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aula 2 Enteral e Parenteral

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Professora Especialista: Fernanda Gonçalves Santos 
Terapia Nutricional Enteral e Parenteral: 
Seleção das Dietas Enterais 
aula 2 
Seleção das Dietas Enterais 
1. Quanto à forma de Apresentação: 
• Dieta Enteral em Pó 
• Dieta Enteral Líquida 
2. Quanto à Fabricação da Dieta: 
• Não-Industrializadas (In natura ou Artesanal ou Caseira) 
• Industrializado 
3. Quanto aos Tipos de Fórmulas: 
• Fórmula Padrão 
• Fórmulas Especializadas 
4. Quanto ao Teor de Macronutrientes: 
5. Quando ao Grau de Hidrolisação ( complexidade dos 
nutrientes): 
• Polimérica 
• Oligomérica 
• Elementar 
6. Quanto às características Físicas das Fórmulas 
 
 
Seleção das Dietas Enterais 
1. Quanto à forma de Apresentação: 
• Dieta Enteral em Pó 
• Dieta Enteral Líquida 
2. Quanto à Fabricação da Dieta: 
• Não-Industrializadas (In natura ou Artesanal ou Caseira) 
• Industrializado 
3. Quanto aos Tipos de Fórmulas: 
• Fórmula Padrão 
• Fórmulas Especializadas 
4. Quanto ao Teor de Macronutrientes: 
5. Quando ao Grau de Hidrolisação ( complexidade dos 
nutrientes): 
• Polimérica 
• Oligomérica 
• Elementar 
6. Quanto às características Físicas das Fórmulas 
 
 
Quanto à forma de Apresentação 
1. Dieta Enteral em Pó 
• Devem ser reconstituídas. 
 
2. Dieta Enteral Líquida 
• Prontas para uso; 
• Semi-prontas. 
 
http://www.netserv19.com/ecommerce_site/arquivos2417/arquivos/12731448391.jpg
Classificação das Dietas Enterais 
1. Quanto à forma de Apresentação: 
• Dieta Enteral em Pó 
• Dieta Enteral Líquida 
2. Quanto à Fabricação da Dieta: 
• Não-Industrializadas (In natura ou Artesanal ou Caseira) 
• Industrializado 
3. Quanto aos Tipos de Fórmulas: 
• Fórmula Padrão 
• Fórmulas Especializadas 
4. Quanto ao Teor de Macronutrientes: 
5. Quando ao Grau de Hidrolisação ( complexidade dos 
nutrientes): 
• Polimérica 
• Oligomérica 
• Elementar 
6. Quanto às características Físicas das Fórmulas 
 
 
Quanto à Fabricação da Dieta 
1. Não-Industrializada (Artesanal, “In natura” ou Caseira) 
 • Preparadas à base de alimentos 
in natura ou mesclas de produtos 
naturais co-industrializados 
(módulos), liquidificadas 
preparados artesanalmente em 
conzinha doméstica ou 
hospitalar. 
 
• Requerem suplementação de 
vitaminas e minerais; 
 
• Exige controle de qualidade 
físico-química e microbiológica 
deve ser rígido 
 
Quanto à Fabricação da Dieta 
1. Não-Industrializada (Artesanal, “In natura” ou Caseira) 
 
Indicação: 
 
 TGI com capacidade de 
digestão e de absorção 
normal; 
 
 Requer sonda de grande 
calibre. Nem sempre! 
 
 
Quanto à Fabricação da Dieta 
1. Não-Industrializada (Artesanal, “In natura” ou Caseira) 
 
 
• Vantagens: 
 
 Menor custo; 
 
 Individualização da 
formulação quanto a 
composição e ao volume. 
 
