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Aula teórica condicionantes ambientais

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1ª UNIDADE – Módulo 2
CARACTERIZAÇAO FISICO-TERRITORIAL: 
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROJETO DE URBANISMO 1 – 2019.2
Prof.a Regina Cœli Carneiro Marques 
AMBIENTAL 
+
RESULTADOS
GEOLOGIA (Recursos Minerais )
GEOMORFOLOGIA (Relevo)
PEDOLOGIA (Solos)
CLIMA ( Micro clima)
RECURSOS HÍDRICOS (Superficiais e Subsuperficiais)
COBERTURA VEGETAL (Flora)
FAUNA
POLUIÇÃO
IMPACTOS POSITIVOS E NEGATIVOS
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
Objetivo Geral:
-Identificação das potencialidades, dos problemas e 
das tendências, relacionados ao desenvolvimento da 
sociedade – em particular os aspectos concernentes à 
organização, a forma e ao funcionamento do espaço 
físico, tendo em vista a realização do bem estar coletivo, 
com a finalidade de elaboração do Diagnóstico 
Urbanístico Físico Territorial da área de estudo 
selecionada; - PORÇÃO NOROESTE DO BAIRRO 
ANTARES, em MACEIÓ-AL.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
É o conjunto de ações que visa melhorar a qualidade da 
salubridade ambiental através da interpelação dos seguintes 
fatores: de localização e acessos, geologia (recursos minerais) 
e geomorfologia (relevo),pedologia (solos), clima (micro clima), 
recursos hídricos (águas superficiais e subsuperficiais), cobertura 
vegetal (flora) e fauna (vetores, domésticos, ecossistêmicos); além 
de considerar os impactos positivos e negativos advindos das ações 
antrópicas que serão detalhados a seguir.
MACEIÓ, institucionalmente nas 3 esferas: O ICMBio do
Governo Federal (antigo IBAMA), o Instituto do Meio Ambiente
de Alagoas –IMA, órgão do Estado e a SEDET - Secretaria
Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (antiga–
SEPMA), detém um conjunto de leis que regulam, fiscalizam e
monitoram as questões ambientais.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
1.Localização e entorno: acessos
Imagem 1: Esquema para a localização do bairro de Fernão Velho, (2009.2), um exemplo
Fonte: COSTA, 2009.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
1.Localização e entorno: acessos
Imagem 1: Esquema para a localização do bairro Tabuleiro do Martins, (2018.2), um exemplo
Fonte: COIMBRA, 2018.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
1. Acessos: O que deve ser observado? 
Os acessos ao bairro podem ser realizados através de transportes
rodoviário, ferroviário, hidroviário, aeroviário ou infoviário
Imagem 2: Bairro Fernão Velho e suas principais vias de acesso - Adaptado 
Fonte: Google Earth, 2009.
.
LAGOA 
MUNDAÚ
LINHA
FÉRREA
FERROVIARIO
HIDROVIÁRIO
Rua Dr. Manoel Machado
RODOVIÁRIO
RODOVIÁRIO
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
1. Acessos: O que deve ser observado? 
Os acessos ao bairro podem ser realizados através de transportes
rodoviário, ferroviário, hidroviário, aeroviário ou infoviário
Imagem 3: Bairro de Santa Lúcia com entorno imediato e principais acessos rodoviários e aeroviário.
Fonte: MELO et al., 2010.
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
Área estudo 
2019.2
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: 
O que deve ser observado?
• 2.1 - geologia (recursos minerais) e geomorfologia (relevo),
• 2.2 - pedologia (solos),
• 2.3 - clima (micro clima), 
• 2.4 - recursos hídricos (águas superficiais e subsuperficiais),
• 2.5 - cobertura vegetal (flora) e 
• 2.6 - fauna (vetores, domésticos, ecossistêmicos);
 Resultados: Impactos positivos e negativos.
 Obs. : Estrutura do Relatório (acrescido demais itens)
.
HIDROVIÁRIO
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.1 geologia (recursos minerais) e geomorfologia (relevo)
Imagem 5: Mapa tectônico esquemático do 
segmento Nordeste da margem continental 
divergente brasileira, mostrando anomalias magnéticas 
e alinhamentos de zonas de fraturas oceânicas. 
O mapa mostra a localização aproximada das linhas 
sísmicas de Alagoas, Sergipe e Jacuípe (D1, D2, e 
D3, respectivamente), com destaque para a área de 
estudo. – Adaptado. 
Fonte: CPRM, 2003.
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
Ilustração 4: Esquema das unidades geológicas de Maceió.
Fonte: MENEZES, 2010.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.1 geologia (recursos minerais) e geomorfologia (relevo)
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
A região em estudo, o litoral 
de Maceió, está localizado na 
Bacia Sedimentar 
Alagoas-Sergipe, resultante de 
fraturas no planalto da 
Borborema representada,
pelo planalto sedimentar
dos tabuleiros (fase terciária),
e a planície litorânea (fase 
quaternária).
