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Farmacobotânica 
 
A Farmacobotânica, como uma subdivisão da Farmacognosia, se preocupa com o estudo das matérias-primas 
de origem vegetal como fonte de medicamentos fitoterápicos ou necessidade farmacêutica. 
 
A Farmacobotânica, Botânica Farmacêutica ou ainda Botânica Aplicada à Farmácia compreende o estudo das 
plantas sob um ponto de vista utilitário, valorizando o aspecto das relações que elas demonstram ter com a 
vida humana, incluindo as plantas medicinais e também as tóxicas. 
 
 
Diferença entre planta medicinal, droga vegetal e fitoterápico; 
 
PLANTAS MEDICINAIS São aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como 
remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la e 
como prepará-la. Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como 
resultado o fitoterápico. O processo de industrialização evita contaminações por microorganismos, 
agrotóxicos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada, 
permitindo uma maior segurança de uso. 
 
DROGA VEGETAL: É planta medicinal ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de 
substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta, estabilização, quando aplicável, e 
secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada; 
 
FITOTERAPIA é uma ciência e engloba, além das preparações fitiofarmacológicas e dos medicamentos 
fitoterápicos, o uso popular das plantas em si. 
 
A fitoterapia ou terapia pelas plantas é uma das mais antigas práticas terapêuticas da humanidade. Ela remonta 
há cerca de 8.500 a.c. e apresenta origens tanto no conhecimento popular (etnobotânica) como na experiência 
científica (etnofarmacologia). 
As plantas contêm princípios ativos capazes de curar diversas doenças e foi a partir do reconhecimento destas 
propriedades terapêuticas que se deu o surgimento da medicina alopática moderna. 
 
FITOTERÁPICOS são medicamentos obtidos empregando-se, como princípio-ativo, exclusivamente 
derivados de drogas vegetais. São caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, como 
também pela constância de sua qualidade. 
Fitoterápicos são regulamentados no Brasil como medicamentos convencionais e têm que apresentar critérios 
similares de qualidade, segurança e eficácia requeridos pela ANVISA para todos os medicamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos entender a classificação botânica; 
 
A botânica é um ramo da biologia que estuda a fisiologia e a 
morfologia das plantas, dos fungos e das algas. É uma 
disciplina que apresenta subdivisões para ser mais bem 
estudada, assim sendo, podemos classificá-la em: 
 
Botânica aplicada: é o ramo da botânica que estuda as plantas 
de acordo com as relações que os homens estabelecem com 
elas, como a botânica farmacêutica (uso de plantas 
medicinais pelos homens), botânica agrícola (uso das plantas 
na agricultura), fitopatologia (estuda as doenças que 
acometem as plantas úteis aos homens), interação de 
microrganismos com a planta, polinização, cultura de tecidos 
etc. 
 
As plantas podem ser classificadas de acordo com vários 
aspectos, o primeiro deles está relacionado com a presença ou 
ausência de flores. Aquelas que possuem flores e uma 
estrutura reprodutora visível são denominadas fanerógamas, 
já aquelas nas quais a estrutura reprodutora não se encontra 
visível e não possui flores ou sementes chamamos de 
criptógamas. Também podemos classificá-las de acordo com 
a presença ou não dos vasos condutores de água e sais 
minerais e de matéria orgânica, ou seiva elaborada, como 
vasculares e avasculares. 
De acordo com as classificações que vimos acima, as plantas 
podem ser divididas em quatro grupos distintos. São eles: 
 Criptógama: A palavra significa basicamente 
“estrutura reprodutora escondida”, onde cripto 
significa escondido e gama, gameta. 
 
 Fanerógama: Esta palavra significa “Estrutura reprodutora visível”, onde fânero, significa visível, e 
gama, como já vimos, significa gameta. 
 Gimnosperma: Gimno significa “descoberta” e sperma significa “semente”. Então neste caso é o 
mesmo que dizer que uma planta possui a semente descoberta, ou ainda visível, ou nua. 
 Angiosperma: Angion significa “vaso”, e este vaso ao qual a palavra se refere neste contexto é o 
próprio fruto. Sperma significa “semente”. Logo angiosperma significa uma “planta que possui a 
semente guardada em seu interior”. 
 
