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ANÁLISE DO TRABALHO ESCRAVO NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

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ANÁLISE DO TRABALHO ESCRAVO NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Rosana Helena Maas[footnoteRef:1] [1: Professora na Universidade de Santa Cruz do Sul ] 
Tatiane Pereira Lopes[footnoteRef:2] [2: Acadêmica em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). E-mail: tplopes@mx2.unisc.br
] 
RESUMO
O presente trabalho consiste em um breve estudo da atual legislação e tratamento constitucional brasileiro sobre trabalho escravo. No Brasil, a abolição do trabalho escravo veio através da Lei Áurea em 1888, apesar de forma vaga pelo ponto de vista jurídico. Com o passar dos tempos as Leis se aprimoraram e as modalidade de escravidão também, dessa forma, destaca-se a importância de uma definição completa do que é “trabalho escravo” para o atual momento em que mundo está vivendo. E como essa definição é de suma importância para punir aqueles que se utilizam da escravidão para enriquecimento próprio e como a legislação atual propicia essa prática desumana. 
Palavra-chave: trabalho, escravo, leis. 
1. Introdução
A escravidão dos dias atuais não é mais a mesma da época dos negros, tem se notado avanços na legislação brasileira no combate a tal prática, mais infelizmente é comum em diversas regiões do país, mesmo naqueles que tem mais recursos. 
O principal problema no combate ao trabalho escravo atual, parte da premissa de o que é tipificado como trabalho escravo? Pois não é mais aquele que reside em senzalas e estão presos por correntes, os escravos de hoje, muitas das vezes nem se reconhece como.
Como forma de coibir essa prática o Estado brasileiro vem criando mecanismos internos e aderindo outros internacionais para alcançar resultados eficaz nessa luta.
Logo, enquanto a dúvida de uma definição para o termo perdurará, todo os esforços no combate dessa exploração estarão correndo o risco de perder sua eficácia. 
Este estudo foi conduzido, a partir de uma análise sistemática dos institutos relativos ao tema, o que foi feito por intermédio da metodologia de pesquisas bibliográfica com a utilização de internet, livros, artigos e doutrina, além de Constituição Federal, Código Civil, Código Penal, Consolidação das Leis do Trabalho e jurisprudência, articulada com o método hermenêutico. 
A pesquisa está estruturada em capitulo que explana a atual legislação brasileira vigente e as mudanças mais recentes acerca do tema. 
Por fim, na conclusão, retoma os principais pontos abordados e aponta os resultados obtidos com a realização do desenvolvimento do presente trabalho. 
2. Legislação brasileira em análise
Nosso Direito está sempre se renovando para acompanhar as mudanças da sociedade a fim de se encontrar em consonância com os fatos que ocorrem nela. Nesse contexto de mutação, vale ressaltar a Emenda Constitucional nº 81/2014, que altera a redação do artigo 243 da CRFB/1988, o qual passa a tratar da expropriação da propriedade em virtude da exploração de trabalho escravo (BRASIL, 2014). Ficando da seguinte forma a nova redação: 
artigo 243 - As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º (BRASIL, 2014)
No luta contra o trabalho escravo, embora o Brasil assuma posição de destaque mundial nessa luta, muito obstáculos se encontram, por vezes não raras, atribuíveis à omissão do próprio Estado, que tem o dever de erradica-lo. De fato, embora haja o que se comemorar nessa busca, notadamente esforços corajosos por parte de órgãos públicos, tais ações para erradicar o trabalho escravo é insuficiente se não vir acompanhada de uma punição realmente eficaz para esses empregadores que se beneficiam dessa prática (SENADO, 2011). 
O assunto ora enfocado, portanto, é bastante polêmico, devendo ser analisado à luz das normas multilaterais sobre o trabalho escravo aprovadas pelo Brasil e à luz da Emenda Constitucional nº 81/2014 e artigo 149 do Código Penal, com a redação da Lei nº 10.803/2003 (FELICIANO, 2004).
A referida Emenda somente foi aprovada após longo período de negociação entre os representantes da bancada ruralista no Senado e dos defensores dos direitos humanos que decidiram por condicionar a lei a um projeto de regulamentação à conceituação de trabalho escravo e o procedimento para a expropriação (NÉRI, 2014), hoje se utiliza o conceito previsto no artigo 149 do Código Penal (BRASIL, 1940), 
Artigo 149 – Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados, ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto:
Pena – reclusão, de dois a oitos anos, e multa, além de pena correspondente à violência. 
Ao analisar o referido artigo, percebe-se que não se fala mais em senzalas e castigos físicos como na escravidão antiga, agora temos definido como trabalho escravo, aquele com jornada exaustiva e que restringe de qualquer forma a locomoção do trabalhador. E além da pena no âmbito criminal, o empregador tem mais uma punição adicional por cometer o crime, ele fica incapacitado de receber créditos do poder público e benefícios fiscais por dez anos (2017, http://direitosbrasil.com).
