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REVISÃO AV1 SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR 1

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Revisão av1 sistematização 
 O uso de epi´s é uma exigência da legislação através da norma regulamentadora. O não 
cumprimento poderá acarretar em ações de responsabilidade civil e penal, além de 
multas aos infratores (portaria nº 3.214/78 – aprovação das normas regulamentadoras, 
as quais são referentes a segurança e medicina do trabalho – nr 6). 
 32.2.4.3 - Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico deve 
ter lavatório exclusivo para higiene das mãos, provido de água corrente, sabonete 
líquido, toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura sem contato. 
 32.2.4.3.1 – Os quartos ou enfermarias destinadas ao isolamento de pacientes 
portadores de doenças infectocontagiosas devem conter lavatório em seu interior. 
 32.2.4.3.2 – O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que deve 
ocorrer, no mínimo, antes e depois do uso das mesmas. 
 Todo objeto perfurocortante, com resíduos com risco biológico, devem ser 
acondicionados em recipientes rígidos, preenchidos somente até 2/3 do seu volume – 
Descartex. 
 Acidentes com material biológico riscos de infecção: Hepatite pelo vírus B (6-40%), 
Hepatite pelo vírus C (1,8%) e HIV (0,3% percutânea e 0,09% mucosa). 
 As Precauções Universais (PU), também conhecidas como básicas ou padrão. São 
conceituadas como os procedimentos hospitalares realizados para todos os pacientes, 
que apresentam processo infeccioso ou que possuam suspeita de contaminação por 
algum patógeno, para prevenir a contaminação cruzada entre o ambiente, o paciente e 
os profissionais de saúde. 
 Transmissão aérea por gotículas: quarto privativo, distância mínima de 1m, máscara 
descartável, limitar transporte do cliente; 
 Transmissão por aerossol: quarto privativo, porta fechada, máscara N 95; 
 Transmissão por contato: quarto, luvas de procedimento, lavar as mãos, avental e 
limitar transporte. 
 Assepsia: é o conjunto de medidas adotadas para impedir a introdução de agentes 
patogênicos no organismo; 
 Antissepsia: consiste na utilização de produtos (microbicidas ou microbiostáticos) sobre 
a pele ou mucosa com o objetivo de reduzir os micro-organismos em sua superfície 
(ANVISA). 
 Degermação: “é a remoção de sujidades, detritos, impurezas e microbiota transitória 
da pele através do uso de sabão e detergentes sintéticos.”(Ministério da Saúde). 
 ASSEPSIA MÉDICA: cuidados e técnicas para reduzir o número de micro-organismos e 
evitar sua disseminação (lavagem das mãos, banho, etc). 
 ASSEPSIA CIRÚRGICA: métodos que impedem a penetração de micro-organismos em 
áreas estéreis. Corresponde a total ausência de micro-organismos (cirurgias, troca de 
curativos, cateterismo vesical, etc.). 
 Esterilização: Processo que destrói todas as formas microbianas (bactérias, vírus, fungos 
e esporos*). Esporos são formas inativas das bactérias que em contato com o organismo 
humano transformam-se em forma ativa, capaz de causar infecção ou morte. 
 Desinfecção: É a eliminação de micro-organismos, por meio físico ou químico, que 
destrói micro-organismos presentes em objetos inanimados, mas não necessariamente 
os esporos bacterianos. 
 Limpeza: Procedimento de higiene utilizando água, sabão e ação mecânica (escovação 
e fricção) com a finalidade de eliminar toda a sujeira e reduzir o número de micro-
organismos presentes. 
 Inflamação: resposta celular apresentada a uma lesão ou infecção. Quando localizada, 
seus principais sinais são edema, calor, rubor, dor e perda da função; quando se torna 
sistêmica, a inflamação ocasiona febre, leucocitose, mal-estar, anorexia, náuseas, 
vômitos e aumento dos linfonodos. Logo, para que ocorra uma resposta inflamatória, 
alguns mecanismos fisiológicos deverão agir de forma simultânea: 
• Formação de exsudatos (pus, líquido sanguinolento ou plasma): acúmulo de 
material fluido característico de processo inflamatório, em que o líquido 
acumulado, as células mortas e os leucócitos que atuaram no combate aos 
patógenos são expulsos do organismo. Este exsudato pode ser caracterizado 
como seroso (claro como o plasma), sanguíneo (possui hemácias) e purulento 
(formado por leucócitos e bactérias). 
 Reparação tecidual: é a capacidade celular de cicatrização, ou seja, a substituição de 
células desvitalizadas por células saudáveis, que, através de um processo de maturação, 
irão adquirir características estruturais iguais às das células anteriores. 
 Flora transitória: A flora transitória fica localizada na superfície da pele e é formada por 
microrganismos que adquirimos no contato com o ambiente. 
