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ESTRUTURA DO CROMOSSOMO Genes e cromossomos • Genoma • Conjunto único e completo de informação genética (DNA) de um organismo; • DNA nuclear de cada célula • Unidades chamadas cromossomos; Genes e cromossomos Genes e cromossomos • Conjunto de cromossomos da mesma espécie • Número característico de cromossomos e aspecto; • Diplóides; Genes e cromossomos • Material genético – animais e plantas • Haplóides (n) • Muntjac – n=3 • Humanos – n= 23 • Diplóides (2n) • Muntjac – 2n=6 • Humanos – n= 46 • Cromossomos homológos • Sequências de DNA iguais; • Variações genéticas; • Mesmos genes nas mesmas posições; • Par de genes Genes e cromossomos • Cada cromossomo contém uma molécula de DNA; • Eletroforese em gel • Tamanho de uma molécula de DNA em um cromossomo > Maior que o tamanho do cromossomo; • Compactado - nucleossomos • Dna + Nucleossomos = cromatina Genes e cromossomos • Cromatina • Heterocromatina • Densa • Centrômero • Eucromatina • Menos densa Genes e cromossomos • Organizador nucleolar • Região única • Cromossomos específicos; • Genes codificantes; • Nucléolo • RNA ribossomal Genes e cromossomos • Telômeros • Pontas dos cromossomos • Bandas cromossômicas Braço p Braço q Cromossomos, Agricultura e Civilização • Cultivo de trigo; • Há 10.000 anos no Oriente Médio; • Hoje em dia é o principal alimento cultivado; • Diversos ambientes; • Produção de 60 milhões de toneladas métricas anuais. • Triticum aestivum; • Híbrido de pelo menos três espécies diferentes; • Gramíneas de baixa produtividade. Duas espécies cruzadas Espécie híbrida seletivamente melhorada Cruzada com terceira espécie Trigo moderno Técnicas citológicas • Geneticistas estudam o número e a estrutura dos cromossomos; • Células em divisão com corantes. • Raízes da citogenética; • Biólogos europeus do século XIX; • Melhoria dos microscópios e dos procedimentos no século XX; • Aumento de interesse nessa pesquisa; • Genes em cromossomos. • Citogenética na Medicina. CITOGENÉTICA Análise de cromossomos mitóticos • Análises citológicas em células em divisão; • Metade da mitose; • Material de crescimento rápido; • Técnicas de cultura de tecido. Análise de cromossomos mitóticos • Nova técnica permitiu correta identificação do número de cromossomos humanos; • Final dos anos 1960 e início dos anos 1970; • Reagente Feulgen ou acetocarmim -> Coram uniformemente. • Quinacrina; • Composto fluorescente; • Padrão de bandas; • Bandamento Q. Análise de cromossomos mitóticos • Coloração não fluorescente; • Giemsa; • Padrão reproduzível de bandas dependendo da preparação cromossômica; • Bandamento G; • Bandamento R; • Bandamento C. Cariótipo humano • Células humanas diplóides; • 44 autossomos e 2 sexuais (XX na mulher e XY no homem). • Metáfase mitótica; • Cada cromossomo reconhecido por seu tamanho, forma e padrão de bandamento; • Fotografia -> Recorte -> Pareamento com homólogo -> Disposição em ordem decrescente de tamanho. Cariótipo humano Cariótipo humano • Dificuldade em distinguir um cromossomo do outro; • Antigamente -> Grupos de acordo com o tamanho; • Hoje -> Técnicas de bandamento. • Identificação das partes do cromossomo; • Centrômero; • Braço curto p; • Braço longo q; • Entre outras. Variação citogenética • Fenótipo afetado pela mudança no número de cromossomos ou em parte de um cromossomo; • Mudanças numéricas; • Variações na ploidia; • Euplóides; • Haplóides; • Diplóides; • Triplóides; • Tetraplóides; • Poliplóides. Organismos com a falta de um cromossomo ou segmento cromossômico são ditos ANEUPLÓIDES REARRANJOS CROMOSSÔMICOS Variação citogenética MUTAÇÕES Genicas e Cromossomicas • Mutações gênicas • Mudanças que ocorrem dentro de um gene • Mutações cromossômicas • Mudanças em uma região cromossômica que envolvem vários genes MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS Visão geral • Mudanças no número de cópias dos cromossomos em uma célula; • Mudanças em regiões cromossômicas; • Detectáveis ao