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Departamento de Computação - Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Caixa Postal 676 – 13.565-905 – São Carlos – SP – Brasil Autor para correspondência: guilhermemonfre@gmail.com, jander@dc.ufscar.br ISSN 2316-2872 T.I.S. São Carlos, v. 3 , n. 3 , p. 222-234, set-dez 2014 ©Tecnologias, Infraestrutura e Software Análise comparativa das formas de conexão de fibras ópticas em redes FTTx: fusão óptica versus conectorização Guilherme Augusto Monfré, Jander Moreira Resumo: O uso da fibra óptica para a rede de acesso permite altas taxas de transmissão de dados.As redes FTTx estão presentes no mercado de telecomunicação com novos produtos sendo desenvolvidos para essa tecnologia, sendo que o principal desafio está em diminuir o custo e tempo gasto para a ativação do cliente. Este artigo apresenta um estudo comparativo de redes FTTx cujas conexões sejam por fusão óptica ou por meio de conectorização, apresentando os problemas e as vantagens em utilizar cada uma delas. Foi observado que o sistema de conectorização possui vantagens por permitir maior organização, flexibilidade de mudanças e maior agilidade para ativação do cliente, mas desvantagens em relação à perda de potência óptica na comparação com sistema de fusões ópticas. Palavras-Chave:FTTx, PON, GPON, fusão óptica, conectorização. Comparative analysis ofoptical fiber connections in FTTx networks: optical fusion versus connectorization Abstract: Using optical fiber for accessing network allows high rates of data transmission. Currently, FTTx networks are spreading in the telecommunications market and new products for this technology are under development in a daily basis. The main challenge for the telecommunications companies is trying to reduce the costs and the time spent for the client activation. This paper presents a comparative study of FTTx networks with optical or connectorized fusion, presenting the problems and the advantages of each one. This comparison showed that the connectorized system has some advantages such as better organization, flexibility of changing and more agility in the customer activation. However, it brings some disadvantages in relation to optical power loss when compared to optical fusion system. Keywords:FTTx, PON, GPON, optical fusion, connectorization. I. INTRODUÇÃO Com o amplo desenvolvimento da internet, cada vez mais pessoas a utilizam para se conectar e interagir com o mundo. A internet hoje se depara com a necessidade de melhorias entre os assinantes e os provedores de serviço. Para uma apropriada qualidade dessa interligação, a solução é a utilização de redes inteligentes que façam a divisão, concentração e melhorias no transporte dos dados. A procura crescente por parte dos usuários finais por mais velocidade de acesso à internet para suprir necessidades, como vídeo sob demanda, internet protocol television (IPTV) e voz sobre IP (VOIP), por exemplo, está fazendo com que as empresas de telecomunicações e provedores de acesso implantem redes de fibras diretamente a casa dos assinantes, a chamada fiber to-the-home (FTTH), na rede de acesso de banda larga. Com as redes FTTH, que são um dos modelos de rede da arquitetura passive optical network (PON), é possível atender a dezenas de usuários de banda larga utilizando uma única fibra. Comparando-se a rede PON com outras tecnologias de acesso de banda larga, como a digital subscriber line (DSL), very-high-bit-rate digital subscriber line (VDSL) e cabo, a rede PON incluem algumas vantagens interessantes. Podemos citar as seguintes: longo tempo de duração dos componentes, suporte para grandes distâncias entre os equipamentos e a largura de banda muito maior que as demais tecnologias, sendo está última a mais relevante no contexto deste trabalho. As redes PON estão sendo a solução para o futuro das redes de acesso, pois utilizam menos elementos ativos, menor espaço físico e pouca necessidade de manutenção. (CASTRO, 2011 ) Este trabalho apresenta inicialmente, de uma forma simplificada, o funcionamento de uma rede PON, ilustrando com algumas topologias e equipamentos. Em seguida, na seção III, é apresentado como é realizada a instalação de uma rede fiber to the x (FTTx), com a utilização de equipamentos para ativação do cliente por fusões ópticas, demonstrando toda a maneira de como deve ser a instalação e os maiores problemas encontrados. A rede FTTx é uma rede de acesso baseada em fibra, onde conecta uma grande quantidade de usuários finais diretamente com fibra óptica. Nesta mesma seção serão apresentados a instalação e equipamentos utilizados para uma rede FTTx conectorizada. Na seção IV é apresentada uma análise das tecnologias previamente 223T.I.S. 2014; 3 (3): 222-234 Guilherme Augusto Monfré, Jander Moreira apresentadas, suas vantagens e