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ModelageM e 
ConfeCção feMinina
São Paulo
janeiro/2016
Nome do aluno
ModelageM e 
ConfeCção feMinina
© Senac São Paulo, 2016
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO 
SENAC NO ESTADO DE SÃO PAULO
Gerência de Desenvolvimento
Sandra Regina Mattos Abreu de Freitas
Coordenação Técnica
Marta Raquel
Tatiana Oliveira Putti
Apoio Técnico
Erica Gonçalves da Silveira
Wilson Simões Ramalho
Elaboração do Recurso Didático
Ana Laura Marchi Berg 
Ozenir Ancelmo
Atualização
Ana Laura Marchi Berg 
Ana Paula Mendonça
Daniela Nunes Figueira Belschansky
Ilustrações
Brenda Colautti
Editoração
Manuela Ribeiro
Revisão
Luiza Elena Luchini (coord.)
Carolina Hidalgo Castelani
SENAC SãO PAuLO | 5
sumário
 Revisão geométrica / 7
 Conhecimentos sobre tecidos / 11
 Tomada de medidas / 18
 Tabela de medidas / 19
1 SaiaS / 21
 Base de saia reta / 22 
 Variações da base de saia reta / 28 
 Saias evasê / 30 
 Saias godê / 34 
 Modelo de saia em panos / 38 
 Pregas / 45 
 Modelo de saia com prega fêmea / 46 
 Modelo de saia com babados / 48
 Cós reto e cós em forma / 53
2 BaSe de CoRPo / 59
 Base de corpo / 60
 Base de corpo alongada / 66 
 Transferência de pences / 68 
 Aplicação de transferência em modelo de blusa / 80
3 MangaS / 81
 Alargamentos da base de corpo alongada / 82
 Manga básica / 83 
 Marcação de piques / 86 
 Manga evasê / 87 
 Mangas bufantes / 89 
ModelageM e ConfeCção feMinina
6 | SENAC SãO PAuLO
 Manga com pence de cotovelo / 93 
 Alargamentos da base de corpo para construção de manga com 
cabeça baixa / 96 
 Manga de cabeça baixa / 100 
 Carcelas / 107 
 Punhos / 111
4 golaS / 115
 Alargamentos da base de corpo para construção de golas / 116
 Transpasse e abotoamento / 117 
 Gola oficial / 121
 Gola com pé de colarinho / 123 
 Gola sem pé / 126 
5 VeSTidoS / 129 
 Modelo de vestido chemisier / 130 
 Modelo de vestido trapézio / 140
 Modelo de vestido com bojo e barrado de pregas / 149
6 CalçaS / 157
 Medidas para construção de calça / 158
 Base de calça clássica / 159
 Base de calça justa sem pence / 165
 Tipos de braguilha / 170
 Tipos de bolsos / 172
RefeRênCiaS BiBliogRáfiCaS / 179
SENAC SãO PAuLO | 7
REvISÃO GEOMéTRICA
Frações
Leitura de frações
1⁄2 METADE
1⁄3 uM TERÇO
3⁄4 TRÊS QuARTOS
1⁄5 uM QuINTO
1⁄6 uM SEXTO
4⁄7 QuATRO SÉTIMOS
7⁄8 SETE OITAVOS
1⁄10 uM DÉCIMO
1⁄12 uM DOZE AVOS
1⁄15 uM QuINZE AVOS
Sistema de unidades
unidades de medidas usadas na modelagem:
Metro
Centímetro
Milímetro
Representação correta:
1 metro = 1 m
1 centímetro = 1 cm
1 milímetro = 1 mm
Conversões:
Para passar da unidade maior para a unidade menor, multiplica-se.
1 metro = 100 cm (metro x 100)
1 metro = 1.000 mm (metro X 1.000)
Para passar da unidade menor para a maior, divide-se.
1 cm = 0,01 m (1 centímetro / 100)
1 mm = 0,001 m (1 milímetro / 1.000)
ModelageM e ConfeCção feMinina
8 | SENAC SãO PAuLO
Régua
Uso da régua
Fita métrica
Uso da fita métrica
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 9
Ângulos
ModelageM e ConfeCção feMinina
10 | SENAC SãO PAuLO
Retas
Paralelas são retas que estão em um mesmo plano, mas não se cruzam.
Perpendiculares são retas que se cruzam formando ângulos retos.
Tangente é uma reta que intercepta a circunferência em um único ponto.
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 11
CONHECIMENTOS SOBRE TECIDOS
Obtenção do tecido 
FIBRA
ê
FIO
ê
TECIMENTO
ê
TECIDO
ê
ACABAMENTO
Fibras têxteis 
São filamentos ou células alongadas e flexíveis de origem vegetal, animal ou mineral, que são utili-
zados na produção de fios. 
Fio têxtil 
Produto final obtido da transformação de fibras artificiais, naturais ou sintéticas, pelo processo 
de fiação. 
Tecimento 
Ato de entrelaçar os fios do urdume e da trama com a ajuda de diferentes tipos de teares. 
Tecido 
Artigo têxtil formado pelo cruzamento dos fios da trama e do urdume resultante do tecimento. 
A textura de um tecido depende do número de fios da urdidura e da trama empregados em cada 
centímetro, assim como da qualidade dos materiais, dando origem a uma grande variedade de teci-
dos: tafetás, telas, veludos, sarjas, etc. 
ModelageM e ConfeCção feMinina
12 | SENAC SãO PAuLO
As fibras
As fibras são divididas em três categorias:
•	 Naturais: encontradas na natureza.
•	 Fibras químicas: obtidas de operações industriais e divididas em: 
Artificiais: obtidas de elementos naturais, como celulose, extraída da madeira ou borracha. 
Sintéticas: obtidas de elementos sintéticos, da indústria petroquímica. 
Fi
b
ra
s 
na
tu
ra
is
Animais
Lãs e pelos finos
Angorá
Cachemira
Coelho
Lã de ovelha
Mohair
Pelos grossos Cabra
Seda
Seda cultivada
Seda silvestre
Minerais Amianto
Crisotila
Crocidolita
Vegetais
Caule
Cânhamo
Juta
Linho
Malva
Rami
Bambu
Folhas
Caroá
Sisal
Tucum
Frutos e sementes
Algodão
Coco
Fi
b
ra
s 
q
uí
m
ic
as
Artificiais
Fabricadas a partir de 
fibras naturais, principal-
mente a celulose
Viscose
Acetato
Triacetato
Polinósicas
Sintéticas
Sintetizadas a partir de 
produtos químicos
Poliéster
Poliamida
Acrílico
Elastômero
Polipropileno
Acetato de vinil
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 13
Símbolos usados para identificar os cuidados na conservação das fibras
LAVAGEM
Água fria Água muito 
quente
Água quente Água morna Lavagem 
proibida
Lavar 
somente 
à mão
USO DE 
ALVEJANTES
Permitido Alvejante 
diluído
Alvejante 
proibido
USO DE FERRO 
DE PASSAR Permitido Ferro 
quente
Ferro em 
temperatura 
média
Ferro 
morno
Ferro 
proibido
LAVAGEM A 
SECO Tambor de 
lavagem a 
seco
Todos os 
solventes
Essências 
minerais
Percloroeti-
leno
Lavagem 
a seco 
proibida
* Entende-se por alvejante uma solução com no mínimo 2% de cloro diluído em água. 
ModelageM e ConfeCção feMinina
14 | SENAC SãO PAuLO
Os fios 
Fibras descontínuas Filamento contínuo
Torção Monofilamento
Fios
O tecimento 
Tecido plano 
A operação de tecimento se faz entrelaçando os fios de trama com os de urdume através de pontos 
tomados e pontos deixados. 
•	 Fios de trama: são aqueles que correspondem à largura do tecido (sentido horizontal).
•	 Fios de urdume: são aqueles que correspondem ao comprimento do tecido (sentido vertical).
•	 Ponto tomado: é aquele em que o fio de urdume passa sobre o fio de trama. 
•	 Ponto deixado: é aquele em que o fio de urdume passa sob o fio de trama. 
Fio de urdume 
Fio de trama 
Ponto tomado 
Ponto deixado
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 15
Tecido de malha 
São estruturas produzidas pelo entrelaçamento de fios com técnicas de formação de laçadas. 
Esse entrelaçamento pode ser por trama ou por urdume, cada um conservando sua própria carac-
terística. 
As malhas de trama são produzidas a partir de um único fio que é transformado, através de laçadas, 
em uma linha horizontal.
um fio de trama é suficiente para alimentar todas as agulhas do tear. Por esta característica é fácil 
de se desmanchar. 
A malha de urdume é todo tecido produzido por processos de fabricação em que os fios são prove-
nientes de pelo menos um urdume. 
Durante o processo de construção, cada um dos fios de urdume é frisado formando uma linha ver-
tical ou diagonal de laçadas também chamada de coluna.
Não tecidos 
Não tecido é uma estrutura plana, flexível e porosa constituída de véu ou manta de fibras ou filamen-
tos consolidados por processo mecânico, químico, térmico ou uma combinação destes. 
Tecido com elastano 
O elastano é uma fibra sintética inventada e produzida pela DuPont® no início da década de 1960.
Nos Estados unidos e no Canadá também é conhecido como Spandex®.
