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Resumo de Deontologia BY BRENDA MARQUES RESUMO DE DEONTOLOGIA Introdução à Ética e Legislação Odontológica Ética x moral Ética: estuda a moral, os princípios e regras da conduta humana. Analisa o comportamento de forma racional Princípios. Moral: Interpretação das regras criadas pela sociedade, nas quais seguimos Orienta as ações dos indivíduos para o que é “certo ou errado” Práticas. Relação Odontologia X Direito Direito Processual: l (Civil e Penal) Atuação Pericial: Perito e Assistente técnico Direito Trabalhista Infortunística Segundo França - É a parte da medicina Legal que estuda os acidentes de trabalho, as doenças profissionais e as doenças do trabalho Acidente de Trabalho: aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a morte/perda/redução, permanente ou temporária, da capacidade de trabalho. Doença Profissional: qualquer doença inerente ao desempenho da atividade laboral. Síndromes típicas de pessoas que ocupam o mesmo cargo. = SATURNISMO (muito chumbo) e SILICOSE Doença do Trabalho: enfermidade proveniente de certas condições especiais ou excepcionais. Instalação lenta e que não oferecem risco = DORT Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho e NEXO DE CAUSALIDADE relação de causa e efeito entre a conduta do agente e o resultado do crime. É um conceito lógico, segundo o qual uma ação gerou uma consequência • Doenças profissionais • Acidentes de Profissão • Prevenção de Riscos • Ergonomia Por quê Conhecimento da Ética e da Legislação na Odontologia • CD, como cidadão e profissional da saúde, está sujeito à todas as áreas do direito. • Para se defender quando questionado. • Para evitar a infração por desconhecimento das leis e regras que regem a prática da Odontologia. Quais as principais leis ou resoluções que deveríamos conhecer? • Lei 5081/ 66 – Exercício da Odontologia • Código de ética (CFO -118/2012) CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICO Em 1976, esses conselhos elaboraram o primeiro Código de Ética Odontológico OBJETIVO • Direcionar a conduta ética do cirurgião-dentista no exercício da profissão; • Estabelecer os princípios éticos fundamentais da Odontologia; • Evitar que se cometam atos antiéticos que resultarão em prejuízos para o profissional e paciente; QUEM SE APLICA • Cirurgião-dentista • Técnico em Higiene Dental (THD) • Técnico em Saúde Bucal-TSB • Auxiliar de Consultório Dentário (ACD) – (ASB) • Técnico em Prótese dentária (TPD) • Auxiliar de Prótese dentária (APD) ONDE SE APLICAM • Consultórios • Clínicas • Convênios • Instituições de Ensino • Laboratórios E quando o CD é parte de uma clínica ou entidade prestadora de serviços? • É obrigação do CD fazer valer a ética no seu local de trabalho!!!! • Resposta solidária às infrações éticas: CD e RT Técnicas; Respeito aos pacientes e funcionários; Respeito aos colegas; À divulgação (propaganda) À documentação (prontuários etc.) E quando alguém atende no meu • CUIDADO!!!!!! RESPONSÁVEL TÉCNICO TEM CO-PARTICIPAÇÃO. • Quem atende tem maior responsabilidade • Como prevenir? • Manter contrato sem vínculo • Aluguel Posso me negar a atender pacientes com doenças não socialmente contagiosas (como AIDS)? Não! SO PODE SE NEGAR SE FOR NO CASO (até que esteja curado) No caso de doenças infectocontagiosas: • herpes, • conjuntivite, • gripe, • etc., DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Direito e dever do CD resguardar o segredo profissional: • Não é obrigado a revelar informações verbais e escritas (prontuário) sem medidas jurídicas. • Contratar serviços de outros profissionais da Odontologia, por escrito, de acordo com os preceitos deste Código e demais legislações em vigor; • Recusar-se a exercer a profissão em âmbito público ou privado onde as condições de trabalho não sejam dignas, seguras e salubres. DEVERES • exercer a profissão mantendo comportamento digno; • manter atualizados os conhecimentos profissionais, técnico- científicos e culturais, necessários ao pleno desempenho do exercício profissional • zelar pela saúde e pela dignidade do paciente; • resguardar o sigilo profissional; • promover a saúde coletiva no desempenho de suas funções, cargos e cidadania, independentemente de exercer a profissão no setor público ou privado; • elaborar e manter atualizados os prontuários na forma das normas em vigor, incluindo os prontuários digitais; • apontar