BRIÓFITAS e PTERIDÓFITAS são CRIPTÓGAMAS, termo que se refere a plantas em que o encontro de 
gametas não se dá em estruturas visíveis. 
 
BRIÓFITAS: São plantas avasculares de pequeno porte, encontradas em meio aquático doce e terrestre 
úmido. Assim as algas, o corpo das briófitas, desprovido de raízes, caule e folhas, é um talo, porém com duas 
Diferenças básicas: 
 
• as briófitas possuem alguns tecidos simples, organizados, mas não há o tecido condutor; 
• nas células das briófitas há muito e pequenos cloroplastos, ao contrário das algas onde a regra é haver apenas 
um cloroplasto grande por célula. As briófitas mais conhecidas são as hepáticas e os musgos. 
 
Nas briófitas não há tecidos condutores. O transporte de água e materiais se faz célula a célula, por difusão. 
 
PTERIDÓFITAS: Constituem um grupo de plantas pioneiro, na medida em que foram as primeiras a possuir 
tecidos especializados na condução de água. Atualmente, as mais conhecidas são as cavalinhas, as selaginelas, 
os licopódios e os diferentes tipos populares de samambaias. Pteridófitas não produzem flores, nem sementes, 
nem frutos. 
 
Partes da árvore; 
 
A RAIZ é o órgão especializado para a fixação da planta no solo e para a absorção de água e sais minerais em 
solução, podendo ainda desempenhar as funções de reserva de substâncias e de aeração em plantas aquáticas, 
entre outras. A raiz é caracterizada como um órgão cilíndrico, aclorofilado que se distigue do caule por não se 
apresentar dividida em nós e internós e por não formar folhas ou gemas. 
 
 
Zona lisa: 
 
Possui 3 áreas: 
- Meristemática: capaz de realizar divisão celular; 
 
- Alongamento: acima da meristemática, crescimento da raiz; 
- Maturação: as células se tornam adultas. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES 
 
De acordo com a função e o ambiente que vivem 
 
Raízes subterrâneas: 
- Axiais ou pivotantes: têm uma raiz primária do qual partem raízes laterais. Ex: Gimnospermas e 
dicotiledôneas. 
 
- Raiz fasciculada: não têm raiz principal, surgem apenas adventícias e ramificadas, não atinge grandes 
profundidades. Ex: Monocotiledôneas. 
 
- Raízes aéreas: se desenvolvem acima do solo. 
 
- Tuberosas: armazenam substâncias nutritivas. 
 
- Cintura ou velame: típica de epífitas (bromélias, orquídeas) usam apenas para fixação e conseguem 
reter água da chuva. 
 
- Suportes ou escoras: partem do caule e atingem o solo, sua principal função é aumentar a fixação do 
vegetal. 
 
- Respiratórias: raízes de plantas que vivem em locais alagadiços (mangues) e servem para absorver o 
ar. 
 
- Estrangulantes: raiz que se enrola nas árvores que lhe serve de suporte provocando o 
estrangulamento delas. 
 
- Tabulares: são achatadas e encontradas em florestas densas, sendo responsáveis pela fixação, 
podendo também serem respiratórias. 
 
- Grampiformes: são curtas, semelhantes a grampos, são as trepadeiras. 
 
 
- Raízes aquáticas: apresentam parênquima aerífero bem desenvolvido e não apresentam coifa. Ex: 
vitória-régia. 
 
CAULE 
 
Definição/morfologia/função 
Geralmente o caule é a parte aérea do vegetal e que sustenta as folhas, flores e frutos. Tem as 
funções de transportar as seivas que nutrem a planta, de sustentação, de armazenar reservas nutritivas 
para a planta, e de reprodução vegetativa (assexuada). 
Os caules são constituídos por uma região apical ou meristemática, responsávelpelo seu 
desenvolvimento, a região dos nós, onde se desenvolvem as folhas lateralmente, e a região entre os 
nós, sem folhas, denominadas entrenós. 
 