A conformação na superfície 
ocorre a partir dos movimentos 
ora de rebaixamento (Graben) e 
ora de soerguimento (Horst). 
E, as falhas são observadas 
quando ocorre cachoeira
na calha dos rios
(Imagem 6).
Imagem 6: A sub-bacia de Alagoas, com destaque para a região em estudo. – Adaptado.
Fonte: LIMA, I. F. , 1990.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.1 geologia (recursos minerais) e geomorfologia (relevo)
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
Imagem 7: Esquema geológico da região, com destaque em vermelho para o bairro de Fernão Velho. – Adaptado. 
Fonte: LIMA, I. F., 1990.
Tabuleiro do Martins
Formação Barreiras (Tabuleiros)
Nível do Mar
Falhas
Falhas
Planície
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.1. geologia (recursos minerais) e geomorfologia (relevo)
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
A sub-bacia Alagoas é um dos 
principais agentes formadores do 
complexo lagunar, em que as lagoas 
Mundaú e Manguaba são a parte mais 
baixa dos rios Mundaú e Manguaba, 
respectivamente (Imagens 6 , 7 e 8). 
Ainda de acordo com Ivan F. Lima, 
as principais manifestações das 
atividades dessa planície são as 
acumulações ao longo do 
Terciário-Quaternário,
[...] Isso ocorreu devido ao relevo 
escarpado, soerguido na faixa de 
transição entre o planalto dos 
tabuleiros e a planície lagunar. 
Imagem 8: A sub-bacia de Alagoas, com destaque para a região em estudo. – recorte.
Fonte: LIMA, I. F. , 1990.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.1 geologia (recursos minerais), geomorfologia (relevo)
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. Geomorfologia
(ou relevo)
é a conformação externa 
da paisagem a partir da 
estrutura interna 
geológica; (Imagem 9). 
Pode ser representada 
por um bloco
Diagrama 
Geomorfológico.
As principais formações 
da região litorânea são 
os tabuleiros, a planície, 
as lagoas e os rios.
MAPA TOPOGRÁFICO
Santa 
Lúcia
Imagem 9: Diagrama geomorfológico da região lagunar, destacando o bairro de Santa Lúcia –
Adaptado. Fonte: LIMA, I. F., 1990.
Tabuleiro
Planície
Antares
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.1 geologia (recursos minerais) e geomorfologia (relevo)
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. Geomorfologia
(ou relevo)
Outras representações
(Imagens 10 e 11) 
Linha do corte 
longitundinal
Imagem 10: Os limites entre o tabuleiro e a planície lagunar. – Adaptado.
Fonte: LIMA, I. F., 1990.
Imagem 11: Perfil Geomorfológico Longitudinal da região. – Adaptado. 
Fonte: LIMA, I. F., 1990.
PlanícieTabuleiro
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.1 geologia (recursos minerais), geomorfologia (relevo)
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
 Usar o mapa base PMM/ 
MAPLAN (1998), na escala 
adequada, com o “layer” de 
curva de nível e pontos 
cotados (principalmente na 
planície);
• Pintar as curvas de nível de 
cor mais escura (com mais 
altitude) para a mais clara (com 
mais baixa altitude);
• Realizar cortes 
longitudinais e transversais
no território de maneira que 
represente as áreas com 
declividades acentuadas;
Imagem 13: Mapa de relevo do bairro de Santa Lúcia. 
Fonte: MELO, et al., 2010.
Obs: Erro na 
representação do mapa. 
Cotas mais altas devem 
ter cores mais escuras e 
asmais baixas, cores 
mais claras.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• geologia (recursos minerais), geomorfologia (relevo), pedologia (solos),
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
 Verificar nas áreas de 
declividades acentuadas se 
elas estão submetidas a 
legislação ambiental, ou seja 
encostas com 45º é 
considerada de Área de 
Preservação Permanente-
APP ;
 Nos mapas indicar a 
Rosa dos Ventos e demais 
informações de maneira que 
possa interpretar elementos 
do conforto ambiental como: 
iluminação, ventilação etc...
Imagem 13: Mapa de relevo do bairro de Santa Lúcia. 
Fonte: MELO, et al., 2010.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• geologia (recursos minerais), geomorfologia (relevo), pedologia (solos),
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
 Cotas mais altas com
cores mais escuras,
cotas mais baixas com
tonalidades mais claras
Imagem 13: Mapa de relevo do bairro do Tabuleiro do Martins.
Fonte: COIMBRA; HOLANDA; PRADO, 2019.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• geologia (recursos minerais), geomorfologia (relevo), pedologia (solos),
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
 Verificar nas calhas dos rios se nas áreas de encostas há 
declividades que exigem proteção, segundo a legislação 
ambiental, assim como nas margens dos riachos;
Imagem 14: Corte no riacho Reginaldo, mostrando a declividade de 13º na encosta .