falhas nos regulamentos e nas normas das instituições em que trabalhe, quando as julgar indignas para o exercício da profissão ou prejudiciais ao paciente, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos competentes; VIOLÊNCIA INFANTIL • Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. (Redação dada pela Lei no 13.010, de 2014) • assumir responsabilidade pelos atos praticados, ainda que estes tenham sido solicitados ou consentidos pelo paciente ou seu responsável; • resguardar sempre a privacidade do paciente; RESPONSABILIDADE CIVIL Negligência: deixar de tomar uma atitude ou não apresentar conduta que seja a esperada para determinada situação. • Ex: falha de um implante devido à contaminação, quando os cuidados com a esterilização de campo operatório e/ou instrumentais cirúrgicos não são respeitados. Imprudência: o profissional faz o que não deveria fazer, de forma precipitada e não consegue evitar um erro previsível. • Ex: exodontia sem documentação radiográfica. Imperícia: incapacidade, incompetência, falta de qualificação teórica ou prática, desconhecimento técnico do profissional para o desempenho de determinada intervenção. • Ex1: CD, clínico geral, que faz cirurgias de implante em seu consultório sem ter qualificação especializada na área. • Ex 2: CD que faz preenchimento facial/Botox por estética e sem qualificação Art. 13. Constitui infração ética: • Agenciar, aliciar ou desviar paciente de colega, de instituição pública ou privada; - Caso o prestador, que recebe porcentagem, mude de endereço, não poderá levar os pacientes. • Criticar erro técnico-científico de colega ausente, salvo por meio de representação ao Conselho Regional; SE NÃO POSSO CRITICAR, O QUE FAZER????? • - Comunicar o profissional • - Comunicar ao conselho (relatório sigiloso – CRO irá verificar fundamento da denúncia) • - Alertar o paciente (de forma ética) sobre uma situação que merece retratamento. Não sou o proprietário, mas enquanto trabalho chega à fiscalização do CRO ou Vigilância Sanitária. Tenho que me preocupar?? SIM! Na ausência de um responsável técnico, quem estiver trabalhando no momento, responde por todas as infrações éticas, inclusive de publicidade. (Silva, RHA – 2010) Se apenas loquei ou emprestei meu consultório, sou responsável pelo que outros fazem? Sim, Publicidade e Propaganda em Odontologia DO ANÚNCIO, DA PROPAGANDA E DA PUBLICIDADE • É vedado aos técnicos em prótese dentária, técnicos em saúde bucal, auxiliares de prótese dentária, bem como aos laboratórios de prótese dentária fazerem anúncios, propagandas ou publicidade dirigida ao público em geral. • Permitidas propagandas em revistas, jornais ou folhetos especializados desde que dirigidas aos cirurgiões-dentistas • acompanhadas do nome do profissional ou do laboratório • responsável técnico e do número de inscrição no CRO Art. 42. Os anúncios, a propaganda e a publicidade poderão ser feitos em qualquer meio de comunicação, desde que obedecidos os preceitos deste Código. NOME CRO DA PF OU PJ CONSTAR QUE É CIRURGIÃO-DENTISTA PJ CONSTAR NOME E CRO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO Construí Infração Étnica fazer publicidade e propagandaenganosa, abusiva, inclusive com expressões ou imagens de antes e depois, com preços, serviços gratuitos, modalidades de pagamento, ou outras formas que impliquem comercialização da Odontologia ou contrarie o disposto neste Código; anunciar ou divulgar qualificações, especialidades que não possua, sem registro no Conselho Federal, ou que não sejam por ele reconhecidas; anunciar ou divulgar técnicas, terapias de tratamento, área da atuação, que não estejam devidamente comprovadas cientificamente, Auditoria Odontológica Beneficiário: vínculo de uma pessoa a um determinado plano de saúde Credenciado: prestador de serviço de saúde de determinada operadora Vidas: número de beneficiários que utilizam os serviços de determinada operadora Lei 9656/98 = Art. 1o Submetem-se às disposições desta Lei as pessoas jurídicas de direito privado que operam PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, sem prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua atividade, adotando-se, para fins de aplicação das normas aqui estabelecidas, as seguintes definições: ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar Regulamenta as empresas de planos de saúde e estimula o debate sobre a efetividade do modelo assistencial