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INTRODUÇÃO
Ensinar a ler vai muito além de ensinar a decodificar palavras de um texto. Significa ensinar os alunos a usar estratégias de leitura na busca de construção e reconstrução dos significados de um enunciado que sejam naturalmente empregadas pelos educandos ao fazerem a leitura do mundo: observando, antecipando, interpretando o que os rodeia.
A função do professor é avaliar os procedimentos de busca de sentido que os alunos já utilizam e incorporá-los à sua prática de leitura em sala de aula, contribuindo para ampliar a competência deles nessa área. 
As propostas de atividades desse banco pretendem auxiliar o educador nesse trabalho. A partir da exploração das idéias, da forma e de seus efeitos de sentido, pretende-se construir um caminho de análise que contribua para compreensão dos textos selecionados. 
São apresentadas diversas abordagens de leitura. As questões contém descritores, indo desde a localização de fatos no texto até questões que exigem uma experiência maior de leitura. 
Poderão ser encontradas também questões de conhecimento gramatical e ortografia, como propostos no material, com uma abordagem de reflexão sobre o uso da língua. Parto de atividades que permitem ao aluno, sob auxílio do professor, construir conceitos em relação aos elementos formadores e estruturais do idioma, partindo, na maioria das vezes, de um texto ou de frases desse texto. 
Margareth Bueno
Você sabe o que significa a palavra “folclore”?
Discutam em sala e registrem o que vocês acreditam que seja.
Leia a reportagem abaixo e veja se vocês acertaram.
Folclore
O dia 22 de agosto é dedicado a mitos e tradições populares
“Folclore” é a aportuguesação do nome que o inglês William John Thoms (1803-1885) propôs, em 22 de agosto de 1846, para o conjunto de crenças, tradições, mitos e conhecimentos populares de uma região, juntando “folk” (povo, em inglês) e “lore” (saber). A sabedoria do povo passou a ser resumida por folclore, e no dia 22 de agosto ele é especialmente lembrado. No Brasil, o Dia do Folclore foi instituído em 1965.
Folhinha, 25/9/04
QUESTÃO 01 (Descritor: relacionar informações textuais com conhecimentos de senso comum)
Assunto: Interpretação
Folclore = sabedoria do povo
Relacione, usando exemplos, os conhecimentos que você tem sobre folclore com a explicação do texto.
QUESTÃO 02 (Descritor: relacionar informações textuais com conhecimentos de senso comum; extrapolar idéias do texto a partir de informações do próprio texto)
Assunto: Interpretação
Você vai ler agora sobre algumas figuras do nosso folclore.
Saci-Pererê – Moleque de uma perna só, orelhas de morcego e uma carapuça vermelha. Faz diabruras com animais e homens.
Boto – Peixe que em noites de festa transforma-se em belo jovem que atrai índias para o rio.
Caipora ou Caapora – Caboclo baixo, forte e peludo, vem montado num porco-do-mato. Protege os animais da floresta.
Boitatá – Cobra de fogo que se movimenta muito e protege os campos.
Cobra Norato ou Boiúna – Cobra grande que vive nos rios. Quando rasteja na terra, deixa sulcos que viram riachos e igarapés.
Mula-Sem-Cabeça – Nas noites de quinta-feira persegue os viajantes nas estradas.
Folhinha, 25/9/04
a) Qual delas é mais conhecida na sua região?
b) Dessas figuras que você leu, qual chamou mais sua atenção? Por quê?
c) Traga para a sala uma história sobre algum desses mitos e troque com os colegas. Você vai conhecer sobre todos eles. Se quiser traga informações sobre outro mito qualquer.
QUESTÃO 03 (Descritor: localizar informações explícitas em um texto)
Assunto: Interpretação
Leia a reportagem sobre o Saci, buscando as informações a seguir:
a) Atuação do saci.
b) Tempo e lugar onde o saci surgiu.
c) Motivo do saci ter uma perna só.
d) Como pegar um saci.
O travesso de uma perna só foi criado há 200 anos, na fronteira com o Paraguai; agora, estudiosos querem preservar e divulgar a lenda
Érika Sallum
Sabe quando você perde o caderno da escola ou o brinquedo preferido some de repente? E quando sua mãe deixa a comida queimar no fogão sem mais nem menos? Ou um pé do tênis desaparece do nada? Em alguns lugares, dizem que tudo isso é culpa do saci...
Endiabrado, levado da breca, arteiro dos bons, ele adora fazer estripulias e assustar as pessoas. É uma peste! Se vê um cavalo sozinho no pasto, lá vai ele fazer tranças nas crinas. Quebra louças da cozinha, bota fogo na roça, derrama sal nas panelas. Êta, serzinho danado. Você já viu um saci por aí?
Para quem não conhece, o saci é um dos mitos mais famosos do Brasil, assim como a mula-sem-cabeça e o lobisomem, entre outros. Mitos são seres criados pelo povo de uma região para explicar fenômenos da natureza ou aspectos da vida. Cada país tem vários mitos e lendas que ajudam a contar sua própria história. Por isso é importante conservá-los. Pensando nisso, um grupo de historiadores se uniu para divulgar e preservar o saci. “Sabemos o que é Halloween e Dia das Bruxas, festas norte-americanas”, diz a historiadora da USP Márcia Camargos, da Sosaci (Sociedade dos Observadores de Saci, www.sosaci.org.br). Estamos esquecendo os personagens da nossa cultura popular.”
Existe ainda a Associação Nacional dos Criadores de Saci, que também divulga tudo o que envolve esse diabinho de uma perna só.
A Sosaci já promoveu o Grito do Saci, em São Luís do Paraitinga, e outras “aparições” do personagem. Agora, luta para criar um dia nacional para o Saci.
O saci surgiu há cerca de 200 anos, na fronteira com o Paraguai. Quem o criou foram os índios guaranis, que na língua deles chamavam a pequena criatura de Çaa cy perereg.
Depois, as histórias foram conquistando fama por todo o país. Se no início o saci era índio, foi aos poucos virando negro e perneta, modificado pelas escravas africanas que adoravam contar a lenda para as crianças. Ganhou um cachimbo e até um gorro vermelho, que concentra toda a sua força.
“Como os negros escravizados, o saci não tinha total liberdade, pois era aleijado. Porém dribla todos os problemas com sua esperteza”, explica a historiadora.
Séculos depois de surgir, o saci virou tema de livro de Monteiro Lobato, o inventor do “Sítio do Picapau Amarelo”.
