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2 3 UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (UNIVESP) LICENCIATURA EM PEDAGOGIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL ROSANA TEIXEIRA DOS SANTOS VARGEM GRANDE PAULISTA 2020 UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (UNIVESP) LICENCIATURA EM PEDAGOGIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL ROSANA TEIXEIRA DOS SANTOS Relatório das atividades desenvolvidas como requisito para aprovação na disciplina Estágio Supervisionado em Educação Infantil, do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo. VARGEM GRANDE PAULISTA 2020 RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL Folha de Assinaturas Licenciatura em Pedagogia _________________________________________________________ Nome do Estagiário / RA _________________________________________________________ Nome do Coordenador Pedagógico ou Diretor da escola _________________________________________________________ Nome do Professor Mentor ________________________________________________________ Nome do Supervisor de Estágios Univesp RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL Ficha de identificação Nome:___________________________________________ RA:_______________ Licenciatura:______________________________Polo:_______________________ Professor Mentor:_____________________________________________________ Supervisor de estágio (na escola):________________________________________ Período do estágio:____________________________________________________ Local do estágio: _____________________________________________________ Endereço:___________________________________________________________ Fone:________________Cidade:___________________________Estado:_______ E-mail:______________________________________________________________ SUMÁRIO 1. Introdução 6 2. Caracterização da Escola-Campo de Estágio 7 3. Atividades desenvolvidas 8 Descrição das atividades de aprendizagem da docência a partir das observações das aulas 8 Plano de aula, descrição e avaliação da aula ministrada (regência) 11 4. Comentários e Conclusão 12 5. Anexos 13 6. Apêndices 14 7. Referências 15 Introdução Este relatório, tem como objetivo, relatar as experiências vivenciadas em sala de aula durante meu estágio supervisionado, visando colocar em prática o que foi aprendido na teoria. A produção do relatório de estágio, partiu das práticas educativas vivenciadas no ambiente escolar, possibilitando e oportunizando fazer uma associação do contexto real, encontrado no ambiente escolar e na sala de aula, além de permitir, que seja feita uma reflexão relacionada a teoria e a prática, tendo assim uma compreensão global quanto aos teóricos e materiais lidos e compartilhados no decorrer do processo formativo como futuros professores pedagogos. O Estágio, é uma importante e essencial contribuição para a formação dos futuros Pedagogos, com as experiências conquistadas dos acadêmicos e professores no decorrer do desenvolvimento dessa disciplina, e assim, através dele, podemos compreender as atitudes, dificuldades, anseios e satisfações que os profissionais da área podem vivenciar em sua jornada profissional. Esse estágio teve como objetivo, observar, analisar e descrever as práticas em sala de aula, propiciar a aproximação da realidade profissional por meio da participação em situações reais de trabalho, ou seja, nos proporcionou um contato efetivo e direto com a realidade vivida no dia-a-dia da profissão, e os desafios da prática docente. Este relatório possui três tópicos cruciais, no decorrer da escrita, registraram-se as características do espaço escolar, atividades desenvolvidas pelo docente, bem como o processo de observação e intervenção em sala de aula e a conclusão. Ele descreve todas as atividades que foram realizadas na escola no período do estágio, desta experiência, também faz uma síntese dos principais aspectos observados na instituição de ensino. E, por fim, encontra se a conclusão, que encerra as ideias e análises descritas. Caracterização da Escola-Campo Meu estágio supervisionado em educação infantil foi realizado na E.M. Maria Aparecida de Oliveira Pedroso, localizada na Estrada dos Fischer n° 445, no Jardim Sandra cidade de Cotia - SP. A escola faz parte da rede municipal