do ausente. 
- Independente de prazo, qdo a pessoa desaparece do domicílio, sem notícia, sem representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens.
a) Legitimados para requerer a declaração de ausência: Qualquer interessado ou do MP (22, CC)
b) Juiz mandará: 1arrecadar os bens do ausente e 2nomear-lhes-á curador e manda 3publicar editais (art. 744, CPC);
→ Curador: juiz, que nomear o curador, fixar-lhe-á os poderes e obrigações, conforme as circunstâncias, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores ( Art. 24, CC)
→ Quem poderá ser curador: (Art. 25, CC)
1Cônjuge do ausente, (não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de 2 anos antes da declaração da ausência), na falta...
2Pais ou aos 3Descendentes (mais próximos precedem os mais remotos), nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo, na falta...
4compete ao juiz a escolha do curador.
c) Feita a arrecadação dos bens, publicados os editais por 1 ano (chamando o ausente para entrar na posse de seus bens), ou ainda, se ele deixou representante ou procurador, em se passando 3 anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão (art. 26 CC e art. 745 § 1º, CPC).
2ª - FASE DE SUCESSÃO PROVISÓRIA
a) Decorrido 1 ANO DA ARRECADAÇÃO DOS BENS DO AUSENTE, ou, em se passando 3 ANOS (se deixou representante ou procurador), poderão os interessados REQUERER QUE SE DECLARE A AUSÊNCIA E SE ABRA PROVISORIAMENTE A SUCESSÃO, bem como pedirá citação pessoal dos herdeiros presentes e do curador, e por edital a citação do ausente, para habilitação nas formas do art. 689 e 692, CPC (art. 26, CC e art. 745, § 2º, CPC)
	a.1) se citado por edital o Ausente regressar ou algum de seus descendentes ou ascendentes para requerer ao juiz a entrega de bens, serão citados para contestar o pedido os sucessores provisórios ou definitivos, o Ministério Público e o representante da Fazenda Pública, seguindo-se o procedimento comum. (art. 745, § 4º, CPC)
	- AUSENTE REGRESSAR nenhum efeito sobre os bens se produziu, fase protetiva do patrimônio.
→ Interessados:
I - Cônjuge não separado judicialmente; separados de fato?
II - Herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;
III - Os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte;
IV - Credores de obrigações vencidas e não pagas.
V - SE NÃO HOUVER INTERESSADOS: Ministério Público.
b) SENTENÇA que determinar a ABERTURA DA SUCESSÃO PROVISÓRIA só produzirá efeito 180 dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento (se houver) e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido. (art. 28, CC)
- TRANSFERÊNCIA DO PATRIMÔNIO A TÍTULO PRECÁRIO: não é possível atos de disposição de direitos, salvo se autorização judicial, herdeiros se emitirão na posse
- Presentes os requisitos legais, poderá ser requerida a conversão da sucessão provisória em definitiva. 
	b.1) Findo o prazo de 1 ano (sem procurador) e 3 anos (com procurador), e não havendo interessados na sucessão provisória, cumpre ao MP requerê-la ao juízo competente. (art. 28, § 1º, CC)
	b.2) 30 dias de passada em julgado a sentença de declaração e abertura de SP, não comparecer herdeiro ou interessado será realizado o procedimento da herança jacente e vacante; (art. 28, § 2º, CC)
	b.3) Herdeiro emitido na posse dará garantia de restituição (penhora/ Hipoteca no respectivo valor do quinhão), e a deve capitalizar metade dos rendimentos e frutos, de acordo com o representante do MP, e prestar anualmente contas ao juiz competente. (art. 30, e 33 parte b, CC)
	b.4) Herdeiro que tem dto a posse provisória mas que não tiver garantia será excluído da emissão de posse e seu quinhão será adm por curador ou H que preste garantia. Esse H poderá, justificando falta de meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria. (art. 30, § 1º, e art. 34 CC)
	b.5) H necessários: Asc / Desc/ Conj e Companheiro (STF, RE 878.694/MG) poderão entrar na posse independente de garantia. Frutos e rendimentos serão deles. (art. 30, § 2º, e art 3, parte a, CC)
- Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em imóveis ou em títulos garantidos pela União (art. 29, CC)
 - Se durante a posse provisória se PROVAR A DATA EXATA DO FALECIMENTO do falecimento do ausente, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo.
