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1. A partir de que instante se considera ocorrido o fato gerador, em relação aos negócios jurídicos submetidos à condição resolutória? Regra geral, tratando-se de situação jurídica, considera- se ocorrido o fato gerador, em relação aos negócios jurídicos submetidos a condição resolutória, a partir do momento da celebração do negócio. 2 - As taxas poderão ter base de cálculo própria de impostos? Justifique O art. 145, § 2º da CF/88 estatui: "As taxas não poderão ter base de cálculo própria dos impostos". Logo, não pode estabelecer as mesmas base de cálculo para as taxas e impostos por previsão constitucional. 3. Cite cinco modalidades de extinção do crédito tributário. O Pagamento, a compensação, a transação, remissão, prescrição e a decadência. Art. 156. Extinguem o crédito tributário: I - O pagamento; II - A compensação; III - A transação; IV - A remissão; V – A prescrição e a decadência; VI - a conversão de depósito em renda; VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º; VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164; IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; X - a decisão judicial passada em julgado. XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. 4. Cite três modalidades de suspensão do crédito tributário. Moratória, o depósito do seu montante integral, o parcelamento No direito brasileiro, de acordo com o Art.151 do CTN, as modalidades de suspensão admitidas são: • Moratória; • O depósito do montante integral; • As reclamações e os recursos administrativos; • A concessão de medida liminar em mandado de segurança; • A concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; • O parcelamento. Moratória: é a postergação do prazo para pagamento do tributo devido, pode ser concedido de modo geral ou individual. Ela sempre dependerá de lei para a sua concessão. Esse benefício, salvo se a lei dispor de modo contrário, somente pode ser concedido se o crédito já fora constituído ou se o lançamento foi iniciado. A competência para concedê-la, em regra, é da pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo. Para alguns doutrinadores a União poderá conceder moratória sobre qualquer tributo em caso de guerra externa. O artigo 152 classifica a moratória em: a) Geral: aquela concedida por lei, sem necessidade de despacho da autoridade administrativa. b) Individual: benefício cujo direito ao favor será reconhecido por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por lei. Depósito do montante integral: Visa interromper atos de cobrança do Fisco, enquanto o crédito ainda está em discussão. O depósito pode ser anterior ou posterior à constituição do crédito tributário. É uma faculdade (e não uma obrigação) concedida ao contribuinte, e não é condição para recurso na esfera administrativa e nem requisito para ingresso de ação judicial Reclamações e recursos administrativos: impede a formação definitiva do crédito tributário. Importante lembrar que o STF julgou inconstitucional a exigência de depósito prévio nos recursos administrativos. Concessão de medida liminar em mandado de segurança: pode ser repressivo ou suspensivo. A suspensão ocorre com a liminar, não com a sentença transitada em julgado. Com a liminar a fazenda pública fica impedida de ajuizar a execução. Concessão de medida liminar ou de tutela antecipada: não importa a modalidade de ação ajuizada, com a concessão da liminar ou mesmo da antecipação de tutela, evita que o sujeito passivo arque com o ônus tributário antes que seja apreciado o mérito e a sentença tenha transitado em julgado. Parcelamento: a Lei Complementar nº 104/2001 incluiu o parcelamento entre as hipóteses de suspensão. Será concedido na forma e condições previstas em lei específica, aplicando subsidiariamente as regras da moratória. https://pt.wikipedia.org/wiki/CTN https://pt.wikipedia.org/wiki/Morat%C3%B3ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Recurso https://pt.wikipedia.org/wiki/Liminar https://pt.wikipedia.org/wiki/Mandado_de_seguran%C3%A7a 5. Como se classificam as receitas públicas, sob o ponto de vista de sua origem e forma de obtenção? Explique. AS RECEITAS, SIGNIFICAM AUMENTO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO Considera-se receita pública todos os ingressos ou entradas nos cofres públicos. Receitas públicas originárias (de direito privado): também chamadas de receitas não tributárias, são as que decorrem da exploração do bem público. Podemos citar como exemplos as atividades do Estado submetidas ao direito privado (contratos, herança vacante, doações, etc.), a exploração do patrimônio do