da cidade e fica localizada em uma região urbana, atende alunos da educação infantil (fase I e II), do ensino fundamental I (1° ano ao 5° ano), e ensino fundamental II (6° ao 9°) não somente da área urbana, mas também da área rural, a escola contém hoje matriculados 625 alunos, divididos da seguinte maneira, 118 alunos da educação infantil, 368 alunos do ensino fundamental I, e 139 do ensino fundamental II. No período da manhã atende os 310 alunos do 1° ao 9° ano e no período da tarde atende 315 alunos da educação infantil ao 5°ano. A escola conta com 12 salas de aula, 1 secretaria, 1 sala de diretoria, 1 sala dos professores, 1 sala de biblioteca, 1 cozinhas, 1 refeitório, pátio coberto, 2 sanitários femininos e 2 masculinos, 2 banheiros de uso dos professores, 2 depósitos de materiais, quadra poliesportiva e parque infantil. Os conteúdos disciplinares contemplam português, matemática, ciências, história, geografia, artes, e educação física. A escola oferece alimentação satisfatória, com 2 refeições diárias, cuja a qualidade e o preparo são avaliados por nutricionistas da prefeitura com um acompanhamento assíduo. A escola funciona em 2 períodos, das 7h às12h e das 13h às 18h. A série onde esse estágio se aprofundou, as crianças tinham entre 3 e 4 anos de idade, série fase I do período da tarde com a professora Giovana, a sala contém 24 alunos, e comporta até 30 alunos. Na sala contém cerca de 30 mesas e cadeiras individuais, em tamanho pequeno, 2 armários, 2 prateleiras, 1 caixa de brinquedos, 1 mesa para professora, 1 ventilador de parede e um galão de água com suporte. 3. Atividades desenvolvidas Essa unidade de ensino dispõe do PPP (Projeto Político Pedagógico) que foi elaborado com todo o corpo docente da escola. O planejamento é realizado pelo corpo docente de forma coletiva sendo acompanhado pela coordenadora, com a regularidade semanal, acontecendo sempre nas quartas – feiras, fora do expediente das aulas. A professora é bastante receptiva, atenciosa e carinhosa com os alunos, e as crianças retribuem demonstrando respeito e admiração por ela. Observei que as aulas sempre começam com uma rotina de leitura do alfabeto e contagem dos numerais do 1 até 10, e logo em seguida uma roda de conversa, onde a professora fala aos alunos sobre o conteúdo do dia, faz perguntas sobre o que eles pensam a respeito do assunto de uma maneira que eles se expressem livremente e conversem entre eles, esse momento de comunicação oral propicia não somente diálogo, mas também cria um ambiente onde as crianças aprendem a ouvir a professora, os colegas e a si mesmos, respeitando o momento de cada um, as suas opiniões e aprendem a ter percepção da vida em sociedade, passando a considerar a narrativa do outro, sua cultura, etnia, gênero e religião, digno de direitos e respeito. Ainda na roda de conversa observei o estímulo do pensar, que contribui para a construção da autonomia, gerando a troca de informação, e a reflexão para a ação. É importante deixar que as crianças se expressem sem interferências consecutivas. Nas classes de educação infantil acontecesse também, os primeiros contatos das crianças com as letras, com isso a visualização das mesmas, é de suma importância para que os pequenos se sintam seguros para reproduzi-las no papel, afinal ainda estão aprendendo como é a grafia correta das26 letras do alfabeto, notei que o alfabeto afixado na sala de aula é de grande importância no mundo da escrita, pois dá maior segurança para quem está aprendendo seus primeiros traçados. A oportunidade de visualizar o alfabeto se constitui também em autonomia, pois a criança deixa de depender do professor ou dos colegas, conseguindo elucidar sozinha a sua imprecisão, tornando -se mais segura, porém, não basta o alfabeto estar apenas afixado na parede, é preciso incentivar os alunos a usá-lo, propondo atividades que despertem para a fixação de símbolos e letras. No decorrer do meu estágio na sala da professora Giovana também foram realizadas várias atividades de matemática, utilizando material concreto, como por exemplo: tampinha de garrafa, conchas, garrafas pets, palitos de sorvete, entre outros, para realizar a contagem dos mesmos e fazer a relação de quantidade ao numeral, identificando e lendo os numerais relacionando às quantidades que