Quer pegar um saci? É só segurar uma peneira e esperar um dia de vento bem forte. Quando você vir um redemoinho de poeira, pronto! É só jogar a peneira em cima. Ah, e não se esqueça: deve-se tirar rápido o gorro de sua cabeça, assim ele fica fraquinho, fraquinho. Guarde-o numa garrafa, tapada com uma rolha marcada com uma cruz. Boa sorte!
Folhinha, 25/9/04
QUESTÃO 04 (Descritor: inferir o sentido de uma frase a partir do contexto)
Assunto: Interpretação
Buscando informações no texto, explique o que a historiadora quis dizer com a frase:
“Estamos esquecendo os personagens de nossa cultura popular”.
QUESTÃO 05 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
“... Se no início o saci era índio, foi aos poucos virando negro e perneta...”
Como se explica essas mudanças que ocorreram nas histórias de saci?
QUESTÃO 06 (Descritor: extrapolar idéias do texto a partir de opiniões relativas ao tema)
Assunto: Interpretação
Qual é a sua opinião sobre o trabalho dos historiadores e da Associação Nacional dos Criadores de Saci? Explique sua resposta.
Você vai ler agora, uma história de Monteiro Lobato. Este escritor é natural de Taubaté, Estado de São Paulo, dedicou-se à literatura para crianças e lançou o “Sítio do Picapau Amarelo”. Ele foi um dos autores que escreveu histórias sobre o saci.
Na história a seguir, Pedrinho interessou-se por sacis, só pensava em saci. O que você acha que ele resolveu fazer?
( ) Conhecer tudo nos livros sobre o saci.
( ) Procurar Dona benta para saber mais sobre o saci.
( ) Pegar um saci.
Veja se acertou lendo a história.
Pedrinho e o saci
Tão impressionado ficou Pedrinho com a conversa que tivera com Tio Barnabé sobre sacis que dali por diante, só pensava em saci, e até começou a enxergar sacis por toda a parte. Dona Benta caçoou, dizendo:
– Cuidado! Já vi contara história de um menino que de tanto pensar em saci acabou virando saci...
Pedrinho não fez caso de história, e um dia, enchendo-se de coragem, resolveu pegar um. Foi procurar Tio Barnabé.
– Estou resolvido a pegar um saci – disse ele – e quero que o senhor me ensine o melhor meio.
Tio Barnabé riu daquela valentia.
– Gosto de ver um menino assim. Bem mostra que é neto do defunto sinhô velho, um homem que não tinha medo nem de mula-sem-cabeça. Há muitos jeitos de pegar saci, mas o melhor é o de peneira. (...) Pois bem – continuou Tio Barnabé – arranja-se uma peneira destas e fica-se esperando um dia de vento bem forte, em que haja rodamoinho de poeira e rodamoinho e zás! – joga-se a peneira em cima. Em todos os rodamoinhos há saci dentro, porque fazer rodamoinhos é justamente a principal ocupação dos sacis neste mundo. (...)
Depois de tudo ouvir com a maior atenção, Pedrinho voltou para casa decidido a pegar um saci, custasse o que custasse. (...)
Pedrinho foi se aproximando pé ante pé e, de repente, zás! – jogou a peneira em cima.
– Peguei! – gritou no auge da emoção, debruçando-se com todo o peso do corpo sobre a peneira. – Peguei o saci! (...)
Será que Pedrinho pegou mesmo o saci?
O que o menino fez depois disso?
Pela informação do Tio Barnabé, logo que a gente põe a garrafa dentro da peneira o saci por si mesmo entra dentro dela, porque, como todos os filhos das trevas, tem a tendência de procurar sempre o lugar mais escuro. De modo que Pedrinho o mais que tinha a fazer era arrolhar a garrafa e erguer a peneira.
Assim fez, e foi com o ar de vitória de quem houvesse conquistado um império que levantou no ar a garrafa para examiná-la contra a luz.
Mas a garrafa estava tão vazia como antes. Nem sombra de Saci dentro...
Narizinho deu-lhe uma vaia e Pedrinho, muito desapontado, foi contar o caso ao Tio Barnabé.
– É assim mesmo – explicou o negro velho – Saci na garrafa é invisível. A gente só sabe que ele está lá dentro quando a gente cai na modorra. Num dia bem quente, quando os olhos da gente começam a piscar de sono, o saci pega a tomar forma, até que fica perfeitamente visível. É desse momento em diante que a gente faz dele o que quer. Guarde a garrafa bem fechada, que garanto que o saci está dentro dela.
Monteiro Lobato. Pedrinho e o saci. São Paulo: Brasiliense, 1994.
QUESTÃO 07 (Descritor: identificar o significado de expressão de acordo com o contexto)
Assunto: Interpretação
“ – Peguei! – gritou no auge da emoção, debruçando-se com todo o peso do corpo sobre a peneira. – Peguei o saci!”
O que o autor quis dizer com a expressão: gritou no “auge da emoção”?
QUESTÃO 08 (Descritor: inferir informação implícita no texto; extrapolar idéias do texto)
Assunto: Interpretação
a) Na sua opinião, Tio Barnabé acreditava mesmo em saci? O que fez você pensar dessa forma?
b) Pedrinho, apesar de não ver o saci, acreditava no que Tio Barnabé dizia. Por que você acha que isso acontecia?
QUESTÃO 09 (Descritor: emitir opinião a respeito de um tema)
Assunto: Interpretação
a) E você? Acredita em saci? Por quê?
b) Na sua opinião, qual era o objetivo do Tio Barnabé ao contar essas histórias ao Pedrinho?
QUESTÃO 10 (Descritor: produzir texto a partir de outro texto)
Assunto: Produção de texto
Conte essa mesma história, em quadrinhos. Escolha um colega para trabalhar com você.
Você sabe o que é um espantalho? Já viu algum? A história a seguir se chama “A carta do espantalho”. Para quem será que o espantalho escreveu? Qual será o assunto da carta?
A carta do espantalho
Espantalho Cícero e muito bom de prosa. Tão bom que os passarinhos que vêm bicar o milho acabam pousando no seu ombro.
Ficam todos empoleirados, no maior bate-papo ou bate-pico, que até se esquecem de que vieram ali pra comer.
Só que, de uns tempos para cá, Cícero percebeu que não aparecia mais nenhum passarinho. E se passava um, olhava... abanava a asa e seguia reto.
– Acho que meu papo está ficando chato! Queixou-se para sua amiga Graúna.
– Pois eu acho que precisa é chover... – respondeu Graúna. – O milharal está seco, a terra rachou, o ribeirão esturricou. Passarinho nenhum vem mais aqui.