Fonte: PINHEIRO, 2010.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.2 pedologia (solos),
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
 Segundo a EMBRAPA os 
solos alagoanos, classificam-
se em três tipos: os 
tabuleiros costeiros,
a baixada litorânea e 
as águas internas
Há um mapa do Perfil dos 
Solos Alagoanos
(Imagem 19) que classifica todo 
o território, mas não apresenta 
legendas ou as 
especificidades de cada lugar.
 Imagens 15 : Solos variam nos ambientes : A- Tabuleiros Costeiros; 
B - Baixada Litorânea.; C - Manguezal e D – águas Interiores.
Fonte: Embrapa Solos/ UEP Recife, 2006
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.2 pedologia (solos),
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
 Os solos da região
podem ser classificados 
basicamente em três tipos:
 turfoso, que corresponde a 
parte dos manguezais e várzeas;
 arenoso que corresponde a 
planície lagunar ; e o
 argiloso/arenoso dos 
tabuleiros. 
Imagem 19: Perfil dos Solos Alagoanos com destaque para região de Fernão Velho
– Adaptado.
Fonte: EMBRAPA Solos/ UEP Recife, 2006.
Não são encontrados no 
bairro Antares
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.2 pedologia (solos)
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. Apresenta segundo a EMBRAPA/ 
UEP Recife, (2006): 
Associação de SOLOS 
INDISCRIMINADOS DE MANGUE, 
moderados textura média/argilosa 
fase campo higrófilo de várzea;
Associação de: ARGISSOLO 
VERMELHO-AMARELO, 
moderado com textura 
média/argilosa, fase floresta 
subperenifólia
Associação de: LATOSSOLO 
AMARELO Distrocoeso típico textura 
argilosa + ARGISSOLO AMARELO 
latossólico textura arenosa/argilosa, 
ambos Distrocoesos A moderado fase 
floresta subperenifólia.
Imagem 19: Perfil dos Solos Alagoanos com destaque para região de Fernão Velho
– Adaptado.
Fonte: EMBRAPA Solos/ UEP Recife, 2006.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.3 - Clima ou micro clima.
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. O clima da cidade,
contribui para o 
entendimento do micro 
clima do(s) bairros(s).
Foram recolhidos 
algumas variáveis 
climatológicas de 
Maceió como: 
precipitação, 
temperatura do ar, 
pressão atmosférica, 
umidade relativa do 
ar, nebulosidade, 
evaporação, 
insolação, ventilação
e Balanço Hídrico.
1.Clima ou Microclima
M
Meteoros
J
Jan
F
Fev
M
Março
A
Abril
M
Maio
J
Junho
J
Julho
A
Agost
o
S
Set.
O
Out.
N
Nov.
D
Dez.
P
Precipit. 
mm
7
4,8
1
11,0
1
91,0
3
12,6
3
40,7
2
98,3
3
25,1
1
79,0
1
48,4
7
2,7
5
1,9
6
2,1
T
Temp. 
Méd. °C
2
6,2
2
6,3
2
5,3
2
5,9
2
5,1
2
4,3
2
3,7
2
3,5
2
3,9
2
4,1
2
4,4
2
4,8
T
Temp. 
Máx.°C
3
0,2
3
0,4
3
0,2
2
9,6
2
8,5
2
7,6
2
7,0
2
7,1
2
7,8
2
9,0
2
9,9
3
0,0
T
Temp. 
Mín. °C
2
2,4
2
2,6
2
2,7
2
2,5
2
2,0
2
1,3
2
0,5
2
0,2
2
0,7
2
1,2
2
1,6
2
2,0
P
Pressão
hpa
1
005,4
1
005,2
1
004,9
1
005,0
1
006,3
1
008,0
1
008,9
1
009,0
1
008,5
1
007,1
1
005,5
1
004,9
U
Umidade
%
7
5,4
7
6,6
7
8,3
8
1,5
8
2,6
7
9,6
8
2,1
7
9,5
7
7,2
7
6,0
7
4,7
7
5,8
N
Nebulosi
dade
5
,9
6
,0
6
,3
6
,8
6
,8
6
,8
6
,8
6
,3
6
,2
5
,5
5
,5
5
,6
I
Insolação
h
2
54,2
2
25,7
2
03,0
1
79,4
1
91,8
1
78,6
1
76,0
2
05,2
2
04,6
2
52,4
2
74,7
2
64,2
E
Evapor. 
mm
1
21,2
1
12,7
9
9,9
8
2,9
7
2,0
7
7,7
7
9,0
9
7,7
1
05,8
1
17,3
1
22,4
1
28,7
Imagem 20 - Normais Climatológicas – Estação Climatológica de Maceió – INMET
Fonte: COHIDRO, 2003.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.3 - Clima ou micro clima.
