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Resumo de Deontologia

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Resumo de Deontologia 
BY BRENDA MARQUES 
 
 
 
RESUMO DE DEONTOLOGIA 
 
Introdução à Ética e Legislação Odontológica 
Ética x moral 
 
Ética: estuda a moral, os princípios e regras da conduta humana. Analisa o 
comportamento de forma racional 
Princípios. 
 
Moral: Interpretação das regras criadas pela sociedade, nas quais seguimos 
Orienta as ações dos indivíduos para o que é “certo ou errado” 
Práticas. 
 
Relação Odontologia X Direito 
Direito Processual: l (Civil e Penal) 
Atuação Pericial: Perito e Assistente técnico 
 
Direito Trabalhista 
Infortunística Segundo França - É a parte da medicina Legal que estuda os 
acidentes de trabalho, as doenças profissionais e as doenças 
do trabalho 
 
Acidente de Trabalho: aquele que ocorre pelo exercício do 
trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal, 
perturbação funcional ou doença que cause a morte/perda/redução, permanente ou 
temporária, da capacidade de trabalho. 
 
Doença Profissional: qualquer doença inerente ao desempenho da atividade laboral. 
Síndromes típicas de pessoas que ocupam o mesmo cargo. = SATURNISMO (muito 
chumbo) e SILICOSE 
 
Doença do Trabalho: enfermidade proveniente de certas 
condições especiais ou excepcionais. Instalação lenta e que 
não oferecem risco = DORT Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho e 
 
NEXO DE CAUSALIDADE relação de causa e efeito entre a conduta do 
agente e o resultado do crime. É um conceito lógico, segundo o qual uma 
ação gerou uma consequência 
 
• Doenças profissionais 
• Acidentes de Profissão 
• Prevenção de Riscos 
• Ergonomia 
 
Por quê Conhecimento da Ética e da Legislação na Odontologia 
• CD, como cidadão e profissional da saúde, está sujeito à todas as áreas do 
direito. 
• Para se defender quando questionado. 
• Para evitar a infração por desconhecimento das leis e regras que regem a 
prática da 
Odontologia. 
 
Quais as principais leis ou resoluções que deveríamos conhecer? 
• Lei 5081/ 66 – Exercício da Odontologia 
• Código de ética (CFO -118/2012) 
 
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICO 
 
Em 1976, esses conselhos elaboraram o primeiro Código de Ética Odontológico 
 
OBJETIVO 
• Direcionar a conduta ética do cirurgião-dentista no exercício da 
profissão; 
• Estabelecer os princípios éticos fundamentais da Odontologia; 
• Evitar que se cometam atos antiéticos que resultarão em prejuízos 
para o profissional e paciente; 
 
QUEM SE APLICA 
• Cirurgião-dentista 
• Técnico em Higiene Dental (THD) 
• Técnico em Saúde Bucal-TSB 
• Auxiliar de Consultório Dentário (ACD) – (ASB) 
• Técnico em Prótese dentária (TPD) 
• Auxiliar de Prótese dentária (APD) 
 
ONDE SE APLICAM 
• Consultórios 
• Clínicas 
• Convênios 
• Instituições de Ensino 
• Laboratórios 
 
E quando o CD é parte de uma clínica ou entidade prestadora de serviços? 
• É obrigação do CD fazer valer a ética no seu local de trabalho!!!! 
• Resposta solidária às infrações éticas: CD e RT Técnicas; 
 
Respeito aos pacientes e funcionários; 
Respeito aos colegas; 
À divulgação (propaganda) 
À documentação (prontuários etc.) 
 
E quando alguém atende no meu 
• CUIDADO!!!!!! RESPONSÁVEL TÉCNICO TEM CO-PARTICIPAÇÃO. 
 
• Quem atende tem maior responsabilidade 
• Como prevenir? 
• Manter contrato sem vínculo 
• Aluguel 
 
Posso me negar a atender pacientes com doenças não socialmente 
contagiosas (como AIDS)? 
Não! 
 