Estado (vias públicas, mercados, espaços em aeroportos etc.) ou em decorrência de serviços públicos prestados por concessionário (preço público). Em tese, o estado não quebra. Herança Vacante: É aquela que foi declarada de ninguém. Como nenhum herdeiro compareceu para reclamar seus direitos, a herança será entregue ao poder público. PREÇO PÚBLICO: É a contraprestação decorrente do consumo de bens ou serviços públicos, estes últimos de natureza comercial ou industrial, prestados por meio de contrato de adesão; e instituídos e cobrados em regime de direito privado (contratual). Sua imposição não é compulsória, usada a palavra no sentido em que (i) não é positivada em lei e (ii) sua não-utilização não implica em uma ilicitude jurídica. Ainda, quanto a compulsoriedade do pagamento, em face da forma de cobrança, há que se considerar que está se contém no regime de direito privado e, mais, sob as condições impostas pelo contrato de concessão. AS RECEITAS DERIVADAS (NÃO-PATRIMONIAIS OU DE ECONOMIA PUBLICA): São as receitas que o estado aufere, tendo como procedência, coercitiva ou não, as pessoas físicas e jurídicas com personalidade jurídica de direito privado, usando a prerrogativa do estado de tributar suas rendas, patrimônio, operações, e transações financeiras. Elas provem de transferência monetárias que o setor privado da economia repassa para o setor público, COERCITIVAMENTE OU NÃO. São os tributos (IMPOSTOS, TAXAS, CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA, etc) e as penalidades (pecuniárias - multa - ou não - perdimento e apreensão de bens etc.). O aferimento de renda que implica na obrigação de pagar imposto de renda, enquanto ter um bem imóvel implica na obrigação de pagar IPTU. 6. Conceitue obrigação tributária. É o vínculo jurídico existente entre o poder público tributante (sujeito ativo) e o particular (sujeito passivo) que consiste em poder ou físico exigida particular prestação de fazer e de não fazer ou de tolerar. 7. Em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária, diferencie o ‘contribuinte’ do ‘responsável’. Contribuinte é o sujeito passivo da obrigação principal pessoa obrigada ao pagamento de tributo, é a pessoa que pratica o fato gerador. Responsável é aquele que fica obrigado ao pagamento por disposição Expressa de lei. Segundo o CTN o sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária (art. 121) O sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto (art. 122). O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: I – Contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; II – Responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei (art. 121, parágrafo único) 8. Faça a distinção entre ‘contribuinte de fato’ e ‘contribuinte de direito’. contribuinte de fato → não integra a relação econômica;não tem obrigação legal de pagar o tributo, mas arca com ônus econômicos de cada produção (distribuição, consumo) consumidor final; http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66 Contribuinte de direito - legalmente obrigado a pagar os tributos figura no pólo passivo da relação obrigacional tributária, o industrial, o comerciante prestador de serviço. 9. Faça a distinção entre ‘obrigação tributária principal’ e ‘obrigação tributária acessória’. A obrigação principal é aquela gera ao sujeito passivo uma prestação de natureza patrimonial, expressa em dinheiro. É uma obrigação do sujeito passivo dar dinheiro aos cofres públicos para financiar as obras que se destinam ao bem estar social. Quando o contribuinte tem por prestação (por dever) o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária (multa em dinheiro). Exemplo: pagamento do ICMS, PIS, COFINS, IPI, etc. devidos. A obrigação tributária principal necessariamente deve estar prevista em lei. Obrigação tributária acessória - é aquela que não apresenta natureza pecuniária. É uma obrigação de fazer. Tem por objeto as prestações positivas ou negativas previstas na legislação tributária. Ex: emitir uma nota fiscal, escriturar um livro, inscrever-se no cadastro de contribuintes; admitir o exame de livros e documentos pelo fiscal. O não cumprimento de uma obrigação acessória, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. Ou seja, o sujeito passivo deverá pagar uma quantia referente à multa por descumprimento de uma obrigação acessória. A obrigação tributária acessória estará prevista na legislação tributária. A obrigação tributária acessória não necessariamente estará prevista em lei. ___________________________________________________________________________________ A obrigação tributária principal ou patrimonial, de acordo com