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Aula 3 A FUMARC JÁ ACEITOU! Escala vocálica: Aula 4 Ex: Alegria – a-le-gri-a Diário- di-á-rio Economia – e-co-no-mi-a Água- á-gua Silêncio – si-lên-cio Horário – ho-rá-rio Melancia – me-lan-ci-a Dia – Di-a País – Pa – ís (decrescente) Aula 5 Aula 6 Aula 7 OBS: todas as paroxítonas apresentam acento gráfico, exceto as terminadas em –A, E, O, EM, ENS (contrário das oxítonas) Na reforma, perderam o acento apenas as palavras paroxítonas. As monossílabas e oxítonas permanecem com o acento agudo. 3) Acentos diferencias NÃO PODEM ser justificados por nenhuma outra regra gramatical. SÃO SOMENTE ESSES 5!!!!!!!! OBS: as palavras em que as vogais “i” e “u” não formam hiato com a semivogal do ditongo anterior perderam o acento agudo (falsos hiatos). Ex: feiura, baiuca, bocaiuva. LEMBRAR: FILANTROPO NÃO TÊM ACENTO. ÍNTERIM É PROPAROXÍTONA. Aula 8 Forma/forma Tem/Têm Vem/Vêm Pôr/Por Pôde/Pode Observação (só caiu na FUMARC): Sílaba tônica seguida de –m ou –n admitirá acento agudo ou circunflexo de acordo com a pronúncia de cada país. Questão FUMARC (2011) Em todas as alternativas, há, pelo menos, uma palavra indicadora de que o texto foi realizado fora dos padrões gráficos brasileiros, exceto: a) cacofonia – intuito - pleonásticas b) frequente – sinónimas – pleonásticas c) sinónimas – cacofónicas - frequente d) correctivo – cacófato – cacofónicas Dica: a ideia da reforma era diminuir a incidência do uso do hífen. Assim, ficou: - vogal diferente (que tem maior incidência): junto sem hífen - vogal igual: separado com hífen REGRA: EXCEÇÕES: Pan-americano Circun-escrever Pré e pós: só terão hífen quando forem acentuados Tais prefixos sempre terão hífen Aula 11 FORMAÇÃO DE PALAVRAS Mesmo radical: Viver Vital Vitalício Vivência Vida Vidente Ver Prever Previsão Previsto Imprevisível Vidência Conceitos básicos 1) Radical ou semantema: parte da palavra responsável pela produção de sentido. Pode sofrer pequenas alterações. 2) Palavras cognatas (famílias etimológicas): palavras que apresentam o mesmo radical. Ex: terra, aterrizar, terreno Terror, Terrorista, terrorismo Feliz, felicidade, infelicidade, felizmente 3) Afixos: acréscimos feitos ao radical capazes de modificar o sentido e/ou a classe da palavra. Geralmente os prefixos mudam o sentido; geralmente os sufixos mudam a classe. - Prefixos: acréscimos anteriores ao radical - Sufixos: acréscimos posteriores ao radical Prefixos Sufixos Ex: A, De, Des, Por, Per Com, Contra, In, Inter, Sub, sob Substantivo: Ex: Dade, mento, dor, são, tor, ada, ado, ção Adjetivo: Ex: Oso, íssimo, érrimo, élimo, es/esa, al, vel Advérbio: mente Verbo: Ex: ar, er, or, ir, ndo, ado/ido 4) Desinências: acréscimos feitos ao radical com a finalidade exclusiva de flexionar o vocábulo (não formam novas palavras). Ex: cantávamos: cant (radical) – á – va (desinência do pretérito imperf. Do indicativo) – mos (desinência da 1ª pessoa do plural) Tipos: - modo temporal: vá - número pessoal: mos Vogal temática: à 5) Vogal temática: usada para ligar o radical à desinência ou para finalizar o radical (ex: ele canta). Ex: mares : mar (radical) –e (vogal temática) – s (desinência número) Cabel(radical) -o (vogal temática) Menin + o (desinência genêro) Desinências dos verbos Desinências