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
Na imagem 20 
seguem os índices 
das variáveis ao 
longo do ano.
Segundo a 
classificação de 
Köppen, o ex. Fernão 
Velho possui um clima 
tropical, quente e 
úmido, do tipo As’.
1.Clima ou Microclima
Classe Vegetação
Índice 
(P-E)
Classe
Índice (T-
E)
Muit
o úmida
Floresta 
tropical
(>128) Megatér
mico
(>128)
Úmid
a
Floresta 
úmida
(128;64] Mesotér
mico
(128;64]
Subú
mida
Cerrado (64;32] Microtér
mico
(64;32]
Semi
-árida
Estepe (32;16] Taiga (32;16]
Árida Deserto
s
(< 16) Tundra (16;1)
Gelisolo ( < 1)
1-Posto Maceió 42 130,5
Os dados sobre à caracterização climatológica da cidade de 
Maceió foram feitos com base nas Normais Climatológicas dos 
dados observados na estação do INMET em Maceió, referentes 
aos períodos de: 1961 a 1990. 
Imagem 21: Classificação Climática de Thornthwaite
Fonte: COHIDRO, 2003.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.3 – Clima – 2.3.1 Precipitação (chuvas).
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
De acordo com os 
dados observados na 
Estação Meteorológica 
de Maceió, do INMET, 
no período entre 1961 
a 1990, a média anual 
de precipitação é de 
2.167,7 mm, com 
meses mais chuvosos 
de maio a Julho e 
menos chuvosos de 
Outubro a Janeiro 
(Imagens 17 e 18).
Imagem 22: Precipitação média anual na região de estudo. – Adaptado.
Fonte: SEMARH, 2006.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.3.1 – Precipitação (chuvas).
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
De acordo com os dados 
observados na Estação 
Meteorológica de Maceió, do 
INMET, no período entre 
1961 a 1990, a média 
mensal acusa os meses 
mais chuvosos de maio a 
Julho e 
menos chuvosos de 
Outubro a Janeiro 
(Imagem 22 ).
Imagem 22: Precipitação média mensal em Maceió e por analogia na região de estudo. – Adaptado.
Fonte: SEMARH, 2006.
Gráfico 1- Variação Anual da Precipitação
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
meses
P
re
c
ip
it
a
ç
ã
o
 
M
e
n
s
a
l (
m
m
)
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.3.2 – Temperaturas.
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. A temperatura 
anual da área 
estudada apresenta 
uma amplitude 
térmica anual de 
2,8oC, apresentando 
temperaturas 
elevadas ao longo 
do ano. 
E as temperaturas 
mensais que 
podem ser médias, 
máximas e 
mínimas.
(Imagem 24)
Gráfico 2 - Variação das temperaturas Mensais
20,0
22,0
24,0
26,0
28,0
30,0
32,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
meses
te
m
p
era
tu
ra
s
Temp Médias
Temp. Máximas
Temp. Mínimas
Imagem 24: Gráfico com a variação das temperaturas médias mensais em Maceió. 
Fonte: COHIDRO, 2003.
Consultar textos: 
MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo. A Cidade como Processo 
derivador ambiental e a geração de um Clima Urbano. 
GEOSUL,nº 09-Ano V- n1º semestre de 1990.
MELO, Juliana Duarte de. Caracterização climática da cidade de Maceió 
como subsídio a decisões de planejamento. Dissertação de mestrado 
sobre Clima Urbano de Maceió, DEHA/UFAL, 2009. 
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.3.3 – Pressão Atmosférica.
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
A pressão atmosférica 
apresenta pequenas 
variações ao longo do ano. 
A amplitude barométrica 
anual é 
de cerca de 4,1 hpa.
Observar também a 
Pressão Média Mensal
(Imagem 25).
Gráfico 3 - Variação da Pressão Média Mensal
1002,0
1003,0
1004,0
1005,0
1006,0
1007,0
1008,0
1009,0
1010,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
meses
P
re
s
s
ã
o
 e
m
 h
p
a
pressão atmosférica
Imagem 25: Gráfico com a variação da pressão média mensal em Maceió. 
Fonte: COHIDRO, 2003.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.3.4 – Umidade relativa do Ar
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
Os índices revelam
alta umidade relativa do
ar para a cidade de
Maceió. (Imagem 26).
Os menores
registros de umidade
relativa ocorrem nos
meses de pouca chuva,
enquanto as maiores
umidades relativas são
observadas nos meses
mais chuvosos.
A presença de uma reserva vegetal
considerável em seu entorno e um grande
número de cursos d’água contribui para que a
área tenha esses valores elevados de umidade
relativa do ar.
Gráfico 4 - Variação da Umidade Relativa
70,0
72,0
74,0
76,0
78,0
80,0
82,0
84,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
meses
U
m
id
a
d
e
 R
e
la
ti
v
a
Umidade Relativa
Imagem 26: Gráfico com a variação da umidade relativa mensal em Maceió. 