É uma estrutura molecular conhecida por sua excepcional elasticidade e capacidade de alonga-
mento e recuperação, permitindo uma grande variedade de aplicação em diversos usos no seg-
mento têxtil. 
usado tanto na malharia como nos tecidos planos, atualmente conta com o lançamento do denim 
Bi-stretch Duo, primeiro tecido brasileiro com elastano no urdume e na trama.
Malhapor trama Malha por urdume
ModelageM e ConfeCção feMinina
16 | SENAC SãO PAuLO
As armações 
São o resultado dos diferentes tipos de entrelaçamentos. 
As principais armações de tecidos planos
1 – Tela ou tafetá 
2 – Sarja 
3 – Cetim 
As armações são desenvolvidas conforme a aparência, a finalidade e também o grau de durabilida-
de desejados.
Direito: é a face do tecido que ficará na parte externa de uma roupa. 
Avesso: é a face do tecido que ficará na parte interna de uma roupa.
1 – Tela ou tadetá
É o ligamento de construção mais simples existente e caracteriza-se por um ponto tomado e um 
ponto deixado. O direito do tecido diferencia-se por um toque mais suave. 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 17
2 – Sarja 
É uma estrutura que tem repetição mínima de três fios de urdume e trama, distingue-se por uma 
diagonal bem definida. As duas faces do tecido são diferentes (direito e avesso). 
3 – Cetim 
É similar à sarja, porém, é geralmente construído em repetições de cinco a doze fios de urdume e 
trama. A principal diferença entre os dois ligamentos é que a diagonal não é claramente visível no 
cetim. As duas faces do tecido são diferentes. 
ModelageM e ConfeCção feMinina
18 | SENAC SãO PAuLO
TOMADA DE MEDIDAS
Modelagem e Confecção Feminina
Senac São Paulo
421
3
2
9
1
0
12
23
25
4 21
24
11
3
2
9
1
9
88
5
6
7
2
2
1
3
22
22
88
18
26 27
19 20
01
Contorno do pescoço
11 Comprimento das costas
02
Contorno da cava
12
Comprimento do ombro
03
Contorno do braço
 Comprimento do braço (do ombro ao pulso) 
04
Contorno do cotovelo
14
Altura do cotovelo (do ombro ao cotovelo)
05
Contorno do pulso
15
Altura do busto
06
Contorno do busto 16
07
Contorno da cintura
17
Altura da cintura ao quadril
08
Contorno do pequeno quadril
18
Abertura do busto
09
Contorno do quadril
19
Entrecavas da frente10 Comprimento frente
20
Entrecavas das costas
Altura da cava
22
23
Transversal frente 
Transversal costas
21
24
25
13
Altura da cintura ao chão
2
9
1
1
7
1
4
1
5
1
6
1
 3
26 Ombro a ombro frente
27 Ombro a ombro costas
Altura da cintura ao pequeno quadril
Altura da cintura ao joelho01 Contorno do quadril 15 Altura da cintura ao quadril
02 Contorno da cintura 16 Altura da cintura ao joelho
03 Contorno do busto 17 Altura da cintura ao chão
04 Contorno do pescoço 18 Altura da cava
05 Contorno do braço 19 Transversal frente
06 Contorno do cotovelo 20 Transversal costas
07 Contorno do pulso 21 Comprimento do ombro
08 Contorno da cava
22
Comprimento do braço (do ombro ao 
pulso)09 Contorno do pequeno quadril
10 Comprimento da frente 23 Entrecavas da frente
11 Comprimento das costas 24 Entrecavas das costas
12 Altura do busto 25 Abertura do busto
13 Altura do cotovelo (do ombro ao cotovelo) 26 Ombro a ombro frente
14 Altura da cintura ao pequeno quadril 27 Ombro a ombro costas
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 19
TABELA DE MEDIDAS 
MEDIDAS TAM. 38 TAM. 40 TAM. 42 TAM. 44 TAM. 46 TAM. 48
C
O
N
TO
R
N
O
S
01 Quadril 92 96 100 104 108 112
02 Cintura 67 71 75 79 83 87
03 Busto 85 89 93 97 101 105
04 Pescoço 36 37 38 39 40 41
05 Braço 27 28,2 29,4 30,6 31,8 33
06 Cotovelo 24 24,8 25,6 26,4 27,2 28
07 Pulso 15 15,5 16 16,5 17 17,5
* Joelho 38 39,2 40,4 41,6 42,8 44
* Gancho 64 66 68 70 72 74
A
LT
U
R
A
S
10 Frente 37,5 37,8 38,1 38,4 38,7 39
11 Costas 41,5 41,8 42,1 42,4 42,7 43
12 Busto 22 22,5 23 23,5 24 24,5
13 Cotovelo 35 35 35 35 35 35
* Gancho 26 26,5 27 27,5 28 28,5
14 Cintura/pequeno quadril 9 9 9 9 9 9
15 Cintura/quadril 19 20 21 22 23 24
16 Cintura/joelho 56 57 58 59 60 61
17 Cintura/chão 105 106 107 108 109 110
18 Altura da cava 21,75 22 22,25 22,5 22,75 23
19 Transversal frente 43,5 44,1 44,7 45,3 45,9 46,5
20 Transversal costas 44 44,6 45,2 45,8 46,4 47
O
U
TR
A
S
 M
E
D
ID
A
S
21 Comprimento do ombro 12,5 12,75 13 13,25 13,5 13,75
22 Comprimento do braço 60 60 60 60 60 60
23 Entrecavas da frente 32,5 33,3 34,1 34,9 35,7 36,5
24 Entrecavas das costas 35,5 36,3 37,1 37,9 38,7 39,5
25 Abertura do busto 18 18,6 19,2 19,8 20,4 21
26 Ombro a ombro frente 36 36,8 37,6 38,4 39,2 40
27 Ombro a ombro costas 39 39,8 40,6 41,4 42,2 43
*Estas medidas são específicas para calça e são explicadas no respectivo traçado.
SENAC SãO PAuLO | 21
1. Saias
ModelageM e ConfeCção feMinina
22 | SENAC SãO PAuLO
BASE DE SAIA RETA
 
Quadro – Figura 1 
•	AB = comprimento da saia/meio frente 
•	BC = ½ do contorno do quadril + 0,5 cm (folga de vestibilidade) 
•	CD = AB em paralelo 
Ligue D a A por uma reta e feche o quadro. 
Linha lateral 
•	AE = ½ de AD 
•	BF = AE 
Ligue EF por uma reta. 
Pequeno quadril 
•	AG = altura do pequeno quadril 
•	AG = DG1
Ligue o ponto G ao G1 por uma reta. 
Quadril
•	AH = altura do quadril 
•	AH = DH1
Ligue o ponto H ao ponto H1 por uma reta e marque H2 na intersecção com a linha EF.
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 23
Figura 1 
ESCALA 1:4 
ModelageM e ConfeCção feMinina
24 | SENAC SãO PAuLO
Figura 2 
ESCALA 1:4
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 25
Figura 2
Pences
•	 Frente – 1 pence de 3 cm 
•	 Costas – 1 pence de 4 cm 
Total = 7 cm
Pence lateral
•	 Frente AE1 = ¼ da cintura + 3 cm 
•	 Costas DE2 = ¼ da cintura + 4 cm 
•	 Suba 0,5 cm, perpendicularmente, os pontos E1 e E2. 
•	 Ligue E1H2 e E2H2 em curva harmoniosa.
Localização das pences 
FRENTE
•	 I = ½ da abertura do busto + ½ do valor da pence 
•	 AI = BI1 
Ligue o ponto I ao ponto I1 por uma reta.
Para cada lado de I, marque a metade do valor da pence achando I2 e I3. 
•	 II4 = 11 cm (comprimento da pence) 
Ligue I2I4 e I3I4 por retas. 
COSTAS
•	 J = ½ de DE2 
•	 DJ = CJ1 
Ligue o ponto J ao ponto J1 por uma reta.
Para cada lado de J, marque a ½ do valor da pence achando J2 e J3. 
•	 JJ4 = 13 cm (comprimento da pence) 
Ligue J2J4 e J3J4 por retas. 
ModelageM e ConfeCção feMinina
26 | SENAC SãO PAuLO
Ajustes — Figura 3 
Destaque as partes, frente e costas. 
Feche as pences da frente e das costas, retrace as linhas de cintura AE1 e AE2 em curva suave 
deixando um ângulo um reto em A e D.
ESCALA 1:4
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 27
Ajustes — Figura 4 
Obs.: se o modelo de saia tiver costura no meio das costas, podemos distribuir a pence de 4 cm das 
costas em duas pences:
•	 1 pence de 1 cm (no meio das costas) 
•	 1 pence de 3 cm 
•	 DD1 = 1 cm 
Ligue D1 a H1 por uma reta. 
•	 J = ½ D1 e E2 
Ligue o ponto J até o ponto J1 por uma reta.
Para cada lado de J, marque a ½ do valor da pence achando J2 e J3. 
•	 JJ4 = 13 cm 
Ligue J2J4 e J3J4 por retas.
ESCALA 1:4 
ModelageM e ConfeCção feMinina
28 | SENAC SãO PAuLO
vARIAÇÕES DA BASE DE SAIA RETA 
Figura 1 
Para um pequeno volume lateral: 
Copie a base de saia reta frente e costas.