dos nomes modo temporais número pessoais gênero número 6) Tema: RADICAL + VOGAL TEMÁTICA FORMAS VERBAIS RADICAL VT DMT DNP Amávamos Am a va mos Venderia Vend e ria Cantamos Cant a mos Sabia Sab ia Venderás vend e rá s 7) Vogal, consoante, sílaba de ligação: ligam radical a radical (ex: girassol) radical a afixos - prefixo a radical (ex: anacrônico) - radical a sufixo (ex: legalidade) Aula 12 Processos de formação de palavras 1) Composição: radical + radical 2) Derivação: radical + afixos (prefixos e sufixos) Afixos: não têm sentido completo Radicais: têm sentido completo COMPOSIÇÃO DERIVAÇÃO + de um radical - aglutinação: ocorre perda de fonemas (ex: fidalgo- filho de algo, vinagre- vinho + agre, pernalta – perna + alta, embora – em +boa + hora, planalto – plano + alto) - justaposição: não ocorre perda de fonemas, nem alteração (ex: girassol, passatempo, couve-flor, azul-marinho, rosa-chá) Acréscimo de afixos ou supressão de elementos - Prefixal: acréscimo de prefixo (ex: desonesto, injusto, infelicidade, atípico) - Sufixal: acréscimo de sufixo (ex: honestidade, justiça, emagrecimento, infelicidade) - Prefixal e sufixal: acréscimo de prefixo e sufixo – independentes entre si (ex: desonestidade, injustiça, infelicidade) - Parassintética (parassíntese): acréscimo simultâneo de colocação de prefixos e sufixos – dependentes entre si (ex: emagrecer (magro), ensolarado, amadurecer (maduro)) Derivação regressiva: Trata-se da formação de substantivos abstratos agentivos (que indicam ação) a partir de um verbo, com redução do radical. Forma substantivo a partir da redução do verbo. Termo primitivo = verbo Termo derivado = substantivo abstrato Pescar – pesca Comprar – compra Atacar - ataque Obs: precisa diminuir a palavra, senão não é regressiva. Ex: isolar – isolamento (derivação sufixal). Derivação imprópria: A palavra não sofre alteração. Ocorre apenas a mudança da sua classe. Jantar (verbo) – jantar (substantivo): O jantar será servido. belo (adjetivo) – belo (substantivo): O belo é sedutor. Nem sempre muda para substantivo. Bonito (adjetivo) – bonito (advérbio): Ela fala bonito. Para ocorrer substantivação: a palavra precisa não ser substantivo e precisa haver determinante. (lembrar: eu pinto o cabelo de loiro porque não sou loira e para isso preciso de um agente transformador – tinta). Há substantivação em: I) A beleza dos homens está em suas ações. II) O pobre homem nunca a encontraria. (para substantivar: O pobre nunca a encontraria) III) Não disse o que pensava sobre o caso. (o = pronome demonstrativo; que = pronome relativo) IV) Viu, no profundo de seus olhos, o amor. (profundo) V) Percebeu que o moreno lhe tinha certa afeição. (moreno) Considerações finais: - Hibridismo: formação de uma palavra a partir de radicais de línguas distintas. Ex: televisão e automóvel. - Redução: consiste em reduzir a palavra ao limite do compreensível. Ex: fotografia – foto; Minas Gerais – Minas - Siglagem: representação de uma expressão por meio de uma letra ou de um conjunto de letras. Até 3 letras: caixa alta. Ex: SUS. Mais de 3 letras: se silabadas – Cespe, Copasa, Anac; se soletrada: caixa alta. - Abreviagem: representação de uma palavra por meio de uma letra ou de um conjunto de letras. Ex: V. Exa., V. A, etc. - Neologismo: palavra inventada, palavra