desvantagens e na conclusão são apresentadas as considerações finais. II. REDES ÓPTICAS A fibra óptica possui baixa perda de sinal, baixo ruído e grande largura de banda. Essas características fazem com que a ela tenha o melhor tipo de transmissão de dados para grandes distâncias em altas taxas de transmissão. (LAM, 2007) Os modos de propagação na fibra representam as diferentes possibilidades de propagação da luz pela fibra. Os números de modos aceitáveis em uma fibra são dados a partir de um parâmetro que é calculado com as características da fibra. Conforme o número de modos, a fibra pode ser classificada como multimodo ou monomodo. (LAM,2007) As fibras multimodos possuem maior diâmetro (cerca 50 e 62,5µm ) no material interno e demandam menor precisão no equipamento para lançar o raio. Os transportes de ondas por essa fibra possuem alguns efeitos de distorção. Já as fibras monomodo são caracterizadas pelo baixo diâmetro do material interno (aproximadamente 10 µm). A precisão do equipamento para lançar o raio de luz na fibra deve ser muito alta. Para satisfazer a necessidade de atingir altas taxas de transmissão, como é o caso da tecnologia PON, é necessária a utilização de fibras monomodo, pois as mesmas possuem menores distorções. (KEISER, 1991 ) A) Redes PON As redes ópticas PON, inicialmente, foram destinadas apenas à transmissão residencial de banda estreita, desenvolvida para serviços de telefonia sobre redes ópticas e banda larga para empresas (broadband PON - BPON). (COELHO, 2009) Redes ópticas passivas são redes de acesso, que geralmente utilizam uma configuração ponto-multiponto e são constituídas por componentes ópticos passivos. A rede se localiza entre o terminal de linha óptica (OLT) e a unidade de rede óptica (ONU) ou em um terminal de rede óptica (ONT).(FURUKAWA, 2013) Nas redes PON, não há elementos ativos entre o prestador de serviço e o cliente. Com isso não é necessária a utilização de equipamentos elétricos e, por esse motivo, é exigida pouca manutenção e há baixo custo de operação. Na Figura 1 é apresentado um exemplo de um chassi Furukawa. Podemos observar componentes do chassi juntamente com a OLT e a ONT/ONU. O chassi possui 16 slots para placas OLT e um slot para placa de gerencia. A ONT/ONU da Furukawa possui duas portas ethernet e uma porta PON. (FURUKAWA, 2013). Figura 1 - Chassi Furukawa – OLT/ONU O sinal da rede PON é utilizado entre todos os usuários, saindo da OLT através de uma fibra óptica com transmissão bidirecional e chega ao divisor óptico passivo (splitter), que tem a função da divisão do sinal óptico e o fracionamento da taxa de transmissão, distribuindo os sinais da OLT para as ONUs. A localização do divisor óptico pode estar diretamente na central, nas ruas ou dentro de prédios deste que os mesmos sejam bem protegidos. (VILLALBA, 2009) Com a utilização do divisor óptico, é limitada a distância máxima de 20 km da arquitetura PON, porque cada divisão é proporcional à divisão da potencia do sinal. Nessa arquitetura são utilizados elementos ativos somente nos terminais de envio e recepção para converter o sinal elétrico/óptico na transmissão e em ópticos/elétricos na recepção. (FURUKAWA, 2013) Esse transmissor geralmente é formado por um diodo laseroperando de 1480 a 1510nm no sentido de downstream e de 1260 a 1360nm no sentido de upstream, além dos demais componentes eletrônicos de processamento. O receptor é formado por um fotodetector e por dispositivos eletrônicos. (COELHO, 2009) A função da fibra óptica é fazer a ligação entre a OLT e a ONU, enquanto os divisores ópticos dividem o sinal óptico em uma taxa de fracionamento, Por exemplo, dividir um sinal 224 TI.S. 2014; 3 (2): 1 22-1 30 Análise comparativa das formas de conexão de fibras ópticas em redes FTTx: fusão óptica versus conectorização óptico em 1 :8 significa que um sinal de saída é igual a um oitavo de potência do sinal de entrada. Conforme mostra a Figura 2, é apresentado exemplos de níveis de splitters em uma rede PON. Podemos observar na imagem que podemos realizar diversas formas de divisão na rede, onde o posicionamento dos splitters na rede determina o modelo da arquitetura PON. (VILLALBA, 2009) Figura 2 - Cascata de Splitters – (FURUKAWA, 2013) Os três principais modelos da arquitetura PON são: centralizado, convergência local e splitters distribuídos. A arquitetura centralizada possui uma fibra dedicada para cada assinante a partir da central. A convergência local possui uma fibra dedicada a partir de um ponto de convergência. Nos splitters distribuídos é usada uma arquitetura que possui diversos pontos de convergência para realizar a distribuição. (FURUKAWA, 2013) Na Figura 3 é exibido um exemplo de uma rede PON, no qual se pode observar uma arquitetura de splitters distribuídos, com vários pontos de distribuição no decorrer da