– O que fazer pra cair uma chuvinha? – quis saber o espantalho.
Graúna, que adorava dar conselhos, mas não receber, aconselhou:
– Peça chuva a São Pedro.
– De que jeito? – Cícero espantalhou-se.
– Não sou pombo-correio, mas sirvo para levar uma carta sua às nuvens, que levarão a mensagem para São Pedro. Cícero achou meio espantalhisito... mas aceitou a sugestão.
Arrumaram uma palha de milho. Cícero ditava enquanto Graúna bicava... quer dizer, escrevia com bico.
A carta ficou assim:
Milharal, num dia de sol, num ano sem chuva.
São Pedro.
Meu nome é Cícero. Sou espantalho encarregado de tomar conta do milharal do Sítio Donizete.
Faz muito calor aqui embaixo.
Os pés de milho estão secos, o ribeirão esturricou, a terra está rachada e as aves já nem aparecem por aqui.
Por favor, será que o Senhor pode mandar chuva?
Muito obrigado.
Cícero – quem ditou. Graúna – quem escreveu.
Cândida Zunioni Menezes. Marlene Karabolad de Matos Paulo 
e Elsa Bahdur El Laham. Vamos escrever. São Paulo: FTD, 1997.
QUESTÃO 11 (Descritor: inferir o sentido de uma palavra ou expressão a partir do contexto)
Assunto: Interpretação
a) Por que o autor escreveu “no maior bate papo ou bate-bico”.
b) No texto o autor usou 2 palavras em negrito: espantalhou-se e espantalhisito. Por que ele fez isto? O que estas palavras querem dizer?
QUESTÃO 12 (Descritor: localizar informações explícitas no texto)
Assunto: Interpretação
a) Os pássaros chegavam até Cícero, atraídos:
( ) pela conversa do espantalho.
( ) pelo fato de outros pássaros já estarem por lá.
( ) pelo milho que Cícero tomava conta.
Justifique sua resposta.
b) A Graúna sugeriu a Cícero escrever uma carta para São Pedro, com o objetivo de:
( ) trazer a chuva.
( ) trazer os pássaros de volta.
( ) crescer o milho.
Justifique sua resposta.
QUESTÃO 13 (Descritor: localizar informações explícitas em um texto)
Assunto: Interpretação
a) Localizar na carta de Cícero:
· a data e local
· a saudação
· a despedida
b) Qual é o assunto do corpo da carta?
Você viu o que a seca pode causar?
Sem chuva os alimentos não crescem e as pessoas vão embora em busca de uma vida melhor. Você sabe o que acontece no nordeste do Brasil em relação à seca?
Converse sobre isso em sala, procure notícias em revisas e jornais.
QUESTÃO 14 (Descritor: escrever carta a partir do conhecimento de sua superestrutura)
Assunto: Produção de texto
Você já sabe que uma carta deve ter, assim como Cícero fez, local e data, saudação, corpo (ou assunto) e despedida. 
Agora, escreva uma carta ao presidente, pedindo que olhe com atenção ao problema da seca no nordeste.
A água é muito importante para nós. Sem ela não há vida. Mas como é essa água no mundo? Toda água que existe é boa para consumo? Toda chuva que cai é boa para o mundo?
Só 1% da água da Terra está disponível
Paula Medeiros
A Terra é formada por dois terços de água, mas 97,5% desse líquido é salgado e está nos oceanos, não serve para o consumo humano. Apenas 2,5% da água do planeta é doce, e boa parte dela está em rios subterrâneos ou nas geleiras. O que resta é menos de 1%. Para ter idéia da proporção, encha uma jarra com um litro de água. Retire três colheres de sopa desse conteúdo e despeje em um copo: essa é a água doce disponível para uso.
A Organização Mundial de Saúde calcula que quatro milhões de crianças morram todo ano por doenças provocadas pela má qualidade da água. Hoje, no mundo, há mais de 1 bilhão de pessoas sem água potável e, daqui a 50 anos, estima-se que menos de um quarto da população mundial terá acesso a 50 litros de água por dia. Segundo a ONU, 120 litros de água por dia são necessários para uma pessoa sobreviver dignamente.
Durante muitos anos, acreditou-se que a água era infinita. Isso mudou quando esse recurso começou a faltar e foi necessário racionar. Isso aconteceuaté mesmo no Brasil, país que guarda uma das maiores quantidades de água doce do planeta.
Segundo a Organização das Nações Unidas, no século passado, o consumo de água cresceu duas vezes mais do que a população. Além disso, a falta de educação ambiental e de políticas adequadas ajudou a piorar a situação.
Folhinha, 14/8/04
QUESTÃO 15 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação 
a) Qual a situação da água potável no mundo de hoje?
b) Qual é a previsão do consumo de água para o futuro? Por quê?
QUESTÃO 16 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
O racionamento da água trouxe conseqüências importantes para o mundo. Quais foram elas?
QUESTÃO 17 (Descritor: produzir texto a partir de possíveis inferências ao tema)
Assunto: Produção de texto
Você agora vai fazer uma pesquisa sobre o que é “chuva ácida”. Vale procurar na Internet, revistas, jornais e conversar com alguém que saiba sobre isso. 
Depois da pesquisa feita, encontre um jeito interessante de apresentar aos seus colegas o que você pesquisou. Vale cartazes, histórias em quadrinhos, frases, produções de texto, gravações, etc são boas sugestões. Use sua imaginação.
Você conhece o ciclo da água?
Veja a explicação retirada da Folhinha do dia 14/8/04.
A história que você vai ler a seguir é do menino João. Ele gostava muito de manga. Um dia... Veja a gravura e imagine o que aconteceu.
Leia a história e saiba o que aconteceu.
João e Quitéria Trutuzeira
Maria Heloisa Penteado
(Tru-tru é um tipo de costura, de arremate)
Para João, tudo começou com a manga coração-de-boi que pendia madurinha e linda no alto de uma mangueira do quintal de dona Quitéria. O galho era alto, é verdade, mas passava por cima do muro e ficava do lado da rua.
João passou por ali, viu a fruta, e resolveu que ela era dele. Foi buscar uma vara de bambu e, com ela ao ombro, passou pela casa de dona Quitéria assobiando com ar inocente de quem ia pescar no ribeirão. Reparou que a trutruzeira estava entretida pedalando na sua máquina e pensou: ótimo... ela nem vai desconfiar. E muito confiadamente aproximou-se da fruta cobiçada que, lá no alto, parecia cada vez mais bonita e apetitosa.