nova. Ex: envelhecência. - Arcaísmo: palavras em desuso. Ex: pó de arroz, modes, dentefrício. - Gírias: códigos restritos a determinado grupo. - Jargões: espécie de gíria restrita ao ambiente profissional. Aula 13 - Pronomes de tratamento concordam sempre em 3ª pessoa com verbos e auxiliares_ é comum os erros estarem nos auxiliares. Ex: Vossa Senhoria trouxestes vossos amigos... trouxe seus. - Conjunção integrante exige verbo no modo subjuntivo. Ex: Espero que você realiza a tarefa. Realize - Presente do Subjuntivo => apresenta vogal contrária AR – E ER, OR, IR - A Ex: Aderir = que eu adira / ser = que eu seja / amar = que eu ame DECORAR: SUBSTANTIVOS COMPOSTOS REGRA SAN Substantivos, adjetivos e numerais variam. 1) Amor-real (S + A) – amores-reais 2) Obra-prima (S +A) – obras-primas 3) Couve-flor (S + S) – couves-flores 4) Guarda-roupa (V + S) – guarda-roupas 5) Meio-fio (N + S) – meios-fios 6) Guarda-municipal (S + A) – guardas-municipais 7) Porta-voz (Verbo (de portar) + S) – porta-vozes REGRA ESPECIAL Em caso de 2 substantivos, sendo o segundo finalidade ou tipo do primeiro (ou seja- está especificando/delimitando o primeiro), o plural deve ser dado preferencialmente no primeiro (pode ser dado em ambos, seguindo a regra geral). 2) Navio-escola (S + S) - navios-escola(s) Salário-família (S + S) – salários-família(s) Banana-maçã(S + S) – bananas-maçã(s) Manga-espada (S + S) – manga-espada(s) REGRA ESPECIAL Compostos unidos por preposição ou conjunção, apenas o elemento anterior ao conector será flexionado. Pé de moleque – pés-de-moleque Mula sem cabeça- mulas-sem-cabeça REGRA ESPECIAL Se o primeiro elemento do composto for invariável, o último será flexionado independentemente da classe. Abaixo-assinado (Adv + verbo) - abaixo-assinados Bem-me-quer (Adv + verbo) – bem-me-queres Bem-te-vi (Adv + verbo) – bem-te-vis REGRA ESPECIAL No caso de onomatopeias ou de palavras imitativas apenas o último elemento será flexionado. Tique-taque – tique-taques Reco-reco – reco-recos REGRA ESPECIAL Em caso de VERBOS repetidos, o plural poderá ser dado só no primeiro só no segundo ou em ambos os elementos. Pula-pula – pulas-pula / pula-pulas / pulas-pulas Corre-corre - corres-corre / corre-corres / corres-corres CONSIDERAÇÕES U (+S) = troféu – troféus / degrau – degraus ÃO = cidadão – cidadãos / escrivão – escrivães / tabelião – tabeliães Verão – verões/verãos / cirurgião – cirurgiões/cirurgiães L = projétil (parox.) – projéteis / projetil (oxit) – projetis S = o/os lápis / o país, os países / o mês, os meses Diminutivo (2º.) + plural (1º.) = bar – bares - barezinhos / rapaz –rapazes -rapazezinhos / luz – luzes - luzezinhas / pastel – pastéis - pasteizinhos / degrau – degraus - degrauzinhos ADJETIVOS COMPOSTOS REGRA GERAL Nos adjetivos compostos apenas o último elemento varia. Olhos verde-claro – olhos verde-claros Crises sócio-político-econômico - Crises sócio-político-econômicas Assuntos médico-hospitalar - Assuntos médico-hospitalares REGRA ESPECIAL Os compostos abaixo são sempre invariáveis. Ternos azul-marinho - Ternos azul-marinho Ternos azul-celeste -Ternos azul-celeste Ternos azul-ferrete - Ternos azul-ferrete REGRA ESPECIAL Compostos formados por COR + SUBSTANTIVO serão invariáveis Blusas verde-abacate (cor + subst) - Blusas