microscópio. • Importantes; • Fontes de insight de como os genes atuam em conjunto em uma escala genômica; • Revelam características importantes da meiose e arquitetura cromossômica; • Úteis para a manipulação genômica experimental; • Fontes de insight em processos evolutivos; • São encontradas em humanos e podem ocasionar doenças genéticas. Mudanças no número de cromossomos Mudanças no número de cromossomos • Dois tipos; • Euploidia aberrante; • Aneuploidia. • Euploidia aberrante; • Mudanças em conjuntos cromossômicos inteiros; • Plantas, animais, fungos e outros; • Euploidia normal -> Haplóides e diplóides; • 3n; • 4n; • 5n; • 6n. Euplóides aberrantes Euploidia aberrante • Monoplóide; • Membro individual de uma espécie normalmente diplóide que tem só um conjunto cromossômico; Diferente de haplóide Euploidia aberrante • Monoplóides; • Machos de abelhas, vespas e formigas; • Partenogênese; • Gametas produzidos por mitose. • Na maioria de outras espécies; • Zigotos monoplóides não se desenvolvem; • Mutações deletérias recessivas em espécies diplóides; • Carga genética; • Mascarados naturalmente. Poliplóides • Comum em plantas; • Rara em animais; • Aumento no número de conjuntos cromossômicos importante na origem de novas espécies de plantas; • Euplóides aberrantes; • Relação entre número de cópias do conjunto cromossômico e o tamanho do organismo. Poliplóides • Autopoliplóides; • Aqueles que têm conjuntos cromossômicos múltiplos com origem dentro da espécie. • Alopoliplóides; • Aqueles que têm conjuntos cromossômicos de duas ou mais espécies; Poliplóides • Autopoliplóides; • Triplóides; • Cruzamento entre 4n e 2n; • Estéreis; • Problemas na sinapse dos cromossomos na meiose. Poliplóides • Autopoliplóides; • Gametas geralmente não geram prole viável; • Em plantas -> Grãos de pólen inviáveis. Poliplóides com números ímpares de conjuntos cromossômicos são estéreis ou altamente inférteis, pois seus gametas e prole são aneuplóides Poliplóides • Autopoliplóides; • Poliploidia; • Espontaneamente; • Induzida por agentes químicos que perturbam a polimerização dos microtúbulos. Poliplóides • Autopoliplóides; • Tratamento químico aplicado ao tecido somático; • Tecido poliplóide resultante; • Detectado por microscopia. • Ramificação usada como muda. Poliplóides • Autopoliplóides; Poliplóides • Alopoliplóides; • Planta híbrida de duas ou mais espécies; • Alopoliplóide prototípico sintetizado por Georgi Karpechenko em 1928 e origem do anfidiplóide. Poliplóides • Alopoliplóides; • Anfidiplóides. Poliplóides • Alopoliplóide natural; Aplicações agriculturais • Variações no número de cromossomos foram exploradas para criar novas linhagens de plantas; • Diploidia é uma característica inerente para os criadores de plantas; • Quando desejam mutações recessivas -> Não detectadas quando não são homólogas; • Combinações favoráveis rompidas na meiose; Monoplóides Aplicações agriculturais • Monoplóides; • Artificialmente derivados de produtos da meiose nas anteras da planta. Aplicações agriculturais • Monoplóides; • Enfoque 1; • Examinados para combinações alélicas já presentes em um diplóide; • Monoplóide pode ser submetido a duplicação cromossômica. • Enfoque 2; • Tratar monoplóides como uma população de organismos haplóides em um procedimento de mutagênese e seleção. Parades de células monoplóides removidas Exposição a um mutágeno Células flanqueadas em um meio que seleciona fenótipos • Selecionar resistência a compostos tóxicos produzidos por um parasita da planta; • Selecionar resistência a herbicidas. Monoplóides duplicados Aplicações agriculturais • Autotriplóides; • Bananas disponíveis no comércio -> Triplóides estéreis (3n=33); • Ausência de sementes. • Melancias sem sementes. • Autotetraplóides; • Cultivos comerciais para tirar proveito do seu aumento de tamanho. Aplicaçõesagriculturais • Alopoliplóides; • Formação de poliplóides entre espécies diferentes; • Algodão do Novo Mundo -> Alopoliplóide natural; • Alguns sintetizados