Módulo B - UC 06 Atividade 2

Prévia do material em texto

Senac
Erik Tadeu Messa
Auxiliar e executar ações de elaboração dos programas de saúde e segurança do Trabalho 
Atividade 2
 São Paulo
2019
1. ASPECTOS GERAIS 
1.1 Aspecto legal
 O PPRA foi criando visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
1.2 Objetivo geral
 Estabelecer uma metodologia de ação que garanta a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores, frente aos riscos dos ambientes de trabalho
1.3 Objetivos específicos
 Controlar os riscos ambientais existentes no local de trabalho com adoção de medidas de controle e monitorar a exposição dos trabalhadores a os riscos ambientais existentes no local de trabalho. 
1.4 Meta
 Eliminar ou minimizar a níveis compatíveis com os Limites de Tolerância da NR 15 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho ou com as normas internacionais.
2. RESPONSABILIDADE PELA IMPLANTAÇÃO
 Empregador: Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento permanente do PPRA; 
- Manter o documento base disponível ao acesso das autoridades competentes;
- Informar aos trabalhadores sobre os riscos ambientais e meios disponíveis de proteção.
 Administrador geral do programa ou SESMT: Definir prioridades, executar o cronograma de ações de execução do PPRA;
- Avaliar medidas de controle implantadas;
- Divulgar o programa na empresa.
 Trabalhador: Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
- Seguir as orientações recebidas nos treinamentos, palestras, cursos, normas internas da empresa e ordens de serviços expedidas pelo empregador;
- Informar ao encarregado do setor ocorrências que possam implicar em riscos à saúde dos trabalhadores.
- O não cumprimento das normas, orientações e ordens de serviço expedidas pela empresa, é passível de penalidades previstas na legislação vigente.
3. METODOLOGIA DE AÇÃO
( Antecipação e reconhecimento dos riscos;
( Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
( Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
( Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
( Monitoramento das exposições aos riscos;
( Registro e divulgação dos dados
4. RISCOS AMBIENTAIS
Segundo a NR-9 são considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos presentes no ambiente de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição são capazes de causar danos à saúde do trabalhador, conforme classificação que segue:
a) Agentes físicos: são diversas formas de energia que possam estar expostos os trabalhadores, como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes, entre outros riscos.
b) Agentes químicos: são todas as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória em forma de poeira, gases ou vapores, ou que devido a sua natureza da atividade de exposição possam ter contato ou serem absorvidas pelo organismo por meio da pele ou por ingestão.
c) Agentes biológicos: são os riscos oferecidos por diversos tipos de micro-organismos, tais como: bacilos, bactérias, fungos, parasitas, vírus, etc.
 O reconhecimento dos riscos ambientais é uma etapa fundamental do processo que servirá de base para decisões quanto às ações de prevenção, eliminação ou controle desses riscos. Reconhecer o risco significa identificar, no ambiente de trabalho, fatores ou situações com potencial de danos à saúde do trabalhador ou, em outras palavras, se existe a possibilidade deste dano.
5. REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PPRA
5.1 Registro
Todos os dados serão mantidos arquivados durante e no mínimo por 20 anos, juntamente com o histórico administrativo e técnico do desenvolvimento do PPRA.
5.2 Manutenção
A Direção da Empresa, juntamente com as Unidades envolvidas por competência, deve analisar previamente todos os projetos e propostas de novas instalações, reformas e mudança de métodos ou processos organizacionais de trabalho, quando houver redefinição de níveis hierárquicos, aquisição e implantação de novas tecnologias que interfiram no ambiente de trabalho, visando antecipar os impactos na saúde dos empregados.
5.3 Divulgação 
 Ao final do exercício, é emitido relatório pela coordenação do PPRA, divulgando as medidas implementadas, as não implementadas, quantos empregados foram atendidos e quais as diretrizes que devem ser seguidas para o próximo exercício.
6. DO LEVANTAMENTO DE DADOS
O reconhecimento dos riscos ambientais compreende o levantamento das informações constantes no “check-list” sobre os ambientes de trabalho, dos Relatórios de Concessão de Licenças Médicas, bem como vistorias, avaliações qualitativas e quantitativas realizadas pelos competentes técnicos. 
O reconhecimento dos riscos ambientais deve conter os seguintes itens, quando aplicáveis:
A sua identificação;
A determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
A identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho;
A caracterização das atividades e do tipo de exposição;
A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho;
Os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica;
A descrição das medidas de controle já existentes. 
( A avaliação quantitativa deverá ser realiza da sempre que necessária, para: 
Comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento;
Dimensionar a exposição dos trabalhadores;
Subsidiar o equacionamento das medidas de controle. 
( O PPRA, em todas as suas fases, envolve as gerências e os empregados, valorizando a participação, suas opiniões e reclamações, buscando a parceria de todas as áreas, para a efetiva melhoria das condições de trabalho.
7. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Nome da empresa: Cinco Rodas
Endereço: Av Independência, 23, Bairro Moinhos 
Cidade/Estado: Porto Alegre - RS
CNAE: 2910-7/01 
Grau de risco: 3
8. ATIVIDADES DA EMPRESA 
9. PROCESSO PRODUTIVO
Na fábrica Cinco Rodas é composta por 7 (sete) trabalhadores, que são divididos em 4(quatro) setores para ser feito a produção do veículo;
Estamparia: as chapas de aço são transformadas por meio de prensa as peças que irão compor a carroceria do automóvel.
Armação: É realiza a montagem da carroceria do veículo soldando as partes para formar a carroceria do veículo.
Pintura: neste setor é realizado o processo de pintura do carro com o mergulho em um liquido que protege o aço da corrosão e da ferrugem. 
Montagem Final: neste setor o veículo chega à linha de montagem para ser realizado a finalização do veículo.
10. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
· Setor estamparia
	RECONHECIMENTO
	SETOR: Estamparia
	DATA: 10/06/2019
	FUNÇÃO: Operador de Estamparia
	JORNADA DE TRABALHO: 8 Horas diárias
	QUANTIDADE DE TRABALHADORES EXPOSTOS: 2 trabalhadores
	DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA: As chapas de aço são colocadas nas prensas para serem formadas para compor a carroceria do automóvel.
	CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO: Permanente
	RISCOS AMBIENTAIS
	AGENTES DE RISCOS
	FONTE GERADORA
	POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE
	FÍSICO
	Ruído
	Prensas
	Perca auditiva 
	