rede. Figura 3 - Exemplo de rede PON (FURUKAWA, 2013) B) Componentes da rede PON Uma rede PON é composto pelos seguintes equipamentos: • Central de equipamentos; • Rede óptica troncal; • Distribuição de fibra (splitters); • Rede óptica de distribuição; • Drop óptico; • Ambiente interno do cliente. A central de equipamentos é o local onde ficam os equipamentos do provedor de acesso e todos os equipamentos principais da rede, equipamentos ópticos de transmissão e o distribuidor geral óptico, é responsável pela interface entre os equipamentos de transmissão e os cabos troncais de transmissão. A rede óptica troncal são os cabos ópticos principais da rede, onde leva o sinal da central de equipamentos até os pontos de distribuição. Esses cabos são compostos por fibras monomodo. Os pontos de distribuição da fibra é o local onde é feita a ramificação de uma única fibra para diversas fibras, distribuindo para os pontos estratégicos para atender um número maior de assinante. É instalado caixas de emendas de 225T.I.S. 2014; 3 (3): 222-234 Guilherme Augusto Monfré, Jander Moreira distribuição junto com splitters ópticos. Esses splitters ópticos devem possuir estabilidade térmica, uniformidade e baixas perdas de inserção. A rede óptica de distribuição é composta por cabos ópticos, levam o cabo dos splitters às áreas especificas de atendimento. O cabo da rede óptica possui características de autossustentação e com núcleo seco para a facilidade da instalação. Junto com os cabos estão associados às caixas de emendas que faz a derivação da fibra. Os drops ópticos levam o cabo da caixa de emenda terminal até o assinante. São cabos autossustentados e com número baixo de fibras. No ambiente interno do cliente são utilizados extensões ópticas ou cordões ópticos para realizar a transação do sinal óptico da fibra ao equipamento interno do cliente. Na Figura 4 é apresentando todos os componentes da rede PON, conforme citado. Podemos verificar que na central de equipamentos possui uma placa OLT, onde sai o cabo óptico e vai para os splitters da rede óptica troncal, no qual desses splitters ocorre uma ramificação para os splitters da rede óptica de distribuição. A partir dos splitters da rede de distribuição é feito a ativação do cliente utilizando o drop óptico. Figura 4 - Componentes da rede PON - (FURUKAWA, 2011 ) 2. 3. Principais modelos FTTx Atualmente existem três modelos de redes FTTx: fiber-to- the-home, fiber-to-the-building (FTTB) e fiber-to-the- apartment (FTTA). Serão apresentadas cada uma delas nas seções seguintes. 2. 3. 1 . Fiber-to-the-home A fiber-to-the-home é uma rede óptica, na qual o cabo drop entra na residência do assinante, que possui assim uma fibra exclusiva. Dentro da residência do assinante, para realizar a conexão entre o cabo drop e o equipamento do assinante, é utilizado um mini distribuidor óptico ou um bloqueio óptico para realizar a transição do sinal ao interior da residência. Logo após essa transição é utilizada extensão ou cordão óptico para o equipamento do cliente. Na Figura 5 é mostrado um exemplo desse modelo fiber-to-the-home, pode-se observar na figura que entra um cabo drop dentro da residência, onde é realizada a acomodação da fibra e logo após é ligado a ONT. (FURUKAWA, 2013) Figura 5 - Exemplo do modelo FTTH – (FURUKAWA, 2013) 226 TI.S. 2014; 3 (2): 1 22-1 30 Análise comparativa das formas de conexão de fibras ópticas em redes FTTx: fusão óptica versus conectorização Fiber-to-the-building O fiber-to-the-building é uma rede óptica onde o drop de fibra finaliza na entrada de um edifício. A rede interna do edifício é composta por cabos metálicos. Na Figura 6 mostra um exemplo do modelo FTTB, onde a fibra chega à entrada do edifício, que é realizado a acomodação da fibra e logo após a conexão com a ONT. Nesse modelo uma única fibra será compartilhada com todos os assinantes do edifício. (FURUKAWA, 2013) Figura 6 - Exemplo do modelo FTTB - (FURUKAWA, 2013) Fiber-to-the-Apartment O fiber-to-the-apartment é uma rede óptica na qual o cabo drop entra no edifício chegando a uma sala de equipamentos. Nessa sala o sinal sofre uma divisão com splitters ópticos, sendo ramificado para os apartamentos. A Figura 7 mostra um exemplo do modelo FTTA. Podemos observar na figura que chega uma única fibra no edifício, porem com a instalação do splitter óptico, será uma fibra exclusiva ao assinante. (FURUKAWA, 2013) Figura 7 - Exemplo do modelo FTTA - (FURUKAWA, 2013) III. FORMAS DE DISTRIBUIÇÃO Existem atualmente no mercado duas formas de distribuição da fibra. A distribuição das fibras da tecnologia FTTx por fusões óptica e a solução FTTx conectorizada. Nesta seção serão demonstrados todos os equipamentos necessários para a ativação de uma rede FTTx por fusão óptica. Logo após nesta mesma seção será demonstrado às perdas de atenuação e potência