artificialmente; • Combinação de características úteis de espécies parentais; • Triticale; • Tristicum (trigo), 6n=42; • Secale (centeio), 2n=14; • Triticale, 2n = 2 x (21+7) = 56. Alta produtividade do trigo com resistência da cevada Animais poliplóides • Ocorrência natural; • Espécies poliplóides; • Platelmintos; • Sanguessugas; • Camarões de água salgada. • Drosophila triplóide e tetraplóide sintetizadas experimentalmente; • Anfíbios e répteis; • Sapos e girinos com reprodução sexual; • Salamandras e lagartos partenogenéticos. • Triplóides estéreis; • Ostras. Partenogênese Aneuploidia • Organismo cujo número de cromossomos difere do tipo selvagem por parte de um conjunto de cromossomos; • Difere por apenas um cromossomo ou por um pequeno número de cromossomos; • Nos diplóides; • 2n + 1 -> Trissômico; • 2n -1 -> Monossômico; • 2n -2 -> Nulissômico; • Nos haplóides; • N +1 -> Dissômico. Aneuploidia • Não-disjunção; • Falha na segregação de cromossomos homólogos ou cromátides para pólos opostos; • Durante meiose ou mitose; • Causa da maioria das aneuploidias; • Não-disjunção mitótica; • À medida que as células se dividem no desenvolvimento; • Setores do corpo aneuplóides. • Não-disjunção meiótica; • Produtos aneuplóides -> Novo organismo aneuplóide. Aneuploidia Aneuploidia • Não-disjunção; • Processos moleculares exatos não são conhecidos; • Em experimentos; • Frequência de não-disjunção aumentada pela interferência com a polimerização de microtúbulos. • Mais comum na meiose I; • Crossings na prófase I. Os crossings são necessários para manter os bivalentes pareados até a anáfase I. Se o crossing falha, ocorre uma não-disjunção na primeira divisão. Aneuploidia - Monossômicos • 2n -1; • Na maioria dos organismos diplóides; • Monossomia é deletéria. • Humanos; • Monossomia para qualquer dos autossomos morrem no útero; • Alguns monossômicos para o X são viávies; • Síndrome de Turner; • XO; • 1 a cada 5000 nascimentos femininos. Aneuploidia - Monossômicos Aneuploidia - Monossômicos • Plantas monossômicas viáveis; • Mapear alelos mutantes recessivos em um cromossomo específico. Aneuploidia - Trissômicos • 2n + 1; • Em organismos diplóides, resulta em anomalias ou morte; • Podem ser viáveis e férteis. Aneuploidia - Trissômicos • Trissômicos humanos viáveis; • Sexuais -> 1 em 1000 nascimentos do sexo relevante; • XXY -> Síndrome de Klinefelter. Aneuploidia - Trissômicos • Trissômicos humanos viáveis; • XYY; • Homens férteis; • Pareamento normal do X com um Y na meiose; o outro Y não pareia e não é transmitido aos gametas. • XXX; • Mulheres férteis; • Pareamento normal do X com um X na meiose; o outro X não pareia e não é transmitido aos gametas. Aneuploidia - Trissômicos • Trissômicos humanos viáveis; • Síndrome de Down; • Frequência de 0,15% de todos os nativivos; • Cópia extra do cromossomo 21; • Casos esporádicos -> Não há histórico familiar; • Casos raros -> Translocação transmitida do genitor ao filho. Aneuploidia - Trissômicos Aneuploidia - Trissômicos • Trissômicos humanos viáveis; • Síndrome de Down; • Relação com a idade materna; • Análise cromossômica por amniocentese ou por amostras de vilosidades coriônicas; • Efeitos menos pronunciado de idade paterna. Aneuploidia - Trissômicos • Trissômicos humanos viáveis; • Trissomia do 13 -> Síndrome de Patau; • Trissomia do 18 -> Síndrome de Edwards. Aneuploidia - Trissômicos Mudanças na estrutura do cromossomo Mutação estrutural • Deleção; • Duplicação; • Inversão; • Translocação • Rearranjos por quebras • Cada cromossomos é uma única molécula bifilamentar de DNA; • O primeiro evento na produção de um rearranjo cromossômica é a geração de duas ou mais quebras bifilamentares num cromossomo de uma célula; • Letais; • Reparo – juntando pontas quebradas; • Pontas da mesma quebra ou diferentes; Rearranjos Mutação estrutural • Rearranjos por quebras • Rearranjos que sobrevivem a meiose – um centrômero e dois telômeros; • Acrocêntrico; • Dicêntrico; • Balanço gênico pode