Fonte: COHIDRO, 2003.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.3.5 – Nebulosidade
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
A nebulosidade
apresentada na região 
varia de acordo com a 
época do ano, e seus 
valores estão em torno de 
6,8 décimos. Porém, 
sempre apresenta um grau 
de cobertura do céu 
superior a 50% 
(Imagem 27). 
Gráfico 5 - Variação da Nebulosidade Média
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
meses
N
e
b
u
lo
s
id
a
d
e
 
Nebulosidade
Imagem 27: Gráfico com a variação da nebulosidade média mensal em Maceió. 
Fonte: COHIDRO, 2003.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.3.6 – Evaporação
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. Exemplo 1 em 
Fernão Velho
possui um 
microclima caracterizado 
pela densa área vegetada, 
possivelmente, os índices 
de evaporação são 
menores do que na área 
urbana da cidade de 
Maceió. De acordo com 
Barbosa (2005), a 
vegetação intercepta e 
retém a água da chuva e a 
evaporação dessa água 
ajuda a umedecer o ar e 
refresca o local.
Exemplo 2 Santa Lúcia: A precipitação no
bairro se dá pela junção de vários fatores: a
formação morfológica que canaliza os ventos e traz
nuvens, além da vegetação e da serra Saudinha que
aumentam a umidade do ar, provocando a
precipitação das nuvens no local.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.3.7 – Radiação Solar e Insolação 
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. O Balanço médio de 
radiação para a região
apresentou os maiores 
valores, em torno de 295 
cal/cm², para o período 
que corresponde ao 
solstício de verão, e os 
menores valores, em torno 
de 175 cal/cm², para o 
período de solstício de 
inverno. Na Imagem 28 o 
mês onde a insolação é 
menor é Julho e o de 
maior insolação é 
Novembro. 
Gráfico 6 - Variação da Insolação
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
meses
H
o
ra
s
 d
e
 I
n
s
o
la
ç
ã
o
Insolação
Imagem 28: Gráfico com a variação da insolação em Maceió. 
Fonte: COHIDRO, 2003.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.3.8 – Ventilação 
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
S
SE
L
NE
Os ventos fortes durante o ano, da área 
estudada , estão no quadrante Leste. O que vem 
do Sudeste é freqüente, porém sua velocidade é 
moderada ou fraca. O vento advindo do Leste, 
não é tão freqüente, mas a sua velocidade é 
intensa. Na direção Nordeste aparece nos meses 
mais quentes : Janeiro, Fevereiro e Março, em 
geral, a velocidade dos ventos é de 2,8 m/s, 
podendo chegar a valores como 10m/s, na 
direção Nordeste.
No esquema (Imagem 30), observa-se a 
atuação desses ventos. As setas estão coloridas 
em degradê, indo do vermelho (mais intenso) 
para o amarelo (menos intenso), para fazer uma 
correspondência com a freqüência com que os 
ventos aparecem em Fernão Velho. Já a 
diferença de largura entre as setas indica as 
diversas intensidades dos principais ventos
que atuam na região Imagem 31: Mapa esquemático do micro-clima do bairro de Santa Lúcia.
Fonte: PINHEIRO, 2010.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.3.9 – Balanço Hídrico é o Resultado
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
Como a área estudada é 
semelhante à área de entorno da 
bacia do Pratagy, a análise será 
pautada nos dados obtidos através 
de medições realizadas nessa 
bacia. Esse balanço consiste na 
estimativa de água que o local 
recebe e que evapora,
considerando que as plantas 
também utilizam essa água. 
No gráfico (Imagem 31), 
observa-se que o balanço 
hídrico é negativo no período não 
chuvoso de Outubro a Janeiro. 
Nos demais meses do ano o 
balanço apresenta-se positivo, 
atingindo níveis de 200mm, 
principalmente nos meses 
chuvosos. 
Imagem 31: Gráfico com a variação do balanço hídrico anual em Maceió. 
Fonte: COHIDRO, 2003.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.4 – Recursos Hídricos
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
Os recursos hídricos 
podem ser superficiais e 
subterrâneos.
O bairro pode estar 
inserido numa região de 
confluência de mais de 
uma região hidrográfica, 
como o exemplo : 
da RH Pratagy, 
da RH CELMM (Complexo 
Estuarino-Lagunar
Mundaú/ Manguaba e 
Mundaú (Imagem 53). 
Imagem 53: Regiões hidrográficas nas quais a região (em 
destaque) está inserida- Adaptado.
Fonte: SEMARH/ AL, 2006.