Saia de 1,5 cm a 2 cm somente nas laterais (ponto F).
Retrace as laterais da saia. 
ESCALA 1:4 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 29
Figura 2 
Para volume de saia afunilada: 
Copie a base de saia reta frente e costas. 
Entre de 1,5 cm a 2 cm somente nas laterais (ponto F). 
Retrace as laterais da saia. 
ESCALA 1:4 
ModelageM e ConfeCção feMinina
30 | SENAC SãO PAuLO
SAIAS EvASÊ 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 31
Evasê 1 
Figura 1
Copie a base de saia reta frente e costas. 
Iguale o comprimento das pences:
•	 J5 = suba 2 cm no ponto J4 e retrace a pence. 
Corte o molde nas linhas I1 e J1 até os vértices das pences: I4 e J5. 
Abra 5 cm em I1 e J1, fechando proporcionalmente as pences de cintura. 
Saia 2,5 cm (até ½ do valor aberto em I1 e J1) nas laterais (ponto F). 
Retrace as pences e as laterais da saia. 
ESCALA 1:4 
ModelageM e ConfeCção feMinina
32 | SENAC SãO PAuLO
Evasê 2
Temos um maior volume de evasê quando eliminamos todas as pences da cintura da base da saia, 
acrescentando proporcionalmente volume na barra. 
Copiea base de saia reta frente e costas. 
Frente – Figura 1
Corte o molde na linha I1 até o vértice da pence (ponto I4).
Feche a pence da cintura, abrindo proporcionalmente em I1.
Saia ½ do valor encontrado e I1 na lateral da saia (ponto F).
Retrace a lateral da saia.
ESCALA 1:8
ESCALA 1:4
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 33
Costas – Figura 2
Iguale o valor da pence das costas com a frente, eliminando o excedente na lateral: 
•	 Para cada lado de J, marque a metade do valor da pence da frente, achando J2 e J3.
•	 E2E3 = 1 cm 
Retrace a lateral da saia. 
Iguale o comprimento das pences: 
•	 J5 = suba 2 cm no ponto J4 e retrace a pence. 
Corte o molde na linha J1 até o vértice da pence (ponto J5) . 
Feche a pence da cintura, abrindo proporcionalmente em J1. 
Saia até ½ do valor de J1 na lateral (ponto F). 
Retrace a lateral da saia.
 
ModelageM e ConfeCção feMinina
34 | SENAC SãO PAuLO
SAIAS GODÊ 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 35
Godê em um círculo inteiro – Figura 1
•	 AB = raio 
•	 AB = contorno da cintura 
•	 6,28 
•	 BC = comprimento da saia 
A partir da linha da cintura, marque o comprimento da saia. 
Linha da cintura = circunferência do raio. 
ESCALA 1:11 
Obs.: para facilitar os traçados da godê, pode-se fazer uma régua como a figura a seguir.
Sobre uma reta, marque os pontos A, B e C de acordo com as medidas AB (raio) e BC (comprimento 
da saia) do traçado da godê. 
Centralize esta régua sobre um retângulo com margem de no mínimo 2 cm ao redor. 
ModelageM e ConfeCção feMinina
36 | SENAC SãO PAuLO
Marque com furos os pontos A, B e C.
Godê em ½ círculo 
Figura 2
•	 AB = raio 
•	 AB = contorno da cintura 
 3,14 
•	 BC = comprimento da saia 
A partir da linha da cintura, marque o comprimento da saia. 
Linha da cintura = ½ circunferência do raio. 
ESCALA 1:11 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 37
Godê em ¼ de círculo – Figura 3
•	 AB = raio 
•	 AB = contorno da cintura 
 1,57 
•	 BC = comprimento da saia 
A partir da linha da cintura, marque o comprimento da saia. 
Linha da cintura = ¼ circunferência do raio. 
ESCALA 1:11 
ModelageM e ConfeCção feMinina
38 | SENAC SãO PAuLO
MODELO DE SAIA EM PANOS 
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SENAC SãO PAuLO | 39
Figura 1 
Copie a base de saia reta frente e costas. 
Acrescente as folgas necessárias na cintura e no quadril. 
Ex.: 1 cm na linha do quadril e 0,6 cm na linha da cintura, distribuídos nas laterais da saia.
•	 E1E3 = E2E4 = 0,15 cm (folga na linha da cintura) 
•	 H2H3 = 0,25 cm (na linha do quadril) 
•	 FF1 = 0,25 cm 
Retrace as laterais: E3H3 e E4H3 em curva e reto em até F1.
ESCALA 1:4 
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40 | SENAC SãO PAuLO
Figura 2
FRENTE
Separe os moldes nos pontos I2I4I1 e I3I4I1.
Espelhe o meio da frente.
COSTAS
Separe os moldes nos pontos J2J4J1 e J3J4J1.
Espelhe o meio das costas.
ESCALA 1:4 
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SENAC SãO PAuLO | 41
Figura 3
Para acrescentar nesgas no modelo de saia em panos
Localize o encaixe das nesgas nos recortes da frente e das costas:
•	 I1I5 = 25 cm 
•	 J1J5 = 25 cm 
ESCALA 1:4 
Fi
o
Fi
o
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42 | SENAC SãO PAuLO
Figura 4 
NESGA
•	AB = 25 cm 
•	BC e BD = 7,5 cm 
Ligue AC e AD. 
•	AA1 e AA2 = 25 cm 
Ligue A1BA2 em curva, mantendo um ângulo reto em cada um dos pontos. 
ESCALA 1:4
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SENAC SãO PAuLO | 43
Figura 5
Observação: 
Se desejar igualar as larguras de cada recorte na linha do quadril, siga a sequência: 
Acrescente as folgas necessárias na cintura e no quadril.
Alinhe frente e costas pela linha do quadril.
Divida a linha do quadril em partes iguais (ex.: 6 partes – para uma saia em seis panos).
Desloque o valor da pence da frente entre os recortes 1 e 2, e o valor da pence das costas entre os 
recortes 5 e 6. 
ESCALA 1:4 
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44 | SENAC SãO PAuLO
Figura 6 
Destaque: 
Frente – recorte 1 espelhando o meio da frente. 
Frente lateral – recortes 2 e 3. 
Costa lateral – recortes 4 e 5. 
Costas – recorte 6 espelhando o meio das costas. 
ESCALA 1:4 
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PREGAS 
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46 | SENAC SãO PAuLO
MODELO DE SAIA COM PREGA FÊMEA 
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Copie a base de saia reta frente e costas. 
Acrescente as folgas necessárias na cintura e no quadril de acordo com o modelo anterior. 
Figura 1 
FRENTE: 
Acrescente o valor da prega no meio da frente.
•	 AA1 = BB1 = 5 cm (valor da prega) 
•	 A1A2 = B1B2 = 5 cm (fundo da prega) 
•	 BB3 = 1 cm 
A linha AB3 corresponde ao vinco da prega. 
•	 AA3 = 11 cm sobre a linha AB3 (corresponde à marcação do fechamento da prega – mesmo com-
primento da pence da frente). 
ESCALA 1:4
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48 | SENAC SãO PAuLO
MODELO DE SAIA COM BABADOS 
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SENAC SãO PAuLO | 49
Figura 1
Faça uma saia evasê de acordo com o volume do evasê no 1 (5 cm na abertura). 
Abaixe a linha da cintura: 5 cm paralelos à cintura da base, e corte na nova cintura. 
Elimine o valor da pence que sobrou na lateral e retrace a linha da cintura.
ESCALA: 1/5 
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50 | SENAC SãO PAuLO
Figura 2 
Localize os babados (para este modelo são três babados), sendo o primeiro a partir da linha do 
quadril (AB). 
Numere os babados e os destaque da base.
ESCALA: 1/5 
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SENAC SãO PAuLO | 51
Figura 3 
Divida o 1o recorte em 4 partes iguais e distribua 1⁄5 da medida de AB em três partes iguais nas aber-
turas. Acrescente 1 cm na parte inferior de cada abertura.
Esta diferença, com mais volume na parte inferior que na superior, é para dar movimento ao babado, 
deixando-o evasê. 
Para o 2o babado, ele deverá ter na parte superior a medida de CD mais 1⁄5 do seu valor. Subtraia a 
medida original superior (sem aberturas) do total (CD mais 1⁄5 do seu valor). Distribua a diferença em 
três partes iguais acrescentando 1 cm na parte inferior (EF). 
Para o 3o babado, ele deverá ter na parte superior a medida de EF mais 1⁄5 do seu valor. Subtraia a 
medida original superior (sem aberturas) do total (EF mais 1⁄5 do seu valor). A diferença distribua em 
três partes iguais acrescentando 1 cm na parte inferior. 
Ligue as partes em curva suave. 
C1
D1
F1
E1
M
 F
 -
 F
io
M
 F
 -
 F
io
M
 F
 -
 F
io
M
C
. F
io
M
C
. F
io
M
C
. F
io
FRENTE
COSTAS
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52 | SENAC SãO PAuLO
Figura 4 
Faça o mesmo procedimento para as costas. 
C1
D1
F1
E1
M
 F
 -
 F
io
M
 F
 -
 F
io
M
 F
 -
 F
io
M
C
. F
io
M
C
. F
io
M
C
. F
io
FRENTE
COSTAS
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SENAC SãO PAuLO | 53
CÓS RETO E CÓS EM FORMA 
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54 | SENAC SãO PAuLO
Cós reto
utilizado para modelos em que a localização é na cintura ou até aproximadamente 2 cm abaixo da 
cintura.