verde-abacate Blusas amarelo-ouro (cor + subst) - Blusas amarelo-ouro REGRA ESPECIAL O composto surdo-mudo realiza flexão nos dois elementos. Meninas surda-muda – meninas surdas-mudas REGRA ESPECIAL Sempre que a expressão “cor de” estiver escrita ou subentendida os compostos será invariável Cor de... = Lábios cor de mel Observação: se o substantivo for usado como adjetivo, ele perderá sua capacidade de flexão. Ex: Mulheres monstro (monstro é subst. funcionando como adjetivo) Sapatos gelo Ternos cinza Tons pastel Raios ultravioleta Aula 14 FLEXÃO DE GRAU (é a mesma para adjetivo e advérbio) Grau do Substantivo Observações: 1) Variações de sentido a partir da construção da flexão de grau: Casão ≠ casarão Carrão ≠ carro grande 2) O diminutivo quando usado em advérbios e adjetivos terá valor superlativo / valor de intensidade e é uma forma coloquial. Esse exercício é facinho (= facílimo / muito fácil). Ela acordou cedinho (= muito cedo). 3) Algumas palavras perderam a acepção de grau com o uso. Ex: caminhão, camisinha, tampinha, cavalete, flautim, violão, portão, cartão. Grau do Adjetivo Comparativo: compara seres ou qualidades de um mesmo ser Superlativo: intensifica as qualidades de um ser CAI NO CESPE E ESAF!!!! Exemplos: - comparativo de inferioridade: Ele era menos educado (do) que o irmão. Facultativo Obs: para ser comparativo de inferioridade tem que estar escrito MENOS. - comparativo de igualdade: ← Tal qual → As meninas eram educadas ← tais qual → a mãe. As meninas eram tão educadas quanto a mãe. -comparativo de superioridade: As meninas eram mais educadas (do) que a mãe. Elas eram maiores (forma sintética de superioridade) que a mães. (o “mais” está implícito – mais grandes = maiores) Obs: forma sintética de superioridade - o mais está implícito. Grau superlativo: - Absoluto: independe de qualquer base de comparação. * sintético: + afixos Meu sonho é ficar macérrima, mas isso é dificílimo. * analítico: adjetivo + advérbio Ela era muito magra. Ela é extremamente educada. - Relativo: pressupõe uma base de comparação Das mulheres que eu conheço, ela é a menos indicada para o cargo. Das mulheres que eu conheço, ela é a mais indicada para o cargo. REGRA: sempre que tiver verbo no particípio, deve-se utilizar “mais bem” e nunca melhor!!!! REGRA: Na comparação de substantivos – usa-se o grau sintético. Ex: O rapaz era maior que o outro. Na comparação de adjetivos – usa-se o grau analítico. O rapaz era mais grande que bonito. Para ser comparativo de inferioridade tem que estar escrito MENOS. 1) Ela estava mais bem preparada para a prova. 2) O menino era menor que os irmãos. (comparativa de substantivos –grau sintético) 3) Ela era a mais burra da turma. (grau superlativo relativo de superioridade) 4) O rapaz era mais grande que bonito. (comparativa de adjetivos – grau analítico) A- ( F ) Em 1, a expressão mais bem pode ser substituída por melhor de acordo com a norma culta. (com particípio não se usa MELHOR, usa-se apenas MAIS BEM) B- ( F ) Em 2, há forma relativa de inferioridade. (Não tem o MENOS; menor = MAIS PEQUENO – SUPERIORIDADE; não é relativa, é comparativa) C- ( V) Em 2, é possível substituir a expressão que por “do” que de acordo com a norma culta. D- ( F ) Em 4, há erro gramatical de acordo com a norma culta. (Não há erro pois é comparação de dois adjetivos – grande e bonito) E- ( V) Em 3, a noção semântica projetada pelo adjetivo é de inferioridade, mas o grau é de superioridade. F- ( F ) Em 2, estabelece-se uma comparação de inferioridade. (menor = MAIS PEQUENO – SUPERIORIDADE) OBS: 1 – Na comparação de dois adjetivos, usa-se forma analítica de superioridade (mais bom, mais pequeno...) 