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C6pia impressa pelo Sistema CENWIN ABNT-Associaeo Brasileira de Normas T6cnicas Bde: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio. 13 - 28n andw CEP 20003-900 - Caixa Postal 1990 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX(O21) 210-3122 T&c (021) 34333 ABNT - BP End-0 Tsl~rMtco: NORMAT&NICA Copyright @ 1990, ABNT-AsscciapHo Brasileira de Normas Tknicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos 06 direitos resetvados I ABR 1994 I~BR13127 Medidor de gz!is tipo diafragma, para instala@es residenciais Especifica@o Origem: Projeto 04:005.1 O-007/1 993 CB-04 - ComitQ Brasileiro de Maquinas e Equipamentos MecZinicos CE-04:005.10 - Conk&o de Estudo de lnstrumentos para Medi@Io de Vaz%o de Fluidos NBR 13127 - Diaphragm gas meter for domestic customers - Specification Descriptors: Gas. Meter instrument. Gas meter VAlida a partir de 30.05.1994 Palavras-chave: G&s. lnstrumento de medi@to. Medidor de gAs 14 pbginas SUMARIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 DefinigBes 4 Condicbes gerais 5 Condicdes especfficas 6 InspegQo 7 Aceitapfio e rejeicQo 1 Objetivo Esta Norma fixa as caracterfsticas mfnimas construtivas e de funcionamento exigidas para medidores de gas do tipo diafragma, corn vazlo maxima de 10 m3/h e pres.sQo maxima de trabalho de 50 kPa. 2 Documentos complementares Na aplicaggo desta Norma 6 necesslrio consultar: NBR 5425 - Guia para inspeg~o por amostragem no controle e certificactio da qualidade - Procedimento NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspegS por atributos - Procedimento NBR5427 - Guia para utiliza@io da NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspe@o por atributos - Procedimento NBR 13126 - Medidor de gas do tipo diafragma, para instalacijes residenciais - DeterminagHo das caracterfs- ticas - Mdtodo de ensaio 3 Defini@es Para OS efeitos desta Norma sQo adotadas as definic5es de 3.1 a 3.20. 3.1 Medidor de g8s do tipo diafragma Medidor no qua1 uma parede da cQmara de medipQo in- corpora urn material flexlvel, deslocando quantidades de- terminadas de volume. 3.2 Ciclo de trabalho Conjunto de movimentos executados pelo mecanismo interno do medidor que se repete periodioamente, ex- cluindo-se o totalizador e outros mecanismos redutores. 3.3 Volume ciclico (V) Volume de gas que escoa pelo medidor em urn ciclo de trabalho, express0 em dm3. 3.4 Volume ciclico nominal (Vn) Volume cfclico nas condip5es de projeto, express0 em dm3. 3.5 Vaz50 (Q) Volume de gas que escoa atraves do medidor por unida- de de tempo, express0 em m3/h. Ccpia impressa pelo Sistema CENWIN 2 NBR 13127/l 994 3.6 Vatio de inkio de funcionamento (Qi) Menor vaz5io capaz de acionar o mecanismo do medidor no mlnimo por urn ciclo de trabalho complete, expressa em dm3/h. 3.7 Vati mlnima (Cd min.) Vazgo acima da qua1 todo medidor deve permanecer den- tro dos erros maximos admissfveis, expressa em m3/h. 3.6 Vatio maxima (Q max.) Maior vaz5o na qua1 o medidor deve operar permanecen- do dentro dos erros e perda de press80 maximos admis- slveis, expressa em m3/h. 3.9 Presslo maxima de trabalho (P max.) Maxima press80 a que pode sersubmetido o medidor du- rante a sua operaglo, expressa em Pa. 3.10 Perda de pressao (AP) Diferenca de pressSo medida entre as conexdes de en- trada e safda do medidor, provocada pelo escoamento do fluido, expressa em Pa. 3.11 Perda media de presslo (iP) Valor media da perda de press20 em urn ciclo de trabalho, correspondente & media entre OS valores maxim0 e mlni- mo, express0 em Pa. 3.12 OscilacQo da perda de press50 Diferenpa entre OS valores maxim0 e minim0 da perda de pressHo em urn ciclo de trabalho do medidor, expressa em Pa. 3.13 Erro de medic40 Valor definido pela equagao: E=O,lOO Cl Onde: E = erro de mediclo express0 em porcentagem C = volume indicado pelo medidor, em m3 Cl = volume verdadeiro conventional escoado pelo medidor, em m3 3.14 Curvas caracteristicas Curvas de erro de medic&o e de perda media de press50 em fungZio da vazQo. 3.15 DesignacQo do medidor (G) Convengao que designa a capacidade do medidor. 3.16 Faixa de vax5o Interval0 definido pelas vazdes mfnima e maxima. 3.17 Carcaga Estrutura que aloja o mecanismo interno. 3.16 Totalizador Dispositivo destinado a indicar o volume escoado pelo medidor. 3.19 Visor Element0 transparente que protege a parte frontal do to- talizador. 3.20 Bocal ConexQo de entrada ou safda do gas no medidor. 4 Condi@es gerais 4.1 IdentificacBo A identificagao do medidor deve ser feita de forma Clara, indelevel e sem ambigilidade, corn no mfnimo as seguin- tes marcagoes: a) simbolo ou marca do fabricante; b) ano de fabricagao; c) nBmero de serie; d) vazao maxima (Q max.) em m3/h; e) vazlo mfnima (0 min.) em m3/h; 9 designagao do medidor (G); g) volume cfclico nominal (Vn), em dm3; h) pals de origem; i) pressao maxima de trabalho (Pm&x.), em Pa. j) temperaturasmaxima e minima de trabalho(Tmax.) e (Tmin.) em “C. 4.2 Sentido do escoamento Entre as conexdes de entrada e safda deve haver uma indicapao do sentido de escoamento. 