deles. • Competências: rol de procedimentos básicos e pé-autorização para procedimentos. AUDITORIA são um exame sistemático das atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor. Consiste em controlar e avaliar o grau de atenção efetivamente prestada pelo sistema, comparando a um modelo definido Objetivos - Verificar se elas estão de acordo com as disposições estabelecidas previamente - Se foram implementadas com eficácia - Se estão adequadas Consiste em controlar e avaliar o grau de atenção efetivamente prestada pelo sistema, comparando a um modelo definido. Exame detalhado realizado POR CD HABILITADO Finalidades: • observar indicação • execução de técnica • situação final do tratamento Tipos de auditoria Quanto a fase de realização • Prévia = faz pré aprovação do plano de tratamento, se está de acordo • Final = quando vê o final do tratamento já pré-aprovado, analisa a radiografia, se vai pagar ou se vai glosar • Acompanhamento = pré-aprova e faz durante o tratamento: Ex implante Quanto ao Tipo • Direta ou Clínica = OLHAR NA BOCA • Indireta ou Técnica = RADIOGRAFIA • Auditoria Eletrônica: abrange a digitação do documento, confronto com o histórico bucal do usuário presente no sistema e verificação dos procedimentos aceitáveis em odontologia, através de dados inseridos no programa operacional da empresa. GLOSA = tratamento que não está de acordo Não pagamento de valores referentes a atendimentos em saúde • MOTIVO: ser ilegal ou indevida. Tipos de Glosa Administrativa: falta de assinatura, preenchimento incompleto, rasuras etc. Técnica: relativas ao tratamento realizado, padrão de qualidade, restrição de idade etc. DESCREDENCIAMENTO • Fraudes • Tratamentos mal feitos • Tratamentos não realizados • Fotografias ou raio-x que não comprovam o tratamento realizado Guia de Tratamento Odontológico – GTO VANTAGEM DE SE CREDENCIAR: • VISIBILIDADE PARA O CONSULTÓRIO • GIRO DE PACIENTES • NETWORK – INDICAÇÕES • FAMOSO “PEGAR MÃO” Honorários Profissionais Calculando na prática = Quanto vale uma consulta? O que a operadora paga é suficiente para cobrir despesas e garantir um rendimento razoável? Quanto custa sua hora parada? FÓRMULA BÁSICA SIMPLIFICADA Calculando o valor exato dos procedimentos. RESPONSABILIDADE CIVIL DO CD E CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR RESPONSABILIDADE CIVIL •Diz respeito à obrigação do indivíduo em responder pelas próprias ações •A responsabilidade civil está relacionada com as relações sociais. OBJETIVO •Informar sobre a responsabilidade civil dos profissionais da saúde •Principalmente aquelas estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor • Considerando o contexto social, técnico e científico da Odontologia QUEM É CONSUMIDOR? Que deve utilizar o serviço sem obtenção de lucro, o que caracteriza o paciente odontológico como consumidor. QUEM É O FORNECEDOR? Assumindo que seja SERVIÇO, qualquer atividade fornecida no mercado de consumo mediante REMUNERAÇÃO; E quando o serviço é oferecido sem ônus para o consumidor, mas visa lucro futuro?? É fornecedor CONFLITOS CD X PACIENTE •Pacientes não são mais pacientes •Publicidade gera obrigação de resultado •Paciente da um Google e quer interferir no diagnóstico •Doutrina jurídica: estabelece o paciente como a parte desfavorecida ESPONSABILIDADE CIVIL •É A OBRIGAÇÃO QUE O A GENTE TEM DE RESSARCIR E REPARAR OS DANOS OU PREJUÍZOS CAUSADOS INJUSTAMENTE A OUTROS •NÃO EXISTE RESPONSABILIDADE SEM DANO E QUANDO O DANO É CAUSADO PELO PESSOAL AUXILIAR? •Existe mesmo assim a responsabilidade – só que indireta! •Entende-se que toda equipe está sob supervisão do dentista NEXO DE CAUSALIDADE Existir relação entre a conduta do profissional e o dano causado, quando uma ação gerou uma consequência. INDENIZAÇÃO E PRESCRIÇÃO •SEGUNDO ART. 6º DO CDC: Paciente tem direito à prevenção efetiva e reparação dos danos patrimoniais e MORAIS! PRESCREVE EM 5 ANOS Contados a partir do conhecimento do dano e sua autoria RESSARCIMENTO •Quando a ação se move contra uma clínica (PJ), sem distinção dos profissionais que atuam no serviço, a responsabilidade é OBJETIVA – portanto, sem necessidade de reconhecer a CULPA! - Nesse caso, o paciente deve provar que houve DANO proveniente do tratamento – independente da existência de culpa! E A OPERADORA DE SAÚDE? Também pode levar a culpa, pois também se responsabiliza (já que é responsável pela escolha técnica dos