2- Na comparação de dois substantivos, usa-se forma sintética de superioridade (maior, melhor...) 3- Nas construções comparativas, a contração do será sempre facultativa. 4 – A noção do senso comum nem sempre coincide com o grau. Ex: mais burra (grau de superioridade mas com senso de inferioridade) Aula 15 VERBO Indicativo (certeza, fato) 1 Presente - Pretérito 2 perfeito Tu: -ste Vós: -stes 3 imperfeito - ia (verbos terminados em ER/IR) -ava (verbos terminados em AR) - nha (somente os verbos tinha, punha e vinha) OBS: verbo ser -era 4 mais que perfeito: - ra - Futuro: 5 do presente: -rei 6 do pretérito: - ria Subjuntivo (dúvida, hipótese, desejo) 7 Presente: para conjugar – que eu ... (sempre terminado em –A/E) - Pretérito 8 imperfeito: para conjugar – se /quando eu ... (sempre terminado em –sse) 9 Futuro: para conjugar – se/quando eu ... (sempre terminado em –r) Tu : - res Vós: - rdes Dicas: Verbos regulares: 1: termina em –o 2: termina em –i Radical não varia. VERBO 1 (presente) 2 (pretérito perfeiro) Ganhar ganho ganhei Medir meço medi Estar estou estive Caber caibo coube Poder posso pude Dizer digo disse Trazer trago trouxe Fazer faço fiz OBS: colocar –ia, ava, nha no pretérito imperfeito e não no perfeito. Ex: Eu estive (estava só no imperfeito). Caminho das pedras: conjugar na seguinte ordem CABER PODER DIZER TRAZER FAZER TER PÔR VER VIR 1 (PI) caibo posso digo trago faço tenho ponho vejo Venho 2 (PPI) coube pude disse trouxe fiz tive pus vi vim 3 (PII) cabia podia dizia trazia fazia *tinha *punha via *vinha 4 (PMPI) coubera pudera dissera Trouxera fizera tivera pusera Vira viera 5 (FPI) caberei poderei direi trarei farei Terei porei verei virei 6 (FPI) caberia poderia diria traria faria teria poria veria viria 7 (PS) caiba possa diga traga faça tenha ponha veja Venha 8 (PIS) coubesse pudesse dissesse trouxesse fizesse tivesse pusesse visse viesse 9 (FS) couber puder disser trouxer fizer tiver puser vir vier Segredo – 2 ... 4-8-9 2 Tu 4 8 9 Pus Puseste Pusera Pusesse Puser Vi Viste Vira Visse Vir Vim Vieste Viera Viesse Vier *OBS: somente esses 3 verbos VERBO 5 6 DIZER Disserei - direi Disseria - diria TRAZER Trazerei - trarei Trazeria - traria FAZER Fazerei - fareiFazeria - faria 5 Eu – rei Tu – rás Ele – rá Nós – remos Vós – reis Eles - rão PROVIR ENTREVER CONTER provenho entrevejo contenho provim entrevi contive provinha entrevia continha proviera entrevira contivera provirei entreverei Conterei proviria entreveria Conteria provenha entreveja contenha proviesse entrevisse contivesse provier entrevir contiver Aula 16 Verbos não derivados: QUERER REQUERER VER PROVER 1 quero requeiro vejo provejo 2 quis requeri vi provi 3 queria requeria via provia 4 quisera requerera vira provera 5 quererei requererei verei proverei 6 quereria requereria veria proveria 7 queira requeira veja proveja 8 quisesse requeresse visse provesse 9 quiser requerer vir prover