o 1º do art. 113do CTN, é aquela que surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. A obrigação tributária principal implica entrega de dinheiro ao Estado. Exemplos: tributo e multa. A obrigação tributária acessória ou não-patrimonial, pelo descrito no 2º do mesmo art. 113, decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. Pressupõe a realização de atos que auxiliem a Administração Tributária na fiscalização dos tributos. Exemplo: emissão de nota fiscal e declaração de imposto de renda. http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10576188/artigo-113-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66 10. Faça a distinção entre hipótese de incidência e fato gerador? Hipótese de Incidência - Corresponde à descrição abstrata de um fato na lei que gerará uma obrigação tributária. Fato Gerador - Corresponde a realização (materialização) concreta da situação prevista na lei trata-se de um acontecimento do mundo real. 11. O que se entende por ‘lançamento direto’. E aquele que não ocorre nenhuma participação do sujeito passivo a administração tributária dispondo de todos os elementos necessários para o lançamento o efetua sozinho. 12 - O que se entende por ‘lançamento por declaração’. O sujeito passivo participou oferecendo a autoridade administrativa informações sobre a matéria de fato indispensáveis à efetivação do ato administrativo 13. O que se entende por ‘lançamento por homologação’. É aquela em que ocorre maior grau de participação do sujeito passivo A quem cabe não só apurar o montante do tributo devido tem como antecipar o seu pagamento sem prévio exame de autoridade administrativa 14. Quais as duas condições que tornam possível a cobrança da contribuição de melhoria? Para a cobrança da contribuição de melhoria é necessário a realização de obra pública e da obra pública de corra valoração Imobiliária para os contribuintes do imposto. 15. Quais impostos podem ter suas alíquotas alteradas por ato Poder Executivo (Decreto)? II-Imposto de importação IE - Imposto de Exportação; IPI- Imposto sobre Produtos Industrializados; IOF- Imposto sobre Operações Financeiras 15-Quais são os tributos cuja competência é comum à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios? Os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria 16. Qual a vedação contida no princípio da isonomia tributária? É vedado distinguir entre aquele que estão em situações equivalentes 18. Qual o ato normativo exigido para a instituição de empréstimos compulsórios? Quem poderá instituí-los? Somente a União poderá instituir os empréstimos compulsórios mediante Lei Complementar que serão exigidos nas hipóteses de despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou de sua iminência, sem que seja observado o princípio da anterioridade da lei; Para investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observando-se nesse caso o princípio da anterioridade. 19. Qual o objeto da obrigação tributária acessória? Tem por objeto as prestações positivas ou negativas previstas na legislação tributária no interesse de arrecadação ou de fiscalização do tributo exemplo emitir nota fiscal apresentada declaração fiscal escriturar livros 20. Qual o objeto da obrigação tributária principal? Objeto: é o valor devido que pode ser definido como principal ou acessório; O pagamento de tributo ou penalidade pecuniária (tributo e multa) • Obrigação tributária principal: é a obrigação de pagar o tributo devido (pecuniária). • Obrigação tributária acessória: consiste em ação ou omissão que propicia ou facilita a ação do fisco, como por exemplo a obrigação de emitir nota fiscal (ação), e a de não rasurar os livros fiscais da empresa (omissão). São chamadas também de prestações Negativas ou Positivas. 21-A alíquota do imposto sobre a propriedade territorial rural, em 1989, era de 1,5%, em 1990 de 2% e de 1% em 1991. Durante o ano de 1991, o Fisco Federal, verificando que Joaquim de Souza não pagará o ITR de 1989, efetuou o lançamento à alíquota de 2%. Joaquim entende que a alíquota deve ser de 1%, pois esta é a alíquota atual. Considerando a regra legal de aplicação da lei ao lançamento, quem está correto: o Fisco Federal ou o Joaquim. Justifique a resposta. 1) Joaquim está com o entendimento correto, pois 1% era a alíquota do exercício em que ocorreram o lançamento e a notificação. 2) o entendimento do Fisco é correto, pois, no caso, deve prevalecer a alíquota maior. 3) a alíquota aplicável é a de 1%, por consequência do princípio in dubio pro reo. 4) a alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, a de 1,5%. 5) a alíquota correta é a de 1,5% por representar a média das três alíquotas. 