óptica dessa solução e os 227T.I.S. 2014; 3 (3): 222-234 Guilherme Augusto Monfré, Jander Moreira principais problemas encontrados nas fusões ópticas. Esses mesmos tópicos apresentados na solução por fusão será demonstrado também na solução conectorizada. A) Solução de distribuição por fusão óptica A solução FTTx por fusão óptica é a mais utilizada atualmente na rede PON. Nessa solução, com a utilização da máquina de fusão é realizado as fusões ópticas na fibra, onde após um alinhamento apropriado, a fibra é submetida a um arco voltaico que eleva a temperatura nas faces das fibras, o que provoca o derretimento das fibras e a sua soldagem. Abaixo será apresentando todos os equipamentos necessários para a solução por fusão óptica. Conjunto de emenda óptica A caixa de emenda óptica é um dispositivo que tem a função de acomodar o local onde dois ou mais cabos ópticos foram unidos. Funciona por meio de uma emenda mecânica (conectores) ou por fusão. O objetivo da caixa é selar o ponto de emenda impedindo a entrada de água ou outros materiais. Geralmente possui espaço para abrigar de quatro a 24 fibras ópticas. Essa caixa tem a finalidade da proteção dos splitters ópticos que serão acomodadas no seu interior. Existem diversos modelos no mercado. Nesta seção, será exemplificado o modelo FK-CEO-4T 144F da empresa Furukawa. Esse modelo possui quatro saídas circulares para cabos de derivação, uma entrada oval que permite a sangria da fibra, capacidade de até seis bandejas de emenda com 24 fibras, totalizando 144 fibras. A Figura 8 mostra imagem externa deum conjunto de emenda óptica, onde é fixados diversos conjunto de emenda no decorrer da rede. Figura 8 - Conjunto de emenda óptica - (FURUKAWA, 2011 ) Splitters ópticos Nos primeiros sistemas de fibras ópticas, o divisor óptico não era necessário, visto que se transportava o sinal óptico apenas entre dois pontos. Agora muitos dos serviços requerem acesso a diversos terminais, e um divisor óptico conectado a essa rede possibilita a divisão do sinal em 1x4, 1x8, 1x16, 1x32 ou 1x64, ou seja, uma única fibra é capaz de ter mais 64 fibras de saída para atendimento após passar por um divisor óptico, chamado de spllitter. A capacidade de divisão do splitters depende muito do seu processo de fabricação. (FURUKAWA, 2013) São requisitos de qualidade para splitters ópticos: • Baixos níveis de perda; • Possibilidade de fabricação segundo especificações do cliente; • Altas estabilidades térmica e mecânica; • Fácil efeito cascata; • Compatibilidade mecânica com a maioria dos sistemas de distribuição. Os splitters ficam acomodados no interior do conjunto de emenda óptica. Em uma rede PON é possível realizar a instalação de “cascatas” de splitters, ou seja, vários splitters interligados um a outro, formando assim as chamadas redes primária e secundária. Na Figura 9 é mostrado um exemplo de instalações de splitters dentro do conjunto de emenda óptica. 228 TI.S. 2014; 3 (2): 1 22-1 30 Análise comparativa das formas de conexão de fibras ópticas em redes FTTx: fusão óptica versus conectorização Figura 9 - Instalações de splitters ópticos - (FURUKAWA, 2011 ) Cabo óptico drop O cabo óptico drop é utilizado em redes FTTx, para acesso ao cliente final. É constituído por fibras ópticas monomodo ou multimodo, revestidas em acrilato, com elementos de proteção da unidade básica e núcleo resistente à penetração de umidade, devido à presença de geleia de proteção. O cabo drop possui elemento de sustentação metálico, ligado à parte óptica através de uma membrana termoplástica, configurando o formato. O material termoplástico, que além de não- propagante à chama também protege o cabo contra a ação dos raios ultravioleta. O cabo drop tem como características grande flexibilidade e dimensão reduzida para facilitar a instalação. Na Figura 10 mostra a instalação dos cabos drops, onde se pode observar que o cabo está saindo do conjunto de emenda óptico e entrando diretamente a residência do assinante. Figura 10 - Instalação de cabo drop - (FURUKAWA, 2011 ) 229T.I.S. 2014; 3 (3): 222-234 Guilherme Augusto Monfré, Jander Moreira Rede de terminação As redes de terminação tratam-se das instalações internas na residência do cliente. Os cabos drop entram pela tubulação da residência e vai para um ponto de terminação óptico interno, onde é realizada a acomodação da fibra e a fusão dos conectores para realizar a conexão com a OLT. Na Figura 11 é mostrado um exemplo de instalação de uma rede de terminação, onde se pode observar que a fibra é acomodada no ponto de terminação óptico e logo após é realizado a conectorização com os cabos óptico e ligado a ONT. Figura 11 - Rede de terminação - (FURUKAWA, 2011 ) Características ópticas da rede Fatores que determinam as características ópticas da rede e que se não estiverem dentro dos limites de dimensionamento