Tu requereste. Tu proveste. Verbos anômalos: do 1 NÃO PUXA O 7 SABER ESTAR SER IR 1 (PI) sei estou sou vou 2 (PPI) soube estive fui fui 3 (PII) sabia estava ERA ia 4 (PMPI) soubera estivera fora fora 5 (FPI) saberei estarei Serei irei 6 (FPI) saberia estaria Seria iria 7 (PS) saiba esteja seja vá 8 (PIS) soubesse estivesse fosse fosse 9 (FS) souber estiver for for MARIO = mesma conjugação M EDIAR = INTERMEDIAR A NSIAR R EMEDIAR I NCENDIAR O DIAR (MODELO) Verbos terminados em –EAR: - SE RIZOTÔNICA (RADICAL FORTE) = + I - SE ARRIZOTÔNICA (FORTE FORA DO RADICAL) Eu freio Tu freias Ele freia Nós freamos (ARRIZOTÔNICA) Vós freais (ARRIZOTÔNICA) Eles freiam Ex: descoberto, feito, trazido. Verbos abundantes (possuem mais de uma forma no particípio): - Impresso/imprimido - Pagado/pago - Elegido/eleito - Acendido/Aceso Trazido: tem forma única. Emprego dos verbos abundantes: - ter/haver + particípio: - do Ex: Ele havia imprimido a defesa. Nós tínhamos imprimido a notícia. - outros verbos auxiliares + particípio = outra forma Ex: A notícia já estava impressa. O vereador estava sendo eleito. Verbos defectivos: não são conjugados em todas as pessoais verbais. Verbo haver: Eu hei Tu hás Ele há Nós havemos Vós haveis Eles hão 1 hei 2 houve 3 havia 4 houvera 5 haverei 6 haveria 7 haja 8 houvesse 9 houver Verbo reaver: defectivo (no presente do indicativo só conjuga na pessoa que o verbo haver tem letra v: nós havemos e vós haveis – 1ª e 2ª PP). O verbo não terá as formas do presente do subjuntivo (7), que são derivadas da forma da primeira pessoa do singular do presente do indicativo. Os demais tempos se conjuga como o verbo “haver”. No caso específico do "reaver", um derivado do "haver", basta conjugá-lo nos tempos e pessoas em que o verbo de origem ("haver") apresenta a letra "v". hei – nós houvemos/vós haveis Nós reavemos. Vós reaveis. houve Eu reouve havia Eu reavia houvera Eu reouvera haverei Eu reaverei haveria Eu reaveria haja XXXX houvesse Eu reouvesse houver Eu reouver Dica: os verbos "falir" e "adequar" seguem o mesmo padrão de "reaver". Imperativo Afirmativo: Desinência Tu Você -AR A E -ER/IR E A Ex: (Tu) pede ajuda. Você peça ajuda. Negativo: Desinência Tu Você -AR -ES E -ER/IR -AS A Aula 17 - Perguntas nem sempre servem como parâmetro para análise sintática. Ex: (Ele) Buscava oportunidade. (sujeito: ele / VTD / oportunidade = OD) Ex: (Ele) Faltava oportunidade. (sujeito = oportunidade / VI) Dica: não dá para colocar a pessoa implícita – verificar se o sujeito está escrito depois. Ex: Existe opção para ele. (existe é verbo pessoal / sujeito = opção para ele / VI) Ex: Havia opção para ele. (haver é verbo impessoal / or. sem sujeito / VTD) - É necessário decorar os casos de oração sem sujeito (sujeito inexistente) * Casos: 1) HAVER com valor existencial 2) HAVER e FAZER indicando tempo 3) Verbo SER indicando hora, data e distância 4) Fenômenos naturais 5) Chega de (encerramento) / Passa de (tempo) / Basta de (encerramento) - Sujeito pode estar invertido. Ex: Restava uma dúvida naquela ocasião. VI Sujeito A.Adv. Tempo: Dica: ver se dá para colocar (implicitamente) o sujeito desinencial/oculto (ex: ele); ver se está na lista de oração sem sujeito, se tem “se” na frase (sujeito indeterminado) senão será sujeito invertido. - Nem todo