 
Quanto à Fabricação da Dieta 
1. Não-Industrializada (Artesanal, “In natura” ou Caseira) 
 
 
• Desvantagens: 
 
 Instabilidade bromatológica, 
microbiológica e organoléptica; 
 Fornecimento inadequado de 
micronutrientes; 
 Somente via GTT ou Sonda 
nasogástricas (grande calibre); 
 Baixa densidade calórica; 
 Grande volume de infusão para 
adequar às necessidades. 
 
 
Quanto à Fabricação da Dieta 
Sistema Aberto 
• Devem ser reconstituídas e 
envasadas ou administradas com 
seringas. 
 
Sistema Fechado 
• Prontas para uso; 
 
2. Industrializada 
Quanto à Fabricação da Dieta 
Tipos de Dietas 
Industrializadas 
Vantagens Desvantagens 
Pó 
 Individualização da fórmula com menor 
manipulação que dietas caseiras; 
 Maior estabilidade microbiológica e 
bromatológica; 
 Fornecem micronutrientes adequados e 
armazenamento facilitado pelo pequeno 
volume; 
 Diluição da dieta fornecida pelo 
fabricante. 
 Exigem manipulação maior que dietas 
industrializadas líquidas; 
 Maior tempo de preparo; 
 Maior custo operacional; 
 Necessitam de área de preparo 
específica. 
Semi-pronta 
(Sistema aberto) 
 Mesmas vantagens das dietas em pó, 
porém com MENOR manipulação, necessita 
apenas de envase; 
 Dietas líquidas prontas para uso; 
 Alta praticidade e qualidade nutricional. 
 Ainda há chance de contaminação; 
 Necessitam também de área de 
preparo específica para o envase; 
 Embalangens pesadas e/ou grandes. 
Pronta para uso 
(Sistema fechado) 
 Não há manipulação; 
 Facilidade e segurança de distribuição; 
 Não requer área de preparo, mas sim de 
armazenamento; 
 Controles microbiológicos e 
bromatológicos garantidos. 
 Maior volume de infusão; 
 Necessitam de equipos e bombas de 
infusão próprios; 
 Alto custo. 
Classificação das Dietas Enterais 
1. Quanto à forma de Apresentação: 
• Dieta Enteral em Pó 
• Dieta Enteral Líquida 
2. Quanto à Fabricação da Dieta: 
• Não-Industrializadas (In natura ou Artesanal ou Caseira) 
• Industrializado 
3. Quanto aos Tipos de Fórmulas: 
• Fórmula Padrão 
• Fórmulas Especializadas 
4. Quanto ao Teor de Macronutrientes: 
5. Quando ao Grau de Hidrolisação ( complexidade dos 
nutrientes): 
• Polimérica 
• Oligomérica 
• Elementar 
6. Quanto às características Físicas das Fórmulas 
 
 
Quanto aos tipos de Fórmulas 
1. Fórmulas Padrão 
Fórmulas utilizadas pela maioria dos pacientes. 
Visam: 
• Suprir as necessidades nutricionais dos pacientes de forma a 
manter ou melhorar o estado nutricional dos mesmos. 
 
Quanto aos tipos de Fórmulas 
2. Fórmulas Especializadas 
Desenhadas para disfunções orgânicas específicas. 
Visam: 
• Otimizar o estado nutricional do paciente atuando 
especificamente em seu tratamento clínico. 
• Falência intestinal 
• Falência hepática 
• Falência renal 
• Falência pulmonar 
• Diabetes e Hiperglicemias 
• Imunossupressão 
Classificação das Dietas Enterais 
1. Quanto à forma de Apresentação: 
• Dieta Enteral em Pó 
• Dieta Enteral Líquida 
2. Quanto à Fabricação da Dieta: 
• Não-Industrializadas (In natura ou Artesanal ou Caseira) 
• Industrializado 
3. Quanto aos Tipos de Fórmulas: 
• Fórmula Padrão 
• Fórmulas Especializadas 
4. Quanto ao Teor de Macronutrientes: 
5. Quando ao Grau de Hidrolisação ( complexidade dos 
nutrientes): 
• Polimérica 
• Oligomérica 
• Elementar 
6. Quanto às características Físicas das Fórmulas 
 