Uma, duas varadas, foi só na sétima que a fruta caiu. Então, de repente, ouviu um cacarejar medonho, como se todas as galinhas do mundo tivessem combinado cacarejar juntas. João levou tamanho susto que, em vez de fugir, ficou grudado no chão.
A velha pôs a cabeça fora da janela, viu o menino, viu a manga no chão, e não pareceu ficar zangada.
As galinhas ficaram subitamente quietas e João pôde ouvir a voz de dona Quitéria que lhe dizia:
O que será que Dona Quitéria disse a João?
– Você quer manga, não é, meu pequeno? Não precisa ficar assustado. Entre. Vou lhe dar uma cesta cheinha de mangas para você levar pra casa.
O menino não queria ir. Mas havia qualquer coisa, nos olhos da velha, que fez suas pernas andarem. Assim, ele entrou na casinha azul, e ficou parado no meio da sala, com os olhos muito abertos. Estava enfeitiçado, ele sabia, mas não podia fazer nada.
Depois de fechar tranqüilamente a porta e a janela, dona Quitéria tirou um giz vermelho do bolso, e com ele riscou um círculo ao redor do menino, que continuava imóvel e duro como um boneco de pau.
Então ele ouviu-a resmungar, baixinho, uma arenga que não deu para entender, mas percebeu logo que eram palavras mágicas, e que alguma coisa nada boa ia acontecer.
E aconteceu! João começou a sentir-se muito esquisito. Parecia que estava encolhendo.
O que D. Quitéria fez com João?
Quis gritar, mas o que ouviu foi um cacarejar e, com grande surpresa, percebeu que quem estava cacarejando era ele.
Não pode ser verdade, pensou. É algum sonho mau... Tentou gritar outra vez, e de novo saiu aquele horrível cacarejar.
Será que virei galinha? Olhou para o seu corpo, braços e pernas. Estava coberto de penas! Era agora uma bonita galinha carijó. Então começou a correr pela sala, cacarejando desesperadamente.
A velha agarrou-o, segurou-o pelas pernas de cabeça para baixo, levou-o para o quintal e, sem a menor consideração, atirou-o no meio das outras galinhas, que começaram a cacarejar numa grande algazarra:
– MAIS UMA! MAIS UMA!
Dona Quitéria trutuzeira. 3ª ed. São Paulo, FTD, 1988.)
Se você quiser conhecer o final da história, procure ler o livro Dona Quitéria trutuzeira, Ed. FTD de Maria Heloísa Penteado.
QUESTÃO 18 (Descritor: inferir o sentido de uma palavra a partir do contexto)
Assunto: Interpretação
Localize no texto as palavras em negrito e explique o que cada uma quer dizer.
QUESTÃO 19 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
a) O que tornou mais fácil para João pegar a manga?
( ) Ela estar ao lado da rua
( ) Dona Quitéria estar distraída com o trabalho.
b) Depois do barulho das galinhas, que alertou Dona Quitéria, elas ficaram muito quietas, porque:
( ) Elas sabiam o que iria acontecer ao João.
( ) Elas perceberam que Dona Quitéria já sabia do acontecido.
Questão 20 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
Explique o que quer dizer a algazarra das galinhas, dizendo:
– Mais uma! Mais uma!
Questão 21 (Descritor: produzir texto a partir de possíveis inferências ao tema)
Assunto: Produção de texto
João agora é mais uma galinha do quintal de dona Quitéria. O que será que vai acontecer?
· Será que os pais de João sentirão logo a falta do garoto?
· A polícia irá em busca de João?
· João conseguirá escapar do galinheiro de dona Quitéria?
· Será que alguém viu o João entrar na casa de dona Quitéria?
Junto com um colega, crie a sua história. Ao final da atividade, procurem conhecer todas as histórias e comparem os diferentes finais.
Questão 22 (Descritor: modificar o tempo verbal a partir de mudança de situação)
Assunto: Gramática
Imagine que João está passando agora em frente à casa de dona Quitéria e vê a manga. Reescreva os dois primeiros parágrafos como se fosse agora. Eu já comecei:
“Para João, tudo começa com a manga coração-de-boi que pende...
Zé Marcelo tinha mania de colocar apelidos nos outros. Arranjava apelidos até para os professores. Um dia, um professor ouviu Zé Marcelo chamá-lo pelo apelido. O que será que aconteceu?
O Rei dos Apelidos
– Um dia você vai se dar mal por causa dessa mania de botar apelido nos outros! – praguejava a mãe.
Tinha os apelidos da turma da escola: Cedezão, Passa-fome, Barriga, Desgarrado, Chupim, Pé-de-ferro, Tábua, Tortura, Deslumbrado. Tinha, claro, os apelidos dos professores, aqueles que só os alunos sabem e circulam de boca em boca, de mão em mão, de carteira em carteira: Chumbo Grosso, Ioiô, Mosca, Perfume de Gardênia, Pudim, Fredy Gruger, Erro Humano, Sofisticado.
O tempo foi passando e no caderno de apelidos a galeria foi aumentando: Lingüiça, Cheiro-Verde, Sentinela do Inferno, Rascunho... até que um dia... um dia finalmente... Era aula de Matemática, cujo professor era Erro Humano, ou melhor, João Carlos, tão feio e esquisito que todos tinham aprovado o apelido. Pois é... Zé Marcelo deu uma escapadinha da classe e foi ao banheiro antes de o professor chegar. Na volta, ao entrar na sala, foi perguntando alto e bom som, no meio do silêncio da turma:
– Ei, gente, Erro Humano ainda não chegou?
O silencio ficou ainda maior quando Zé Marcelo descobriu que o professor já estava na sala, no fundo da sala, ditando qualquer coisa para os alunos. Completamente desorientado, justo na terrível aula de matemática, ele foi, branco de susto e sem graça, se acomodar em sua carteira.
E mais sem graça ainda, com toda a classe olhando para ele, esperando a bronca estúpida do professor. Em vez de bronca, o professor aproximou-se dele, lentamente, com toda a sua feiúra, calmamente, e perguntou:
– O Sr. fez a tarefa?
Silêncio. Zé Marcelo calado, quieto, branco.
– O Sr. fez a tarefa?
Silêncio. Zé Marcelo calado, quieto, branco, parado, sem resposta.
– O Sr. fez a tarefa?
Silêncio. Zé Marcelosuando frio.
– Fez ou não fez???