	
	
	Ansiedade
	
	
	
	Nervosismo
	QUÍMICO
	Detergente
Automotivo
	Utilizados para
limpeza de peças e
ferramentas.
	Por Ingestão: Causa
irritação na boca e na
garganta. 
Inalação: Pode causar irritação na garganta, nariz e
pulmões. 
Contato com a pele: Pode causar irritações e dermatite de contato no uso prolongado sem luvas. 
Contato com os olhos: Causa irritação.
	
	Óleos minerais
	Utilizados para limpeza de peças e
ferramentas.
	Nocivo se inalado: Provoca irritação à pele com vermelhidão, ressecamento e pode
ser fatalse for ingerido ou se penetrar nas vias respiratórias.
	
	Desengraxantes
automotivos
	Utilizados para
limpeza de peças e
ferramentas.
	Provoca irritação
ocular grave.
Contato com a pele:
Pode provocar
reações alérgicas na
pele
	BIOLÓGICO
	N/A
	N/A
	N/A
	
	
	
	
	
	
	
	
	MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
Não tem medidas de controle implementadas
*Os itens que não forem identificados poderão ser deixados em branco ou colocar N/A.
· SETOR ARMAÇÃO
	RECONHECIMENTO
	SETOR: Armação
	DATA: 17/06/2019
	FUNÇÃO: Soldador/Montador
	JORNADA DE TRABALHO: 08 horas diárias de segunda a sexta-feira.
	QUANTIDADE DE TRABALHADORES EXPOSTOS: 2 empregados.
	DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA: No setor de armação realiza-se a montagem da carroceria do veículo, com as chapas recebidas da estamparia, e são montadas o assoalho, túnel e compartimento do motor, laterais da carroceria e partes móveis (portas e tampas), através de soldagem. Além disso, nesta área, também é feita a vedação da carroceria.
	CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO: Permanente 
	RISCOS AMBIENTAIS
	AGENTES DE RISCOS
	FONTE GERADORA
	POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE
	FÍSICO
	Ruído
	Movimentação dos
Materiais
	Cansaço, irritação, dor de
cabeça crônica, trauma
acústico, surdez temporária, surdez permanente, perda auditiva, aumento da
pressão arterial.
	