SO PODE SE NEGAR SE FOR NO CASO (até que esteja curado) 
No caso de doenças infectocontagiosas: 
• herpes, 
• conjuntivite, 
• gripe, 
• etc., 
 
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 
 
Direito e dever do CD resguardar o segredo profissional: 
• Não é obrigado a revelar informações verbais e escritas (prontuário) sem 
medidas jurídicas. 
• Contratar serviços de outros profissionais da Odontologia, por escrito, de 
acordo com os preceitos deste Código e demais legislações em vigor; 
• Recusar-se a exercer a profissão em âmbito público ou privado onde as 
condições de trabalho não sejam dignas, seguras e salubres. 
 
DEVERES 
• exercer a profissão mantendo comportamento digno; 
• manter atualizados os conhecimentos profissionais, técnico- científicos e 
culturais, necessários ao pleno desempenho do exercício profissional 
• zelar pela saúde e pela dignidade do paciente; 
• resguardar o sigilo profissional; 
• promover a saúde coletiva no desempenho de suas funções, cargos e 
cidadania, independentemente de exercer a profissão no setor público ou 
privado; 
• elaborar e manter atualizados os prontuários na forma das normas em 
vigor, incluindo os prontuários digitais; 
• apontar falhas nos regulamentos e nas normas das instituições em que 
trabalhe, quando as julgar indignas para o exercício da profissão ou 
prejudiciais ao paciente, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos 
competentes; 
 
VIOLÊNCIA INFANTIL 
• Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento 
cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão 
obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva 
localidade, sem prejuízo de outras providências legais. (Redação dada pela 
Lei no 13.010, de 2014) 
 
• assumir responsabilidade pelos atos praticados, ainda que estes 
tenham sido solicitados ou consentidos pelo paciente ou seu 
responsável; 
• resguardar sempre a privacidade do paciente; 
 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
 
Negligência: deixar de tomar uma atitude ou não apresentar conduta que seja a 
esperada para determinada situação. 
• Ex: falha de um implante devido à contaminação, quando os cuidados com a 
esterilização de campo operatório e/ou instrumentais cirúrgicos não são respeitados. 
 
Imprudência: o profissional faz o que não deveria fazer, de forma precipitada e não 
consegue evitar um erro previsível. 
• Ex: exodontia sem documentação radiográfica. 
 
Imperícia: incapacidade, incompetência, falta de qualificação teórica 
ou prática, desconhecimento técnico do profissional para o desempenho 
de determinada intervenção. 
• Ex1: CD, clínico geral, que faz cirurgias de implante em seu consultório sem 
ter qualificação especializada na área. 
• Ex 2: CD que faz preenchimento facial/Botox por estética e sem 
qualificação 
 
Art. 13. Constitui infração ética: 
• Agenciar, aliciar ou desviar paciente de colega, de instituição 
pública ou privada; 
- Caso o prestador, que recebe porcentagem, mude de endereço, não poderá levar os 
pacientes. 
• Criticar erro técnico-científico de colega ausente, salvo por meio de 
representação ao Conselho Regional; 
 
SE NÃO POSSO CRITICAR, O QUE FAZER????? 
• - Comunicar o profissional 
• - Comunicar ao conselho (relatório sigiloso – CRO irá verificar fundamento 
da denúncia) 
• - Alertar o paciente (de forma ética) sobre uma situação que merece 
retratamento. 
 
Não sou o proprietário, mas enquanto trabalho chega à fiscalização do CRO ou 
Vigilância Sanitária. Tenho que me preocupar?? 
SIM! Na ausência de um responsável técnico, quem estiver trabalhando no momento, 
responde por todas as infrações éticas, inclusive de publicidade. (Silva, RHA – 2010) 
 
Se apenas loquei ou emprestei meu consultório, sou responsável pelo que 
outros fazem? 
Sim, 
 
 
Publicidade e Propaganda em Odontologia 
 
DO ANÚNCIO, DA PROPAGANDA E DA PUBLICIDADE 
 
• É vedado aos técnicos em prótese dentária, técnicos em saúde 
bucal, auxiliares de prótese dentária, bem como aos laboratórios de 
prótese dentária fazerem anúncios, propagandas ou publicidade 
dirigida ao público em geral. 
• Permitidas propagandas em revistas, jornais ou folhetos especializados desde que 
dirigidas aos cirurgiões-dentistas 
 
• acompanhadas do nome do profissional ou do laboratório 
• responsável técnico e do número de inscrição no CRO 
 
Art. 42. Os anúncios, a propaganda e a publicidade poderão ser feitos 
em qualquer meio de comunicação, desde que obedecidos os 
preceitos deste Código. 
 