profissionais credenciados) Todos os profissionais envolvidos no tratamento podem ser responsabilizados!! •Inclusive o fabricante do material/peça/componente necessário para executar o serviço DOCUMENTOS CLÍNICOS – MEIOS DE PROVA •O prontuário começou a ter valor jurídico depois da entrada em vigor do CDC! •Os registros clínicos têm que estar adequados para serem levados em consideração numa lide judicial. CRITÉRIOS: 1. Execução: elaborar 1 prontuário para cada paciente 2. Guarda: preservar o prontuário 3. Legalidade: assinatura do paciente para ter valor legal 4. Autenticidade: documentos originais, nada de cópia 5. Auditabilidade: registro de manuseio, identificação e datas que auxiliem investigações futuras. 6. Confidencialidade: o prontuário deve ser de acesso restrito para garantir a privacidade dos dados do paciente (SIGILO PROFISSIONAL). INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA = O paciente vai processar o dentista, ambos com seus advogados, o paciente vai contar que o dentista foi negligente, nesse caso, causa o ONUS da causa. Pq tem a hipossuficiência do paciente, causa a inversão, ou seja, o dentista que tem que provar sua inocência (ônus da troca). Se o paciente é hipossuficiente, em sua própria proteção, o prontuário devem ser arquivados de forma correta! CONTEÚDO DO PRONTUÁRIO •Ficha clínica •Plano de tratamento •Contrato de prestação de serviço •Planilha de serviços executados •Autorização para uso de imagens •Atestado •Previsão de honorários •Exames complementares • TCLE LAUDOS PERICIAIS EM ÂMBITO CIVIL E CRIMINAL Exame Pericial = Procedimento de constatação, prova ou demonstração [científica ou técnica, relacionado com a veracidade de uma análise. Laudo = Relatório. Instrumento legal que reúne o que o perito observou e considerou importante registrar sobre o objeto da perícia. Composição do Laudo • Preâmbulo = Local da perícia / Autoridade requisitante/ Peritos designados/ Identificação do objeto de perícia / Exame a ser realizado/ Quesitos a serem respondidos. • Histórico = Relato breve (e completo) dos fatos que justificarem a perícia / Tal qual narrado pelopericiado durante a entrevista / Em morto, ou material, transcrição do boletim de ocorrência ou documento. • Descrição= Qual foi o material recebido? Qual foi o exame realizado? Como foi feito este exame? Quais foram os resultados encontrados? / Tabelas, desenhos fotografias e esquemas facilitam a visualização e a compreensão / Pode haver subdivisão em itens. • Discussão= Como os resultados encontrados podem ser interpretados? / Quais são as hipóteses plausíveis? / Qual foi a linha de raciocínio dos peritos para chegar à conclusão? Em que autores os peritos se basearem? Discuta apenas o que lhe cabe; quem decide inocência/culpa é o juiz. • Conclusão= Posição dos peritos frente a tudo que foi descrito e discutido;/ Afirmações claras e breves – as explicações minuciosas se encontram na discussão / Listar as conclusões facilita a compreensão. • • Resposta aos quesitos= Nova transcrição dos quesitos, seguidos pelas respectivas respostas / Respostas diretas, curtas e objetivas: sim, não é prejudicado. • Data e assinatura. • IMPORTANTE O leitor do laudo é leigo, portanto, precisa ser didático, claro e, ainda assim, minucioso; / Poderá haver uma parte contrária à sua posição, procurando falhas em seu laudo; / Atentar para erros de português que certamente serão notados; Perito = Laudo Assistente técnico = Parecer O que o Perito faz? O juiz é LEIGO no que tange à ODONTOLOGIA Pra isso nomeia um profissional da sua confiança que vai elucidar os fatos pra ele Juiz vai ler o laudo e a partir dele tomará sua decisão da procedência ou não da causa Ele não está adstrito ao laudo. Podendo aceitar o conteúdo no todo ou em parte e até mesmo rejeitar. IMPARCIALIDADE Perito nomeado tem que fazer: • Perito após o contato vai aceitar a perícia • Vai emitir documento de aceite e previsão de honorários • Acessar os autos do processo • Marcar a data da perícia • Acompanhar os trâmites No dia da Pericia • Receber as partes – conselho: SEPARADAMENTE • Ouvir as versões e entender os fatos • Proceder ao exame pericial • Conceder ou não exame aos assistentes técnicos • Produzir imagens pertinentes ao que se procura esclarecer para ilustrar o laudo ELABORAR O LAUDO • Obedecer às normas de confecção de laudo • Ser o mais preciso e claro nas palavras • Sabendo que o juiz