 Flora residente: A flora residente existe normalmente na epiderme onde se multiplica. 
Raramente causa doença a não ser quando introduzida traumaticamente nos tecidos, 
ou seja, ultrapassando as barreiras naturais. 
 Higienização básica das mãos: Possui o objetivo de remover a flora transitória e 
diminuir a flora residente. E deve-se ser feita ao iniciar e sair do turno de trabalho, antes 
e após o contato direto com o paciente, depois e antes do preparo e administração de 
medicamentos e etc. O material usado é a água e o sabão e possui a duração entre 40 e 
60 segundos e deve ser feito por todos os profissionais da saúde. 
 Fricção antisséptica das mãos: Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, 
reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um antisséptico. Técnica 
semelhante a básica, mas com o uso de antisséptico e mesmo tempo de duração. 
 Fricção antisséptica das mãos com preparações alcoólicas: Possui o objetivo de reduzir 
a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A utilização de gel alcoólico 
a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1- 3% de glicerina pode substituir a 
higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. Sua 
duração é entre 20 a 30 segundos. 
 Sinais vitais (SSVV): Fazem parte da base de dados que o enfermeiro coleta durante a 
avaliação física, para avaliar as condições de um indivíduo. Sinais vitais são indicadores 
do funcionamento fisiológico básico, ou seja, o estado de equilíbrio térmico, endócrino, 
neural, circulatório e respiratório. 
 Quando verificar os SSVV: Admissão, rotina, relato, procedimentos e etc. 
 SSVV: Temperatura Corporal, Pulso/Frequência cardíaca, Frequência Respiratória e 
Pressão Sanguínea Arterial. 
 Fatores que influenciam os SSVV: Exercício, posição, fala, dor, estresse, frio, calor, 
medicamento, idade, gestação, gênero e etc. 
 A temperatura no interior do corpo, é quase constante, com uma mínima variação, ao 
redor de 0,6ºC, mesmo quando expostos a grandes diferenças de temperatura externa, 
graças a um complexo sistema chamado termorregulador. 
 Temperatura corporal: É a diferença entre o calor produzido e perdido para o ambiente. 
 Hipotálamo posterior - produção de calor: metabolismo/alimento fonte de 
combustível. 
 Hipotálamo anterior - perda de calor: simultaneamente (radiação, condução, 
convecção e evaporação). 
 Temperaturas altas: Os mecanismos de perda de calor incluem sudorese, vasodilatação 
e inibição da produção de calor O organismo redistribui o sangue para as veias 
superficiais para promover a perda de calor. 
 Temperaturas baixas: Mecanismos de conservação de calor. A vasoconstrição reduz a 
corrente sanguínea na pele e nas extremidades. Uma produção de calor compensatória 
é estimulada pela contração muscular voluntária e por tremores musculares. 
 Média de temperatura: oscila entre 36°C e 38°C Axilar - 35,5 a 37,0 ºC Bucal - 36,0 a 
37,4 ºC Retal - 36,0 a 37,5 ºC. 
 Apirexia/Afebril: ausência de elevação da temperatura; 
 Pirexia (febre): Aumento anormal da temperatura; - Febrícula: 37 a 37,5°C; - Febre: 37,5 
a 38,5°C; 
 hiperpirexia ou febre alta: acima de 38,5°C; 
 Hipotermia: abaixo dos 35°C; 
 Obs: Hiportemia Leve = 34º-36º C, Moderada = 30º-34ºC, Severa = < 30ºC; ▪ Pessoa faz 
bradicardia. 
 Condições da febre: 
• SUSTENTADA: Uma temperatura corporal constante e contínuaacima de 38°C 
• INTERMITENTE: picos de febre intercalados com níveis usuais de temperatura 
no mín. uma vez em 24h; 
• REMITENTE: picos de febre, com queda, mas sem retornar aos níveis normais 
de temperatura; 
• RECORRENTE (RECAÍDA): Episódios e períodos febris e de normoterapia, e 
podem ser superiores a 24h. 
 Pulso: O Pulso é a elevação palpável de fluxo de sangue percebido em vários pontos do 
corpo. 
 FREQUÊNCIA: 
• RN: 120-160 bpm; 
• Crianças: 90-140 bpm; 
• Pré-escolar: 80-110 bpm; 
• Criança em idade escolar: 75-100 bpm; 
• Adolescentes: 60-90 bpm; 
• Adulto: 60-100 bpm 
 RITMO: 
• REGULAR: quando ocorrem a intervalos iguais; 
• IRREGULAR: quando os intervalos são ora mais longos ora mais curtos. 
 Volume: Cheio, filiforme (fraco), mediano, imperceptível, ausente. 
 Simetria: simétrico ou assimétrico. 
 Termos técnicos: 
• Taquisfigmia (acima dos padrões normais); 
• Normosfigmia (dentro da normalidade); 
• Bradisfigmia (abaixo dos padrões normais). 