- Se o AUSENTE APARECER, ou se lhe provar a existência, DEPOIS de estabelecida a POSSE PROVISÓRIA, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono. O ausente tem direito de receber seu patrimônio no estado em que deixou, se houve prejuízo pode levantar caução, se houve melhoramento, ele deve indenizar o possuidor de boa-fé pelas melhorias.
- Se o AUSENTE APARECER, e ficar provado que a AUSÊNCIA FOI VOLUNTÁRIA E INJUSTIFICADA, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.
- Empossados nos bens, sucessores provisórios representarão ativa e passivamente o ausente. Contra eles correrão ações pendentes e futuras (art. 32, CC)
3ª - FASE DE SUCESSÃO DEFINITIVA
a) 10 ANOS depois de passada em julgado a sentença que concede a ABERTURA DA SUCESSÃO PROVISÓRIA, poderão os interessados REQUERER A SUCESSÃO DEFINITIVA e o LEVANTAMENTO DAS CAUÇÕES PRESTADAS. (Art. 37, CC)
- Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele. (Art. 38, CC), não precisa esperar o prazo previsto.
- Se o ausente regressar até 10 anos seguintesà abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo. (Art. 39, CC)
 - Se, nos dez anos seguintes da abertura da SUCESSÃO DEFINITIVA, o ausente não regressar, e nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território federal. (Art. 39, § único, CC)
A tributação devida (STF 331) reconhece a incidência do ITCMD no procedimento de ausência. Se regressar ausente, ação de repetição de indébito para restituir o ITCMD.
EFEITO NÃO PATRIMONIAL DA AUSÊNCIA. A dissolução do casamento do ausente (CC 1.571). Seguindo a linha do artigo 6º do CC, o casamento do ausente se dissolve quando o juiz declarar aberta a sucessão definitiva. Se ausente retornar depois de dissolvido o casamento, este não se restabelece. Estado civil do ausente quando retorna será: divorciado?
Fases do procedimento especial de ausência
1. Declaração de ausência (independe de prazo)
2. Sucessão provisória (1 ano depois da sentença que determinou a arrecadação do patrimônio do ausente ou 3 anos, se deixou mandato) 
3. Sucessão definitiva (10 anos contados da decisão que determinou a abertura da sucessão provisória)
Ausente+Bens+Sem noticias independente do prazo → Requer Declare Ausência e se abra SP → 
Juiz publica editais chamando ausente (curadoria) → passado 1 ano (sem proc) 3 anos (com proc.) da publicado editais Interessados requerem Abertura de SP --- Sentença de abertura SP ----10 anos → Requerimento SD -----Ausente e H tem 10 anos para requerer bens (haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo) 
(MP/RJ) João, maior de 28 anos de idade, solteiro, desapareceu de seu domicílio, localizado na cidade de Recife, sem dar notícias, não deixando representante ou procurador, para administrar-lhe os bens. Em face disso, foi declarada sua ausência por sentença judicial, em 15 de setembro de 1990, e nomeado curador seu genitor Pedro.
Transitou em julgado, em 20 de outubro de 1993, a sentença que mandou abrir a sucessão provisória. Em 1994, João, na cidade do Rio de Janeiro, celebra, por escritura pública, contrato de compra e venda com Antônio, tendo por objeto imóvel de sua propriedade localizado na cidade de Recife.
Indaga-se: o referido contrato é válido?
O contrato celebrado por João e Antônio, é valido, pois o ausente não é mais considerado incapaz pelo CC/02. 
A ausência é para fins patrimoniais e dissolução do casamento.

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