ser afetado; • Recombinação homóloga não-alélica • Deleções, duplicações, inversões e translocações Mutação estrutural • Rearranjos • Desbalanceados; • Mudam a dosagem gênica de um segmento cromossômico; • Deleções e duplicações; Mutação estrutural • Balanceados; • Trocam a ordem de genes, mas não removem nem duplicam nenhum DNA. • Inversões e translocações recíprocas Deleções • Perda de um braço cromossômico; • Duas quebras; • Não tem centrômero; • Deleções • Intragênicas • Nunca revertem ao tipo selvagem • Multigênicas • Deletérias A letalidade de grandes deleções heterozigotas pode ser explicada pelo desequilíbrio gênico e expressão de recessivos deletérios Deleções • Deleções visíveis • Alça de deleção; • Drosophila – cromossomos politênicos • Glândulas salivares Deleções • A deleção de um segmento em um homólogo às vezes revela alelos recessivos presentes no outro homólogo; • Expressão • Pseudominância Deleções • Síndromes • Síndrome do cri du chat • Deleção heterozigota da ponta do braço curto do cromossomo 5 • 5p15.2 e 5p15.3 • Choro fino, microencefalia, retardo mental e face redonda; • Atingem idade adulta Deleções Deleções • Síndrome de Williams • Autossômica dominante • Desenvolvimento incomum do sistema nervoso; • 1 em 10000 pessoas; • Habilidades musicais e de canto; • Deleção de 1,5 Mb no homólogo do cromossomo 7 • 17 genes Duplicações • Mutações que produzem uma cópia extra de alguma região cromossômica • Duplicações em tandem • Adjacentes • Duplicação insercional • Duplicações segmentares • 10 a 50 quilobases de tamanho • Genes inteiros; • Dispersas; • Dentro do mesmo cromossomo; • Origem desconhecida. Duplicações • Duplicação de um genoma inteiro Inversões • Segmento de um cromossomo cortado, girado e reinserido • Paracêntrica • Centrômero fica fora da inversão • Pericêntrica • Envolvem o centrômero Inversões • Rearranjos balanceados • Não alteram a quantidade geral de material genético • Indivíduos normais • Exceção: quebra dentro do gene • Inversão heterozigota • Um conjunto normal com um conjunto com a inversão • Alça de inversão Inversões • Ponte dicêntrica – inversão paracêntrica • Fragmento acêntrico • Gametas inviáveis Inversões • Inversão pericêntrica heterozigota • Desequilíbrio gênico • Zigoto morre Inversões • As inversão heterozigotas geralmente têm problemas mecânicos de pareamento na região da inversão; • Inversões pericêntricas – detectadas por novas proporções de braços • Inversões paracêntricas não alteram as proporções dos braços • Mudanças no bandeamento Inversões • Cromossomo balanceador • Múltiplas inversões • Não pode haver produtos do crossing viáveis • Mutação morfológica dominante As principais características diagnósticas das inversões heterozigotas são as alças de inversão, frequência de recombinantes reduzida e fertilidade reduzida devido a produtos meióticos deletados ou desbalanceados Translocações recíprocas • Dois cromossomos trocam fragmentos acêntricos criados por duas quebras cromossômicas simultâneas; Translocações recíprocas • Segregação adjacente-1 • Segregação cromossomo normal com um translocado • Segregação alternada • Semi-esterilidade Translocações recíprocas • Pseudoligação As translocações recíprocas heterozigotas são diagnosticas geneticamente pela semi-esterilidade e pela aparente ligação de genes cujos loci normais estão em cromossomos separados Translocações robertsonianas • Produz uma prole levando uma cópia extra quase completa do cromossomo Câncer • Doença de proliferação anormal; • Agressão; • Mutação na sequência codificante ou reguladora de um gene • Função normal é regulara divisão celular; • Proto-oncogenes • Translocações Incidência geral de mutações cromossômicas humanas • Relevantes processos celulares são propensos a um alto nível de erro; • 15% abortos espontâneos • Metade – anomalias cromossômicas • Nativivos • 0,6% anomalias cromossômicas • Aneuploidias e rearranjos cromossômicos
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