do projeto irão distorcer os sinais de downstren e upstream: • Número de splitters sobre a mesma fibra; • Comprimento da rede. (máximo de 10 Km/ 27dB ou 20 Km/30dB); • Raio de curvatura dos cabos na rede externa; • Esforços mecânicos causados por ferragens mal dimensionadas; • Raio de curvatura das fibras nas bandejas de emenda; • Número de conectorização e limpeza dos conectores; • Raio de curvatura dos cordões ópticos. (FURUKAWA, 2013) Medições Ópticas (Perda de inserção) A perda por inserção é um dos fatores mais importantes no dimensionamento da rede, limitando o tamanho e a quantidade de usuários que podem ser atendido por uma OLT. Na tabela 1 é apresentado a perda de inserção, que depende do número de portas do divisor óptico. (FURUKAWA, 2013) Tabela 1 - Perda de inserção nos splitters (FURURAWA, 2013) Atenuação típica das fibras A atenuação da fibra é outro ponto importante que tem ser observado. Na tabela 2 é mostrado as perdas de atenuação das fibras por Km, dos cordões ópticos, dos conectores e a perda máxima por cada fusão óptica. Tabela 2 – Atenuação fibra, cordões, conectores e fusão óptica – (FURUKAWA, 2013) Para as medições e análises, faz-se o uso de um power- meter para redes PON. São consideradas todas as perdas envolvidas. Com o equipamento optical time-domain reflectometer (OTDR) é possível medir e checar o comprimento do enlace. As medidas devem ser feitas nos dois sentidos do link e o valor correto será a média matemática dos valores. (FURUKAWA, 2013) Análise e soluções dos problemas O maior problema de uma rede PON normalmente cai sobre a potência óptica. Caso a potência óptica esteja fora do esperado, as seguintes medidas deverão ser tomadas: 230 TI.S. 2014; 3 (2): 1 22-1 30 Análise comparativa das formas de conexão de fibras ópticas em redes FTTx: fusão óptica versus conectorização • Limpeza dos conectores ópticos; • Verificação das acomodações dos cordões ópticos; • Verificação da qualidade do cordão óptico; • Verificação das portas dos divisores ópticos não está aberta, sem tampa ou sem cordão óptico, isso pode influenciar na medida da potência e na perda de retorno; • Realização de fusão com máquinas adequada as fibras utilizada • Analisar a qualidade das fusões ópticas e das fibras através do uso do power meter e de um OTDR . O OTDR vai indicar a atenuação de inserção e de retorno de uma fusão ou conexão. (FURUKAWA, 2013) Problemas encontrados na solução óptica por fusão Abaixo serão apresentados alguns problemas já encontrados na solução por fusão óptica: • Tempo gasto na ativação do cliente; • Treinamento de técnicos especializado; • Organização das fibras nos splitters; • Acesso à rede troncal. O tempo gasto na ativação do cliente é alto devido à complexidade da instalação. É necessário de treinamento de técnicos especializado, onde o técnico conheça toda a rede troncal e também possuir treinamentos para a realização de fusões ópticas. Por várias equipes técnicas terem acesso aos splitters, a organização das fibras fica difícil, podendo gerar muitos problemas caso ocorrer algum tipo de manutenção ou paralização da rede. Todos os técnicos também possuem acesso a rede troncal, e com isso no momento da instalação de um cliente, podem ocorrer rompimentos de fibra, ocasionando a paralização de outros clientes já em funcionamento. B) Solução de distribuição por conectorização A solução conectorizada é uma linha completa de caixas de emenda óptica, conectores de emenda em campo e uma série de cabos ópticos tipo drops. Essa é uma solução nova no mercado e foi lançada recentemente devido aos questionamentos das operadoras de Telecom, pois as soluções por fusão ocorrem alguns problemas conforme citado anteriormente. Com isso surgiu no mercado de FTTx as soluções conectorizadas, a qual se propõe a solucionar alguns pontos falhos da solução por fusão. Caixa terminal óptica (CTO) conectorizada A caixa terminal óptica aérea tem a função de acomodar e proteger emendas ópticas entre o cabo de entrada e os cabos de saída de uma rede terminal. O modelo da empresa Furukawa FK-CTO-16MC tem a capacidade de atender até 16 assinantes através de cabos drop conectorizados. Tem como característica resistência a corrosão e envelhecimento, proteção ultra-violeta, instalação em postes, cordoalha ou parede, fechamento das portas através de fixadores de borracha. A caixa suporta duas configurações: duas bandejas de emenda com capacidade de 16 fusões cada, e ainda uma bandeja de adaptadores com 16 posições ou quatro bandejas de emenda. Aceita cabo de entrada com diâmetro de até 12mm e 16 cabos drop de saída, podendo ser circular com diâmetros de 4,5 à 5,3mm ou compacto com dimensões de 3,1 e 2,0mm. A caixa óptica conectorizada tem comovantagem ser uma caixa versátil, pois possui a possibilidade do uso tanto do sistema de emendas como de