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Pré-plantio e plantio da cana de açúcar Docente: Thaís Smaniotto Discentes: Fernando oliveira; Isabella de Pádua; maria Terezinha e mayer steven. GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO 1 Recapitulando... É uma gramínea semiperene de grande importância para o país. Matéria prima para diversos alimentos e também para o etanol. Sua produtividade e longevidade são reguladas por diversos fatores 2 3 Planejamento da lavoura O planejamento deve garantir: a previsão das atividades necessárias; o escalonamento da produção; o dimensionamento de máquinas e colaboradores; o aumento da produtividade média anual. Os produtores devem considerar as condições do solo, conhecer as condições do clima, a disponibilidade de infraestrutura e de tecnologias, a quantidade e a qualidade da mão-de-obra disponível. 4 O planejamento do cultivo e da produção de cana-de-açúcar para processamento industrial deve estar em sintonia com as agroindústrias. obedecer uma distância máxima da unidade processadora; possuir variedades compatíveis com a finalidade do processamento; apresentar o mínimo de sazonalidade de produção possível; possibilitar o escalonamento da colheita. Saber o destino da comercialização da produção! IMPLANTAÇÃO DA CULTURA SELEÇÃO DA ÁREA 5 DIMENSIONAMENTO DOS TALHÕES: É recomendado que o comprimento das linhas de cana-de-açúcar seja de 400 m a 700 m. Após essa distância, devem ser construídos carreadores transversais para manobras e trânsito das máquinas. Topografia plana, a ligeiramente inclinada; Solos férteis, profundos e não sujeitos a encharcamento; Evitar áreas infestadas por cupins subterrâneos; 6 PLANEJAMENTO DOS CARREADORES 7 O clima ideal é aquele que apresenta duas estações distintas: ÉPOCAS DE PLANTIO 8 1. CANA DE ANO É plantada no início “das águas”, ou seja, de setembro ao início de dezembro. É menos produtiva; 2. CANA DE ANO E MEIO É plantada no final “das águas”, entre os meses de janeiro a abril. É muito produtiva; 3. CANA DE INVERNO É plantada no período “da seca”, de maio a agosto. Irrigação obrigatória; É possível plantar o ano inteiro. A definição da época a ser adotada vai depender da análise de vários critérios . ÉPOCAS DE PLANTIO 9 PLANTIO ESCALONADO A cana-de-açúcar é uma cultura semiperene, ou seja, se mantém em produção, de forma viável, durante 5 a 7 anos, mas vai perdendo seu vigor e produtividade no decorrer do tempo. 10 Preparo do solo 11 Preparo convencional Diversidade de solos x variações no preparo dos solos Melhoria das condições físicas e químicas para garantir: A brotação Crescimento radicular Estabelecimento da cultura Objetivo específico: Inverter e revolver uma camada profunda do solo, destruir e incorporar restos vegetais, expor pragas de solo à insolação para seu controle, destorroar e nivelar o terreno Compactação; adensamento; encharcamento Elevados teores de Al, Mn e Na Nematóides, cupins, besouros 11 Processo de implantação 12 Processo de implantação 13 A aplicação de fertilizantes, corretivos e defensivos acontece com a primeira gradagem e aração. O último momento desse processo para a aplicação de fertilizantes é na sulcação. O conjunto trator-sulcador deve ter potência e capacidade suficientes para realização de um sulco profundo, de pelo menos 20 a 35 cm de profundidade, com a sobreposição de 5 a 8 cm de terra sobre o rebolo no fundo do sulco. (enraizamento, acesso a água,resistência contra arranquio) 13 14 Preparo conservacionista Manter boas condições químicas, físicas e biológicas do solo. Alternativas: Cultivo mínimo: Redução no número de operações agrícolas sob o solo Terraceamento: Interromper o fluxo de escorrimento da água Plantio direto Favorece o maior acúmulo de palha na superfície do solo, uma melhor estruturação física do solo, maior retenção de água, maiores taxas de infiltração de água no solo, redução nas perdas de solo e de água, redução da flutuação térmica e da temperatura máxima do solo, menor evaporação da água do solo, maior economia de água de irrigação A