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CAMADA POROSA DE ATRITO

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PRÉ-MISTURADO A QUENTE COM ASFALTO 
POLÍMERO - CAMADA POROSA DE ATRITO 
1 
Graduandos: Géssika Santiago Rodrigues 
Jordana Portilho Neves 
Luiz Felipe Corrêa Muniz 
Rodrigo Rodrigues Bueno 
 
 
Orientação: Geovanne Caetano 
 
 
 
 
 
 
 
15/10/2018 
Goiânia-GO 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS 
CAMPUS GOIÂNIA - DEPARTAMENTO DE ÁREAS ACADÊMICAS III 
CURSO SUPERIOR DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL 
Roteiro da Apresentação 
Definição, 
Condições Gerais, 
Condições Específicas, 
Manejo Ambiental, 
Inspeção, 
Critério de Medição, 
Recomendações. 
2 
Definição 
3 
Pré-misturado a quente com asfalto polímero - camada porosa de atrito 
Mistura executada em usina apropriada, com características específicas, 
constituída de agregado, material de enchimento (filer) e cimento asfáltico de 
petróleo modificado por polímero do tipo SBS, espalhada e comprimida a 
quente. 
Condições Gerais 
4 
 O pré-misturado a quente com asfalto polímero pode ser empregado como 
camada sobrejacente ao revestimento, com a função de camada porosa de 
atrito. 
 Não é permitida a execução dos serviços, objeto desta Especificação, sob 
condições climáticas adversas, tais como, chuva ou temperaturas inferiores a 
10ºC. 
Condições Gerais 
5 
 Todo carregamento de cimento asfáltico modificado por polímero que chegar 
à obra deve apresentar certificado de análise além de trazer indicação clara da 
sua procedência, do tipo e da quantidade do seu conteúdo e da distância de 
transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço. 
Condições específicas 
6 
Materiais (CIMENTO ASFÁLTICO MODIFICADO POR POLÍMERO): 
Agregado graúdo; 
Agregado miúdo; 
Material de enchimento (fíler) 
Cimento asfáltico modificado por polímero do tipo SBS 
Condições específicas 
7 
Materiais (CIMENTO ASFÁLTICO MODIFICADO POR POLÍMERO): 
Agregados: 
Agregado graúdo: pedra, escória ou outro material que seja indicado nas 
Especificações Complementares. 
Agregado miúdo: areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. 
Condições específicas 
8 
MATERIAL DE ENCHIMENTO (FÍLER) 
Constituído por: Minerais finamente divididos, não plásticos, secos e isentos 
de grumos. 
Ex: cimento Portland, cal extinta, pó calcário, cinza volante e que atendam a 
granulometria da tabela abaixo (DNER-ME 083). 
Materiais (CIMENTO ASFÁLTICO MODIFICADO POR POLÍMERO): 
Condições específicas 
9 
COMPOSIÇÃO DA MISTURA 
Deve satisfazer os requisitos do quadro abaixo no que diz respeito a 
granulometria e aos percentuais de cimento asfáltico. 
As faixas I e II são 
recomendadas para 
espessura de camadas 
de 3,0 cm, e as III, IV e 
V, para espessuras de 
até 4,0 cm. 
Condições específicas 
10 
EQUIPAMENTOS 
Depósito para cimento asfáltico modificado por polímero 
Devem possuir: 
Dispositivos capazes de 
aquecer o ligante nas 
temperaturas fixadas; 
Sistema de recirculação 
para o cimento asfáltico; 
Capacidade dos 
depósitos para mínimo de 
3 dias de serviço. 
Condições específicas 
11 
EQUIPAMENTOS 
Depósito para agregados 
Devem possuir: 
Silos com cap. total de, no 
mínimo, 3 x a cap. do 
misturador; 
Divididos em compartimento, 
com dispositivos de descarga; 
Um Silo para o fíler, 
conjugado com dispositivos 
para a sua dosagem. 
Condições específicas 
12 
EQUIPAMENTOS 
Usinas para misturas asfálticas modificadas por polímero 
Devem possuir: 
Misturador capaz de produzir 
uma mistura uniforme; 
Um termômetro, com 
proteção metálica e escala de 
90°C a 210°C. 
Pirômetro elétrico para 
registrar a temperatura do 
agregado (Mede irradiação 
térmica da superfície). 
Condições específicas 
13 
EQUIPAMENTOS 
Caminhões para transporte de mistura 
Devem possuir: 
Tipo basculante; 
Caçambas metálicas robustas, 
limpas e lisas, ligeiramente 
lubrificadas com água e sabão, 
óleo cru fino, óleo parafínico, ou 
solução de cal, de modo a evitar 
a aderência da mistura às 
chapas. 
Condições específicas 
14 
EQUIPAMENTOS 
Equipamento para espalhamento 
Devem possuir: 
Pavimentadoras automotrizes 
(espalhar e conformar a mistura 
no alinhamento, cotas e 
abaulamento requeridos); 
Parafuso sem fim; 
Alisadores e dispositivos para 
aquecimento. 
Condições específicas 
15 
EQUIPAMENTOS 
Equipamento para compactação 
Devem possuir: 
Rolo metálico liso. 
Condições específicas 
16 
EXECUÇÃO 
Condições: 
 A superfiície subjacente deve estar limpa e pintada – “pintura de ligação” 
Temperatura do ligante: 150°C acrescida de 3°C para cada 1 % de polímero e a temperatura 
máxima deve ser de 180 °C. 
Os agregados devem ser aquecidos à temperatura de 10°C a 15°C acima da temperatura do 
cimento asfáltico e inferior a 183°C. 
A produção do pré-misturado à quente modificado por polímero deve ser realizada por usinas 
especializadas. 
 