NOME 
CRO DA PF OU PJ 
CONSTAR QUE É CIRURGIÃO-DENTISTA 
PJ CONSTAR NOME E CRO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 
 
Construí Infração Étnica 
fazer publicidade e propagandaenganosa, abusiva, inclusive com 
expressões ou imagens de antes e depois, com preços, serviços 
gratuitos, modalidades de pagamento, ou outras formas que impliquem 
comercialização da Odontologia ou contrarie o disposto neste Código; 
anunciar ou divulgar qualificações, especialidades que não 
possua, sem registro no Conselho Federal, ou que não sejam por ele 
reconhecidas; 
anunciar ou divulgar técnicas, terapias de tratamento, área da atuação, 
que não estejam devidamente comprovadas cientificamente, 
 
Auditoria Odontológica 
Beneficiário: vínculo de uma pessoa a um determinado plano de saúde 
Credenciado: prestador de serviço de saúde de determinada operadora 
Vidas: número de beneficiários que utilizam os serviços de determinada operadora 
 
Lei 9656/98 = Art. 1o Submetem-se às disposições desta Lei as pessoas jurídicas de direito 
privado que operam PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, sem prejuízo do cumprimento da 
legislação específica que rege a sua atividade, adotando-se, para fins de aplicação das normas 
aqui estabelecidas, as seguintes definições: 
 ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar 
Regulamenta as empresas de planos de saúde e estimula o debate sobre a efetividade do 
modelo assistencial deles. 
• Competências: rol de procedimentos básicos e pé-autorização para procedimentos. 
AUDITORIA 
são um exame sistemático das atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor. 
Consiste em controlar e avaliar o grau de atenção efetivamente prestada pelo sistema, 
comparando a um modelo definido 
Objetivos 
- Verificar se elas estão de acordo com as disposições estabelecidas previamente 
- Se foram implementadas com eficácia 
- Se estão adequadas 
Consiste em controlar e avaliar o grau de atenção efetivamente prestada pelo sistema, 
comparando a um modelo definido. 
Exame detalhado realizado POR CD HABILITADO 
Finalidades: 
• observar indicação 
• execução de técnica 
• situação final do tratamento 
 
Tipos de auditoria 
Quanto a fase de realização 
• Prévia = faz pré aprovação do plano de tratamento, se está de acordo 
• Final = quando vê o final do tratamento já pré-aprovado, analisa a radiografia, se vai 
pagar ou se vai glosar 
• Acompanhamento = pré-aprova e faz durante o tratamento: Ex implante 
 
Quanto ao Tipo 
• Direta ou Clínica = OLHAR NA BOCA 
• Indireta ou Técnica = RADIOGRAFIA 
• Auditoria Eletrônica: abrange a digitação do documento, confronto com o histórico 
bucal do usuário presente no sistema e verificação dos procedimentos aceitáveis em 
odontologia, através de dados inseridos no programa operacional da empresa. 
GLOSA = tratamento que não está de acordo 
Não pagamento de valores referentes a atendimentos em saúde 
• MOTIVO: ser ilegal ou indevida. 
Tipos de Glosa 
Administrativa: falta de assinatura, preenchimento incompleto, rasuras etc. 
Técnica: relativas ao tratamento realizado, padrão de qualidade, restrição de idade etc. 
DESCREDENCIAMENTO 
• Fraudes 
• Tratamentos mal feitos 
• Tratamentos não realizados 
• Fotografias ou raio-x que não comprovam o tratamento realizado 
 
Guia de Tratamento Odontológico – GTO 
 
VANTAGEM DE SE CREDENCIAR: 
• VISIBILIDADE PARA O CONSULTÓRIO 
• GIRO DE PACIENTES 
• NETWORK – INDICAÇÕES 
• FAMOSO “PEGAR MÃO” 
 
Honorários Profissionais 
Calculando na prática = Quanto vale uma consulta? 
O que a operadora paga é suficiente para cobrir despesas e garantir um rendimento 
razoável? Quanto custa sua hora parada? 
FÓRMULA BÁSICA SIMPLIFICADA 
Calculando o valor exato dos procedimentos. 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO CD E CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
•Diz respeito à obrigação do indivíduo em responder pelas próprias ações 
•A responsabilidade civil está relacionada com as relações sociais. 
 