Em vez de resposta, no silencio mortal da sala, ouviu-se um barulhinho, de início fino e suave, que depois foi crescendo mais alto e rouco feito uma tuba desentupida: puuuuummmmmm.
A classe quase veio abaixo. Ninguém agüentou segurar o riso. A gozação foi geral. E Zé Marcelo, rei dos apelidos, virou Zé do Pum.
Mas se você pensa que Zé Marcelo, quer dizer, Zé do Pum, parou de botar apelidos nas pessoas, enganou-se...
Edson Gabriel Garcia, Meninos e meninas, traquinagens, 
brincadeiras e emoções na rua, Ed. Loyola
Questão 23 (Descritor: inferir o sentido das expressões a partir do contexto)
Assunto: Interpretação
Localize as expressões no texto e explique o significado de cada uma.
a) “... circulam de boca em boca...”
b) “... deu uma escapadinha...”
c) “... feito uma tuba desentupida...”
d) “... silêncio mortal...”
Questão 24 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
a) Lendo o texto, podemos dizer que o professor de Matemática tinha o apelido de “Erro Humano” porque:
( ) vivia errando na hora de fazer as correções.
( ) não conseguia acertar um nome dos alunos.
( ) era tão feio que parecia um erro.
Justifique sua escolha.
b) O professor perguntou a Zé Marcelo sobre a tarefa, porque:
( ) queria mostrar que ele era esperto para colocar apelidos mas não sabia Matemática.
( ) queria deixar o aluno tão envergonhado quanto ele ficou com o apelido.
( ) queria mostrar a Zé Marcelo que ele é que era um “Erro Humano” pois não sabia fazer a lição.
Justifique sua escolha.
Questão 25 (Descritor: usar de recursos gráficos para mostrar a compreensão do texto)
Assunto: Interpretação
Faça um desenho ou cole gravuras para representar alguns dos apelidos que Zé Marcelo criou. Escolha no mínimo 3.
Questão 26 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
a) Você acha que Zé Marcelo se importou com o apelido que ganhou? Por quê?
b) O que você achou que a mãe de Zé Marcelo pensou quando soube do apelido? Por quê?
Questão 27 (Descritor: perceber efeito de ironia com o uso do pronomes)
Assunto: Gramática
“Um dia você vai se dar mal por causa dessa mania de botar apelidos nos outros.”
“- O Sr. fez a tarefa?”
a) Por que o autor do texto usou “você” e “Sr.” ao se referir ao Zé Marcelo?
b) O que podemos concluir quanto ao uso do “Sr.”?
Falta de apetite é comum entre as crianças.
Questão 28 (Descritor: emitir opinião sobre o tema do texto, a partir do título)
Assunto: Interpretação
a) Você concorda com o título dessa reportagem? Por quê?
A seguir, a reportagem traz o seguinte:
“De um lado, os pequenos rejeitam os alimentos saudáveis, ou pior, não querem comer nada; de 
b) Na sua opinião, por que isto acontece?
c) O que você acha que pode ser feito?
Leia o texto e veja o que pensam os nutricionistas.
A falta de apetite e a recusa por alimentos variados são bastante freqüentes entre as crianças. Mas quem sofre mesmo com isso são as mães, que se desesperam a cada refeição. Elas tentam insistentemente alimentar bem os filhos, eles rejeitam qualquer tipo de alimento saudável e nutritivo ou, pior, não querem comer nada. O que fazer nessas situações?
“Inicialmente, os pais devem observar os horários em que a criança está comendo guloseimas, em que ela acorda e toma o café da manhã, se faz algum tipo de atividade física. Se ela comeu muito próximo do almoço, não terá fome. Além disso, geralmente, quem não faz atividade física está sempre comendo alguma coisa (para passar o tempo)”, diz a presidente do Comitê de Nutrição da Sociedade Mineira de Pediatria, a pediatra nutróloga Virgínia Resende Silva Weffort. 
Ela acrescenta ainda que os pais devem tentar corrigir essas alterações e evitar fazer todas as vontades dos filhos. “É muito importante não substituir refeições como, por exemplo: o filho não quer aquela comida, a mãe troca pelo leite ou por outro alimento de que a criança gosta, como o macarrão e os sanduíches”, diz.
Ainda de acordo com Virgínia, há diversas razões para a não-aceitação dos alimentos e a falta de apetite. A idade de cada criança também pode influenciar. “Se for uma criança entre 3 e 6 meses, ela pode não estar tendo coordenação motora para rolar o alimento na boca e engoli-lo. Após essa idade até um ano, ela vai receber os alimentos de transição. Vai conhecer vários sabores e, para identificá-los, às vezes precisa experimentar até oito vezes. Então a mãe acha que o filho não está aceitando a comida e a substitui pelo leite, o que faz com que a criança demore mais para reconhecer os alimentos”, explica.
Segundo Virgínia, as crianças mais velhas que apresentam falta de apetite, em sua maioria, já comeram outros alimentos antes das principais refeições. Portanto, não terão fome de arroz, feijão, carne e, principalmente, de verduras. “Outras podem apresentar falta de apetite por estarem com algum tipo de infecção ou com resfriado, com feridas na boca ou com anemia”, acrescenta.
Hábitos
Uma dica é sempre observar a criança e seus hábitos. “Uma vez corrigidos os horários e retirados os alimentos não nutritivos, deve-se observar se a quantidade que a criança está comendo é suficiente. Muitas vezes, os pais têm uma noção de quantidade errada, insistindo para que a criança coma além do que é suficiente para ela. Para saber se está comendo o suficiente, deve-se acompanhar seu peso e altura”, sugere Virgínia.
Comer muito, ao contrário do que se pensa, não é sinônimo de comer bem. Uma criança “gordinha” parece saudável, porém, pode não ter uma alimentação equilibrada. Por isso, os pais devem ficar atentos e estabelecer disciplina nas refeições – nos horários, nos locais ou até mesmo nos hábitos alimentares das crianças.
A nutricionista Ermelinda Lara confirma que quantidade não é qualidade e explica que, depois de certa idade, a criança passa a comer menos, e que nem sempre os pais entendem isso. “A partir do segundo ano de vida, o bebê passa a comer menos porque a velocidade de desenvolvimento reduz, implicando menor consumo de alimento. A criança só come bem se ela comer com prazer, e isso só acontece quando ela tem fome”, explica.
E o que é uma alimentação de qualidade? “É aquela em que se dá preferência para alimentos naturais e respeitam-se os horários. As mães devem oferecer preparações que as crianças gostem, dando importância à variedade das refeições”, afirma a nutricionista.