conectorização. Essa caixa possui fechamento e vedação da base por sistema mecânico. Possui a possibilidade de fechamento com cadeado, aumentando a segurança. Existe na caixa um sistema de reserva de fibra de acomodação com áreas separadas para armazenar, encaminhar, proteger e “transportar” as fibras. A Figura 12 mostra um modelo de CTO conectorizada, a qual é usada para a instalação de diversas CTO ao longo da rede. Figura 12 - CTO conectorizada - (FURUKAWA, 2011 ) 231T.I.S. 2014; 3 (3): 222-234 Guilherme Augusto Monfré, Jander Moreira Splitter conectorizado O splitter conectorizado é ideal para ser utilizado como splitter de atendimento em caixas de atendimento conectorizadas. Atualmente possui diversos modelos no mercado. Possibilidade de instalação em bandejas óptica de emenda e possui estabilidade térmica para aplicações externas. Na base da caixa é realizado a acomodação da fibra e dos splitters. A figura 13 mostra um modelo do splitter conectorizado e a maneira de acomodação dentro da CTO. Figura 13 - Splitter conectorizado Cabos drops para rede conectorizada de distribuição O cabo de terminação totalmente seca corresponde ao cabo óptico para instalações aéreas ou em dutos que são otimizados para construção de redes de distribuição. A tecnologia de fabricação de cabos totalmente secos tem como principal vantagem agilizar e facilitar o processo de instalação. Os cabos drops tem grande versatilidade para soluções conectorizadas. O peso linear do cabo é 40% menor e com um diâmetro de 20% a menos que o atual utilizado na rede por fusão óptica. O cabo elimina a necessidade de solventes orgânicos. Com essas vantagens a preparação do cabo torna-se até três vezes mais rápido (FURUKAWA, 2013) Cabos drops de rede conectorizada para acesso final ao assinante Os cabos drops para acesso final ao assinante é utilizado para aplicações externas e internas, construído com apenas uma ou duas fibras monomodo otimizada para curvaturas reduzidas. Possui elevada flexibilidade e é autossustentado para vãos de até 80 metros. A empresa Furukawa indica alguns modelos de cabo que possuem essas características: cabo drop low fricition, cabo drop tight buffer, cabo drop circular tight buffer e cabo drop compacto baixo atrito. Todos esses modelos possuem um tempo de preparação reduzido. 3. 2. 5. Conector de Campo Os conectores ópticos para montagem foram desenvolvidos para situações em que não é necessária a utilização de máquina de fusão de emenda e se faz necessária a terminação de uma fibra ou cabo óptico em um conector. As utilizações de conectores são pré-polidos e pré- montados, que são compatíveis com os conectores dos padrões SC e LC. A vantagem é que os conectores possui um sistema de trava mecânica que prende firmemente a fibra óptica de forma precisa dentro do conector. A instalação pode ser concluída tipicamente em menos de dois minutos. Para a realização da conectorização é necessária uma ferramenta especial para auxiliar na clivagem e no alinhamento exato da fibra. No momento em que é realizada a compra do conector, o produto já possui um guia de montagem para auxilio na conectorização, nesse guia possui uma unidade de fixação dos conectores, o guia de montagem e o fixador do cabo. Na Figura 14 é mostrado o kit de montagem e como é realizada a preparação do conector na fibra. Figura 14 – Montagem do conector óptico - (FURUKAWA, 2013) 3. 2.6. Ponto de terminação óptico O ponto de terminação óptico é utilizado para uso interno e em instalações em paredes, cabeamento vertical ou primário, em salas ou armários e tem a função de distribuição de serviços em sistemas ópticos. É realizada a terminação direta de cabos e cordões conectorizados, ou através de emendas por fusão em pigtail interno. 232 TI.S. 2014; 3 (2): 1 22-1 30 Análise comparativa das formas de conexão de fibras ópticas em redes FTTx: fusão óptica versus conectorização Figura 15 - Rede final FTTx conectorizada - (FURUKAWA, 2011 ) Atenuação ou perda de inserção na conectorização Conforme citado anteriormente, é de extrema importância analisar todas as perdas no decorrer da rede PON. A perda de atenuação ou inserção na rede conectorizada ocorre quando a perda de potência luminosa na passagem da luz nas conexões. Vários fatores são responsáveis para a perda de atenuação ou inserção, as principais causas está relacionado à irregularidade no alinhamento dos conectores e também as irregularidades intrínsecas às fibras ópticas. Essa perda é a que contribui para a soma total da atenuação ou perda de potência óptica de todo o lance dos cabos na rede PON. As perdas de inserção dependem do número de portas do divisor óptico, conforme citado anteriormente na instalação por fusões óptica, pois está relacionada ao número de portas do divisor óptico. Um ponto importante é a perda nos conectores, pois cada conector óptico tem uma perda de cerca de 0,75 dB, ou seja, valor muito mais elevado do que realizar fusões ópticas. Além das perdas dos conectores temos que levar em considerações todas as outras no decorrer da rede. Essa é uma das grandes desvantagens de uma rede conectorizada. (FURUKAWA, 2013) 3. 