representam, utilizando relações de igualdade e desigualdade, explorando ações de juntar, repartir e retirar. Também fez com que as crianças percebessem a presença da matemática no cotidiano, por meio de diferentes relações, estabelecendo comparações, aproximando-as das noções de quantidade, tempo, espaço e valor, com uma roda de conversa falando sobre o tempo e de que maneira as contamos mostrando-lhes um relógio e o calendário, depois junto com os alunos construiu o calendário do mês. A professora realizou durante esse bimestre várias sondagens com os alunos, para identificar o que, e quanto eles sabem a respeito do tema cores, e partindo desse ponto ela apresentou o universo das cores, as diferentes tonalidades e suas características, onde estão presentes, etc. Fazendo jogos, brincadeiras e atividades dirigidas, uma dessas atividades aplicada pela professora foi a sequência lógica de cores, a fazer uma centopeia com prato descartável e papel dobradura, realizou também uma atividade de mistura de cores para se obter outras, utilizando tinta guache amarela e azul para formar o verde, e o preto e o branco para se obter o cinza. Tudo isso com o objetivo de desenvolver a imaginação, a capacidade de abstração e interpretação, aumentar o vocabulário e as formas de se compreender a realidade ótica, além de trabalhar a linguagem oral e escrita, trabalhar em equipe, identificar e reconhecer as cores e nomeá-las. Percebi que a primeira infância, marca as rupturas na vida da criança, é um momento em que sua cognição se expande rapidamente e precisa constantemente de estímulos e saberes. Dessa forma as cores, como parte integral quanto as palavras de nossa comunicação, são um dos pontos básicos de partida para esta longa jornada de conhecimento. Também foi trabalhado textos de memórias, parlendas, poemas, adivinhas e cantigas, a fim de familiarizá-los com o gênero textual, a professora cantou a música Marcha soldado para as crianças ouvirem, em seguida ela pediu para que eles cantassem junto com ela, depois ela deu para os alunos um chapéu feito de papel dobradura para que eles enfeitassem com pedaços de papel laminado, depois os levou para o pátio para que cantassem e brincassem cantando a música marcha soldado, a partir daí ela observa como as crianças falam e interagem entre si. O fato de as crianças já conhecerem as músicas ou a maioria delas, facilita a oralidade ficando mais fácil e dinâmica. Esse gênero textual encanta as crianças pelas rimas e versos cantados e brincadeiras e músicas. Nesse contexto, as brincadeiras, as músicas, as artes possibilitam a criação observação, manipulação, oralidade, dramatização, apreciação, por meio de diferentes linguagens, sendo fundamental que a criança tenha acesso. Além de desenvolver as habilidades cognitivas e psicológicas da criança, auxilia também na alfabetização enriquecendo o vocabulário de forma divertida. Uma das atividades que achei mais interessante, foi a das listas, ela fez várias junto com os alunos, e todos eles apresentaram muito interesse, a professora me explicou que as listas são modelos estáveis de escrita, isso quer dizer que, além de desenvolver as habilidades cognitivas e psicológicas da criança, auxilia também na alfabetização enriquecendo o vocabulário de forma divertida e social. Podem recorrer a elas pra escrever outras palavras, por essa razão, as listas são bastante utilizadas em atividades de leitura e escrita voltadas para a reflexão do sistema de escrita alfabética. Em nossa rotina, escrevemos e lemos listas, entre elas, está a lista de mercado, de convidado para um aniversário ou de atividades que temos programadas para o dia. Portanto se apropriar desse recurso de elencar conteúdo, é significativo para as crianças, por ter uma função social. O simples fato de se fazer uma lista de nomes já faz com que as crianças, além de aprenderem a grafar, reconheçam o seu próprio nome entre outros, eles percebem as semelhanças e as diferenças entre os nomes, como quantidade e disposição das letras e sua relação com os sons, com as listas as crianças tem o primeiro contato com a escrita e em sala de aula, eles fizeram várias, como por exemplo a lista de nomes, brinquedos, brincadeiras, e a de material escolar.
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