•	 AB = contorno da cintura do molde + transpasse de acordo com o modelo desejado. 
•	 AC = o dobro da altura do cós. 
•	 BD = AC 
Feche o quadro. 
ESCALA 1:4 
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SENAC SãO PAuLO | 55
Figura 1 – Cós em forma 
utilizado normalmente para modelos com cintura baixa. 
Localize a cintura do modelo de acordo com os valores citados na figura a seguir:
ESCALA 1:4 
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56 | SENAC SãO PAuLO
Figura 2 
Feche as pences e retrace a cintura. 
Trace uma paralela abaixo da cintura com a largura do cós. Ex.: 3 cm. 
ESCALA 1:4
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SENAC SãO PAuLO | 57
Figura 3 
Separe o cós (parte hachurada) da saia.
ESCALA 1:4
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58 | SENAC SãO PAuLO
Figura 4 
REvEL 
utilizado como acabamento para os modelos sem cós. 
Para seu uso, proceder da mesma maneira até a localização do cós, que chamaremos de revel ou 
cós interno. 
Carretilhee copie o revel separadamente. 
ESCALA 1:4
SENAC SãO PAuLO | 59
2. Base 
de corpo
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60 | SENAC SãO PAuLO
BASE DE CORPO
Para o traçado da base e base alongada, acrescente 1 cm de folga de vestibilidade para cada me-
dida do corpo relacionada abaixo:
•	 Contorno do busto;
•	 Contorno da cintura;
Construção do traçado – Figura 1
•	 AB = comprimento da frente = linha do meio da frente
•	 BC = ½ do contorno do busto + 5 cm (folga somente para construção do traçado) = linha da 
cintura
•	 CD = comprimento das costas = linha do meio das costas
Linha do busto 
•	 BE = ½ da abertura
A partir do ponto E, trace uma reta paralela à AB, passando pela cintura e prolongando-se em apro-
ximadamente 25 cm. Chamaremos essa reta de x.
Apoie a régua no ponto A e marque a medida da altura do busto até encostar na reta x.
Na intersecção dessa medida com a reta x, temos o ponto F.
•	 AF = altura do busto.
Trace uma perpendicular à reta AB, passando pelo ponto F.
Na intersecção dessa reta com a reta AB, encontramos o ponto F1.
•	 BF1 = CG = linha o busto.
Linha das entrecavas
•	 H = ½ de DG
•	 HG = IF1
Ligue HI por uma reta.
•	 HI = linha das entrecavas
Pescoço/Ombro – Frente
•	 AA1 = 
1⁄6 do pescoço + 1 cm
A partir do ponto A, trace uma reta perpendicular com aproximadamente 20 cm.
•	 A1A2 = 
1⁄6 do pescoço
Trace o contorno do pescoço em curva, deixando 1 cm em ângulo reto em A.
AJ = ½ da medida de ombro a ombro frente
Trace uma perpendicular em J.
•	 BK = medida transversal da frente. A partir de B, coloque a medida transversal da frente até a 
perpendicular em J.
Ligue A2K por uma reta.
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SENAC SãO PAuLO | 61
Pescoço/Ombro – Costas
•	 DD1 = 
1⁄6 do pescoço + 1,5 cm
•	 D1D2 = 
1⁄3 de DD1
•	 DL =½ da medida de ombro a ombro costas
Trace uma perpendicular em L.
•	 CM = medida transversal das costas. A partir de C, coloque a medida transversal das costas até 
a perpendicular em L.
Ligue D2M por uma reta.
Busto
•	 F1F2 = GG1 = ¼ do contorno do busto
Figura 1 
X
ESCALA 1:4
A
BC
G
H
D
I
F1
D1
D2
A1
A2
J
K
FF2G1
E
M
L
Linha da cintura
Linha da busto
Linha de entrecavas
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62 | SENAC SãO PAuLO
Cálculo das pences – Figura 2
Cintura
Valor das pences: Frente 1 pence de 3 cm
 Costas 1 pence de 3 cm
 1 pence de 1 cm
•	 BB1 = ¼ da cintura + 3 cm (total de pence frente)
•	 CC1 = ¼ da cintura + 4 cm (total de pence costas)
Marque 1,5 cm para cada lado de E achando E1 e E2.
Trace a pence unindo E1FE2.
•	 CC2 = 1 cm
Trace a pence do meio das costas unindo C2H.
•	 C3 = ½ de C2C1
•	 C3N = comprimento da pence da cintura. A partir de C3, trace uma paralela ao meio das costas 
CD até encostar com a transversal CM. 
Marque 1,5 cm para cada lado de C3 achando C4 e C5.
Trace a pence unindo C4NC5.
Pence de busto/frente
•	 A2O = ½ do comprimento do ombro.
•	 OO1 = 
1⁄15 do contorno do busto.
Trace a pence unindo OFO1.
Dobre a pence O sobre O1, prolongue a reta do ombro e marque a partir de A2 o comprimento do 
ombro achando O2.
Ainda com a pence fechada, marque II1= ½ da entrecavas frente.
Pence do omoplata/costas
•	 D2P = MP1 = ½ do comprimento do ombro. A diferença que ficar será a pence de omoplata.
Ligue P a N.
•	 PP2 = 6 cm sobre a reta PN.
Trace a pence unindo PP2P1.
•	 HH1 = ½ da entrecavas costas
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SENAC SãO PAuLO | 63
Figura 2 
ESCALA 1:4 
P
P2
P1
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64 | SENAC SãO PAuLO
Laterais – Figura 3
Meça a linha do busto F1F2 e GG1, descontando as pences.
Este valor deveria corresponder à metade do contorno do busto.
Compense a diferença entre as laterais da frente e das costas encontrando F3 e G2.
Altura da cava 
B1Q = C1R = altura da cava
A partir de B1, trace uma reta com o valor de B1Q passando por F3.
A partir de C1, trace uma reta com o valor de C1R passando por G2.
Cavas
Trace QI1O2 em curva deixando de 1,5 cm a 2 cm perpendicular a B1Q.
Trace RH1M em curva deixando de 1 cm em perpendicular a C1R.
ESCALA 1:4 
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SENAC SãO PAuLO | 65
Marcação do fio reto – Figura 4
Frente – AB
Costas – trace uma paralela à DC entre C2 e C4.
ESCALA 1:4
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66 | SENAC SãO PAuLO
BASE DE CORPO ALONGADA 
A base de corpo alongada é utilizada para modelos de blusas, camisas, vestidos e casacos.
Para o traçado dessa base, acrescente 1 cm de folga de vestibilidade para 
a medida do contorno do quadril.
Copie a base de corpo frente e costas separadamente.
AB = CD = altura do quadril. Prolongue os meios da frente e das costas.
BB1 = DD1 = ¼ do contorno do quadril.
E = linha do centro da pence da cintura frente.
F = linha do centro da pence da cintura costas.
Prolongue as linhas E e F até as linhas BB1 e DD1 respectivamente.
EE1 = FF1 = comprimento das pences = 13 cm.
Retrace as pences da cintura para baixo finalizando nos vértices E1 e F1. 
Retrace a pence do meio das costas até o ponto D.
Retrace as laterais a partir de B1 e D1 em curva até a linha de cintura.
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SENAC SãO PAuLO | 67
Base de corpo alongada – Figura 1
ESCALA 1:4
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68 | SENAC SãO PAuLO
TRANSFERÊNCIA DE PENCES 
FRENTE
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SENAC SãO PAuLO | 69
COSTAS
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70 | SENAC SãO PAuLO
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74 | SENAC SãO PAuLO
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76 | SENAC SãO PAuLO
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78 | SENAC SãO PAuLO
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SENAC SãO PAuLO | 79
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80 | SENAC SãO PAuLO
APLICAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA EM MODELO DE BLUSA
Abrir mesma medida da pence da frente. 
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3. Mangas
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82 | SENAC SãO PAuLO
ALARGAMENTOS DA BASE DE CORPO ALONGADA
Para a construção de uma manga básica, é necessário que a base de corpo tenha alguns alarga-
mentos para atingir uma cava ideal.
A sugestão de valores relacionada abaixo garante uma relativa facilidade de movimentação dos 
braços.
Esta folga varia de acordo com o modelo da roupa.
ESCALA 1:4
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SENAC SãO PAuLO | 83
MANGA BÁSICA 
Construção do quadro – Figura 1
•	 AB = comprimento do braço 
•	 BC = ¾ do contorno da cava 
•	 AD = BC 
Feche o quadro. 
•	 E = ½ de AD 
•	 AE = BF 
•	 EF = linha do meio do braço fio reto 
•	 AG = DH = 1⁄3 do contorno da cava 
= altura da cabeça da manga 
•	 I = ½ de AE
•	 K = ½ de ED 
•	 BJ = AI = EK = FL 
Ligue IJ e KL. 
•	 IJ = linha do cotovelo 
•	 KL = linha da frente do braço 
•	 I1 e K1 = intersecção de IJ e KL com GH 
•	 AM = altura do cotovelo 
•	 DN = AM 
•	 MN = linha do cotovelo
ESCALA 1:5
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84 | SENAC SãO PAuLO
Cabeça da manga – Figura 2
•	 II2 = 
1⁄3 de II1 
Ligue G a I2. 