OBJETIVO 
•Informar sobre a responsabilidade civil dos profissionais da saúde 
•Principalmente aquelas estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor 
• Considerando o contexto social, técnico e científico da Odontologia 
 
QUEM É CONSUMIDOR? 
Que deve utilizar o serviço sem obtenção de lucro, o que caracteriza o paciente 
odontológico como consumidor. 
QUEM É O FORNECEDOR? 
Assumindo que seja SERVIÇO, qualquer atividade fornecida no mercado de consumo 
mediante REMUNERAÇÃO; E quando o serviço é oferecido sem ônus para o 
consumidor, mas visa lucro futuro?? É fornecedor 
 
CONFLITOS CD X PACIENTE 
•Pacientes não são mais pacientes 
•Publicidade gera obrigação de resultado 
 •Paciente da um Google e quer interferir no diagnóstico 
•Doutrina jurídica: estabelece o paciente como a parte desfavorecida 
 
ESPONSABILIDADE CIVIL 
•É A OBRIGAÇÃO QUE O A GENTE TEM DE RESSARCIR E REPARAR OS DANOS OU 
PREJUÍZOS CAUSADOS INJUSTAMENTE A OUTROS 
•NÃO EXISTE RESPONSABILIDADE SEM DANO 
 
E QUANDO O DANO É CAUSADO PELO PESSOAL AUXILIAR? 
•Existe mesmo assim a responsabilidade – só que indireta! 
•Entende-se que toda equipe está sob supervisão do dentista 
NEXO DE CAUSALIDADE 
Existir relação entre a conduta do profissional e o dano causado, quando uma ação 
gerou uma consequência. 
 
INDENIZAÇÃO E PRESCRIÇÃO 
•SEGUNDO ART. 6º DO CDC: Paciente tem direito à prevenção efetiva e reparação dos 
danos patrimoniais e MORAIS! PRESCREVE EM 5 ANOS Contados a partir do 
conhecimento do dano e sua autoria 
RESSARCIMENTO 
•Quando a ação se move contra uma clínica (PJ), sem distinção dos profissionais que 
atuam no serviço, a responsabilidade é OBJETIVA – portanto, sem necessidade de 
reconhecer a CULPA! - Nesse caso, o paciente deve provar que houve DANO 
proveniente do tratamento – independente da existência de culpa! 
 
E A OPERADORA DE SAÚDE? Também pode levar a culpa, pois também se 
responsabiliza (já que é responsável pela escolha técnica dos profissionais 
credenciados) 
 
Todos os profissionais envolvidos no tratamento podem ser responsabilizados!! 
•Inclusive o fabricante do material/peça/componente necessário para executar o 
serviço 
 
DOCUMENTOS CLÍNICOS – MEIOS DE PROVA •O prontuário começou a ter valor 
jurídico depois da entrada em vigor do CDC! •Os registros clínicos têm que estar 
adequados para serem levados em consideração numa lide judicial. 
 
CRITÉRIOS: 1. Execução: elaborar 
1 prontuário para cada paciente 
2. Guarda: preservar o prontuário 
3. Legalidade: assinatura do paciente para ter valor legal 
4. Autenticidade: documentos originais, nada de cópia 
5. Auditabilidade: registro de manuseio, identificação e datas que auxiliem 
investigações futuras. 
6. Confidencialidade: o prontuário deve ser de acesso restrito para garantir a 
privacidade dos dados do paciente (SIGILO PROFISSIONAL). 
 