Condições específicas 
17 
EXECUÇÃO 
Transporte do pré-misturado à quente modificado por polímero : 
O transporte do pré-misturado à quente deverá ser realizado por caminhões basculantes. 
Recomenda-se que a distância do transporte não ultrapasse 30 Km. 
Condições específicas 
18 
EXECUÇÃO 
Distribuição e compactação da mistura: 
A distribuição do pré-misturado deve ser feita por máquinas acabadoras. 
As eventuais irregularidades devem ser corrigidas pela adição manual do pré-misturado e o 
espalhamento feito por meio de ancinhos e rodos metálicos (rastelos). 
Condições específicas 
19 
EXECUÇÃO 
Distribuição e compactação da mistura: 
 Processo de rolagem, realizado com a 
temperatura mais alta que a mistura possa 
suportar. 
 A temperatura da mistura para a compactação 
é de 140°C acrescida de 3°C para cada 1 % de 
polímero. 
A rolagem deverá ser realizada com rolo 
metálico liso do tipo tandem. 
Condições específicas 
20 
EXECUÇÃO 
Distribuição e compactação da mistura: 
A compactação se inicia pelos bordos em direção ao eixo da pista. Em curvas inicia-se do ponto 
mais baixo para o mais alto. 
 Durante a compactação não é permitida mudanças bruscas de direção ou inversões bruscas de 
marcha por parte do equipamento. 
As rodas do rolo devem ser devidamente umedecidas de modo a evitar a adesão da mistura. 
Condições específicas 
21 
EXECUÇÃO 
Abertura ao tráfego: 
 O tráfego deve ser liberado apenas quando houver o completo resfriamento do revestimento. 
Manejo Ambiental 
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- Licença Ambiental 
- Impedir queimadas, 
desmatamentos e 
possibilitar a 
recuperação 
ambiental ao fim do 
processo. 
- Construção de 
bacias para 
sedimentação de pó. 
 
- Construção de 
depósitos em locais 
afastados de cursos 
d’água. 
- Recuperar a área 
afetada após a 
desoperalização do 
depósito. 
- Impedir a instalação 
de usinas a menos de 
200 m de áreas de 
residências, 
hospitais, escolas e 
etc. 
- Atribuir a 
executante a 
obtenção da licença 
de operação da usina 
e condições de 
funcionamento. 
- Instalar sistemas de 
controle de poluição 
do ar por ciclone e 
filtro de mangas. 
- As medições 
realizadas pelos 
equipamntos devem 
ser monitoradas e 
atender os padrões 
ambientais. 
Agregados 
Cimento 
asfáltico 
Instalação Operação 
Inspeção 
23 
CONTROLE DE QUALIDADE DOS MATERIAIS DEVEM SER EXAMINADOS EM LABORATÓRIO 
OBEDECENDO A METODOLOGIA INDICADA PELO DNER 
Asfalto polímero: 
 Ensaio de penetração a 25°C (DNER-ME 003) 
 Ensaio de ponto de fulgor (DNER-ME 148) 
 Ensaio de recuperação elástica a 25°C ( DNER-ME 382) 
 Ensaio de estabilidade ao armazenamento (DNER-ME 384) 
Inspeção 
24 
CONTROLE DE QUALIDADE DOS MATERIAIS DEVEM SER EXAMINADOS EM LABORATÓRIO 
OBEDECENDO A METODOLOGIA INDICADA PELO DNER 
Agregados: 
 2 Ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por jornada de 
8 horas de trabalho ( DNER-ME 83) 
 1 Ensaio de desgaste de Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da 
natureza do material (DNER-ME 054) 
 1 Ensaio de índice de forma, por mês ou quando houver variação danatureza 
do material (DNER-ME 054) 
 1 Ensaio de equivalência de areia de agregado miúdo, por mês ou quando 
houver variação da natureza do material 
 1 Ensaio de granulometria do material de enchimento (file) , por mês (DNER-
ME 083) 
 