22-A construção de uma praça pública trouxe valorização para os imóveis que lhe são adjacentes. Se a soma do valor agregado a estes imóveis ultrapassar o custo da obra realizada, pode ser cobrada a Contribuição de Melhoria em relação à parte excedente ao custo, desde que o valor assim arrecadado seja utilizado para custear a manutenção da nova praça ou eventuais melhoramentos dela decorrentes? Justifique a resposta. Segundo o artigo 81 do CTN a soma do valor total agregado não pode ultrapassar o custo total da obra realizada 23. A lei pode autorizar o regulamento a descrever fatos geradores de obrigações tributárias principais? Justifique a resposta. Não, pois conforme o art. 114 do CTN: "o fato gerador da obrigação principal é situação definida em lei..." 24-Caso venha ser utilizada medida provisória para majoração de tributos, como fica a aplicação do princípio constitucional da anterioridadetributária? A medida provisória só produz efeitos no exercício seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele exercício em que foi editada também cumpre a regra da anterioridade de exercício, deverá ser observado o prazo mínimo de 90 dias para o início de produção de efeitos da medida provisória. 24-Considere a seguinte situação hipotética: Um contribuinte foi autuado pelo não-pagamento de tributo e, no caso, a multa legalmente aplicável era de 75% do valor do tributo omitido. O contribuinte, inconformado, recorreu na via administrativa. No curso do processo administrativo tributário, sobreveio lei dispondo que, em casos como o correspondente àquela situação, a multa cabível seria de 50%. Nessa situação, não obstante o princípio da irretroatividade das leis e da proteção constitucional ao ato jurídico perfeito, a multa devida pelo contribuinte deveria ser recalculada segundo os parâmetros da nova lei? Justifique a resposta. ocorrerá, tratando-se de ato não-definitivamente julgado, quando deixar de defini-lo como infração, a lei que lhe comine penalidade menos severa somente se aplicará a fato pretérito, se o ato não estiver definitivamente julgado. Essa questão trata de um caso típico de retroatividade benigna no Direito Tributário. A fundamentação legal é o art. 106, inciso II, alínea c do CTN. Ou seja, tratando-se de ato não definitivamente julgado a lei aplica-se a ato ou fato pretérito quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática. No caso em análise, a lei nova diminuiu a penalidade de 75% para 50% e o ato não estava definitivamente julgado, portanto, a lei nova retroagirá, o que significa que a multa devida pelo contribuinte deveria ser recalculada segundo os parâmetros da nova lei. 26. É possível, através de lei, vincular parte da arrecadação de impostos a uma determinada finalidade, tal como, por exemplo, a construção de hospitais? Justifique a resposta. A receita dos impostos não será vinculada, executada, implementação da saúde dos percentuais definidos pela LC 141/12. 27- Em determinado município, foi promulgada lei definindo a planta de valores para a cobrança imposto predial e territorial urbano (IPTU). A lei continha um Anexo com os valores de cada imóvel, para fins de cálculo do imposto. Dois anos depois da entrada em vigor, a Secretaria Municipal de Finanças remeteu exposição de motivos ao prefeito, sugerindo a edição de Decreto que atualizasse os valores dos imóveis, devido à desvalorização da moeda. Concordando com a exposição de motivos, o prefeito baixou Decreto atualizando monetariamente os valores do imóveis e, de consequência, do próprio IPTU. Nessas circunstâncias, apesar do princípio da legalidade, o Decreto Municipal é juridicamente válido? Justifique a resposta. Sim, o CTN é claro municípios não podem majorar tributo, porém podem atualizar o valor pela correção monetária 28. Estado do Goiás deverá pagar IPTU relativo a um prédio, de sua propriedade, que mantenha desocupado no centro de Goiânia? Justifique a resposta. Falso é vedado à União estados Distrito Federal e municípios instituir impostos sobre o patrimônio um dos outros. 29-Num contrato de locação estipulou-se que o responsável pelo pagamento do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana seria o inquilino ou o fiador. Esse contrato goza de eficácia perante a Prefeitura para modificar a definição legal de sujeito passivo? Justifique a resposta. Um contrato celebrado entre o locador e o locatário não tem o condão de modificar a definição legal do sujeito passivo de uma obrigação tributária. Esta é a conclusão que se extrai do art. 123 do CTN, in verbis: Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10575313/artigo-123-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66 à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. 