2. 9. Perda de retorno A perda de retorno na solução conectorizada trata-se da quantidade de potência óptica refletida na conexão, a luz que foi refletida será retornada até a fonte luminosa. As causas dessa perda de potência está relacionada com sujeiras no momento da conectorização, onde a luz refletida é impedida de entrar no interior da fibra óptica do conector do lado oposto. Geralmente podem sofrer degradações no funcionamento da luz refletida e devido a isso toda a comunicação sofre perdas de retorno. Para que ocorra uma boa conectorização é necessário que se fique atento aos seguintes cuidados: baixo nível de umidade, temperatura controlada e a limpeza do ambiente junto com as ferramentas para conectorização. (FURUKAWA, 2013) IV. ANÁLISE CRÍTICA DE UMA REDE ÓPTICA FTTX POR FUSÃO VERSUS POR CONECTORIZAÇÃO Ao realizar-se o planejamento de uma rede de fibra FTTx, tem que se ter em mente como construí-la e quais as vantagens e desvantagens da rede planejada. O objetivo maior é construir uma rede confiável e com uma infraestrutura flexível. Para determinar a melhor estratégia para atingir todos os objetivos esperados, os provedores de serviço devem tomar algumas decisões e uma das delas é partir para o investimento em uma rede utilizando emendas ópticas ou conectores para as junções na rede. Conforme citado anteriormente, o sistema por fusões ópticas, por meio de um arco voltaico, derrete as fibras e as duas pontas se fundem milimetricamente. Com isso temos uma perda do sinal óptico muito baixo (cerca de 0,2 dB). No sistema de conectorização, são utilizados conectores pré- polidos e pré-montados utilizando um sistema de trava mecânica, onde prende firmemente a fibra óptica de forma precisa dentro do conector, no qual a perda do sinal óptico é cerca de 0,75 dB. Nesse primeiro comparativo entre o sistema por fusão óptica versus conectorização se pode observar que o sistema por fusões ópticas possui uma grande vantagem, pois a perda de potência que é um fator importante em uma rede óptica é cerca de três vezes menor. O equipamento utilizado para fazer fusões ópticas é chamado de máquina de fusão, onde o técnico deve possuir e levar até o campo para realizar a emeda da fibra óptica. No sistema de conectorização não é necessário esse tipo de equipamento, pois os cabos já vêm pré-conectorizados de fábrica e quando é necessário realizar uma conectorização em uma fibra, no kit dos conectores já há os equipamentos necessários para a realização da junção do conector a fibra óptica. Comparando os equipamentos utilizados para a 233T.I.S. 2014; 3 (3): 222-234 Guilherme Augusto Monfré, Jander Moreira realização da junção da fibra óptica, o sistema por fusão óptica possui grande desvantagem, pois além da máquina de fusão ter um valoraltíssimo para aquisição, requer treinamento de técnico especializado para operar o equipamento e leva-se mais tempo de trabalho para a instalação e a manutenção do cliente e da rede óptica. No sistema de conectorização, não são necessários grandes investimentos, devido que não necessita de equipamentos adicionais para a realização da conectorização, pois no kit de conectores já possuem os equipamentos necessários. Outro ponto forte no sistema de conectorização é que não se exige técnico tão qualificado como deve haver para realizar fusões ópticas. O sistema de conectorização tem a vantagem de fácil flexibilidade, possibilidade de remanejamento e expansões, pois uma rede FTTx é difícil não haver mudanças de topologias, conforme a cidade vai se expandindo é necessário expandir a rede junto, pois se você tiver armários já pré- conectorizados, basta abri-lo e alterar o fator de conectorização de 16 para 32 ou 64 usuários. No sistema de fusão óptica é necessário o rompimento da fibra novamente e inserir novos divisores ópticos. Um dos pontos muito importante no sistema de conectorização está na separação da rede primária da rede secundária do provedor de serviço. Com os novos produtos lançado no mercado conforme citado anteriormente, a caixa terminal óptica conectorizada faz com que o primeiro nível de splitters seja separado do segundo nível. A grande vantagem é que o técnico responsável pela rede primária do provedor consiga proteger a rede de tal forma que a equipe responsável pela ativação do cliente final não tenha acesso à rede primária. Já o mesmo cenário na rede por fusão óptica, por ficar tudo organizado em um caixa terminal óptica é muito difícil manter a organização dos splitters ópticos.Com isso no momento da ativação do cliente