termo preposicionado é objeto indireto. Ex: Veio de Londres. (sujeito = ele) VI A. Adv. Lugar Dica: verificar se é adjunto adverbial antes. - Se um verbo vier acompanhado apenas de adjuntos adverbiais ele será um verbo intransitivo. - Nem todo verbo intransitivo tem sentido completo. Ex: Eu moro em Londres. Suj VI A.A.Lugar - Ser, estar, permanecer, ficar ... nem sempre são verbos de ligação. Para um verbo ser de ligação é necessário estar na lista e ter predicativo do sujeito. Lista dos verbos de ligação: SER, ESTAR, PERMANECER, CONTINUAR, FICAR, PARECER, TORNAR-SE, VIVER (com valor de estar), ANDAR (com valor de estar), VIRAR (com valor de tornar-se) Ex: Ela ficou feliz naquele dia. Suj VL p.suj A.A.Tempo Ela ficou com a herança. Suj VTI OI Ela ficou em casa. Suj VI A.A.Lugar Dica: olhar o sujeito, se há adjuntos adverbiais, verificar se varia para saber se há predicativo do sujeito (ex: feliz) e ver se está na lista de VL. Verbo de ligação: sempre da lista + predicativo do sujeito. O predicativo do sujeito é o termo da oração que complementa e caracteriza o sujeito, atribuindo-lhe uma qualidade. Não é exclusivo de verbo de ligação, pode acompanhar qualquer verbo. Ex: Ela está nervosa. (VL / Pred. Sujeito) Ela saiu nervosa. (VI / Pred. Sujeito) - O predicativo pode ser referir tanto ao sujeito quanto ao objeto dependendo do contexto. Ex: A menina encontrou os pais nervosa. Sujeito VTD OD pred. Suj Ex: A menina encontrou os pais nervosos. Sujeito VTD OD pred. Objeto Dica para saber se é predicativo ou adjunto adverbial de modo: Os advérbios de modo são invariáveis. O predicativo em geral concorda com o termo a que se refere. Para fazer a análise verifique a flexão do termo. Ex: Ela está bem. Suj VI A.A.modo (invariável) Ex: O governo parecia imóvel. Sujeito VL pred. Suj. (varia) Se houver SE na frase: comece pelas perguntas. Adote o seguinte procedimento: Se há PA, não há OD!!! Obs: se o sujeito é subentendido ou explícito – se = parte integrante do verbo (PIV) Dica: não tem sujeito subentendido – ver transitividade do verbo: - se VTD ou VTDI (se) = partícula apassivadora – passar o sujeito para voz ativa (para confirmar o sujeito paciente). Nessa construção, apesar do verbo ser transitivo direto, não há OD. Aula 18 PREDICAÇÃO VERBAL Conceitos básicos: 1) Verbo Intransitivo: Não apresenta OD nem OI. Pode vir acompanhado de adjuntos adverbiais e/ou predicativos. Nem sempre apresenta sentido completo. Pode vir sozinho no período (cuidado com as inversões). Ex: Ela saiu. 2) Verbo de Ligação: Verbo de ligação une o sujeito a um predicativo do sujeito. Não apresenta OD nem OI. Apresenta em caráter obrigatório predicativo do sujeito. Pode vir acompanhado de adjunto adverbial. PARA UM VERBO SER DE LIGAÇÃO, É NECESSÁRIO ESTAR NA LISTA E TER PREDICATIVO DO SUJEITO. 3) Verbo Transitivo Direto: Admite perguntas Algo? ou Alguém? (Obs: mas primeiro deve-se olhar qual o sujeito) Exige complemento sem necessidade de preposição. Pode vir acompanhado de adjuntos adverbiais e/ou predicativos. Aceita voz passiva o A moça foi encontrada naquele lugar. o Ela não foi vista por mim novamente. o O rapaz foi julgado inocente por ele. (ou, julgado por ele inocente). 