•	 O = ½ de GI2 
•	 O1 = entre 1 cm em perpendicular 
•	 KK2 = ½ de KK1 
Ligue K2 a H. 
•	 P = ½ de HK2 
•	 P1 = entre 2 cm em perpendicular 
Trace a cabeça da manga em curva passando por GO1I2EK2P1H, deixando 1 cm em ângulo reto em 
G e aproximadamente 2 cm em ângulo reto em H. 
ESCALA 1:5
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SENAC SãO PAuLO | 85
Manga – Figura 3 
ESCALA 1:3
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86 | SENAC SãO PAuLO
MARCAÇÃO DE PIQUES 
A medida do contorno da cabeça da manga é maior que a medida do contorno da cava. 
Esta folga pode variar de acordo com o modelo da roupa e o tecido utilizado, porém, não deve ul-
trapassar 4 cm. 
Frente: cava = AA1 = 9 cm 
 manga = AA1 = 9,5 cm 
Costas: cava = BB1 = 7 BB2= 8 cm
 manga = BB1 = 7,5 BB2 = 8,5 cm 
C = corresponde ao pique de ombro. 
Divida a folga da manga igualmente entre a frente e as costas.
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SENAC SãO PAuLO | 87
MANGA EvASÊ – Figura 1
Construa uma manga básica. 
Corte o molde nas linhas JI2 e LK2 até a cabeça da manga. 
Abra 6 cm em J e 2 cm em L. 
Retrace a barra. 
ESCALA 1:4
ModelageM e ConfeCção feMinina
88 | SENAC SãO PAuLO
Figura 2 
ESCALA 1:4
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 89
MANGAS BUFANTES – Figura 1 
Copie a base da manga. 
Determine o comprimento do modelo desejado. 
Divida em 4 partes iguais entre I2J e K2L (linha do cotovelo e linha da frente do braço). 
Trace paralelas com 2 cm a I2J e K2L. 
Numere as linhas encontradas. 
ESCALA 1:3 
ModelageM e ConfeCção feMinina
90 | SENAC SãO PAuLO
Figura 2 
Corte o molde nas linhas numeradas. 
Acrescente volumes iguais nas linhas centrais (3, 4 e 5). Ex.: 3 cm. 
Acrescente 1,5 cm nas linhas 2 e 6. 
Acrescente 1 cm nas linhas 1 e 7. 
Aumente 3 cm (no mínimo) na cabeça da manga e retrace a curva em linha harmoniosa. 
ESCALA 1:3 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 91
Figura 3 
Para este modelo, faça o mesmo procedimento que a manga anterior, porém, o volume é acrescen-
tado nas linhas somente na cabeça da manga. 
ESCALA 1:3 
ModelageM e ConfeCção feMinina
92 | SENAC SãO PAuLO
Figura 4 
Para este modelo, faça o mesmo procedimento que a manga anterior, porém o volume acrescentado 
é somente na barra da manga. A cabeça permanece inalterada. 
ESCALA 1:3 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 93
MANGA COM PENCE DE COTOvELO – Figura 1 
Construa uma manga básica.
•	 K2H1 = dobre o molde na linha K2L (linha da frente) e carretilhe o contorno da cava frente K2H. 
Calcule a largura do punho (boca da manga) = contorno do pulso + folga desejada (ex.: 4 cm). 
•	 J1 = intersecção da linha do cotovelo com a altura do cotovelo. 
•	 FF1 = ¼ da largura do punho. 
Posicione o esquadro passando pelos pontos J1F1F. No ângulo reto temos F2. 
•	 F2F3 = FF4 = F2F no prolongamento da reta F2F. 
ESCALA 1:4 
ModelageM e ConfeCção feMinina
94 | SENAC SãO PAuLO
Figura 2 
Ligue K2F4. Esta reta será a nova linha da frente.
•	 K2H2 e F4F5 = dobre na linha K2F4 e carretilhe a curva K2H1 e FF4. 
Ligue H2F5. 
Ligue F3M. 
Meça GMF3 e H2F5. A diferença entre essas linhas corresponde ao valor da pence MM1. 
•	 MM2M1 = trace a pence com 6 cm de comprimento sobre a linha da altura do cotovelo. 
Suavize o ângulo formado em F4 por uma curva.
ESCALA 1:4 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 95
Figura 3 
ESCALA 1:4
ModelageM e ConfeCção feMinina
96 | SENAC SãO PAuLO
ALARGAMENTOS DA BASE DE CORPO PARA 
CONSTRUÇÃO DE MANGA COM CABEÇA BAIXA 
A manga de cabeça baixa é utilizada em modelos mais amplos, com folga nas laterais e prolonga-
mento de ombros a partir de 4 cm. 
No exemplo abaixo transferimos a pence de ombro da frente, ½ para a cava e ½ para a pence de 
cintura. 
Figura 1 
Transfira ½ da pence do ombro para a cava.
ESCALA 1:5 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 97
Figura 2 
Transfira o restante da pence do ombro para a pence de cintura. 
Retrace a cava com referência na medida de entrecavas.
Figura 3 
Retrace o ombro descendo 1 cm. 
Elimine o excedente da pence de cintura na lateral. 
ESCALA 1:5 
ModelageM e ConfeCção feMinina
98 | SENAC SãO PAuLO
Figura 4 
Para as costas, elimine a pence de ombro na cava. 
ESCALA 1:5
Figura 5 
Equilibre a medida da lateral entre frente e costas: reesquadre a linha de cintura da frente, alinhe com 
a mesma linha das costas e distribua a diferença de medida lateral entre as duas cavas. 
ESCALA 1:5 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 99
Figura 6 
Acrescente as folgas para o uso da manga de cabeça baixa de acordo com o modelo abaixo. 
Figura 7 
Sendo um tipo de manga utilizada para modelos amplos, podemos eliminar as pences da cintura 
deixando-as como folga.
E
S
C
A
LA
 1
:5
E
S
C
A
LA
 1
:4
ModelageM e ConfeCção feMinina
100 | SENAC SãO PAuLO
MANGA DE CABEÇA BAIXA 
Construção do quadro – Figura 1
•	 AB = comprimento do braço menos o prolongamento do ombro 
•	 BC = 9⁄10 do contorno da cava 
•	 AD = BC 
Feche o quadro.
•	 E = ½ de AD 
•	 AE = BF 
•	 EF = fio reto da manga 
•	 AG = DH = 1⁄5 de AD = altura da cabeça da manga 
•	 AI = DJ = altura do cotovelo menos o prolongamento do ombro 
•	 IJ = linha do cotovelo 
ESCALA 1:4 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 101
Figura 2
Cabeça da manga 
Ligue GE e EH por retas.
•	 K = ½ de GE 
•	 L = ½ de GK 
•	 KK1 = subir 1 cm em perpendicular 
•	 M = ½ de EH 
•	 N = ½ de MH 
•	 NN1 = descer 1 cm em perpendicular
Trace a cabeça da manga em curva passando por GLK1EMN1H, deixando 1 cm em ângulo reto em 
G e aproximadamente 3 cm em ângulo reto em H. 
Verifique a medida da curva da cabeça da manga, pois deverá corresponder ao valor do contorno 
da cava sem folgas. Localize a medida da cava da frente na manga e marque o pique do ombro. 
ESCALA 1:4 
ModelageM e ConfeCção feMinina
102 | SENAC SãO PAuLO
Figura 3
ESCALA 1:4
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 103
Figura 4
Para a colocação de punho na manga, considere: 
Medida do punho = contorno do pulso + folga (no mínimo 3 cm) + transpasse (largura da carcela). 
Altura do punho = ex.: 5 cm. 
Largura da carcela = ex.: 2,5 cm:
•	 BB1 = CC1 = ½ da altura do punho
•	 F1 = intersecção de EF sobre a reta B1C1 
•	 F1F2 = F1F3 = ½ da medida do punho. Ligue F2G e F3H por retas.
ESCALA 1:4 
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104 | SENAC SãO PAuLO
Figura 5
Posicionamento da carcela e abertura da manga para colocação das pregas.
•	 I = ½ de F1F2 
•	 II1 = 10 cm perpendicular à barra (a medida varia de acordo com o modelo escolhido) 
•	 JJ1 = trace uma paralela a 2 cm de EF1 
ESCALA 1:4 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 105
Figura 6
Corte em JJ1 e F1E e acrescente em J e F1 2 cm para cada prega. 
ESCALA 1:4 
ModelageM e ConfeCção feMinina
106 | SENAC SãO PAuLO
Figura 7
ESCALA 1:4 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 107
CARCELAS 
As medidas e os desenhos das carcelas podem variar de acordo com o modelo desejado. 
Ex.: bico quadrado ou bico triangular. 
Para exemplificar os traçados abaixo, considere as medidas: 
Abertura da manga = 10 cm. 
Largura da carcela = 2,5 cm.
Altura da carcela = 13 cm. 
Carcela com bico triangular
•	 AB = 5 cm (2x largura da carcela) 
•	 BC = 9 cm = abertura da manga menos 1 cm, perpendicular à AB 
•	 D = ½ de AB 
•	 AE = DF = BC + 2,5 cm (largura da carcela), perpendicular à AB 
Ligue EF. 