Além do artigo 149, temos outros crimes acerca do trabalho escravo no Código Penal (BRASIL, 1940) “o artigo 203. Frustração de direitos assegurado por lei trabalhista; e o artigo 207. Aliciamento de trabalhadores de um local para outro do território nacional”.
Tramita no Congresso Nacional a proposta de regulamentação do Projeto de Lei nº 432 /2013 do Senado Federal, que surgiu na tentativa de conceitua o que é trabalho escravo e prediz em seu artigo 1º, §1º e incisos:
§1º - Para fins desta Lei, considera-se trabalho escravo: 
I – a submissão a trabalho forçado, exigido sob ameaça de punição, com uso de coação, ou que se conclui da maneira involuntária, ou com restrição da liberdade pessoal;
II – o cerceamento do uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local do trabalho;
III – a manutenção da vigilância ostensiva no local do trabalho ou apropriação de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no local do trabalho; e
IV – a restrição, por qualquer meio, da locomoção do trabalhador em razão de dívida contraída com empregador ou preposto (SENADO, 2013).
A Organização das Nações Unidas (ONU) demostrou grande preocupação com o referido Projeto, como pontua: 
Projeto de lei 432/2013, em tramitação no Congresso, é uma tentativa de revisar a legislação para reduzir as hipóteses do que pode ser considerado trabalho escravo no Brasil. Para as Nações Unidas, o projeto pode aumentar a impunidade e é um retrocesso frente a avanços obtidos pelo país nesse tema, recomendando a rejeição da proposta (2016, https://nacoesunidas.org).
A Organização das Nações Unidas (ONU) questiona que termos como condições degradantes ou jornadas exaustivas, não foram utilizadas na definição de trabalho escravo no Projeto de Lei 432/2013, o que afronta de forma direta a dignidade da pessoa humana (2016, https://nacoesunidas.org).
O conceito de trabalho escravo ou trabalho forçado, para a Organização Internacional do Trabalho – OIT, no artigo 2º da Resolução de nº 29 é o seguinte: “Para fins desta Convenção, a expressão “trabalho forçado ou obrigatório” compreenderá todo trabalho ou serviço exigido de uma pessoa sob a ameaça de sanção e para o qual não se tenha oferecido espontaneamente.” (NOLETO, 2009). Ainda se complementa o conceito de trabalho escravo, ou forçado, com o trazido no artigo 3º da Instrução Normativa nº 91 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE que define de forma clara o que vem a ser cada um destes pressupostos.
Infelizmente o termo “trabalho escravo”é amplo, o que dificulta a aplicação da lei. Juridicamente já existem dispositivos normativos que regulam e definem o trabalho escravo, porém com muitas opções que definem o termo, acaba que nenhum tem de fato gerado efeito (OIT BRASIL, 2006).
Diante de uma análise sobre os fatos que dão posicionamento penal e trabalhista no que tange ao trabalho escravo, nota-se que são sempre os mesmos, apesar de focos diferentes. Mas tudo se centraliza no mesmo fato, o que não seria motivos para posicionamento diverso. Enquanto um tem preocupação com o autor do delito, o outro se preocupa com a vítima (OIT BRASIL, 2006). 
O ideal seria que os entendimentos já consolidados nas normas brasileiras sobre o tema, unisse a Lei, se repetindo em inteiro teor, reservando a tratar da parte especial, disciplinando o que a CRFB/1988 prevê, com a alteração do artigo 243 (BRASIL, 2014).
Em contraponto ao combate incansável à escravidão contemporânea, em que o Brasil já foi até mesmo referência nessa luta, nos dias atuais a realidade é outra. Em outubro de 2017, é aprovada a Portaria nº 1.129/2017, assinado pelo atual Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira de Oliveira (DOU, 2017). A portaria traz no artigo 1º, inciso IV a seguinte definição:
IV - condição análoga à de escravo: 
a) a submissão do trabalhador a trabalho exigido sob ameaça de punição, com uso de coação, realizado de maneira involuntária; 
b) o cerceamento do uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto, caracterizando isolamento geográfico; 
c) a manutenção de segurança armada com o fim de reter o trabalhador no local de trabalho em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto; 
d) a retenção de documentação pessoal do trabalhador, com o fim de reter o trabalhador no local de trabalho; (DOU, 2017).
A nova definição remete-se ao início da escravidão, esquecendo o referido Ministro, que o mundo se atualizou e os formatos de escravidão se atualizaram com ele, a portaria dificulta a punição daqueles que são flagrados cometendo essa prática desumana. Além de contraria o artigo 149 do Código Penal, que têm como elemento da definição de condição análoga à de escravo, submeter o trabalhador a trabalho forçado, jornada exaustiva, sujeitando a condição degradante e até mesmo restringir a locomoção por dívida (BRASIL, 1940).
Outra alteração de grande impacto ao combate ao trabalho escravo, é a chamada “Lista Suja” que reúne pessoas e empresas que se utilizam de trabalho escravo, antes eram feita pela área técnica do ministério, a partir de agora somente vai para a lista após determinação do Ministro do Trabalho (DOU, 2017).