	Calor
	Processo de soldagem e roupa de proteção
	Causar fadiga, diminuição
de raciocínio.
	
	Radiação ionizante
	Soldagem das peças
	Morte, queimaduras na
pele, catarata,
infertilidade, câncer.
	QUÍMICO
	Cola, Tolueno (hidrocarboneto aromático)
	Vedação de peças
	Pode provocar alterações
no sistema nervoso central, hepático e renal,
perda momentânea de
memória, confusão e
tontura.
	
	Solda,
Manganês(fumos)
	Montagem das carrocerias dos veículos.
	Provoca intoxicação específica conforme o metal utilizado, danos aos
pulmões, rins e náuseas.
	
	Solda, Manganês
(poeira)
	Montagem das carrocerias dos veículos e a vaporização
dos materiais.
	Provoca intoxicação específica conforme o metal utilizado, danos aos
pulmões, rins e náuseas.
	BIOLÓGICO
	N/A
	N/A
	N/A
	
	
	
	
	
	
	
	
	MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
Uso de EPI´s como avental e máscara de solda. Neste setor não há presença de um sistema de
exaustão e ventilação.
*Os itens que não forem identificados poderão ser deixados em branco ou colocar N/A.
· SETOR PINTURA
	RECONHECIMENTO
	SETOR: Pintura
	DATA: 16/06/2019
	FUNÇÃO: Pintor automotivo
	JORNADA DE TRABALHO: 8 horas diárias de segunda a seta – feira
	QUANTIDADE DE TRABALHADORES EXPOSTOS: 01
	DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA: No setor de pintura a carroceria do automóvel passa por algumas etapas. A primeira etapa é realizada o processo de fosfatização, que consiste em um mergulho em um líquido que protege o aço da corrosão e da ferrugem. Na segunda, as carrocerias recebem a primeira camada de tinta, responsável pela proteção anticorrosiva das chapas. O próximo passo é o processo de calafetação, na qual são usadas massas vedantes para isolamento acústico e proteção contra poeira e água. Com o fim do processo de tratamento, as carrocerias recebem a segunda camada de tinta, e o verniz para dar brilho
	CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO: Permanente
	RISCOS AMBIENTAIS
	AGENTES DE RISCOS
	FONTE GERADORA
	POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE
	FÍSICO
	N/A
	N/A
	N/A
	
	
	
	
	
	
	
	
	QUÍMICO
	Verniz
	Pintura das peças
(brilho)
	Provoca irritação à pele
com vermelhidão, dor e
ressecamento. Nos olhos ocorre vermelhidão e
lacrimejamento. Pode
provocar dermatite e
prurido e pode provocar
sonolência ou vertigem
	
	Tinta (solvente)
	Pintura das peças
	Ingestão: Pode produzir
irritação na boca e
garganta. Ingestão de
pequenas quantidades
podem produzir distúrbios
no aparelho digestivo
central como dores de
cabeça, fraqueza, desmaios e náuseas.
Grandes quantidades
ingeridas podem causar a
perda da consciência.
Olhos: Vapores e o contato do produto com os
olhos podem causas
conjuntivite química.
Pele: Pode causar
ressecamento, fissuras,
irritações e dermatite de
contato.
Inalação: Pode causar
irritação das vias
respiratórias, além de
dores de cabeça,
desmaios e náuseas.
Inalações de altas
concentrações podem
levar a perda da
coordenação,
enfraquecimento e perda
da consciência.
	