Outra recomendação é que os pais sempre consultem o pediatra para tirar dúvidas, buscar orientações e também verificar se há alguma alteração no peso e na altura e deficiência de vitaminas.
Jornal Pampulha – 24/09/04
Questão 29 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
Use V ou F nas afirmativas a seguir:
A recusa dos alimentos variados pelas crianças pode ser assim explicada:
( ) Os alimentos oferecidos não são apreciados pela criança.
( ) A ansiedade dos pais, a mudança do alimento oferecido, podem aumentar o tempo para aceitação de outro alimento.
( ) A criança está com a vida desregrada, sem rotina.
( ) O alimento oferecido ainda não é conhecido pela criança.
Questão 30 (Descritor: inferir informações implícitas no texto )
Assunto: Interpretação
Assinale as alternativas corretas:
Lendo a parte da reportagem que fala sobre “Hábitos”, podemos dizer que:
( ) Uma criança com peso estável demonstra, muitas vezes, uma alimentação equilibrada.
( ) As crianças mais velhas comem menos que os bebês.
( ) Comer bem é comer qualquer tipo de alimento.
( ) É papel dos pais descobrirem os alimentos naturais preferidos das crianças para alimentá-las com prazer.
Questão 31 (Descritor: identificar a finalidade do texto)
Assunto: Interpretação
a) Após a leitura da reportagem, podemos dizer que:
( ) o jornal quis mostrar aos leitores a sua opinião sobre alimentação infantil.
( ) o jornal quis informar aos leitores as causas da má alimentação infantil.
b) Explique como você chegou a esta resposta.A reportagem da Folhinha em 16/10/04 traz o seguinte título: “Tem sorvete na merenda”.
· O que você acha de ter sorvete na merenda?
· Será que o sorvete pode ser saudável?
Leia a primeira parte da reportagem e saiba um pouco sobre sorvete:
Giuliana Bastos
do Guia da Folha
A hora do lanche está ainda mais animada para cerca de 700 mil crianças: desde a última semana, a merenda de toda a rede de ensino municipal ganha a cada 15 dias o reforço de uma das sobremesas prediletas da garotada, o sorvete.
Você sabia que as primeiras receitas de sorvete, criadas pelos chineses, tinham neve entre os ingredientes?
Hoje não é assim, e o sorvete tem como base leite ou água. Os sorvetes distribuídos nas creches, escolas municipais de ensino infantil e fundamental de São Paulo são feitos à base de leite, para trazer um reforço na alimentação de crianças de dois a 14 anos, já que o leite tem cálcio e proteínas.
Questão 32 (Descritor: relacionar informações sobre o mesmo tema e emitir opinião sobre ele)
Assunto: Interpretação
Os sorvetes distribuídos nas creches e escolas municipais de São Paulo são feitos à base de leite.
De acordo com a reportagem anterior “Falta de apetite é comum entre as crianças”, o fato da criança comer guloseimas pode prejudicar sua alimentação saudável da criança.
A partir disso, o que você pensa sobre a distribuição de sorvetes nas escolas municipais?
Leia o restante da reportagem e fique sabendo o que pensam os nutricionistas sobre esta distribuição de sorvetes.
Alguns nutricionistas, no entanto, acreditam que os pais devem ficar alertas, porque o alimento pode apresentar excesso de calorias e de gorduras. Para Cynthia Antonaccio, mestre em Nutrição Humana pela USP, o sorvete lácteo pode ser vantajoso pois é fonte de cálcio e proteínas, mas não pode ser consumido de forma exagerada, pois é calórico e, quando recebe gordura vegetal hidrogenada, podem conter ácidos graxos trans, que favorecem as doenças coronarianas.
A nutricionista Cláudia Valéria Cardim, professora do Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, também chama a atenção para a possível presença de ácidos graxos trans no sorvete e para uma supervalorização do produto, no lugar de outros alimentos mais nutritivos. “Vemos uma epidemia de obesidade, que já atinge as crianças. Deve-se tomar cuidado para não considerar o dia do sorvete um dia mais especial que os outros, para não desestimular o consumo de frutas”, afirma. 
Questão 33 (Descritor: inferir informações implícita no texto) 
Assunto: Interpretação
Na reportagem anterior(Jornal Pampulha), a nutricionista Virgínia Resende diz a seguinte frase:
“As mães devem oferecer preparações que as crianças gostem, dando importância à variedade das refeições”.
Podemos dizer que a nutricionista Cláudia Valéria Cardim, que fala nessa reportagem sobre o sorvete nas escolas municipais, concorda com a afirmação da nutricionista Virgínia Resende?
Explique sua resposta.
Você vai ler agora a história de uma máquina programada para fazer coisas engraçadas. Era uma máquina incrível. Veja a gravura a seguir:
Questão 34 (Descritor: integrar texto ao material gráfico)
Assunto: Interpretação
Você viu na gravura o que a máquina foi programada para fazer. Escolha 3 trabalhos e diga se concorda eles. Não esqueça de justificar sua opinião.
Questão 35 (Descritor: distinguir um determinado fato da opinião relativa a este fato; estabelecer relação causa/ conseqüência entre fatos do texto)
Assunto: Interpretação
Leia o texto e responda as questões que aparecem durante a leitura.
A máquina maluca
A máquina fazia tudo, mesmo! Acendia e apagava as luzes da rua, fazia os ônibus andarem pra baixo e pra cima. Fazia pão e engarrafava o leite. Fazia os aviões subirem e descerem, controlava a água das casas e os elevadores dos prédios.
Os homens do governo adoraram:
· Vai ser uma nova era para a humanidade, ninguém mais vai precisar trabalhar.
a) Você acha que o homem não precisar mais trabalhar é importante para a humanidade? Por quê?
– Viva o professor Batista, o maior cientista!
E a máquina começou a trabalhar e todo mundo começou a vadiar. Os cinemas ficaram cheios, os parques de diversão também.
Mas a máquina começou a ficar exigente. Com sua voz rouca de máquina, ela dizia:
– Eu quero que me tragam 20.000 latas de goiaba.
Mais que depressa iam buscar as latas de goiaba e traziam para a máquina.
– Eu quero 1.000 litros de perfume francês...
Viravam o país inteiro para arranjar o perfume.
E a máquina não se contentava:
– Eu quero uma fantasia de carnaval...
Todo mundo se espantava:
– Onde é que já se viu máquina com fantasia de carnaval?
– Não sei de nada – dizia a máquina. – Se não me arranjarem uma fantasia de carnaval, não brinco mais!