adoção de práticas que minimizem as perdas do solo e da água na área de cultivo são essenciais para a sustentabilidade na produção. Verificar compactação em subsuperfície – Subsolagem, sulcação e dps plantio A construção de terraços tem por objetivo evitar o escorrimento superficial de água na área, as chamadas enxurradas e, com isso, evita a perda de solo e favorece a infiltração da água. 14 15 plantio Produção de mudas Renovação dos talhões Espaçamento e profundidade Técnicas de plantio Produção de Mudas 16 Cana inteira Primeiro ano de corte; fracionamento em rebolos de aproximadamente 50 cm; quebra de dormência apical e uma germinação mais uniforme; controle de plantas daninhas, pragas e doenças 12 gemas viáveis por metro; Falhas e desalinhamento do plantio; Cana picada A colhedora fraciona a cana rebolos menores, de 3 a 5 gemas/toletes, tamanho de 35- 50 cm; Utiliza 15 – 18 gemas por metro linear; os rebolos são armazenados para posterior tratamento e plantio da lavoura; 18 Mini toletes ou minirrebolos cana inteira em gemas isoladas, com aproximadamente 5 cm; facilidades no tratamento térmico e químico pré-plantio; controle severo das condições de umidade, fertilidade e da qualidade física do solo; mini tolete possui pouca quantidade de reserva; 19 Mudas Pré-BROTADAS Passo 1 – Corte e preparo dos mini rebolos com uma gema viável; 20 Passo 2 – Tratamento com fungicidas e inseticidas; produzidas em viveiros, geradas a partir das gemas retiradas de colmos de cana; Mudas Pré-BROTADAS 21 Passo 3 – Plantio dos mini rebolos; Mudas Pré-BROTADAS 22 Passo 5 – Individualização ou repicagem das plântulas; Passo 4 – Casa de Vegetação; Mudas Pré-BROTADAS Passo 7 – Aclimatação 2; Passo 6 – Aclimatação 1; 23 Mudas Pré-brotadas 60 dias; 24 25 Renovação dos talhões 26 Espaçamentos e profundidade Sulcação e profundidade Os sulcadores realizam a abertura do sulco com profundidade em torno de 30 cm e realizam a aplicação de defensivos agrícolas e fertilizantes na mesma operação. 28 29 Espaçamento variado: 0,90 a 1,80 m Solos arenosos e mais fracos: 0,90 e 1,20 m Colheita mecanizada: 1,50 m Espaçamento combinado: Linhas dupla com pequeno espaçamento entre elas. (0,3 a 0,4 m com 1,4 a 1,5 m) Espaçamento combinado amplo: linhas duplas – 0,9 a 1,1 m e entrelinhas – 1,4 a 1,6 m Sulcador de base larga: linha mais larga e com maior estande de plantas ESPAÇAMENTOS 30 Técnicas de plantio 31 O plantio deve ser realizado logo após o corte das mudas A técnica de plantio utilizada em uma lavoura varia de acordo com a tecnologia empregada, os equipamentos disponíveis na propriedade, com a escala de produção e principalmente com a disponibilidade de mão de obra. MANUAL SEMIMECANIIZADO MECANIZADO TÉCNICAS DE PLANTIO Manual Abertura do sulco, distribuição da cana, redução de cana em rebolos e o fechamento dos sulcos são feitos manualmente. Áreas muito declivosas Propriedades de baixo nível tecnológico com boa disponibilidade de mão de obra Apresenta alto custo de plantio e baixo rendimento operacional. 32 semimecanizado A distribuição do material propagativo nos sulcos e a picação, no caso do uso de cana inteira - manual A abertura dos sulcos, a aplicação de defensivos agrícolas e fertilizantes e o fechamento desses sulcos - mecanizadas. Etapas: Sulcação Plantio – A muda é transportada em veículos e é feita a distribuição manual nos sulcos (12 a 15 gemas) Cobrição do sulco (8 cm) 33 ocorre alternância entre atividades realizadas de forma mecanizada e de forma manual. Podem ser colocadas duas até três canas em paralelo dentro do sulco, paraatingir de 12 a 15 gemas viáveis por metro. Na sequência, é realizado o corte das canas em toletes de 50 cm, ou em torno de 3 gemas, utilizando ferramentas manuais 33 Mecanizado As plantadoras mecanizadas realizam as operações de sulcação, distribuição do adubo, podem picar a cana inteira para distribuir os toletes, deposita as mudas no sulco, aplica inseticidas ou fungicidas, cobre e compacta levemente o sulco. 34 OBRIGADO(A). 35
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