 Locais de aferição: temporal, carotídeo, apical, Braquial, Radial, Femoral, Poplíteo, 
Pedioso, tibial posterior e etc. 
 Respiração: é o mecanismo utilizado pelo organismo para realizar as trocas gasosas 
entre a atmosfera e o sangue, e entre o sangue e as células corporais. Envolve 3 
mecanismos: Ventilação, Difusão e perfusão. 
 Ventilação: é a avaliada através da: frequência, profundidade e ritmo respiratório. Já a 
difusão e a perfusão são avaliadas pelo nível de saturação de oxigênio. 
 A ventilação é avaliada através da: frequência, profundidade e ritmo respiratório. Já a 
difusão e a perfusão são avaliadas pelo nível de saturação de oxigênio. 
 Faixas aceitáveis da FR: 
• RN – 30-60 ipm; 
• Crianças – 20-30 ipm; 
• Adultos – 12-20 ipm. 
 Tipos de respiração: 
• Torácica: Mulheres; 
• Abdominal ou Diafragmática: Crianças e gestantes; 
• Diafragmática: Homens. 
 A respiração é um processo passivo/involuntário, regulado pelo centro respiratório no 
tronco cerebral. 
 Apneia: ausência de respiração por vários segundos; 
 Taquipneia: rápida e comumente superficial FR > 20 ipm; 
 Dispneia: dificuldade na respiração; 
 Ortopneia: só consegue respirar sentado; 
 Hiperpneia: com esforço, maior profundidade e ritmo (> 20 ipm); 
 BradIpneia: FR regular, anormalmente lenta (< 12 ipm); 
 Hiperventilação: ritmo e profundidade da respiração aumentam; 
 Hipoventilação: ritmo respiratório baixo, profundidade deprimida; 
 Cheyne-Stokes: FR e profundidade irregulares, alternância entre apneia e 
hipoventilação. 
 Respiração de Kussmaul: Anormalmente profunda, regular e de alta frequência. 
 Respiração Biot: respiração anormalmente superficial para duas ou três respirações 
seguidas de um período irregular de apnéia. 
 Força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue que pulsa sobre a pressão 
do coração (POTTER & PERRY, 2010). É Indicador da saúde cardiovascular. 
 • Quando o coração bombeia mais sangue para os vasos há aumento da pressão em 
suas paredes. É caracterizado pelo volume ejetado (VE) durante um minuto pela 
frequência cardíaca (FC): DC = VE x FC. 
 É a resistência ao fluxo de sangue determinada pelo enrijecimento da musculatura 
vascular e redução do diâmetro dos vasos sanguíneos. Quanto maior a constrição dos 
vasos, maior a pressão para impulsionar o sangue. A PA depende diretamente do DC e 
da RVP: PA = DC x RVP. 
 Pressão arterial sistólica: é a pressão arterial medida durante a contração ventricular 
(sístole cardíaca). 
 Pressão arterial diastólica: relaxamento ventricular. 
 Pressão arterial sistólica: é a pressão arterial medida durante a contração ventricular 
(sístole cardíaca). Pressão arterial diastólica: relaxamento ventricular. 
 Fluxo sanguíneo: débito cardíaco. Débito cardíaco: Volume sistólico x frequência 
cardíaca. O débito cardíaco médio ou volume sanguíneo em um homem em repouso é 
de 5,5 l/min. 
 Atenção na aferição da PA: Ingestão de medicamentos que possam interferir com os 
mecanismos de regulação da PA. Repouso de 5 a 10 minutos. Evitar ingestão de 
alimentos, café, fumo, exercícios físicos 30 minutos antes da verificação. Esvaziar a 
bexiga. Se sentada, a pessoa deve apoiar as costas na cadeira. Braço livre de 
vestimentas, apoiado em superfície próxima, plana, com a palma da mão voltada para 
cima, cotovelo levemente fletido, ao nível do coração. 
 SONS DE KOROTKOFF: 
• Fase 1: Um batimento intenso (Sístole); 
• Fase 2: Um sopro ou um som sibilante; 
• Fase 3: Uma pancada intensa e nítida; 
• Fase 4: Um som mais suave que desaparece; 
• Fase 5: Silêncio (Diástole). 
Esc 2018 PAS PAD 
Ótimo <120 <80 
Normal 120 – 129 80 – 84 
Normal-Alta 130 – 139 85 – 80 
Estágio 1 140 – 169 85 – 89 
Estágio 2 160 – 179 100 – 109 
Estágio 3 >180 >110 
 Regristrar: 
04/10/2019 – 13h – Aferido pulso radial direito, pulso cheio, regular, simétrico a 
esquerda, com 95 bpm, normosfigmia. Enfa. Patricia Rodrigues/COREN. 1111.

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