	Fosfato de zinco
	Fosfatização (proteção
da corrosão e ferrugem)
	Provoca queimaduras
graves. Pode causar
irritação do aparelho
respiratório, tontura, dor
de cabeça, falta de ar e
desmaio.
	BIOLÓGICO
	N/A
	N/A
	N/A
	
	
	
	
	
	
	
	
	MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
Operador da pintura usa máscara, mas está usando uma roupa que não é indicada para o trabalho e está sem luvas. Na calafetação operador sem EPI.
No setor não tem sistema de ventilação e exaustão
*Os itens que não forem identificados poderão ser deixados em branco ou colocar N/A.
· SETOR MONTAGEM FINAL
	RECONHECIMENTO
	SETOR: Montagem Final
	DATA: 16/06/2019
	FUNÇÃO: Montador
	JORNADA DE TRABALHO: 8 horas diária de segunda a sexta – feira.
	QUANTIDADE DE TRABALHADORES EXPOSTOS: 2 empregados
	DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA: O veículo chega na linha de montagem através de via aérea para ser realizada a finalização do veículo. Nessa etapa, o carro recebe os acabamentos externos e internos, como estofado, bancos, vidros, painéis, luzes, motor, suspensão, parte elétrica e outros componentes de finalização. Também são inseridos os líquidos de enchimento do carro, como a gasolina, gás para o ar condicionado, entre outros. 
	CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO: Permanente
	RISCOS AMBIENTAIS
	AGENTES DE RISCOS
	FONTE GERADORA
	POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE
	FÍSICO
	Vibrações
	Máquinas e Equipamentos vibratórios utilizados na
montagem
	Perda do equilíbrio,
simulando uma labirintite,
lentidão de reflexos,
aumento da frequência de
batimentos cardíacos,
falta de concentração para
o trabalho, distúrbios
visuais, como visão turva;
degeneração do tecido
muscular na área atingida.
	
	Ruído
	Equipamentos utilizados
na montagem veículos
	Cansaço, irritação, dor de
cabeça crônica, trauma
acústico, surdez temporária, surdez permanente, perda auditiva, aumento da
pressão arterial
	QUÍMICO
	Álcool isopropílico
	Montagem de
componentes e limpeza
da carroceria
	Efeitos irritantes, paralisia
respiratória, sonolência,
vertigem, inconsciência, dor de cabeça, sonolência
Efeito desengordurante
com formação de pele
áspera e gretada
	
	Sabão
	Limpeza da carroceria
dos veículos.
	Ingestão: Causa irritação na boca e na garganta.
Inalação: Pode causar irritação na garganta, nariz e pulmões.
Contato com a pele: Pode causar irritações e dermatite de contato no
uso prolongado sem
luvas.
Contato com os olhos:
Causa irritação, pode
causar lesão as córnea,
caso não se proceda os
primeiros socorros
	
	Vaselina
	Limpeza da carroceria
dos veículos.
	Ao inalar durante um curto espaço de tempo à vaselina, esta se tornará levemente irritante à respiração, porém não há maiores riscos a saúde, lembrando mais uma vez, se exposto a um curto espaço de tempo. O mesmo acontece a qualquer tipo de exposição (pele, ingestão, olhos).
	BIOLÓGICO
	N/A
	N/A
	N/A
	
	
	
	
	
	
	
