Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ATIVIDADE PRÁTICA ANIMÁLIA III- STATUS DE CONVERVAÇÃO DE VERTEBRADOS ACADÊMICOS: GILSON CARLSO R. PEREIRA, GLEIDSON SILVA SOARES e WILSON CÂMARA FRAZÃO NETO ESPÉCIE STATUS DE CONSERVAÇÃO CARACTERÍSTICAS BIOECOLÓGICAS FATORES DE RISCO/ AMEAÇAS MEDIDAS MITIGADORAS Lista do Pará Lista do Brasil Lista da iUCN DISTRI-BUIÇÃO HABITAT ALIMEN-TAÇÃO BIOLOGIA E REPRODUÇÃO 2. OSTEICHTHYES Arapaima gigas Schinz, 1822 Nome comum: pirarucu Não consta na lista NT- Quase Ameaçada DD- Dados Insuficientes Sua distribuição ocorre na américa do Sul, na parte setentrional, distribuída na bacia amazônica. Em águas rasas e calmas de rios e lagos de agua doce. Bastante diversificada. É um peixe onívoro. Em estágio inicial do ciclo de vida, alimenta-se de plâncton. Contudo, mais tarde essa dieta é mais diversa com: peixes, caramujos, camarões, cágados, cobras, caranguejos etc. Maior peixe de escamas de agua doce do mundo, podendo atingir cerca de 04 metros e 250 kg. É um peixe ovíparo, e o período de reprodução ocorre nos meses de dezembro a maio. Tem preferência por lagos marginais, muitos formados pelas cheias dos rios. A desova ocorre no fundo arenoso dos rios e lagos em variados pontos. A fêmea deposita cerca de 180 mil ovos nesses locais. Os ovos eclodem no quinto dia e as larvas nadam sempre próximas a cabeça do macho. E a fêmea posiciona-se nas proximidades protegendo-os. No período reprodutivo, ambos sofrem uma mudança de coloração: o macho adquiri uma cor avermelhada e a fêmea, castanho. Geralmente, o pirarucu chega a idade adulto e reprodutiva na média de 4 a 5 anos e pesa em torno de 40 a 45 kg. 1º Pesca predatória, pois 60% de sua carne é composta de filé; 2º Assoreamento dos rios amazônicos, em razão de seu habitat estar situado em águas rasas e tranquilas; 3º Não observação do período de defeso pelos pescadores, no Pará, por exemplo, corresponde a 06 (seis) meses. 1ª Fomentar a criação em cativeiro para abastecer a indústria alimentar; 2ª Criação de áreas de manejo, isto é, uma espécie de divisão em rios e lagos onde a pesca pode ser realizada, não pode ser realizada e realizada parcialmente; 3ª Fiscalização e ampliação de leis de proteção ambiental, como por exemplo, no estado do Amazonas em que o período de defeso é de 01 (um) ano e a pesca só pode ocorrer em áreas de manejo; Elacatinus figaro Sazima, Moura e Rocha,1997 Nome comum: neon Não consta na lista VU- Vulnerável DD- Dados Insuficientes Espécie endêmica do Brasil. Ocorre desde o Nordeste até Santa Catarina, está intimamente associado a recifes, entre profundidades de 3 a 20m. Ocorre sobre fundos coralinos ou rochosos, adjacentes ao continente. Solitário ou em grupos de no máximo 6 indivíduos, é encontrado nos fundos supracitados, junto a algas calcáreas, esponjas encrustantes e ouriços do mar, buscando proteção entre os espinhos É um peixe limpador: alimenta-se de crustáceos parasitas que se instalam no corpo e brânquias de outros peixes, além de muco e tecido morto ou doente, apresentando clara relação mútua, onde ambos se beneficiam. O macho corteja a fêmea com deslocamentos em ziguezague e tremores de corpo, conduzindo-a para uma fresta, onde é feita a desova, cuidada pelo macho. Fêmeas com oócitos maduros medem cerca de 3 cm de comprimento padrão. Afirma-se que as espécies de Elacatinus tem ovos caracteriscamente elípticos, com cinco ou seis protuberâncias distais (Araújo & Filho apud Thresher, 1984. Seja causado por pesca, poluição, assoreamento e atividades de turismo. Principalmente, quando é capturado como peixe ornamental para aquário. 1º Criação em cativeiro para abestecimento da industria aquarista; 2º Efetivação do Plano Nacional de Conservação dos Ambientes Coralineos e da INSTRUÇÃO NORMATIVA 56 de 2004-IBAMA, onde foi proibida a pesca comercial da espécie. 3º Fomento a educação ambiental, para demonstrar a importância ecologica da espécie.
Compartilhar