ANTARES está entre as Bacias 
Reginaldo e Jacarecica
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.4 – Recursos Hídricos
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. Os recursos hídricos superficiais
As Regiões Hidrográficas –
RH Mundaú e RH CELMM apresentam 
cursos d’água que desembocam na 
lagoa Mundaú, principal recurso hídrico 
da região, enquanto que os riachos, 
cujas nascentes estão encostas da 
região, têm origem nos lençóis 
freáticos subterrâneos da RH Pratagy
(embora todos os cursos d’água desta 
RH desemboquem no Oceano Atlântico) 
(Imagem 53). É uma região de recursos 
hídricos abundantes e está protegida por 
força da Lei Estadual nº 5.347, de 27 de 
maio de 1992, e que criou a Área de 
Proteção Ambiental do Catolé e Fernão 
Velho. Imagens 54 e 55 : Pequeno açude na região da Vila 
Goiabeira. E Curso d’água correndo em vala e recebendo esgoto.
Fonte: OLIVEIRA, 2009..
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.4 – Recursos Hídricos
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. Os recursos hídricos 
superficiais
Em relação a lagoa Mundaú, sua 
margem encontra-se com uma 
forte ocupação, não sendo 
respeitada a faixa de 
preservação. Outro problema
também são os esgotos da 
região, que deságuam na lagoa
No bairro de Santa Lúcia se 
encontram as nascentes do 
Riacho Reginaldo que se 
encontram bastantedegradadas. 
A área sofre com a ocupação 
irregular, e com a poluição das 
águas por resíduos sólidos e 
esgotos domésticos, que 
clandestinamente são 
despejados no curso d’água.
A análises sobre as águas superficiais podem ser realizadas a partir de tabelas obtidas nos órgãos competentes como o Instituto
A análises sobre as águas 
superficiais podem ser 
realizadas a partir de tabelas 
obtidas nos órgãos 
competentes como: 
Instituto do Meio Ambiente – IMA 
e a CASAL
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.4 – Recursos Hídricos
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
De acordo com o artigo 2º do 
novo Código Florestal (2012), é 
considerada área de 
preservação permanente a 
faixa de 30 m a partir das 
margens dos rios, e no raio de 
50 m a partir das nascentes. 
No bairro de Santa Lúcia, essas 
faixas de proteção ao longo do 
rio Reginaldo não foram 
preservadas, e algumas casas 
estão ocupando áreas de 
preservação.
(Imagem 60) Imagem 60: Áreas do Riacho Reginaldo a serem 
preservadas em Santa Lúcia.
Fonte: PINHEIRO, 2010.
Bacia 
Endorreica
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.4 – Recursos Hídricos
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. Os recursos 
hídricos 
subterrâneos 
podem ser 
considerados os 
lençóis freáticos e 
os de profundidade 
lençóis artesianos. 
Devem ser 
analisados 
baseados no estudo 
realizado pela 
COHIDRO (2003), 
intitulado 
“Diagnóstico de 
Disponibilidade 
Hídrica”. 
O diagnóstico supracitado divide os aqüíferos da região 
em dois tipos: fissural e intersticial ou poroso. 
Devem ser analisados quanto a poluição e 
contaminação dos lençóis freáticos e profundidade. 
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.5 Cobertura Vegetal
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. Caracterizada pela 
presença de diferentes 
ecossistemas nativos: 
Mata Atlântica, Mata de 
restinga, Manguezal, 
Várzeas. 
Observar se ocorre 
Unidade de 
Conservação definida 
pelo SNUC/ICMBIO
Além daquelas com 
plantio antrópico
consideradas exóticas. Imagem 32: Cobertura vegetal remanescente de Mata Atlântica. 
APA do Catolé e Fernão Velho 
Fonte: OLIVEIRA, 2009.
Ex. Fernão Velho: significativo remanescentes de 
vegetação de Mata Atlântica e de Manguezal no seu 
território. Essa área está inclusa na Unidade de 
Conservação da Natureza - Área de Proteção Ambiental 
(APA) do Catolé e Fernão Velho (Imagens 32 e 33), 
oriunda da Lei 5.347, de 27 de maio de 1992 .A área é 
protegida com o fim de preservar as características dos 
ambientes naturais e ordenar a ocupação do solo no 
bairro. 
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.5 Cobertura Vegetal
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. A porção de Mata 
Atlântica remanescente, 
apresenta-se, na maior 
parte do território, em 
terrenos de encosta
(Imagem 34). A 
biodiversidade é 
garantida, 
principalmente, pela 
união de diversas 
espécies que vão de 5 a 
50 metros de altura de 
porte arbóreo. 
Imagem 34: Dossel de Mata Atlântica em Fernão Velho
Fonte: OLIVEIRA, 2009 
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.5 Cobertura Vegetal
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. A área de mangue se 
estende por toda a planície 
litorânea lagunar do bairro e 
é de suma importância a 
preservação do 
ecossistema para 
população ribeirinha da 
região lagunar.
As espécies mais comuns 
são: Avicennia, a 
Laguncularia, e a mais 
importante é a Rizophora
Mangle. O grande 
problema desse 
ecossistema é sua 
fragilidade. 