	
	MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
Os empregados estão usando EPI´s, luvas e protetor auricular.
*Os itens que não forem identificados poderão ser deixados em branco ou colocar N/A.
11 MEDIDAS DE CONTROLE
A NR9 determina que deverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes para a eliminação, minimização e o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; 
b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde; 
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR -15 ou, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional adotado pela ACGIH - American 
Conference of Governmental Industrial Higyenists,ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos;
d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde os trabalhadores e a situação de que os trabalhadores ficam expostos
11.1 Medidas de controle propostas para cada setor 
Estamparia: Com relação ao ruído é viável substituir o equipamento por outro mais silencioso, realizar manutenção das maquinas e equipamento, podemos também pensar na implementação de limitar o tempo de exposição dos empregados e se não resolver podemos dar aos trabalhadores expostos protetores auriculares e realizar exames médicos.
Considerando os agentes químicos identificados no setor, a empresa pode substituir produtos tóxicos ou nocivos e revisar o processo operacional. Caso não haja possibilidade de adotar as medidas propostas, ou se tornarem inviáveis, é necessário limitar o tempo de exposição dos trabalhadores e promover medidas educativas e de treinamento, uso de EPI´s e controle médico.
Armação: Não existe sistema de exaustão e ventilação, para melhorar podemos substituir o produto tóxico ou nocivo. Se das medidas não forem possíveis ou viáveis pode-se limitar o tempo de exposição e promover medidas educativas e treinamento, uso de EPI’ s e controle médico. É essencial instalar um sistema de exaustão e ventilação. No setor existem três riscos físicos que são os seguintes: ruído, radiação não ionizante (infravermelha) e calor.
Para o ruído pode-se substituir equipamento por um mais silencioso, realizar manutenção adequada do equipamento. Podemos dar aos trabalhadores expostos, protetores auriculares e realizar exames médicos.
Para a radiação não ionizante pode-se providenciar o enclausuramento das fontes, usar barreiras, realizar a sinalização além de exames médicos. 
Para o calor pode-se providenciar a climatização, limitação do tempo de exposição, exames médicos, uso de EPI`s além de treinamentos.
Pintura: Não existe sistema de exaustão e ventilação e será essencial a instalação de um sistema de exaustão e ventilação. Adotar a substituição do produto tóxico ou nocivo, rever/alterar o processo de operação, promover medidas educativas e
treinamento, uso de EPI’s e controle médico. 
É importante montar uma infraestrutura adequada e com assentos, bancos e cabines para ser feita a pintura com mais qualidade e fazer uso de luvas.
No setor existe ruído e cabe substituir o equipamento por um mais silencioso, adotar uma rotina de manutenção periódica do equipamento e instruir os trabalhadores expostos ao uso de protetores auriculares e realização de exames médicos.
Setor montagem final: Estudar a substituição dos produtos tóxicos, revisar o processo de operação das máquinas. Caso as medidas adotadas não forem possíveis ou aplicáveis, adotar a limitação do tempo de exposição do trabalhador no setor, promover medidas educativas, treinamento, uso de EPI’s e controle
médico (PCMSO). Instalação de um sistema de exaustão e ventilação. Para a vibração utilizar luvas e ferramentas antivibração. No setor existe ruído, é pertinente substituir o equipamento por outro mais silencioso, adotar rotina de manutenção preventiva/preditiva, limitação do tempo de exposição, e que os trabalhadores expostos utilizem protetores auriculares e a realização de exames médicos.
12. CRONOGRAMA DE AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
	AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
	ANO: 
	
	MESES
	
	Jan
	Fev
	Ma
r
	Ab
r
	Ma
i
	Jun
	Ju
l
	Ago
	Se
t
	Ou
t
	Nov
	Dez
	Treinamento de brigada de incêndio e primeiros socorros
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	Vestir luvas e usar ferramentas
antivibração (montagem final)
	x
	x
	x
	x
	x
	X
	x
	x
	x
	x
	x
	X
	Instalar sistema de climatização
para mitigar o risco de calor (setor
de armação).
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	X
	
	
	Estudar a substituição de
equipamentos por outros mais
silenciosos (estamparia, armação e
montagem final ).
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	x
	
	
	Usar os EPI’s adequados (todos
os setores)
	x
	x
	x
	x
	x
	X
	x
	x
	x
	x
	x
	X
	Programar a manutenção dos
equipamentos (estamparia,
armação e montagem).
	x
	x
	x
	x
	x
	X
	x
	x
	x
	x
	x
	X
	Agendar treinamentos específicos
de cada setor.
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	x
	
	
	Acompanhamento da saúde dos trabalhadores através de exames periódicos.
	x
	
	x
	
	x
	
	x
	
	x
	
	X
	
	Instalação de cabine de pintura para setor. 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	Tomar providências para
enclausuramento das fontes de
radiação não ionizante (setor de
armação)
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	x
	
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O PPRA será válido enquanto forem mantidas as condições existentes na fábrica CINCO RODAS, por ocasião das vistorias, sendo que, quaisquer alterações que venham a ocorrer na fábric e equipamentos, serão adotadas novas análises.
É com base no PPRA que os demais laudos e avaliações serão formatados.
O PPRA faz o mapeamento dos riscos existentes no ambiente de trabalho, que é de grande importância para desenvolver o PCMSO, LTCAT.
O PPRA é um Programa mais amplo das iniciativas no campo da preservação da saúde, e da integridade física dos trabalhadores através da articulação com o PCMSO, e deve ser revisado com periodicidade.
 Porto alegre, mês de Ano.
___Erik Tadeu Messa__________________________
 Nome
Técnico de Segurança do Trabalho
 Registro n.º 201906
Declaro estar ciente do conteúdo deste Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
Estamparia
Armação
Pintura
Montagem final