E tinham que fazer uma fantasia, às pressas, para a máquina.
Tantas coisas foi pedindo a máquina que a cidade inteira trabalhava para ela.
b) Por que o homem passou a trabalhar para a máquina?
Questão 36 (Descritor: reconhecer o efeito de sentido decorrente de recursos sintáticos)
Assunto: Gramática
a) Sublinhe de azul a fala do narrador e de vermelho as falas dos personagens.
b) Qual fala está no passado? E no presente? Por quê?
c) Somente uma frase está no futuro. Qual é ela? Por que está no futuro?
Questão 37 (Descritor: reconhecer o efeito de sentido decorrente de recursos sintáticos)
Assunto: Gramática
a) Divida a turma em 2 grupos. 
Um grupo vai reescrever a fala do narrador e o outro, a fala dos personagens, invertendo o tempo. Deixe a frase que está no futuro do mesmo jeito.
b) Leiam o texto em voz alta. O que vocês observaram?
c) O que podemos concluir quanto ao uso do Passado, Presente e Futuro?
Questão 38 (Descritor: identificar o uso inadequado do tempo verbal em um texto)
Assunto: Gramática
O parágrafo a seguir foi reescrito com erro, alguns tempos verbais estão inadequados ao contexto e idéias da frase. Reescreva-o 3 vezes em cada um dos tempos verbais, tornando-o correto.
A máquina faz tudo, mesmo! Acendia e apagava as luzes da rua, fará os ônibus andarem para baixo e para cima. Faz pão e engarrafava o leite. Fazia os aviões subirem e descerem, controla a água das casas e os elevadores dos prédios.
a) Passado
b) Presente
c) Futuro
Veja as exigências que a máquina começou a fazer:
Questão 39 (Descritor: identificar o som de uma mesma letra em palavras)
 Assunto: Ortografia
a) O que você notou sobre o som do x?
b) Em qual das palavras o x em som de ch?
c) Em qual delas o x tem som de ss?
d) Em qual delas o x tem som de z?
e) Em qual delas o x tem som de cs?
Questão 40 (Descritor: identificar diferentes sons da mesma letra)
Assunto: Ortografia
a) As palavras a seguir são escritas com x. O seu trabalho será separá-las em colunas de acordo com seu som.
Abacaxi – caixa – táxi – enxada – xarope – explicação – exame – ameixa – próximo – exercício – exagero – auxílio – xeretar – exato – xingar – exército – fixo – lixo 
ch
z
ss
cs
s
b) O que você percebeu ao preencher o quadro.
GABARITO
QUESTÃO 01
Folclore quer dizer sabedoria do povo porque são histórias contadas pelo povo para explicar algum fato. Temos como exemplo o Saci Pererê que é usado para explicar quando perdemos alguma coisa, ou quebramos.
QUESTÃO 02
a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal. Sugestão: Mula-Sem-Cabeça, porque eu acho que ela pode causar medo e eu gosto de histórias que causam medo.
c) Resposta pessoal.
QUESTÃO 03
a) Faz desaparecer os objetos, queima a comida, quebra a louça, trança as crinas dos cavalos, bota fogo na roça, derrama sal nas panelas.
b) O saci surgiu há cerca de 200 anos, na fronteira com o Paraguai.
c) Ele ficou conhecido como moleque de uma perna só porque os escravos o descreveram dessa maneira para mostrar que ele também não tinha total liberdade.
d) Jogar uma peneira em um redemoinho.
QUESTÃO 04
A historiadora quis dizer que o nosso folclore está sendo esquecido, pois os personagens do folclore de outros países estão sendo mais divulgados.
QUESTÃO05
As mudanças ocorreram de acordo com o momento e por quem elas estavam sendo contadas. No início o saci era índio, pois era contado pelos índios e depois passou a ser contado pelos negros e daí ocorreu a sua mudança.
QUESTÃO 06
Resposta pessoal. Sugestão: Eu acho esse trabalho muito importante porque preserva e dá valor aos mitos de nosso país.
QUESTÃO 07
Gritou no momento máximo da emoção.
QUESTÃO 08
a) Resposta pessoal. Sugestão: Eu acho que ele acreditava no que dizia, pois dava detalhes sobre o saci e, além disso, ele faz referência à mula-sem-cabeça, o que demonstra que ele acreditava nestes mitos.
b) Resposta pessoal. Sugestão: Eu acho que Pedrinho acreditava em Tio Barnabé por confiar muito nele e nas histórias que ele contava. Tio Barnabé contava as histórias passando credibilidade.
 QUESTÃO 09
a) Resposta pessoal. Sugestão: Eu não acredito em saci, pois acho que estas histórias nunca foram comprovadas.
b) Resposta pessoal. Sugestão: Na minha opinião, o Tio Barnabé queria deixar o menino impressionado com suas histórias.
QUESTÃO 10
Resposta pessoal. O professor deve verificar a coerência entre os dois textos.
QUESTÃO 11
a) Ele usou bate-bico porque a conversa se passava entre pássaros e pássaros têm bico.
b) O autor usou essas expressões em negrito porque são palavras inventadas, que fazem referência a espantalhos, pois o texto é sobre um espantalho. Com “espantalhou-se” ele quis dizer que o espantalho ficou espantado e com espantalhisito ele quis dizer que o espantalho achou esquisito.
c) A reciclagem só será possível com a participação das empresas, das pessoas da comunidade e do envolvimento da prefeitura.
QUESTÃO 12
a) ( X ) pelo milho que Cícero tomava conta.
Os pássaros chegavam até ali porque precisavam comer.
b) As 3 alternativas, pois com a vinda da chuva, o milho cresce e os pássaros voltam para comer e conversam com Cícero.
QUESTÃO 13
a) - Milharal, num dia de sol, num ano sem chuva.
- São Pedro
- Cícero – quem ditou. Graúna – quem escreveu.
b) No corpo da carta, Cícero conta a situação do milharal por causa da seca e pede chuva.
QUESTÃO 14
Resposta pessoal. O professor deve estar atento à estrutura de carta e ao assunto desenvolvido no corpo da carta.
QUESTÃO 15
a) Grande parte da população não tem água potável e parte dela está de má qualidade.
b) Acredita-se que a população terá pouca água para consumo porque nos últimos anos, o consumo de água cresceu muito além da população e existe falta de educação ambiental e políticas adequadas.
QUESTÃO 16
A partir do momento em que foi necessário haver racionamento a população mundial tomou consciência de que a água não é infinita, o que muda as atitudes perante o consumo.