Imagem 35: Manguezal próximo a Bebedouro.
Fonte: OLIVEIRA, 2009 
Não são encontrados no bairro Antares
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.5 Cobertura Vegetal
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
O grande problema 
desse ecossistema 
manguezal é sua 
fragilidade.
Observar os impactos 
negativos.
Imagem 36: Possível manguezal ocupado irregularmente em Fernão Velho
Fonte: OLIVEIRA, 2009.
Não são encontrados no bairro Antares
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.5 Cobertura Vegetal
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. Ausência ou pouca 
arborização nas ruas e 
calçadas gerando 
insolação excessiva e 
desconforto para o 
habitante. 
Mesmo com a forte
presença de Mata 
Atlântica no bairro (ex. 
F. Velho) , alguns locais 
da encosta estão 
desmatados o que 
contribui para possíveis 
desabamentos 
(Imagens 40 e 41).
Imagens 37 e 38 : Ausência de árvores nas calçadas e nas ruas 
Fonte: Equipes Sub-áreas 3 e 4 , Ano: 2009. 
Imagens: 41 e 42 : Encostas com vegetação e desprovida de vegetação erodida
Fonte: Equipe Sub-área 5, 2009. 
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.5 Cobertura Vegetal
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
São encontradas além da 
vegetação exótica frutíferas 
como: mangueira, bananeira 
e outros tipos vegetais, nos 
quintais das residências,
formando muitas vezes 
densidade no miolo de 
quadra (Imagem 45), e também 
pode ocorrer nas praças.
Observar a ocorrência 
também do plantio agrícola
Ex. coqueiral.
(Imagem 42). 
Imagem 45: Destaca-se a presença de quintais nas casas do 
Loteamento Nuporanga, em Santa Lúcia.
Fonte: Acervo da turma PU1 2010.2, 2010.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.5 Cobertura Vegetal
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. A cobertura vegetal, das 
áreas verdes, pode ser 
considerada como: 
Nativas ou
Exóticas (antrópicas):
.
Na figura (Imagem 46), 
tem-se um corte 
esquemático da vegetação 
na encosta e na várzea do 
rio, ou seja na encosta e na 
planície é muito comum 
nesta região 
Imagem 46: Tipos de vegetação encontradas no relevo da planície e 
encosta do tabuleiro, do bairro em estudo, Ex. Fernão Velho.
Fonte: BANDEIRA, 2001.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.5 Cobertura Vegetal
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. As áreas verdes podem ser 
consideradas como:
Praças
Canteiros de avenidas 
Jardins
Quintais de casas
Glebas não ocupadas com 
edificação (Vazios)
Unidades de Conservação (SNUC):
APP- Área de Preservação 
Permanente (Manguezais ou Mata 
Ciliar nas faixas das margens dos 
cursos d’água, e nas bordas de 
encostas) e 
remanescente de Mata Atlântica;
API – Área de Proteção Integral;
RL- Reserva Legal;
Parques Municipais, Estaduais ou 
Federais;
Consultar outros autores: 
(ver bibliografia indicada)
- Arqto. Silvio de Macedo;
- Arqto. Fernando Chacel;
- Arqto. Jorge Chycrino;
- Paisagista Burle Marx
- Bióloga Flávia Barros CCBI- UFAL
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.6 Fauna
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
É considerada a 
diversidade de animais como: 
Aves (avifauna), 
Peixes (ictiofauna), 
Animais domesticados de 
pequeno porte,
Insetos e vetores, 
etc... Que vivem nas ruas, nas 
praças e nas residências. 
Identificar a fauna local e 
aquelas que podem estar 
ameaçadas de extinção ou 
aqueles que causem doenças.
Imagem 47: Criações de aves nas imediações do campo de pouso
do Aeroclube, em Santa Lúcia e animal doméstico na rua.
Fonte: MENEZES, 2010
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.6 Fauna
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
É considerada a diversidade dos
peixes, crustáceos e moluscos 
que também devem ser 
caracterizados (Imagem 49).
No ecossistema lagunar, se 
processa a dinâmica de escoamento 
das águas das bacias hidrográficas 
dos rios Mundaú e Paraíba do Meio, 
e o fluxo e refluxo das marés. É uma 
região de aportede nutrientes, 
carreados pelos cursos d'água 
interioranos, originando um sistema 
altamente produtivo. É uma área 
de alimentação e descanso de 
organismos marinhos e aves. - Pesca do Sururú , importante molusco da lagoa Imagem 49 
Mundaú.
Fonte: Arquivo da equipe 5, Joyce et al..Não encontrado no bairro Antares 
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O que deve ser observado? 
• 2.6 Fauna
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
A analise da ocorrência de 
insetos e vetores devem ser 
correlacionados as mais 
freqüentes doenças que afetam 
os moradores da área como 
exemplo: Dengue, Verminoses, 
etc....