Inspeção 
25 
O CONTROLE DA EXECUÇÃO É EXERCIDO ATRAVÉS DE COLETA ALEATÓRIA DE AMOSTRAS, 
ENSAIOS E DETERMINAÇÕES. 
 Controle de usinagem do pré misturado a quente com asfalto polímero 
 Controle da graduação da mistura de agregados 
 Controle de temperatura 
 Controle das características da mistura 
 Espalhamento e compactação na pista 
 
 
Inspeção 
26 
CONTROLE DE USINAGEM DO PRÉ MISTURADO A QUENTE COM ASFALTO 
POLÍMERO 
 Devem ser efetuadas extrações de ligante, de amostras coletadas na saída da 
acabadora (DNER-ME 053). A percentagem de ligante pode variar, no máximo, 
± 0,3%, da fixada no projeto. 
Inspeção 
27 
CONTROLE DA GRADUAÇÃO DA MISTURA DE AGREGADOS 
 Deve ser procedido o ensaio de granulometria (DNER-ME 083) da mistura dos 
agregados resultantes das extrações citadas no item anterior. A curva 
granulométrica deve ser contínua, e se enquadrar dentro das tolerâncias, 
especificadas no projeto. 
 DNER-ME 083: Prescreve o procedimento para determinação dea composição 
granulometrica de agregados miúdos e graúdos por peneiramento. 
 Abertura da peneira em que fica retida, acumulada, uma porcentagem do 
agregado igual ou imediatamente inferior a 5% em massa 
Inspeção 
28 
CONTROLE DE TEMPERATURA 
Devem ser efetuadas medidas de temperatura, durante a jornada de 8 horas de 
trabalho, em cada um dos itens abaixo discriminados: 
do agregado, no silo quente da usina; 
do ligante, na usina; 
da mistura, no momento da saída do misturador. 
Inspeção 
29 
CONTROLE DAS CARACTÉRISTICAS DA MISTURA 
Devem ser realizados ensaios Cantabro e de Resistência à Tração em corpos-de-
prova Marshall, por cada jornada de 8 horas de trabalho. Os valores de desgaste 
e de resistência à tração devem satisfazer ao especificado no item proposto. As 
amostras devem ser retiradas na saída da acabadora. 
Inspeção 
30 
CONTROLE DAS CARACTÉRISTICAS DA MISTURA 
Ensaio de Cantabro: Fixar as condições de trabalho para o ensaio de desgaste de 
uma mistura betuminosa com asfalto – polímero, com emprego da máquina Los 
Angeles 
Inspeção 
31 
CONTROLE DAS CARACTÉRISTICAS DA MISTURA 
Ensaio Resistência à Tração em corpos-de-prova Marshall: indicativa da 
resistência do corpo de prova à compressão diametral confinada (modo de falha 
não definido); 
Inspeção 
32 
CONTROLE DA USINAGEM DO PRÉ MISTURADO 
Deve ser definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa 
qualidade a ser assumido pelo executante 
Inspeção 
33 
CONTROLE DO GRAU DE COMPACTAÇÃO 
 O controle do grau de compactação - GC da mistura asfáltica deve ser feito 
através de medida da densidade aparente de corpos-de-prova extraídos da 
mistura espalhada e compactada na pista, por meio de brocas rotativas. 
Devem ser realizadas determinações em locais escolhidos aleatoriamente 
durante a jornada de trabalho, não sendo permitidos GC inferiores a 97% da 
densidade de projeto. 
Inspeção 
34 
VERIFICAÇÃO FINAL 
 Espessura da camada: 
Deve ser medida a espessura por ocasião da extração dos corpos-de-prova na 
pista, ou pelo nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e depois do 
espalhamento e compactação da mistura. 
 Alinhamentos: 
A verificação do eixo e bordos é feita durante os trabalhos de locação e 
nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. 
 Acabamento da superfície: 
O acabamento da superfície deve ser verificado por “aparelhos medidores de 
irregularidade tipo resposta” devidamente calibrados (DNER-PRO 164 e DNER-
PRO 182). Neste caso o Quociente de Irregularidade - QI deve apresentar valor 
inferior a 35 contagens/km, por km de rodovia. 
Critérios de Medição 
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OS SERVIÇOS ACEITOS SÃO MEDIDOS DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS SEGUINTES: 
 Medido em toneladas (mistura efetivamente aplicada); 
Quantidade de cimento asfáltico modificado – média aritmética dos valores da 
usina; 
 Transporte do cimento asfáltico (efetivamente aplicado). 
Recomendações 
36 
Os serviços rejeitados poderão ser corrigidos de acordo com as proposições das 
Instruções para Controle Tecnológico de Serviços de Pavimentação, resolução 
1715/87 do Conselho Administrativo do DNER, com as devidas adaptações onde 
couber. 
 
A frequência das determinações de campo poderá ser realizada a cada 700 m² 
de pista. 
OBRIGADO! 
37

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