QUESTÃO 17
Resposta pessoal. O professor pode fazer a pesquisa no Laboratório de Informática (se a escola tiver) ou levar o material para ser lido na sala.
QUESTÃO 18
· entretida – distraída
· confiadamente – com segurança
· cobiçada – desejada
· subitamente – de repente
· arrenga – palavras desagradáveis
· consideração – respeito
QUESTÃO 19
a) Resposta pessoal. / Sugestão:
( X ) Dona Quitéria estar distraída com o trabalho.
Eu penso que isto facilitou pois o menino pode movimentar-se, fazer barulho, que dona Quitéria não estava prestando atenção.
b) Resposta pessoal. / Sugestão:
( X ) Elas sabiam o que iria acontecer ao João.
As galinhas já conheciam dona Quitéria e sabiam que ela era uma bruxa.
Questão 20
Todas as galinhas que estavam no quintal de dona Quitéria eram crianças que haviam sido transformadas, por ela, em galinhas. João tornou-se mais uma galinha encantada.
Questão 21
Resposta pessoal. / O professor deve preocupar-se com a criatividade e proporcionar um momento para que todos conheçam os diferentes finais criados pela turma.
Questão 22
Para João, tudo começou com a manga coração-de-boi que dependia madurinha e linda no alto de uma mangueira do quintal de dona Quitéria. O galho é alto, é verdade, mas passava por cima do muro e ficava do lado da rua.
João passa por ali, vê a fruta, e resolve que ela deveria ser dele. Vai buscar uma vara de bambu e, com ela ao ombro, passa pela casa de dona Quitéria assobiando com ar inocente de quem vai pescar no ribeirão. Repara que a trutruzeira está entretida pedalando na sua máquina e pensa: ótimo... ela nem vai desconfiar. E muito confiadamente aproxima da fruta cobiçada que, lá no alto, parece cada vez mais bonita e apetitosa.
Questão 23
a) Todos comentam, falam uns para os outros.
b) Saiu um pouquinho da sala.
c) Fazendo um barulho, um som de tuba.
d) Tudo ficou mudo, sem nenhum barulho.
Questão 24
a) ( X ) era tão feio que parecia um erro.
No texto está escrito que o professor era tão feio que os colegas aprovaram o apelido.
b) Posso escolher qualquer alternativa, vai depender da justificativa dada. Sugestão:
( X ) queria mostrar que ele era esperto para colocar apelidos mas não sabia Matemática. 
Porque o garoto era muito bom em apelidos mas não tão bom em Matemática.
QuestÃo 25
Resposta Pessoal. / Observar a coerência do texto com o apelido escolhido.
Questão 26
a) Resposta pessoal. Sugestão: Ele não se importou, pois continuou brincando com todos, colocando apelidos.
b) A mãe achou muito bem feito, pois não aprovava os apelidos que o filho dava para os outros.
Questão 27
a) Ele usou as duas palavras porque a mãe se referia ao menino com intimidade e no caso do Sr. o autor quis mostrar que o professor estava deixando claro para Zé Marcelo que ele era autoridade, usou a ironia.
b) Concluímos que podemos usar Sr. em várias situações: de respeito, ironia, gozação, autoritarismo. O uso do Sr. dá o efeito desejado pelo autor, no texto.
Questão 28
a) Resposta pessoal. Sugestão: Eu não concordo. Acho que a criança tem fome, mas prefere alguns alimentos.
b) Resposta pessoal. Sugestão: As crianças insistem para comer somente aquilo que elas gostam e as mães insistem em alimentos saudáveis.
c) Resposta pessoal. Sugestão: Eu acho que as mães podem colocar os 2 tipos de alimentos na refeição e assim proporcionar uma alimentação mais saborosa para a criança.
Questão 29
F/V/V/V
Questão 30
A única errada é, comer bem é comer qualquer tipo de alimento.
Questão 31
a) ( X ) o jornal quis informar aos leitores as causas da má alimentação infantil.
b) Eu cheguei a esta resposta porque observei que em todas as informações, o jornal colocava a fala de uma nutricionista.
Questão 32
Resposta pessoal. Sugestão: Eu acredito que não há problema, pois a distribuição está ocorrendo somente de 15 em 15 dias.
Questão 33
A nutricionista do 2º texto concorda com a nutricionista do 1º texto quando diz que o sorvete não deve ser o alimento especial, mais variar essa sobremesa com o consumo de frutas, variando assim as refeições.
Questão 34
Resposta pessoal. Sugestão:
1. Dado Redondo – não concordo porque ele não pára quando jogado.
2. Gelo Quente – não concordo porque a função do gelo é gelar e não esquentar.
3. Peneira sem furos – não concordo porque a peneira sem furos não serve para a função de peneirar.
Questão 35
a) Resposta pessoal. Sugestão: O trabalho é importante para o homem. Sem ele não há progressos e avanços para humanidade.
b) O homem queria continuar a usufruir da máquina e não se deu conta de que a situação se invertera e que a máquina estava explorando o homem.
Questão 36
a) Todas as falas com parágrafos são as falas dos personagens (vermelho). As outras são do narrador (azul).
b) A fala do narrador está no passado e a dos personagens no presente. Isto acontece porque o narrador está contando uma história que já se passou, mas ao relatar a fala dos personagens conta o que eles falaram na ocasião.
c) “– Vai ser uma nova era para a humanidade, ninguém mais vai precisar trabalhar”.
Esta frase está no futuro porque conta o que as pessoas pensaram que aconteceria depois daquilo, isto é, no futuro.
Questão 37
a) A fala do narrador vai ser escrita no presente e a dos personagens no passado.
b) Resposta Pessoal. Sugestão: Nósobservamos que o texto perdeu o sentido, ficou confuso.
c) O uso do Passado, Presente e do Futuro deixa o texto claro, passando a idéia real do que queremos dizer.
Questão 38
Passado -
Presente -
Futuro -
Questão 39
a) Ele é diferente em todas as palavras.
b) xícara
c) máximo
d) exigente
e) oxigênio
Questão 40
a)
ch
z
ss
cs
s
abacaxi
caixa
enxada
xarope
ameixa
xeretar
xingar
lixo
exame
exercício
exagero
exato
exército
próximo
auxílio
táxi
fixo
explicação
b) Eu percebi que a maioria das palavras escritas com x tem som de ch.
BANCO DE QUESTÕES
Disciplina: Língua Portuguesa
Série: 3ª 
Segmento: Ensino Fundamental
Semestre: 2º/2005
 Elaborador(a): Margareth Salgado Buena
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