A Organização Internacional do Trabalho – OIT se mostrou bem preocupada com a Portaria, divulgando nota sobre o assunto:
com a edição da Portaria n. 1129, de 13/10/2017 , o Brasil corre o risco de interromper essa trajetória de sucesso que o tornou um modelo de liderança no combate ao trabalho escravo para a região e para o mundo. Os eventuais desdobramentos desta Portaria poderão ser objeto de análise pelo Comitê de Peritos da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A gravidade da situação está no possível enfraquecimento e limitação da efetiva atuação da fiscalização do trabalho, com o consequente aumento da desproteção e vulnerabilidade de uma parcela da população brasileira já muito fragilizada. Além disso, a OIT também lamenta o aumento do risco de que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU não sejam alcançados no Brasil, no que se refere à erradicação do trabalho análogo ao de escravo (OIT BRASIL, 2017)
Ademais, observa-se que definição para trabalho escravo existe, em âmbitos jurídicos distintos, com foco distintos, concluindo que há a necessidade de uma definição definitiva e completa que possa abranger todas as formas de escravidão contemporânea que existem, para que com isso possa se punir aqueles que se valem dessa prática pra proveito próprio. Por fim, há de se admitir que alguns desses conceitos representam de forma memorável o avanço na erradicação do trabalho escravo, dando o devido valor ao trabalho e a dignidade humana, que a Constituição Federal não abrange. Mas há a necessidade de um único conceito como base, que possa englobar todas as ferramentas jurídicas internas e externas, para colocar fim às tentativas dos proprietários que se utilizam das lacunas que a lei deixa. (SCHERNOVSKI, 2013).
3. Conclusão
A presente pesquisa demonstrou que a escravidão contemporânea, que se faz tão presente nos dias atuais, restringe direitos fundamentais aos trabalhadores e muitos obstáculos ainda são impostos para erradicação do trabalho escravo no Brasil. E que apesar das normas jurídicas existentes no ordenamento, não são suficientes para coíbe o trabalho análogo ao de escravo no Brasil.
Assim, tornando necessário uma maior efetivação das leis que buscam combater essa pratica e o aprimoramento e unificação dos termos jurídicos já existentes para uma única definição de trabalho escravo, porem que remeta ao atual cenário de escravidão que os trabalhadores são submetidos. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988. 10. ed. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edição Câmara, 2014. 
_______. Decreto Lei n. 2.848, de 7 de Dezembro de 1940. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm> Acesso em: 12 out 2017.
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp /visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=82&data=16/10/2017> Acesso em: 19 out 2017.
DIREITOS BRASIL. Trabalho Escravo: o que diz a lei? Disponível em: <http://direitosbrasil.com/trabalho-escravo/> Acesso em: 13 out 2017. 
FELICIANO, Guilherme Guimarães. Do crime de redução a condição análoga à de escravo, na redação da Lei n. 10.803/03. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, Campinas, SP, n. 25, jul./dez. 2004.
NÉRI, Felipe. Congresso Nacional promulga a PEC do Trabalho escravo. 2014. Disponível em: < http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/06/congresso-nacional-promulga-pec-do-trabalho-escravo.html> Acesso em: 12 out 2017.
NOLETO, Eliézer de Queiroz. Trabalho escravo X Trabalho decente. 2009. Disponível em: < http://www2.camara.leg.br/a-camara/documentos-e-pesquisa/estudos-e-notas-tecnicas/areas-da-conle/tema8/2004-7324.pdf> Acesso em: 12 out 2017. 
OIT BRASIL. Trabalho Escravo no Brasil do Século XXI. 2006. Disponível em: < http://www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/forced_labour/pub/ trabalho_ escravo_no_brasil_do_seculo_xxi_315.pdf> Acesso em: 12 out 2017.
_______. Nota do Escritório da OIT no Brasil sobre as mudanças no combate ao trabalho análogo ao de escravo. Disponível em: < http://www.ilo.org/brasilia/noticias/ WCMS_584323/lang--pt/index.htm> Acesso em: 19 out 2017.
ONU BRASIL. ONU manifesta preocupação com projeto de lei que altera conceito de trabalho escravo no Brasil. 2016. Disponível em: < https://nacoesunidas.org/onu-manifesta-preocupacao-com-projeto-de-lei-que-altera-conceito-de-trabalho-escravo-no-brasil/> Acesso em: 13 out 2017. 
SCHERNOVSKI, Valdeci. Trabalho escravo contemporâneo. 2013. Disponível em: < https://advaldeci.jusbrasil.com.br/artigos/111749665/trabalho-escravo-contemporaneo> Acesso em: 12 out 2017. 
SENADO. Combate ao trabalho escravo. Revista de audiência pública do Senado Federal. Ano 2 – Nº 7 – maio de 2011. Disponível em: < https://www.senado.gov.br/ noticias /Jornal/emdiscussao/trabalho-escravo/combate-ao-trabalho-escravo.aspx> Acesso em: 10 out 2017. 
_______. Projeto de Lei do Senado n. 432, de 2013. Disponível em: <https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/114895> Acesso em: 12 out 2017.

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