No Relatório podem fazer uso de 
tabelas (atualizadas) expressas 
no texto e focada na região e 
área de estudo, porem devem 
destacar quais são os mais 
frequentes.
.
1%
32%
0%
12%
54%
1%
Doenças transmitidas por animais no 
bairro de Santa Lúcia-2009
DOENÇA DE CHAGAS
AGUDA
DENGUE
LEPTOSPIROSE
0%
90%
0% 3%
7%
0%
Doenças transmitidas por animais no 
bairro de Santa Lúcia- 2010 
(até 20/09/2010)
DOENÇA DE CHAGAS
AGUDA
DENGUE
LEPTOSPIROSE
ACIDENTE POR ANIMAIS
PECONHENTOS
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: Resultado espacial 
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
. 
O Texto 
descritivo –
analítico deve 
conter e 
referenciar o 
MAPA DE 
CONDICIONAN-
TES 
AMBIENTAIS 
realizado pelas 
equipes .
Imagem 62: Mapa de condicionantes ambientais do bairro de Santa Lúcia.
Fonte: Acervo da turma PU1 2010.2, 2010.
O que deve ser 
mapeado? 
 DEFINIR LEGENDA e
 DEFINIR ZONAS se 
possível
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: Resultado
. 2.7 - Analise atual das Potencialidades e Tendências encontrados 
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
Imagem 62: Mapa de condicionantes ambientais do bairro de Santa Lúcia.
Fonte: Acervo da turma PU1 2010.2, 2010.
O que deve ser analisado? 
As potencialidades mais importantes devem ser consideradas:
•[...] verificar em cada área de estudo
•
As tendências com planejamento podem ser:
- Criação de Unidade de Conservação;
- Redução/ ou proibição com punição (previsto em lei) do corte da
vegetação nativa protegida como o Manguezal ou a Mata Atlântica;
- Reestruturação ou requalificação da área de estudo ou de parte
dela;
A partir da identificação dos problemas, pode ser traçado um plano de
gestão, tendo como principais programas:
•Desenvolvimento Sócio-Econômico e Cultural;
•Proteção dos Ecossistemas;
•Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo;
•Ordenamento do Uso de Águas e Recursos Aquáticos;
•Saneamento Básico ou Ambiental para Controle da Poluição;
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: Resultado
. 2.7 - Analise atual dos Problemas encontrados 
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
Imagem 62: Mapa de condicionantes ambientais do bairro de Santa Lúcia.
Fonte: Acervo da turma PU1 2010.2, 2010.
O que deve ser analisado? 
Os problemas mais importantes a serem considerados: (exemplos)
• deficiência de saneamento básico: 
•poluição das águas superficiais dos riachos e águas subsuperficiais
com poluição do lençol freático por esgoto sanitário; 
• manejo inadequado dos resíduos sólidos;
• desconforto climático;
• poluição dos sedimentos;
• assoreamento do complexo lagunar: rios e lagoas;
• ocupação desordenada da orla; da borda da encosta e fundo de vales; 
• ocupação em áreas de risco;
• destruição do manguezal e/ou de remanescentes da mata Atlântica;
• pouca conscientização ambiental e mobilização social;
• sobre pesca e pesca exploratória;
• outros: baixo nível de emprego e renda; deficiência de serviços públicos –
lazer, saúde e educação;
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS:
. 2.8 -
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
 É possível definir zonas onde ocorram os mesmos 
PROBLEMAS e conflitos? Ou onde são predominantes?
 É possível definir zonas de POTENCIALIDADES?
 Quais as TENDENCIAS caso os problemas se agravem?
 Quais as TENDENCIAS caso as potencialidades sejam 
valorizadas?
 Há QUALIDADE DE VIDA para os moradores locais? 
CONSIDERAÇÕES PARCIAIS DO TEMA devem 
abordar:
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
2. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: Resultado
. 2.9 - REFERÊNCIAS: (Bibliográficas, Infográficas e Iconográficas)
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVIÁRIO
UFAL/FAU. Relatório Recursos Ambientais.
Projeto de Urbanismo 1. IIa. Unidade. Joyce, Airton,
Lívia e Gabriela. UFAL.FAU. 2005. Digit.
UFAL/FAU. Relatório Recursos Ambientais. Projeto Urbanismo 1.
Ia. Unidade. Jacinto, Carlos; Oliveira,Edler, et. Al. 
UFAL.FAU.Setembro 2009. Digit.
UFAL/FAU. Relatório Condicionantes Ambientais. 
Projeto de Urbanismo 1. Ia. Unidade. Melo, Taciana; Menezes,
R
enato; Oliveira, Lacyane; Pinheiro, Bruna. UFAL.FAU. 2010.
LIMA, Ivan Fernandes. Geografia de Alagoas.
E outras citadas nos slides.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
FIM
.
LINHA
FÉRREA
HIDROVregIÁregina.marques@fau.ufal.br

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