O meristema apical do caule tem um potencial morfogenético muito maior que o da raiz, pois é 
da divisão de suas células que se formam todos os tecidos e órgãos aéreos de uma planta como os 
tecidos condutores, de sustentação e o medular, que por fim, darão origem aos ramos, as folhas e 
asflores. 
Na extremidade superior do caule existe a gema apical, responsável pelo crescimento axial da 
planta e formação de folhas. Lateralmente, encontram-se as gemas laterais a partir delas se 
desenvolvem os ramos laterias e as flores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CAULE 
Tem geotropismo (crescimento em relação 
com a terra) negativo e fototropismo (crescimento em relação com o 
sol) positivo. 
 
- Tubérculo: tipo de caule subterrâneo; 
 
- Órgãos anexos: acúleos – projeção da epiderme; Espinhos – estrutura rígida, projeção do caule 
interno. 
 
Planta rasteira: Não ultrapassa 1 m de comprimento. São monocotiledôneas. É onde se encontra maior 
concentração de princípios ativos porque faz fotossíntese. 
 
Planta arbustiva: Tem entre 1,5 m e 3,5 m de altura. 
 
Planta arbórea: tem mais de 3,5 m de altura. São as dicotiledôneas. 
 
DESENVOLVIMENTO: 
 
Ervas: caule com pouco ou nenhum tecido lenhoso; 
 
 
Arbustos: caule ramificado desde a base. Ex: jabuticabeira; 
 
Arvores: lenhosos, parte avantajada (tronco). 
 
TIPOS: Caules aéreos; Caules rastejantes; Caules subterrâneos 
 
CLASSIFICAÇÃO DO CAULE 
 
Caules aéreos 
- Tronco: é lenhoso, bem desenvolvido e ramificado, plantas de grande porte. 
 
- Haste: é pouco desenvolvido, clorofilado e pouco lignificado. Ex: couve, feijão. 
 
- Estipe: caule cilíndrico, não ramificado, com folhas somente nas extremidades, não engrossa. Ex: 
coqueiros. 
 
- Colmo: dividido em nós e entrenos, pode fazer ocos ou reservas. Ex: bambu, cana. 
 
Caules trepadores 
São caules que se apoiam em outras estruturas. 
 
- Sarmentosos: são caules de plantas trepadeiras e usam gavinhas ou raízes grampiformes. Ex: videira, 
maracujá. 
 
- Volúveis: são de plantas trepadeiras, mas usam o próprio caule para de apoiarem. Ex: feijão. 
 
Caule rastejante 
- Estolão ou estolho: crescem horizontalmente sobre o solo. Ex: morangueiro, melancia. 
 
Caules subterrâneos 
- Rizomas: desenvolvem-se horizontalmente de onde partem raízes adventícias. Ex: samambaia, 
bananeira, gengibre. 
 
- Tubérculos: caules ricos em reserva de substâncias nutritivas, possui brotos. Ex: batatinha. 
 
- Bulbos: caules protegidos por folhas modificadas, que acumulam substância nutritiva. 
 
- Escamoso: as folhas se sobrepõem. Ex: lírio. 
 
- Turnicados: as folhas envolvem completamente uma as outras. Ex: cebola e alho. 
 
Caules aquáticos 
São aqueles adaptados a vida submersa. Ex: vitória-régia. 
 
Caules modificados 
- Suculentos: especializados em armazenar água, geralmente de regiões áridas. Ex: barriguda. 
 
- Cladódios: caules suculentos, achatados e verdes com função fotossintetizante. Ex: cacto, carqueja. 
 
- Gavinha: modificações caulinares, servem para fixação. Ex: maracujá, videira. 
 
 
- Xilopódio: típicos de plantas do cerrado e da caatinga, ricos em substâncias de reserva. Ex: 
maniçoba. 
 
- Espinhos: curtos e resistentes, difíceis de destacar. 
 
 
 
 
 
 
Explicar a ação farmacógena do caule e da raiz e citar exemplos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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