ocorre o risco do rompimento da fibra da rede primária, ocorrendo à paralisação dos demais clientes na mesma região. Pode ocorrer também o rompimento da fibra da rede secundária no momento da ativação do cliente. Com esses pontos podemos afirmar que a segurança e a eliminação de problemas implantando a rede FTTx com CTO conectorizada é muito maior do que utilizarmos o sistema por fusão óptica. Outro ponto forte da rede FTTx conectorizada está na rápida detecção de problemas e falhas técnicas em uma rede, onde a maior parte acontecem na operação técnica da rede. Analisando todos esses pontos, podemos verificar que os principais problemas dos provedores de Telecom vêm enfrentando com a rede FTTx vão sendo resolvido com o lançamento de novas tecnologias no mercado que faz com que diminui consideravelmente o tempo de ativação de um único cliente que atualmente está sendo muito elevado e com isso diminua os custos operacionais. Pode ser feita também uma junção das duas formas de instalação, ou seja, na rede primária do provedor de serviço pode-se utilizar-se as fusões óptica, devido que as CTO conectorizada tem a possibilidade de acomodação das emendas ópticas separando-as da rede secundária conectorizada, por ser uma rede que vai ter pouco acesso é interessante manter o método por fusão óptica, pois a perda do sinal óptico é bem menor do que mantermos a conectorização. Já na rede secundária seria utilizada a rede conectorizada para assim diminuir os custos operacionais, o tempo gasto na ativação do cliente final, a eliminação de problemas de rompimento de fibra e a capacitação de técnicos especializados para a realização da instalação do cliente final. V. CONSIDERAÇÕES FINAIS Há algum tempo o mercado de fibra óptica é uma realidade para as empresas de Telecom, porém existe muita discussão sobre o tema. As duas principais dúvidas abortadas nesse trabalho foram de qual seria a melhor forma de chegar à fibra até a casa do cliente e também qual é o menor custo para isso. Neste trabalho foram apresentadas as maneiras de instalações de um rede FTTx, apresentando os equipamentos utilizados e as formas de instalações. Podemos constatar que novos equipamentos surgem no mercado para a facilidade nas redes PON, tornando mais simples a instalação e manutenção de uma rede PON. Esses novos equipamentos tem objetivam minimizar os custos de instalação e aprovação pelas operadoras de Telecom. Foi constatado também nesse trabalho que a solução conectorizada tem suas desvantagens em relação à solução óptica por fusão. A principal é a perda de potência óptica da conectorização, que chega a ser até três vezes maior que a solução por fusão óptica. Após a realização da análise de todas as vantagens e desvantagens das duas formas de instalações da rede FTTx, podemos afirmar que a solução conectorizada tem grande chance de ser a solução para o futuro, pois trata de uma solução com um maior número de vantagens em relação à solução por fusão. Apesar de possuir maior perda de potência em sua conectorização, ao se realizar o projeto de implantação da rede FTTx, pode-se levar em consideração as perdas existentes, e com isso implantar uma rede sem que ocorram problemas de atenuação e perda de retorno. Vale ressaltar também que independente da tecnologia utilizada é importante seguir todas as normas exigidas para que não ocorram problemas futuros na rede. REFERÊNCIAS CASTRO, Eric Lopes De. Desenvolvimento de uma interface homem-máquina para projeto de rede GPON. 2011 . 63 f. Monografia (Graduação) - Curso de Engenharia Da Computação, Usp, São Carlos, 2011 . Disponível em: <http://www.tcc.sc.usp.br/tce/disponiveis/97/970010/tce- 1 8042012-094854/?&lang=br>. Acesso em: 08 jul. 201 3. COELHO, Sara Catarina Rasteiro. Fibra Óptica na Rede de Acesso: Tecnologias e Soluções. 2009. 1 42 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade de Aveiro, Aveiro, 2009. Disponível em: <http://ria.ua.pt/bitstream/10773/7435/1 /245167.pdf>. Acesso em: 24 ago. 2013. LAM, Cedric G. Passive Optical Networks - Principles and 234 TI.S. 2014; 3 (2): 1 22-1 30 Análise comparativa das formas de conexão de fibras ópticas em redes FTTx: fusão óptica versus conectorização Practice 1 . ed (s1 .1 ): Academic Press, 2007 - Cedric F. Lam KEISER, Gerd Optical Fiber Communications. 2. ed ( si) : McGra-Hill, 1 991 VILLALBA, Tany. Distribuição de divisores de potência em redes ópticas passivas utilizando algoritmos genéticos. Dissertação(mestrado) -Universidade de São Paulo, São Carlos, 2009 FURUKAWA. Solução pré-conectorizada e transmissão de vídeo para redes FTTH. Curitiba, 2011 . 82 p. FURUKAWA. Conceitos de redes FTTX - Arquitetura e topologia- Projeto sistêmico FTTX/PON - Elaboração de projetos FTTX 2013 - Rede externa óptica. Curitiba, 2013 159 p.
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