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MOBILIZAÇÃO E MANIPULAÇÃO ARTICULAR Profa. Me. Itana Spinato MOBILIZAÇÃO E MANIPULAÇÃO ARTICULAR ➤ Mobilização articular e manipulação articular são técnicas da terapia manual usadas para modular a dor e tratar as disfunções articulares que limitam a ADM, abordando especificamente alterações na mecânica articular. ➤ A mecânica articular pode ser alterada em razão de dor, mecanismos de defesa muscular, derrame articular, contraturas ou aderências nas cápsulas articulares ou ligamento de suporte, ou desalinhamento das superfícies ósseas. ➤ Técnicas passivas de baixa velocidade usadas para tratar disfunções articulares como a rigidez, hipomobilidade e dor. Movimentos Fisiológicos ➤ Tipos Mov. Integrantes Movimentos acessórios Mov. Intra-‐articul. MOBILIZAÇÃO ARTICULAR ➤ Tração - é um procedimento passivo translatório com o qual através de um estiramento se produz a separação dos ossos. A direção deste movimento é perpendicular ao plano de tratamento. ➤ Compressão - é o procedimento oposto ao anterior. Se realiza de maneira perpendicular ao plano de tratamento e através dele se comprime as superfícies articulares. A presença de dor ao realizar este procedimento indica a lesão articular ➤ Deslizamento - é um movimento passivo translatório retilíneo de um osso e em consequência se produz um deslizamento retilíneo entre as faces articulares. A direção do movimento é paralela ao plano de tratamento (e não à superfície articular). Esta prova se realiza para um teste de mobilidade passiva da articulação e também como técnica de mobilização. MANIPULAÇÃO ➤Técnica passiva usando movimentos fisiológicos ou acessórios aplicados bruscamente com alta velocidade. ➤A alta velocidade de aplicação de técnicas de manipulação não permite que o paciente tenha controle da execução das mesmas. ➤Osteopatia , thrust TÉCNICAS OSCILATÓRIAS GRADUADAS ➤G1-‐ pequena amplitude no início da amplitude do movimento. ➤G2-‐ grande amplitude no meio da amplitude do movimento , não atingindo o limite. ➤G3-‐ grande amplitude até o limite da mobilidade existente. ➤G4-‐ pequena amplitude no limite da mobilidade existente e forçadas na resistência. ➤G5-‐ thrust em alta velocidade MOBILIDADE INTRA-‐ARTICULAR EXISTENTE ALONG RE SIS TÊ NC IA LIM ITE AN AT ÔM ICO 1 2 3 4 APLICAÇÕES ➤GRAU I E II : ANALGESIA (fase aguda) ➤GRAU III E IV : AUMENTAR A ADM (fase subaguda e crônica) ➤GRAU I E IV : Oscilações Rápidas 3 À 4 Segundos . ➤GRAU II E III : Oscilações Regulares 1 À 2 Minutos. AVALIAÇÃO ➤Exame físico ➤Estágio da recuperação ➤Tratamento ➤Seleção ➤Tempo ➤Técnicas OBSERVAÇÕES ➤Posição do paciente. ➤Posição da articulação. ➤Estabilização. ➤Força do tratamento. ➤Direção do movimento. ➤Reavaliação ➤Programa total de reabilitação. VANTAGENS DA MOBILIZAÇÃO ➤Dosagem da força ➤Força aplicada perto da articulação ➤Força seletiva , aplicada no tecido desejado. ➤A direção da mobilização acompanha a mecânica articular. EFEITOS ➤Nutrição da cartilagem ➤Mantém a extensibilidade nos tecidos articulares ➤Analgesia e diminuição do espasmo muscular. ➤Estímulo proprioceptivo. ➤Aumento ou manutenção da ADM ➤Aumenta a velocidade de execução do movimento ➤Recupera ou melhora a função estabilizadora. INDICAÇÕES ➤ Hipomobilidade articular reversível. ➤ Disfunções musculoesqueléticas e articulares ➤ Doenças do sistema nervoso ➤ Traumas ➤ Limitação progressiva ➤ Imobilidade funcional CONTRA-‐INDICAÇÕES ➤Espondilolistese, hipermobilidade, lesões vertebrais com compressão de raízes nervosas, compressão da cauda eqüina ou da medula (mielopatia) e estenoses. ➤Fraturas não consolidadas, fratura por stress, luxação e lesões ligamentares agudas. ➤Tumores e Infecções ➤Efusão articular ➤Osteoporose ➤Doenças inflamatórias (espondilite anquilosante, artrite reumatóide) ➤Problemas psicológicos, espasmo intenso. ➤Má formação congênita PRECAÇÕES ➤Dor excessiva ➤Artroplastias totais. ➤Tecido conectivo recém-formado, após lesões ou cirurgias. ➤Idosos e crianças. ➤Pacientes hemofílicos HIPOMOBILIDADE E HIPERMOBILIDADE REACIONAL ➤Uma hipomobilidade corresponde a uma restrição de movimento em algum dos eixos de movimento. ➤Uma hipomobilidade pode provocar uma hipermobilidade reacional e compensatória, levando a sintomas à distância. ➤As hipomobilidades devem ser tratadas e não as hipermobilidades, mesmo sendo muitas vezes estes o local de dor.
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