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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2 ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RONDONOPOLIS
WILLERSON DE SOUZA já qualificada nos autos de AÇÃO DE USUCAPIÃO move contra DEUSDETE MAURICIODA SILVA vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por seu advogado infra firmado, apresentar suas
ALEGAÇÕES FINAIS DA PRESCRICAO.
Trata-se de Ação de Usucapião promovida por Willerson de Souza, tendo por objeto uma área de terreno para construção de 150,00mts quadrados, sob parte do lote número 21, quadra 06, Bairro Jardim Paulista, matricula 9.882, neste município, de propriedade de Deusdete Mauricio da Silva, sob alegação de possuir a posse há mais de 10(dez) anos, sem interrupção. 
A pretensão do autor não deve prosperar, senão vejamos
DA AUSENCIA DOS REQUISITOS LEGAIS DA USUCAPIAO
No caso sub judice o Requerente fundamentou seu pedido sustentando possuir a posse do imóvel usucapiendo há mais de dez anos, obtendo o direito ao imóvel pela prescrição aquisitiva da usucapião.
O Requerente, de modo equivocado não apresentou qualquer documento que sustente o pedido lançado na exordial. Há de ressaltar que os documentos juntados não comprovem o lapso temporal da prescrição aquisitiva, o animus domini e a posse, bem como não há comprovantes de pagamento de tributos ou talões de água e energia.
O instituto da usucapião extraordinária estabelece que terá o domínio aquele que provar a posse mansa, pacifica, ininterrupta, publica e sem a oposição de terceiros e por determinado tempo (dez anos), com a demonstração de atos do dono. Em outras palavras, são os requisitos da continuidade, da inconquistabilidade e do animus domini.
E certo que o requisito temporal e um dos mais importantes para comprovar a prescrição aquisitiva da usucapião, sem este e fadado ao insucesso.
Veja-se a Jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado o de Mato Grosso:
Segundo do artigo 1.238 do Código Civil
‘’Artigo 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquiri-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servira de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo”.
Face ao comando normativo citado acima, caberia ao Requerente, portanto, comprovar a posse sobre o imóvel objeto da ação por período igual ou superior a 10 (dez) anos como caráter produtivo e antes da propositura da ação, se quisesse lograr êxito em seu pedido. 
Deste modo, em razão da ausência dos requisitos legais da usucapião no feito, não há como manter o julgamento de mérito do pedido prolatado pelo juiz singular, e sim o julgamento improcedente por cerceamento de defesa ante a ausência de provas especificas da usucapião. 
DOS FATOS:
O SR WILLERSON DE SOUZA conforme já demostrado, mantém posse mansa pacifica e interrupta dentro de um lapso de tempo superior a 10 anos preenchendo assim os requisitos do parágrafo único do art.1238. Resalta-se ainda que desde 1999 o autor reside no imóvel e não e proprietário de qualquer outro imóvel rural urbano preenchendo os requisitos de art.1240,que alude que aquele que possuir ,como sua área urbana de ate duzentos e cinquenta metros quadrado, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
Conforme o art.344 do CPC.se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se –ao verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.
Conforme alegado na inicial da ação o autor adquiriu a pose de imóvel em disputa com área de 150,00 metros quadrados, onde está construída sua residência. Desde então exerce a posse mansa e pacifica com animus,domini portanto sem TURBACAO a mais de 10 anos.
Onde os próprios vizinhos foram testemunha conforme anexo seus depoimentos que nunca viram outro em busca desta propriedade o seja nunca se quer teve outra interessando a não ser o próprio autor da ação.
Desde 1999 o mesmo usa o imóvel como se fosse dono o mesmo alude a constituição federal de 88 em seu artigo 183.
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de ate duzentos e cinquenta metros quadrados por cinco anos interruptamente e sem oposição,utilizando-a para sua moradia ou de sua família adquirir –lhe –a o domínio desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 
O SEJA DIANTE EXPOSTO, REQUER.
a) Julgado procedente a presente ação de USUCAPIAO,com condenação da parte requerido no pagamento das custa judiciais e honorários advogacaticios.
b) A procedência da ação com a consequente declaração de domínio do imóvel em questão, em favor do autor da ação.
c) A expedição do mandado para registro da sentença no registro do imóvel 
Termos em que pede 
Deferimento.
. RONDONOPOLIS 03 NOVEMBRO 2019
JUNIOR SERGIO MARIM
Advogado OAB/MT 6295...

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