 
Quanto ao Teor de Macronutrientes 
 
 
1. Carboidratos 
• Correspondem a 40 a 60% do valor calórico da fórmula; 
• Pode ocorrer mistura CHO simples + CHO complexo: 
 Osmolaridade mais baixa 
 Diminuir risco diarreia osmótica 
• Tipos: 
 Monossacarídeos (frutose e glicose) 
 Dissacarídeos (Sacarose e Lactose) 
 Oligossacarídeos (amido de milho parcialmente hidrolisado, 
maltodextrina) 
 Polissacarídeos (amido de milho) 
Maioria das fórmulas 
são ISENTAS de lactose 
Quanto ao Teor de Macronutrientes 
 
 
2. Proteínas 
• Correspondem a 15 a 20% do valor calórico da fórmula; 
• Tipos: 
 Caseinto de cálcio 
 Proteína isolada de soja 
 Proteína do soro do leite (↑ solubilidade) 
 Proteína de ervilha 
Quanto ao Teor de Macronutrientes 
 
 
3. Lipídeos 
• Correspondem a 30 a 41% do valor calórico da fórmula; 
• Ofertar AGE (w6 e w3); 
• Tipos: 
 Poli-insaturados: W6: óleo de soja, açafrão, milho ou girassol; 
 W3: óleo de peixe; 
 Monoinsaturados: óleo de oliva e canola; 
 Saturados (TCM): gordura do coco. 
Quanto ao Teor de Macronutrientes 
4. Fibras 
• As recomendações ainda não são claras em TNE, porém, 
para indivíduos saudáveis correspondem a 15 a 30g/dia 
(75% FI e 25% FS); 
• Tipos: 
 Polissacarídeos de soja 
 Fibra de aveia 
 Goma guar 
 Inulina 
 
A adição de fibras em quantidades elevadas pode aumentar a viscosidade da 
dieta e dificultar o gotejamento. 
Não devem ser utilizadas em 
pacientes INSTÁVEIS 
hemodinamicamente e com 
risco de ISQUEMIA intestinal 
Classificação das Dietas Enterais 
1. Quanto à forma de Apresentação: 
• Dieta Enteral em Pó 
• Dieta Enteral Líquida 
2. Quanto à Fabricação da Dieta: 
• Não-Industrializadas (In naturaou Artesanal ou Caseira) 
• Industrializado 
3. Quanto aos Tipos de Fórmulas: 
• Fórmula Padrão 
• Fórmulas Especializadas 
4. Quanto ao Teor de Macronutrientes: 
5. Quando ao Grau de Hidrolisação ( complexidade dos 
nutrientes): 
• Polimérica 
• Oligomérica 
• Elementar 
6. Quanto às características Físicas das Fórmulas 
 
 
Quanto ao grau de Hidrolisação 
1. Fórmulas Poliméricas 
• Macronutrientes em sua forma INTACTA, especialmente as proteínas 
(Polipeptídeos); 
• Compostas por Proteínas, Carboidratos complexo (amido de milho) e 
Triglicerídeos de cadeia longa (TCL em sua maioria); 
• Indicadas para pacientes SEM alteração na sua capacidade absortiva; 
• Possuem osmolaridade mais baixa que as olioméricas. 
 