29. O Governo Estadual decide instituir majoração do ICMS, mediante lei publicada no dia 1º de novembro 2012. Nesse caso, o incremento tributário relativo ao referido tributo poderá ser exigido em 1º de janeiro de 2013? Justifique a resposta. 2 de Fevereiro de 2011 princípio da noventena O incremento tributário relativo ao referido tributo NÃO poderá ser exigido em 1º de janeiro de 2012 e sim no dia 02 de fevereiro de 2013. Isso se dá em decorrência do Princípio da Noventena criado pela emenda constitucional de nº 42/2004, delineado no art. 150, III: Art.150: “Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III – cobrar tributos: c) antes de decorridos noventa dias da data que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b”. 31. O uso efetivo do serviço público é condição indispensável para que se faça possível a cobrança da taxa? Justifique a resposta. Errado a taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador 32- Os estados e o DF poderão instituir empréstimo compulsório para fazer face a despesas decorrentes de calamidades públicas havidas em seus territórios? Justifique a resposta Errada, considerando as limitações constitucionais ao poder de tributar A União pode instituir empréstimos compulsórios para atender a despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, desde que o faça mediante lei complementar 33. Os princípios constitucionais da anterioridade da lei e da noventena são excludentes, isto é, a aplicação de um deles exclui a incidência do outro? Justifique a resposta. Errado, o princípio da noventena veio para reforçar o princípio da anterioridade do exercício financeiro 34. Considere a seguinte afirmação: Os princípios tributários da legalidade e da anterioridade da lei constituem cláusulas pétreas, porém o princípio tributário da irretroatividade da lei, por sua natureza genérica, não se enquadra no rol das limitações materiais ao poder de reforma da constituição. A afirmação é falsa ou verdadeira? Justifique a resposta. A lei não prejudicará o direito adquirido o ato jurídico perfeito e a coisa julgada 35. Considere a seguinte afirmação: Para ter direito à imunidade, os livros, jornais e periódicos devem possuir conteúdo cultural, não sendo aplicável o benefício constitucional a publicações que não atendam a essa condição, tais como manuais de instruções e revistas pornográficas. Esta afirmação é falsa ou verdadeira? Justifique a resposta. Certo, a Constituição Federal deste Feito que não justifica manter a imunidade para publicações que desrespeitem a família 36. Quais as características devem ter os impostos instituídos com base na competência residual da União? Qual o ato normativo exigido pela Constituição Federal para que a União possa fazer uso da competência residual? Lei complementar não pode ter como fato gerador base de cálculo mesmo não cumulativo 37. Quais são as duas situações nas quais é cabível a instituição de Empréstimos Compulsórios? Em quais delas é dispensada aplicação do princípio da anterioridade tributária? Em caso de guerra externa ou sua iminência em caso de calamidade pública, EC de caráter emergencial em caso de guerra externa ou sua iminência ou de calamidade pública. 38. Segundo o princípio da legalidade, é correto afirmar que somente a lei ordinária é fonte instituidora de tributos? Justifique a resposta. ERRADO, pois trata-se do princípio da legalidade as exceções ao princípio da legalidade em que os certos impostos podem ser aumentados por decreto. 39. Suponhaque uma emenda à Constituição resolva permitir a criação de um novo tributo, não-previsto na Lei Maior, afastando, com relação a ele, expressamente, a incidência do princípio da anterioridade. Nesse caso, é correto afirmar que essa emenda seria inconstitucional? Justifique a resposta. Verdadeiro, o princípio da anterioridade tributária é garantia individual da contribuinte cláusula pétrea insuscetível de ser afastada por meio de EC. 40. Tendo a Lei n° 7.994/89 criado um tributo cujo fato gerador é o exercício do poder de polícia atribuído à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), é correto inferir, então, que o tributo em questão seja uma taxa? Justifique a resposta. CORRETO, os impostos são chamados de tributos não vinculados porque tendo a lei 7994/89 criando um tributo cujo fato gerador é o exercício do Poder de polícia atribuído a Superintendência dos Seguros privado é correto inferir então que o tributo em questão seja uma taxa.
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