•	 G = ½ de AD 
•	 H = ½ de EF 
Ligue GH por uma reta e prolongue 2 cm aproximadamente. 
Apoie um esquadro sobre os pontos C, F e E mantendo um ângulo 
reto sobre o prolongamento de GH. 
una os pontos traçando o bico da carcela. 
 ESCALA 1:1 
Figura 1
ModelageM e ConfeCção feMinina
108 | SENAC SãO PAuLO
Figura 2
Acrescente 1 cm de costura ao molde.
ESCALA 1:1
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SENAC SãO PAuLO | 109
Carcela com bico quadrado 
Figura 1
•	 AB = 5 cm (2x largura da carcela) 
•	 BC = 10 cm = abertura da manga, perpendicular à AB 
•	 D = ½ de AB 
•	 AE = DF = 13 cm = altura da carcela, perpendicular à AB 
Ligue EF. 
•	 CG = BD, perpendicular à BC 
Acrescente 1 cm de costura ao molde. 
ESCALA 1:1
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110 | SENAC SãO PAuLO
Figura 2
•	 AB = 5 cm (2x largura da carcela) 
•	 BC = 8 cm = abertura da manga menos 2 cm – perpendicular à AB 
•	 D = ½ de AB 
•	 AE = DF = 13 cm = altura da carcela – perpendicular à AB 
Ligue EF. 
Ligue CF. 
Acrescente 1 cm de costura ao molde. 
ESCALA 1:1 
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SENAC SãO PAuLO | 111
PUNHOS 
Punho básico – Figura 1
•	 AB = contorno do pulso + folga + transpasse 
Folga = 3 cm no mínimo.Transpasse = largura da carcela (ex.: 2,5 cm). 
•	 BC = altura do punho – varia de acordo com o modelo desejado (ex.: 5 cm) 
•	 AD = BC 
Feche o quadro. 
Pode-se eliminar uma costura espelhando um dos lados. 
ESCALA 1:2 
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112 | SENAC SãO PAuLO
Alguns modelos de punhos 
Modelo 1
Modelo 2
Modelo 3
ESCALA 1:2 
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SENAC SãO PAuLO | 113
Modelo 4 – Punho em forma
Construa um punho básico de acordo com o modelo desejado. 
Divida AB e CD em 4 partes iguais. Corte e faça aberturas de evasê. 
Retrace o punho arredondando as linhas. 
ESCALA 1:2 
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114 | SENAC SãO PAuLO
Modelo 5 – Punho em forma tipo mosqueteiro
Construa um punho básico ABCD, e outro em forma A1B1C1D1. 
Junte os dois punhos encostando AD1 e BC1. 
ESCALA 1:2 
SENAC SãO PAuLO | 115
4. golas
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116 | SENAC SãO PAuLO
ALARGAMENTOS DA BASE DE CORPO PARA CONSTRUÇÃO DE GOLAS 
Para os traçados das golas oficiais, com pé de colarinho e gola sem pé, siga a sequência: 
•	 Faça os alargamentos do decote de acordo com o modelo. 
•	 Meça o novo decote sem transpasse. 
ESCALA 1:4 
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SENAC SãO PAuLO | 117
TRANSPASSE E ABOTOAMENTO 
O transpasse é acrescentado paralelamente à linha do meio da roupa permitindo o abotoamento. 
Esta medida varia de acordo com o tamanho do botão. 
Largura do transpasse = ½ do diâmetro do botão + 0,5 cm.
•	 AA1 = BB1 = 1,5 cm (ex.: valor utilizado para camisas) 
Figura 1 
ESCALA 1:4 
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118 | SENAC SãO PAuLO
Casas ou caseados
Comprimento do caseado = diâmetro do botão.
As casas ficam deslocadas, em relação ao meio da roupa, em 0,2 cm. 
Represente as casas no molde sobre a linha do meio onde será o abotoamento por um eixo e um 
círculo. 
As casas podem ser horizontais ou verticais, dependendo do modelo.
Figura 2 
CASAS NA HORIZONTAL 
ESCALA 1:4 
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SENAC SãO PAuLO | 119
Figura 3 
CASAS NA VERTICAL 
ESCALA 1:4 
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120 | SENAC SãO PAuLO
Botões
Figura 4
Para um abotoamento clássico feminino, o centro do botão é colocado sobre a linha do meio do 
lado esquerdo da roupa. 
Distribua os botões sobre a roupa com o mesmo valor, de forma que um deles fique, de preferência, 
sobre a linha do busto. 
ESCALA 1:4 
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SENAC SãO PAuLO | 121
GOLA OFICIAL 
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122 | SENAC SãO PAuLO
Figura 1
•	 AB = ½ do contorno do decote 
•	 BC = altura da gola (ex.: 3 cm) 
•	 DC = AB em paralelo 
Ligue DA por uma reta (meio das costas).
•	 AE = ½ do decote das costas 
•	 DF = AE 
Ligue EF por uma reta.
Figura 2
•	 BB1 = 1,5cm 
•	 B1C1 = BC, perpendicular à EB1 
Ligue C1F por uma reta. 
Suavize os ângulos formados em E e F. 
Desenhe a ponta da gola no meio da frente de acordo com o modelo, partindo de B1 (ângulo reto) 
seguindo em curva até a reta C1F. 
ESCALA 1:2 
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SENAC SãO PAuLO | 123
GOLA COM Pé DE COLARINHO
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124 | SENAC SãO PAuLO
Figura 1 
Pé de gola 
Trace uma gola oficial sendo:
•	 DA = 2,5 cm – meio das costas 
•	 B1C1 = 2 cm – meio da frente 
Figura 2 
•	 B1B2 = 1,5 cm (valor do transpasse do modelo) 
Desenhe a ponta da gola no meio da frente de acordo com o modelo, partindo de B2 (ângulo reto) 
seguindo em curva até a reta C1. 
 
Figura 3 
•	 D1F1C2 = 0,5 cm paralelo a DFC1 
•	 A1E1 = 0,5 cm paralelo a AE 
Ligue D1A1 e F1E1. 
•	 C2G = medida da gola no meio da frente, varia de acordo com o modelo. Marque este valor a 
partir de C2, passando por C1B1. 
Ligue E1 a G com uma curva suave. 
ESCALA 1:2
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SENAC SãO PAuLO | 125
Figura 4 
Carretilhe separadamente a gola. 
Figura 5 
•	 E1E2 = corte na linha F1E1 e acrescente 0,5 cm em E1 
Redesenhe a gola suavizando os pontos F1 e E1E2. 
Figura 6 
ESCALA 1:2 
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126 | SENAC SãO PAuLO
GOLA SEM Pé 
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SENAC SãO PAuLO | 127
Figura 1
•	 AB = ½ do contorno do decote 
•	 BC = altura da gola (varia de acordo com o modelo. Ex.: 7 cm) 
•	 AD = BC em paralelo – meio das costas 
Ligue DC por uma reta. 
•	 AE = ½ do decote das costas 
•	 DF = AE 
Ligue EF por uma reta. 
Figura 2 
•	 BB1 = 2 cm
Ligue EB1 por uma reta. 
•	 CC1 = ex.: 1,5 cm no prolongamento da reta DC 
•	 CC2 = ex.: 2 cm no prolongamento da reta BC 
Os valores de CC1 e CC2 podem variar de acordo com o modelo da gola. 
Ligue FC2 por uma reta e prolongue a linha. 
Ligue B1C1 por uma reta e prolongue a linha. 
No cruzamento entre as retas marque o ponto C3. 
Retrace em curva suave as retas EB1 e FC2. 
ESCALA 1:2 
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128 | SENAC SãO PAuLO
Figura 3
•	 FF1 = corte na linha EF e acrescente 0,5 cm em F. 
Redesenhe a gola suavizando os pontos E e FF1. 
ESCALA 1:2 
SENAC SãO PAuLO | 129
5. Vestidos
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130 | SENAC SãO PAuLO
MODELO DE vESTIDO CHEMISIER 
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SENAC SãO PAuLO | 131
Figura 1 
Copie a base de corpo alongada frente e costas e faça os alargamentos de acordo com os valores 
sugeridos no desenho abaixo. 
Prolongue a base de corpo alongada deixando o vestido com 50 cm de comprimento a partir da 
cintura. 
Acrescente o transpasse de acordo com o valor indicado na figura. 
ESCALA 1:6 
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132 | SENAC SãO PAuLO
Figura 2 
Recorte no local indicado eliminando as pences. 
ESCALA 1:6 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 133
Figura 3 
Trace o fio reto em cada parte e destaque os recortes 1, 2, 3 e 4. 
ESCALA 1:6
ModelageM e ConfeCção feMinina
134 | SENAC SãO PAuLO
Manga – Figura 4
•	 AA1 = BB1 = prolongue o ombro com a medida do comprimento da manga, ex.: 10 cm. 
Marque os pontos C e D a 3,5 cm abaixo da linha de entrecavas = marcação do início da manga. 
Trace a manga em curva, A1C e B1D deixando um ângulo reto em A1 e B1. 
ESCALA 1:4 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 135
Figura 5
Meça a cava AE e BF e construa uma manga básica, até a linha do cotovelo, para esta medida. 