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA = O paciente vai processar o dentista, ambos com 
seus advogados, o paciente vai contar que o dentista foi negligente, nesse caso, causa 
o ONUS da causa. Pq tem a hipossuficiência do paciente, causa a inversão, ou seja, o 
dentista que tem que provar sua inocência (ônus da troca). 
Se o paciente é hipossuficiente, em sua própria proteção, o prontuário devem ser 
arquivados de forma correta! 
CONTEÚDO DO PRONTUÁRIO •Ficha clínica •Plano de tratamento •Contrato de 
prestação de serviço •Planilha de serviços executados •Autorização para uso de 
imagens •Atestado •Previsão de honorários •Exames complementares • TCLE 
LAUDOS PERICIAIS EM ÂMBITO CIVIL E CRIMINAL 
Exame Pericial = Procedimento de constatação, prova ou demonstração [científica ou 
técnica, relacionado com a veracidade de uma análise. 
Laudo = Relatório. Instrumento legal que reúne o que o perito observou e considerou 
importante registrar sobre o objeto da perícia. 
Composição do Laudo 
• Preâmbulo = Local da perícia / Autoridade requisitante/ Peritos designados/ 
Identificação do objeto de perícia / Exame a ser realizado/ Quesitos a serem 
respondidos. 
 
• Histórico = Relato breve (e completo) dos fatos que justificarem a perícia / Tal qual 
narrado pelopericiado durante a entrevista / Em morto, ou material, transcrição 
do boletim de ocorrência ou documento. 
 
 
• Descrição= Qual foi o material recebido? Qual foi o exame realizado? Como foi 
feito este exame? Quais foram os resultados encontrados? / Tabelas, desenhos 
fotografias e esquemas facilitam a visualização e a compreensão / Pode haver 
subdivisão em itens. 
 
• Discussão= Como os resultados encontrados podem ser interpretados? / Quais são 
as hipóteses plausíveis? / Qual foi a linha de raciocínio dos peritos para chegar 
à conclusão? Em que autores os peritos se basearem? Discuta apenas o que lhe 
cabe; quem decide inocência/culpa é o juiz. 
 
• Conclusão= Posição dos peritos frente a tudo que foi descrito e discutido;/ 
Afirmações claras e breves – as explicações minuciosas se encontram na discussão 
/ Listar as conclusões facilita a compreensão. 
• 
• Resposta aos quesitos= Nova transcrição dos quesitos, seguidos pelas respectivas 
respostas / Respostas diretas, curtas e objetivas: sim, não é prejudicado. 
 
• Data e assinatura. 
 
• IMPORTANTE O leitor do laudo é leigo, portanto, precisa ser didático, claro e, 
ainda assim, minucioso; / Poderá haver uma parte contrária à sua posição, 
procurando falhas em seu laudo; / Atentar para erros de português que 
certamente serão notados; 
 
Perito = Laudo 
 Assistente técnico = Parecer 
O que o Perito faz? O juiz é LEIGO no que tange à ODONTOLOGIA Pra isso nomeia um 
profissional da sua confiança que vai elucidar os fatos pra ele Juiz vai ler o laudo e a 
partir dele tomará sua decisão da procedência ou não da causa Ele não está adstrito ao 
laudo. Podendo aceitar o conteúdo no todo ou em parte e até mesmo rejeitar. 
IMPARCIALIDADE 
Perito nomeado tem que fazer: 
• Perito após o contato vai aceitar a perícia 
• Vai emitir documento de aceite e previsão de honorários 
• Acessar os autos do processo 
• Marcar a data da perícia 
• Acompanhar os trâmites 
No dia da Pericia 
• Receber as partes – conselho: SEPARADAMENTE 
• Ouvir as versões e entender os fatos 
• Proceder ao exame pericial 
• Conceder ou não exame aos assistentes técnicos 
• Produzir imagens pertinentes ao que se procura esclarecer para ilustrar o laudo 
ELABORAR O LAUDO 
• Obedecer às normas de confecção de laudo 
• Ser o mais preciso e claro nas palavras 
• Sabendo que o juiz nem sempre vai ler o documento por completo, geralmente 
vai para as respostas dos quesitos e a conclusão 
• Lembrar que quem JULGA é o JUIZ... Então não nos cabe dizer se houve ou não 
CULPA!!! 
Assistente técnico = PARCIALIDADE: Contratado por uma das partes estipula os 
honorários entender o ocorrido e a razão do litígio elaborar quesitos com as respostas 
já conhecidas para o perito do juiz Direcionar o Laudo para o seu lado Publicado o 
Laudo – emitir o parecer FAVORÁVEL ou CONTRÁRIO 
 