4) Objeto Direto Completa verbo transitivo direto ou transitivo direto/indireto. Na voz passiva, vira sujeito paciente. Pode ser representado por nome, pronome ou oração. Responde as perguntas Algo? ou Alguém? Não exige preposição. 4.1) Objeto Direto Preposicionado: a preposição não é exigida peloverbo. Ela aparece ora para dar ênfase, ora para introduzir pronomes oblíquos tônicos (POT – mim, ti, si, ele, ela, nós, vós). Quando tem função enfática, a preposição poderá ser suprimida sem prejuízo de sentido (não usar esse recurso em redação). 4.2) Objeto Direto Pleonástico: trata-se da repetição do objeto direto na mesma estrutura oracional. A supressão de qualquer um dos objetos descaracteriza o pleonasmo. 4.3) Objeto Direto Interno ou Intrínseco: ocorre quando o núcleo do objeto tem o mesmo radical do verbo. Aula 19 5) Objeto Indireto Completa verbo transitivo indireto ou direto/indireto. Responde as perguntas (Algo? ou Alguém?), precedidas de preposição (a, de, em, para, com, por, contra, sobre...). o Adiem para compor contra ou sobre algo. (frase para lembrar das preposições) Ex: Lutava contra/pelo preconceito. Ocasionalmente a preposição vem implícita. Quando o OI for representado por um nome a preposição será obrigatoriamente explicita. Ex: Precisava de chocolate para ser feliz. O OI pode ser representado por nome, pronome ou oração. Quando o OI aparece repetido na frase, forma OI Pleonástico. Pergunta: nada interessa a quem? OBSERVAÇÃO I: o Quando representado por oração (verbo), a preposição poderá vir implícita (desde que não haja prejuízo para o sentido e/ou correção gramatical). Quando o OI for representado por um nome a preposição será obrigatoriamente explicita. Visava a um aumento de salário. (OI nominal), prep. obrigatória. Aspirava a ser servidor. (OI oracional), pode ser “Aspirava ser servidor”. Duvidava de que isso fosse verdade. (OI oracional), pode ser “Duvidava que isso fosse verdade”. OBSERVAÇÃO II: o Verbos transitivos indiretos que exigem a preposição EM, quando seguidos de complemento oracional (verbo), tornam-se transitivos diretos. 6) Verbo Transitivo Indireto Exige como complemento verbal OI. Responde as perguntas (Algo? ou Alguém?) precedidas de preposição. Podem vir acompanhados de adjunto adverbial e/ou predicativo. Verbo querer: - no sentido de estimar: VTI - no sentido de desejar: VTD 7) Verbo Transitivo Direto e Indireto Exige complementos verbais de naturezas distintas. Pode ter OI + OD ou OD + OI. Podem vir acompanhados de Adj. Adv. e/ou predicativo. 8) Adjunto Adverbial Exprime circunstância, modificando o verbo, o adjetivo ou o próprio advérbio. Quando representado por advérbio, é invariável. Se representado por uma locução adverbial, pode variar. Pode acompanhar qualquer tipo de verbo. Nem sempre pode ser subcategorizado. Admite as perguntas Onde? Como? Por quê? Para quê? Quando? Quanto? Com quem? entre outras. Obs: Adjunto Adverbial é formado por advérbios ou locuções adverbiais. Dica: lembrar de salada – se você não comer primeiro, vai comer errado. Primeiro verificar se é adjunto adverbial. 9) Predicativo Exprime qualidade, característica ou estado. Pode ser representado por adjetivo, pronome, numeral, substantivo ou locução. Pode acompanhar qualquer tipo de verbo. Pode se referir tanto ao sujeito quanto ao objeto. Aula 20
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