Quanto ao grau de Hidrolisação 
2. Fórmulas Oligoméricas ou Semi-elementares 
 
• Macronutrientes PARCIALMENTE HIDROLISADOS; especialmente as proteínas 
(oligopeptídeos, di e tripeptídeos). 
• Fontes de Carboidrato: Maltodextrina (mais utilizada), sacarose (dissacarídeos); 
• Fonte de Proteína: Proteína do soro do leite Hidrolisadas, caseína hidrolisada, 
hidrolisado de soja e lactoalbumina; 
• Fonte de Lipídeos: Mistura de TCM (50 a 71,9%) e TCL 
• Indicadas para pacientes COM alteração na sua capacidade absortiva; 
• O grau de hidrólise influencia diretamente a osmolaridade da fórmula, ou seja, quanto < 
a osmolaridade da dieta < o grau de hidrólise. 
Quanto ao grau de Hidrolisação 
3. Fórmulas Monoméricas ou Elementares 
 
• Macronutrientes TOTALMENTE HIDROLISADOS; 
• Fontes de Carboidrato: Glicose e frutose; 
• Fonte de Proteína: Aminoácidos cristalinos; 
• Fonte de Lipídeos: TCM. 
• Indicadas para pacientes COM alteração na sua capacidade absortiva; 
• Osmolaridade elevada. 
 
Quanto ao grau de Hidrolisação 
Classificação das Dietas Enterais 
1. Quanto à forma de Apresentação: 
• Dieta Enteral em Pó 
• Dieta Enteral Líquida 
2. Quanto à Fabricação da Dieta: 
• Não-Industrializadas (In natura ou Artesanal ou Caseira) 
• Industrializado 
3. Quanto aos Tipos de Fórmulas: 
• Fórmula Padrão 
• Fórmulas Especializadas 
4. Quanto ao Teor de Macronutrientes: 
5. Quando ao Grau de Hidrolisação ( complexidade dos 
nutrientes): 
• Polimérica 
• Oligomérica 
• Elementar 
6. Quanto às características Físicas das Fórmulas 
 
 
Quanto as Características Físicas das Fórmulas 
1. Densidade Calórica da Fórmula 
• Definida pela quantidade de caloria fornecida por mL de 
dieta; 
• Influencia diretamente a taxa de esvaziamento gástrico, ou 
seja, quanto > densidade, mais lento é o esvaziamento; 
 
 
 
Densidade Classificação 
0,6 a 0,8 Kcal/mL Hipocalóricas 
0,9 a 1,2 Kcal/mL Normocalóricas 
1,3 a 1,5 Kcal/mL Hipercalóricas 
> 1,5 Kcal/mL Acentuadamente 
Hipercalórica 
Quanto as Características Físicas das Fórmulas 
1. Densidade Calórica da Fórmula X Conteúdo 
de água nas fórmulas 
 
 
 
Densidade calórica Conteúdo de água (ml/L de fórmula) Conteúdo de água (%) 
0,9 – 1,2 800 a 860 80 a 86% 
1,5 760 a 780 76 a 78% 
2,0 690 a 710 69 a 71% 
Quanto as Características Físicas das Fórmulas 
2. Osmolaridade da Fórmula (mOsm/L) 
• Está relacionada ao TAMANHO e QUANTIDADE de partículas iônicas e 
moleculares (PTNs, CHO e LIP) em determinado volume, ou seja, [ ] de 
todas moléculas osmoticamente ativas; 
• Fatores que influenciam: PTNs (+hidrolisado > Osmolaridade), CHO 
(Simples > Osmolaridade) , minerais e eletrólitos (Na+, K+, Cl-). 
 
 
 
Osmolaridade Classificação 
< 300 mOsm/L Hipotônicas 
300 a 350 mOsm/L Isotônicas 
> 350 a 550 mOsm/L Levemente Hipertônicas 
> 550 a 750 mOsm/L Hipertônicas 
> 550 a 750 mOsm/L Acentuadamente Hipertônicas 
Dietas com maior 
Osmolaridade 
mais tolerada no 
Estomago 
Osmolaridade = 
Tolerância 
digestiva 
Quanto as Características Físicas das Fórmulas 
Osmolaridade (mOsm/L) X Osmolalidade (mOs/Kg de água) 
 
 
 
Lipídio NÃO 
influencia, pois não 
forma solução!!!

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