Só há responsabilidade se houver: DANO – CULPA – NEXO DE CAUSUALIDADE 
 
Odontologia na Perícia Criminal 
A Odontologia Legal é o ramo da ciência odontológica que auxilia nas lides judiciais, 
capaz de trazer resultados inequívocos de confirmação de identidade, em qualquer 
estado de decomposição, até mesmo carbonização; 
PERÍCIA 
tem como finalidade o esclarecimento de fatos de interesse judicial. SÃO PROVAS e 
PROVAS são ELEMENTO DEMONSTRATIVO DO FATO. 
Objetivo 
Ver e relatar para formar a convicção do Juiz sobre os elementos necessários para 
tomada de decisão da causa. é preciso discutir, fundamentar e até deduzir. 
PERITO = pessoa que realiza exames técnicos de sua especialidade ou competência 
para esclarecimentos de fatos que são objeto de inquérito policial ou processo judicial. 
CLASSIFICAÇÃO DOS PERITOS 
• PERITOS OFICIAIS: exercem a função por atribuição de cargo público EX: 
médico legista, odontologista e peritos criminais. 
• NÃO-OFICIAIS: são aqueles designados por autoridades para suprirem a falta 
de peritos oficiais ou para substituí-los. EX: peritos nomeados ou louvados das 
esferas cíveis e trabalhistas. 
ISOLAMENTO E PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME 
 
POLICIAL MILITAR que faz a Isolamento e Preservação 
Local de crime é todo o espaço físico onde ocorreu a prática da infração penal. 
necessário à polícia o imediato conhecimento do evento a fim de tomar as 
providências necessárias de investigação daqueles fatos. verificar se realmente 
ocorreu o crime e a existência de vestígios, para então, requisitar os exames periciais. 
LEVANTAMENTO DOS LOCAIS DE CRIME 
• Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o EXAME DE CORPO DE 
DELITO, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. 
• visa esclarecer e RECONSTITUIR TODOS OS ATOS MATERIAIS HAVIDOS NO 
LOCAL, através das respostas ao “Heptâmetro de Quintiliano” 
• Heptâmetro de Quintiliano”= Ferramenta composta de sete questionamentos 
que uma vez respondidos elucidam um fato COMO? ONDE? QUEM? O QUÊ? 
QUANDO? PORQUÊ? MEIOS? 
 
EXAME DE CORPO DE DELITO 
• LEVANTAMENTO DO LOCAL DE CRIMe 
• EXAME PERINECROSCÓPICO : Sexo -Idade -Ancestralidade -Destreza 
manual -Tatuagens -Procedimentos médico-cirúrgicos -Síndromes -
Processo de redução -Divulga nas mídias 
• NECROPSIA 
IML = não podemos confiar em todos os vestígios que estão disponíveis. Mesmo que 
tenha uma identidade no peito do cadáver, é necessário que seja feito o 
PROCEDIMENTO DE IDENTIFICAÇÃO. 
 
Na odontologia : 
Os prontuários ajudam muito como um método comparativo, ou seja, Se a família 
apresentar uma tomografia na qual é possível analisar os seios frontais, é necessário 
executar o mesmo exame com a mesma incidência na tentativa de reproduzir o exame 
e então possibilitara comparação. ( POSITIVA, POSSÍVEL, PROVÁVEL ou NEGATIVA). 
utiliza tratamentos dentários como referência e os que utilizam medidas dentais caem 
por terra, por exemplo, em casos de tratamentos ortodônticos extensos. 
MACHINE LEARNING 
• Método desenvolvido para fazer uma triagem em casos de identificação de 
múltiplas vítimas – DVI (D: desastre; V: vítima :identificação). APRENDIZADO DE 
MÁQUINAS 
• podem ser um bom método auxiliar de identificação em acidentes em massa 
realizando uma triagem inicial, agrupando pares das imagens radiográficas 
semelhantes para uma posterior identificação de pontos análogos, o que 
facilita e muito a logística em grandes acidentes envolvendo múltiplas vítimas. 
Perícias odontológica sem foro criminal somente podem ser realizadas por peritos 
oficiais dos institutos médicos legais. É correto essa afirmação ? 
NAOOOO, na falta de perito oficial o exame pode ser realizado por duas pessoas 
idôneas portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área 
específica. Por exemplo, em cidades que não possuem Odontolegistas, a Autoridade 
pode nomear um cirurgião-dentista para realizar a perícia odontológica.

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