4.3 Embalagem 4.3.1 Na embalagem devem ser indicadas as condicdes de transporte e armazenamento. 4.3.2 As conexoes do medidor devem ser protegidas con- tra impactos na rosca e contra a entrada de elementos estranhos. 4.4 lnviolabilidade Lacres devem ser previstos de modo que seja facilmente identificada a violacao do medidor. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 13127/l 994 3 4.5 lrreverdbilidade Tabelo 1 - Erros de medig mfiximos admissfveis 0 medidor dew ter urn dispositivo que impega o seu fun- cionamento quando o sentido do escoamento for inverse ao indicado. 5 CondigBes especificas 5.1 Materiais ] 5.7.2 Vaziio minima OS materiais utiiizados na construglo do medidor devem ter resist&-rcla mecanica e qulmica adequadas as condi- @es de trabalho. A vazao minima para cada designa@ de medidor deve ser maior ou igual a especificada na Tabela 2. 5.7.3 VarOo maxima 5.2 Estanqueidade 0 medidor deve suportar uma pressao interna de 75 kPa sem apresentar vazamentos. A vazlo maxima para cada designagtio de medidor deve ser menor ou iguai a especificada na Tabeia 2. 5.3 Carcaca Tabela 2 - Faixa de vazeo 5.3.1 A carcaga deve ser construfda em iiga de aiumfnio siilcio. 5.3.2 A carcaga deve ser projetada para suportar uma car- ga minima de 800 N apiicada sobre uma area de 100 mm2 na parte superior da carcaga durante 1 min, sem defor- ma@0 permanente. 5.3.3 A carcaca deve suportar uma pres.sZio interna ests- tica de 200 kPa, sem deformagao permanente ou ruptura. 5.4 ConexBes 5.4.1 As conexdes devem resistir a urn torque mlnimo de 80 N.m, corn uma deformacao permanente maxima de 2”. G Q max. Q min. DesignacGo do medidor WW (m3W W 190 0,016 1 I,6 0,016 196 2,5 0,016 2,5 490 0,025 4 60 0,040 6 10,o 0,060 Tabela 3 - Vazdes maximas de infcio de funcionamento VazHo de inicio de funcionamento 5.4.2 As conex5es devem suportar urn moment0 fietor de 125 N.m aplicado em cada conexlo, corn uma deforma- cGo permanente maxima de 2”. G Designagao do medidor Qi (dm9-r) 5.5 Totalizador 0 totaiizador deve ser isoiado do gas medido e do am- biente externo. 5.6 Diafragma W 6 1 6 18 8 2,5 8 4 10 6 10 5.6.1 0 diafragma deve ser confeccionado corn material resistente a ag5o dos gases utiiizados e de seus conden- sados. 5.7.5 Perda de pre.s-Gio 5.6.2 As caracterfsticas de flexibiiidade do diafragma de- vem ser mantidas quando este for exposto a temperatura entre -5°C e 60°C. A perda de press30 deve ser menor ou iguai a 200 Pa, em verificagao initial 8 menor ou iguai a 220 Pa em service, quando em funcionamento corn ar de massa especlfica de 1,2 kg/m3. 5.6.3 0 diafragma deve suportar 500000 cicios de flex&o, corn frequencia de 100 ciclos/min sem alterar suas ca- racterlsticas. 5.7.6 Oscila@o da perda de pros&o 5.7Desempenho A osciiagao da perda de press30 durante urn cicio de tra- baiho r-Go pode exceder a 60 Pa. 5.7.1 Err0 de medic5o 5.7.7 Funcfonamento prolongado Erros de medic80 do medidor sHo admitidos, desde que 0 medidor deve resistir a, peio menos, 2000 h de fun- mantidos dentro dos iimites da Tabeia 1. cionamento na vazao maxima. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN .4 NBR 13127/l 994 6 Inspe@o A inspeglo dew ser feita sobre uma amostra de tr& me- didores, para a aprovagao de tipo, e deve ser feita por amostragem, de acordo corn NBR 5425, NBR 5426 e NBR 5427, para aprovaggo de tote. 6.1 OS ensaios relativos h inspeg devem ser realiza- dos de acordo corn OS procedimentos descrifos na NBR 13128. 6.2 A inspe@o de recebimento de lote deve ser feita nas instalap5es indicadas pelo cliente ou nas do fabricante, que, neste case, deve fornecer as condigdes necesstirias & execuglo dos ensaios. 6.3 Na inspeglo de recebimento de lote devem ser se- guidos OS planos amostrais abaixo: a) ensaio de estanqueidade, nivel geral de inspeggo II, plano de amostragem simples, regime de inspe- @o normal e NQA = 1,5; b) ensaio de vazBo de inlcio de funcionamento, nlvel geral de inspeggo II, plano de amostragem dupla, regime de inspe@o normal e NQA = 2,5; c) inspeglo visual, inspeggo dimensional, curvas ca- racteristicas de aferi@o, nlvel geral de lnspe@o II, plano de amostragem dupla, regime de inspegS normal e NQA = 4,0. 7 Aceita@o e rejei@o 7.1 OS medidores que atendam aos requisitos desta Nor- ma devem ser considerados aceitos. 7.2 0 lote rejeitado deve ser revisado sob a supervisSo do inspetor, sendo submetido novamente & inspeggo, sendo aceito ou definitivamente rejeitado. licenca: Cópia não autorizada