•	 C1E1 = CE + 0,5 cm 
•	 D1F1 = DF + 0,5 cm 
•	 GH = AA1 = BB1 = comprimento da manga 
Ligue D1HC1 por uma curva. 
ESCALA 1:4
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136 | SENAC SãO PAuLO
Figura 6
Meça B1D e A1C no vestido e D1HC1 na manga. 
x = diferença entre estas duas medidas.
•	 A1A2 = B1B2 = ½ de x 
Retrace a manga ligando AA2 e BB2. 
Obs.: a largura da manga CA2B2D pode variar de acordo com o modelo desejado. 
ESCALA 1:4 
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SENAC SãO PAuLO | 137
Figura 7
COSTAS FRENTE 
Gola – Figura 8
Meça o decote após o alargamento sem o transpasse e trace uma gola esporte. 
ESCALA 1:4 
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138 | SENAC SãO PAuLO
Revel – Figura 9
Sobre o recorte 1, marque os valores de acordo com a indicação na figura. 
Trace uma paralela à linha do transpasse com 7 cm da barra à linha de busto e prolongue em curva 
suave até o ombro. 
Marque o fio reto, carretilhe e destaque a parte hachurada. 
ESCALA 1:6
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 139
Figura 10
ESCALA 1:6
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140 | SENAC SãO PAuLO
MODELO DE vESTIDO TRAPéZIO 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 141
Parte superior pala – Figura 1 
Copie a base de corpo alongada frente e costas e localize a pala a 1,5 cm abaixo da linha do busto.
Faça os alargamentos de acordo com os valores sugeridos no desenho abaixo.
Retrace os decotes a partir dos afastamentos localizados, deixando um ângulo reto no meio das 
costas, e no meio da frente a partir da linha de entrecavas.
Retrace as cavas.
Retrace a pala da frente partindo de um ângulo reto a 1,5 cm acima da linha do busto, passando em 
curva suave pelo busto até a lateral.Faça um corte nessa linha e separe do restante da base. 
ESCALA 1:6 
ModelageM e ConfeCção feMinina
142 | SENAC SãO PAuLO
Pala frente – Figura 2
Feche a pence de ombro.
Acrescente um transpasse de 2 cm no meio da frente.
Pala costas – Figura 3
Feche as pences (omoplata e busto) transferindo o volume para a linha de entrecavas.
Deixe o valor da pence do meio das costas como folga no modelo.
ESCALA 1:5
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 143
Parte inferior saia frente – Figura 4 
Prolongue a base de corpo sem a pala, deixando a saia do vestido com 50 cm de comprimento a 
partir da cintura. 
Corte o molde na linha da pence e acrescente 10 cm de abertura na barra. 
ESCALA 1:5 
ModelageM e ConfeCção feMinina
144 | SENAC SãO PAuLO
Lateral frente – Figura 5 
Saia 1 cm na linha da pala e 5 cm na barra. 
Entre 1 cm na linha da cintura e retrace a lateral. 
Retrace a barra deixando um ângulo reto na lateral. 
ESCALA 1:5 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 145
Parte inferior saia costas – Figura 6 
Prolongue a base de corpo sem a pala, deixando a saia do vestido com 50 cm de comprimento a 
partir da cintura. 
Corte o molde na linha da pence e acrescente 10 cm de abertura na barra. 
ESCALA 1:6 
ModelageM e ConfeCção feMinina
146 | SENAC SãO PAuLO
Lateral costas – Figura 7 
Saia 1 cm na linha da pala e 5 cm na barra. 
Entre 1 cm na linha da cintura e retrace a lateral. 
Retrace a barra deixando um ângulo reto na lateral. 
ESCALA 1:6 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 147
Frente – Figura 8 
Marque as casas e a localização dos botões de acordo com o modelo e o tamanho desejados.
ESCALA 1:6
ModelageM e ConfeCção feMinina
148 | SENAC SãO PAuLO
Costas – Figura 9 
ESCALA 1:6
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 149
MODELO DE vESTIDO COM BOJO E BARRADO DE PREGAS 
ModelageM e ConfeCção feMinina
150 | SENAC SãO PAuLO
Figura 1 
Copie a base de corpo alongada frente e costas e faça os alargamentos de acordo com os valores 
sugeridos no desenho abaixo. 
Prolongue a base de corpo deixando o vestido com 38 cm de comprimento a partir da cintura e 
marque um barrado de 18 cm abaixo. 
Entre 1 cm no ombro e retrace as cavas. 
ESCALA 1:6 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 151
Figura 2
FRENTE 
Largura da alça = 3 cm.
Ligue a alça até o ponto A na linha de busto em curva suave. 
Retrace a pence da cintura entrando 0,5 cm de cada lado. 
Bojo:
•	 AA1 = AA2 = AA3 = 7 cm 
•	 BB1 = entre 0,5 cm 
•	 CC1 = 5 cm 
Trace o desenho do bojo A1B1A2 em curva e marque um pique entre A2B. 
Ligue C1A3 em curva suave partindo de um ângulo reto em C1. 
Barrado: 
Divida o barrado em 8 partes iguais. 
Recorte no local indicado eliminando as pences. 
COSTAS 
Largura da alça = 3 cm. 
Ligue a alça das costas até o ponto D em curva suave. 
Marque o decote 1 cm abaixo da linha de entrecavas. 
Trace o decote partindo, em um ângulo reto, a partir do meio das costas até o ponto D1. 
Transfira o valor da pence do meio das costas para a pence de cintura. 
Barrado: 
Divida o barrado em 8 partes iguais. 
Recorte no local indicado eliminando as pences. 
ModelageM e ConfeCção feMinina
152 | SENAC SãO PAuLO
Figura 2 
 
ESCALA 1:6 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 153
Figura 3
Trace o fio reto em cada parte e destaque os recortes 1, 2, 3 e 4. 
ESCALA 1:6
ModelageM e ConfeCção feMinina
154 | SENAC SãO PAuLO
Figura 4 
Numere as pregas, recorte e acrescente 2 vezes o seu valor para cada uma delas. 
Faça o mesmo procedimento para as costas. 
Para que haja uma continuidade do pregueado por toda a barra, divida o fundo da prega nas laterais 
entre a frente e as costas. Nos meios frente e costas acrescente metade do fundo para espelhar o 
molde.
Obs.: se o molde não encaixar na largura do tecido, coloque as emendas necessárias no fundo das 
pregas. 
Figura 5 
Bojo – correção de decote. 
Sobre o molde do bojo entre 1 cm a partir de A1 e retrace até o ponto A. 
ESCALA 1:6
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 155
Figura 6 
ESCALA 1:6
SENAC SãO PAuLO | 157
5. Calças
ModelageM e ConfeCção feMinina
158 | SENAC SãO PAuLO
MEDIDAS PARA CONSTRUÇÃO DE CALÇA 
01 Cintura Nota 
Observar as orientações já indicadas 
para tomada de medidas. 
No caso de calças bem justas, tirar 
também medida da coxa e sua altura 
em relação à cintura.
02 Pequeno quadril
03 Quadril
04 Entrepernas
05 Altura da cintura ao joelho
06 Comprimento lateral – altura da cintura ao chão
07 Contorno do gancho
08 Altura do gancho
09 Largura do joelho
10 Largura da boca da calça
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SENAC SãO PAuLO | 159
BASE DE CALÇA CLÁSSICA
Para o traçado desta base, utilize: 
Largura do joelho: medida da tabela mais 4 cm de folga. 
Essa folga varia de acordo com o modelo desejado. 
Figura 1 
•	 AB = comprimento lateral 
•	 AC = altura do quadril 
•	 AD = altura do gancho 
•	 AE = altura do joelho 
Trace perpendiculares à AB em B, C, D e E. 
•	 DF = 1⁄4 do quadril menos 2 cm 
•	 FG = 1⁄12 do quadril menos 3 cm 
•	 DH = ½ de DG menos 0,5 cm 
•	 BI = DH 
Ligue IH por reta prolongando até a cintura, 
esta linha será o fio reto. 
FRENTE
•	 AJ = DF 
•	 JJ1 = descer 0,5 cm 
•	 FK = 1⁄3 de FJ1 
•	 KK1 = sair 1 cm 
Trace o gancho da frente J1K1 em reta e K1G 
em curva.
JOELHO
•	 LL1 = ½ da medida do joelho, com folga, 
menos 1 cm 
Marque a metade para cada lado do fio reto. 
BOCA
•	 MM1 = mesma medida do joelho 
Marque a metade para cada lado do fio reto. 
LATERAL 
Ligue CLM por retas.
•	 J1A1 = ¼ da cintura mais 1,5 cm 
Ligue A1J1 em curva suave. 
•	 N = ½ de CL 
•	 NN1 = entre 0,5 cm em perpendicular 
Trace A1CN1L em curva harmoniosa. 
ENTREPERNAS 
Ligue GL1M1 por retas.
•	 O = ½ de GL1 
•	 OO1 = entre 0,5 cm em perpendicular 
Trace GO1L1 em curva harmoniosa.
 
ModelageM e ConfeCção feMinina
160 | SENAC SãO PAuLO
Figura 1
ESCALA 1:5 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 161
Costas – Figura 2
GANCHO
•	 GP = GF na linha do gancho 
•	 PP1 = desça 1 cm 
•	 CQ = DF 
•	 QQ1 = entre 0,8 cm 
•	 JJ2 = entre 6,5 cm 
Trace o gancho J2Q1 em reta, Q1P1 em curva e 
meça-os. 