nem sempre vai ler o documento por completo, geralmente vai para as respostas dos quesitos e a conclusão • Lembrar que quem JULGA é o JUIZ... Então não nos cabe dizer se houve ou não CULPA!!! Assistente técnico = PARCIALIDADE: Contratado por uma das partes estipula os honorários entender o ocorrido e a razão do litígio elaborar quesitos com as respostas já conhecidas para o perito do juiz Direcionar o Laudo para o seu lado Publicado o Laudo – emitir o parecer FAVORÁVEL ou CONTRÁRIO Só há responsabilidade se houver: DANO – CULPA – NEXO DE CAUSUALIDADE Odontologia na Perícia Criminal A Odontologia Legal é o ramo da ciência odontológica que auxilia nas lides judiciais, capaz de trazer resultados inequívocos de confirmação de identidade, em qualquer estado de decomposição, até mesmo carbonização; PERÍCIA tem como finalidade o esclarecimento de fatos de interesse judicial. SÃO PROVAS e PROVAS são ELEMENTO DEMONSTRATIVO DO FATO. Objetivo Ver e relatar para formar a convicção do Juiz sobre os elementos necessários para tomada de decisão da causa. é preciso discutir, fundamentar e até deduzir. PERITO = pessoa que realiza exames técnicos de sua especialidade ou competência para esclarecimentos de fatos que são objeto de inquérito policial ou processo judicial. CLASSIFICAÇÃO DOS PERITOS • PERITOS OFICIAIS: exercem a função por atribuição de cargo público EX: médico legista, odontologista e peritos criminais. • NÃO-OFICIAIS: são aqueles designados por autoridades para suprirem a falta de peritos oficiais ou para substituí-los. EX: peritos nomeados ou louvados das esferas cíveis e trabalhistas. ISOLAMENTO E PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME POLICIAL MILITAR que faz a Isolamento e Preservação Local de crime é todo o espaço físico onde ocorreu a prática da infração penal. necessário à polícia o imediato conhecimento do evento a fim de tomar as providências necessárias de investigação daqueles fatos. verificar se realmente ocorreu o crime e a existência de vestígios, para então, requisitar os exames periciais. LEVANTAMENTO DOS LOCAIS DE CRIME • Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o EXAME DE CORPO DE DELITO, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. • visa esclarecer e RECONSTITUIR TODOS OS ATOS MATERIAIS HAVIDOS NO LOCAL, através das respostas ao “Heptâmetro de Quintiliano” • Heptâmetro de Quintiliano”= Ferramenta composta de sete questionamentos que uma vez respondidos elucidam um fato COMO? ONDE? QUEM? O QUÊ? QUANDO? PORQUÊ? MEIOS? EXAME DE CORPO DE DELITO • LEVANTAMENTO DO LOCAL DE CRIMe • EXAME PERINECROSCÓPICO : Sexo -Idade -Ancestralidade -Destreza manual -Tatuagens -Procedimentos médico-cirúrgicos -Síndromes - Processo de redução -Divulga nas mídias • NECROPSIA IML = não podemos confiar em todos os vestígios que estão disponíveis. Mesmo que tenha uma identidade no peito do cadáver, é necessário que seja feito o PROCEDIMENTO DE IDENTIFICAÇÃO. Na odontologia : Os prontuários ajudam muito como um método comparativo, ou seja, Se a família apresentar uma tomografia na qual é possível analisar os seios frontais, é necessário executar o mesmo exame com a mesma incidência na tentativa de reproduzir o exame e então possibilitara comparação. ( POSITIVA, POSSÍVEL, PROVÁVEL ou NEGATIVA). utiliza tratamentos dentários como referência e os que utilizam medidas dentais caem por terra, por exemplo, em casos de tratamentos ortodônticos extensos. MACHINE LEARNING • Método desenvolvido para fazer uma triagem em casos de identificação de múltiplas vítimas – DVI (D: desastre; V: vítima :identificação). APRENDIZADO DE MÁQUINAS • podem ser um bom método auxiliar de identificação em acidentes em massa realizando uma triagem inicial, agrupando pares das imagens radiográficas semelhantes para uma posterior identificação de pontos análogos, o que facilita e muito a logística em grandes acidentes envolvendo múltiplas vítimas. Perícias odontológica sem foro criminal somente podem ser realizadas por peritos oficiais dos institutos médicos legais. É correto essa afirmação ? NAOOOO, na falta de perito oficial o exame pode ser realizado por duas pessoas idôneas portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica. Por exemplo, em cidades que não possuem Odontolegistas, a Autoridade pode nomear um cirurgião-dentista para realizar a perícia odontológica.
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