•	 J2J3 = diferença entre o valor do gancho 
total e a soma do gancho da frente e das 
costas obtida no traçado. 
JOELHO
•	 LL2 = saia 1 cm 
•	 L1L3 = saia 1 cm 
BOCA
•	 MM2 = saia 1 cm 
•	 M1M3 = saia 1 cm 
QUADRIL
•	 CC1 = 4,5 cm 
Ligue L2C1 prolongando até a linha da cintura. 
Meça LCA no traçado da frente e transporte 
esse valor sobre a linha L2C1 achando R. 
Ligue RA por reta. 
LATERAL
•	 J3R1 = ¼ da cintura menos 1,5 cm mais 
2,5 cm do valor de pence 
•	 Ligue R1J3 por uma reta 
•	 S = ½ de C1L2 
•	 SS1 = entre 1 cm em perpendicular 
•	 Ligue R1C1S1L2 em curva harmoniosa 
ENTREPERNAS 
Ligue P1L3M3 por retas.
•	 T = ½ de P1L3 
•	 TT1 = entre 1 cm em perpendicular 
Trace P1L3 em curva harmoniosa.
ModelageM e ConfeCção feMinina
162 | SENAC SãO PAuLO
Figura 2
ESCALA 1:5 
E
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 163
Pence – Figura 3 
Localização da pence:
•	 U = ½ de R1J3 
•	 UU1 = 10 cm, perpendicular à cintura (neste modelo). 
O comprimento da pence varia de acordo com o corpo e o modelo. 
Marque ½ do valor da pence para cada lado de U, trace a pence.
Feche a pence e retrace a linha da cintura em curva. 
ESCALA 1:5
ModelageM e ConfeCção feMinina
164 | SENAC SãO PAuLO
Figura 4 
ESCALA 1:5
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 165
BASE DE CALÇA JUSTA SEM PENCE
Para o traçado desta base utilize: 
Largura do joelho: medida da tabela mais 2 cm de folga. 
A folga varia de acordo com o modelo desejado. 
Medida da boca da calça: 38 cm. 
Figura 1 
•	 AB = comprimento da lateral 
•	 AC = altura do pequeno quadril 
•	 AD = altura do quadril 
•	 AE = altura do gancho 
•	 AF = altura do joelho 
Trace perpendiculares à AB em B,C, D, E e F. 
•	 EE1 = ¼ do quadril 
•	 E1E2 = 
1⁄5 de EE1 
•	 DD1 = EE1 
•	 EG = ½ de EE2 
•	 BH = EG 
Ligue por uma reta prolongando até a cintura, 
esta linha será o fio reto. 
FRENTE
•	 AA1 = entre 2,5 cm 
•	 A1A2 = ¼ da cintura + 1 cm 
•	 A2A3 = desça 0,5 cm 
Trace o gancho da frente A3D1 em reta e D1E2 
em curva. 
JOELHO
•	 F1F2 = ½ da circunferência do joelho com 
folga menos 2 cm 
Marque a metade para cada lado do fio reto. 
BOCA
•	 B1B2 = ½ da circunferência da boca menos 
2 cm 
Marque a metade para cada lado do fio reto. 
LATERAL 
Ligue EF1B1 por retas.
•	 I = ½ de EF1 
•	 II1 = entre 0,7 cm em perpendicular 
Ligue A1DI1F1 em curva harmoniosa. 
ENTREPERNAS 
Ligue E2F2B2 por retas.
•	 J = ½ de E2F2 
•	 JJ1 = entre 0,7 em perpendicular 
Trace E2J1F2 em curva harmoniosa.
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166 | SENAC SãO PAuLO
Figura 1 
ESCALA 1:5
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 167
Costas – Figura 2 
GANCHO
•	 KK1 = (
1⁄3 do quadril) + 1⁄15 deste resultado 
Marque a metade para cada lado do fio reto. 
•	 K1K2 = desça 1,0 cm 
•	 LD = KE
•	 LL1 = 
1⁄4 do quadril
•	 C1 = na intersecção do pequeno quadril com o fio reto 
•	 C1C2 = 
1⁄10 da metade da cintura 
•	 M = ligue L1C2 por uma reta e prolongue em 2 cm acima da linha da cintura 
Ligue L1K2 em curva, mantendo um ângulo reto em K2. 
JOELHO
•	 F1F3 = saia 2 cm 
•	 F2F4 = saia 2 cm 
BOCA
•	 B1B3 = saia 2 cm 
•	 B2B4 = saia 2 cm 
LATERAL
•	 MM1 = ¼ da cintura menos 1 cm sobre a linha da cintura 
Ligue B3F3K por reta. 
•	 N = ½ de KF3 
•	 NN1 = entre 1 cm em perpendicular 
Ligue M1LK e KN1F3 em curva harmoniosa. 
ENTREPERNAS 
Ligue B4F4K2 por retas. 
O = ½ de K2F4 
OO1 = entre 1,4 cm em perpendicular 
Ligue K2O1F4 em curva harmoniosa. 
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168 | SENAC SãO PAuLO
Figura 2 
ESCALA 1:5
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 169
Figura 3 
 
ESCALA 1:5
ModelageM e ConfeCção feMinina
170 | SENAC SãO PAuLO
TIPOS DE BRAGUILHA 
Construção do traçado – Figura 1 
Desenhe o contorno da braguilha.
•	 AB = altura do zíper + 0,5 cm 
•	 AC = 2,5 cm 
Desça em paralelo e ligue em curva até o ponto B. 
Figura 2 
Espelhe este desenho para fora. 
ESCALA 1:5 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 171
Figura 3 
Obs.: se preferir a braguilha separada, corte na linha AB e marque o fio reto. 
ESCALA 1:5
ModelageM e ConfeCção feMinina
172 | SENAC SãO PAuLO
TIPOS DE BOLSOS 
Bolso na costura – Figura 1 
Copie a frente da calça. 
Marque a abertura do bolso.
•	 AB = 5 cm 
•	 BC = 13 cm 
Desenhe o forro do bolso. 
•	 CD = 4 cm
•	 AE = 12,5 cm 
•	 EF = 22 cm, desça paralelo ao fio 
Ligue D a F. 
Revel e espelho do bolso – Figura 2 
Desenhe o espelho e o revel.
•	 AG = 6 cm 
•	 DH = AG
Ligue G a H por reta. 
ESCALA 1:5 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 173
Figura 3 
Copie a parte hachurada. 
Marque o fio reto de acordo com o fio da calça. 
Obs:. se houver encaixe no tecido, pode-se cortar o forro do bolso com o molde inteiro. 
Marque os piques dos pontos B e C na calça, no revel e no espelho do bolso. 
Frente calça 
Forro do bolso 
ESCALA 1:5 
ModelageM e ConfeCção feMinina
174 | SENAC SãO PAuLO
Bolso faca – Figura 1 
Copie a frente da calça. 
Desenhe a abertura do bolso.
•	 AB = 3,5 cm 
•	 AC = 16 cm 
Desenhe o forro do bolso. 
•	 CD = 6 cm 
•	 AE = 12,5 cm 
•	 EF = 24 cm, desça paralelo ao fio 
Ligue D a F. 
Revel – Figura 2 
Faça uma linha paralela de 5 cm à AB (abertura do bolso).
Hachure esta parte. 
ESCALA 1:5 
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 175
Espelho – Figura 3 
Marque a lateral até o final do revel. 
Copie a parte hachurada. 
ESCALA 1:5
ModelageM e ConfeCção feMinina
176 | SENAC SãO PAuLO
Figura 4 
Separe as partes e marque o fio conforme o fio da calça. 
ESCALA 1:5
ModelageM e ConfeCção feMinina
SENAC SãO PAuLO | 177
Bolso chapado – Figura 1
•	 AB = 14 cm 
•	 BC = 13 cm 
•	 AD = BC, feche o quadro. 
•	 E = ½ de AB 
•	 AE = DE1, ligue EE1 
•	 DD1= CC1 = entre 0,5 cm. 
Ligue AD1 e BC1. 
•	 E1E2 = desça 1 cm. 
Ligue D1E2C1. 
Figura 2
•	 A1B1 = faça uma paralela de 2,5 cm abaixo de AB. 
Dobre sobre a linha AB e carretilhe as laterais AA1, BB1 e a linha A1B1. 
Espelhe a linha carretilhada. 
ESCALA 1:2 
ModelageM e ConfeCção feMinina
178 | SENAC SãO PAuLO
Figura 3 
Destaque o bolso. Marque o fio e os piques necessários. 
ESCALA 1:2 
SENAC SãO PAuLO | 179
Referências bibliográficas
DuARTE, Sonia; SAGGESE, Sylvia. Modelagem industrial brasileira. Rio de Janeiro: Editora 
Guarda-Roupa, 1998. 
FuLCO, Paulo e SILVA, Rosa Lúcia de Almeida. Modelagem plana feminina. Rio de Janeiro: Senac 
Nacional, 2003. 
FLETCHER, Kate e GROSE, Lynda. Moda & sustentabilidade – Design para mudança. São Paulo: 
Editora Senac São Paulo, 2012.
Fonte Família Helvetica Neue
Papel Offset 115 g/m2
Acabamento em wire-o

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