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Introducao as Pteridofitas

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PTERIDÓFITAS
Pteridófitas
As plantas terrestres mais
primitivas possuíam poucos
centímetros de altura,
consistindo em estruturas muito
simples, formadas por eixos
cilíndricos e lisos, bifurcados,
com um pequeno sistema
vascular central e sem folhas
verdadeiras ou raízes. Estas
plantas constituem as
pteridófitas.
Cooksonia, a mais antiga planta 
vascular conhecida
Teoria de Lignier, 1903
ESTELO
Conjunto de xilema e floema (sistema vascular)
que sempre estão associados. Tem distintos tipos de
estelos nas plantas vasculares:
• protostelo: tipo mais primitivo,
em que o xilema forma um
cilindro maciço situado no centro
do talo rodeado por floema ou
inverso.
• haplostelo: igual ao anterior
porém o xilema tem forma
estrelada (Psilotum).
• sifonostelo: tipo mais evoluido com feixes no centro
do talo.
– Ectofloico: se formam cilindros contínuos
concentrícos limitados pelo córtex e medula,
respectivamente
– Anfifloico: medula + floema + xilema + floema
– eustelo: rodeando a medula temos vários feixes de
xilema e floema. Formado pelo desmembramento em
cordões de um sifonostelo ectofloico - Típico em
angiospermas e monocotiledoneas
Quanto à formação das folhas:
1. Teoria da enação (Bower, 1884) – que seria a formação de
projeções no córtex dos vegetais, então partiria do cilindro central
um feixe vascular, resultando inicialmente uma pequena folha
com um feixe vascular central. Esta explica muito bem a provável
origem das folhas simples, pequenas, com um único feixe
vascular indiviso (micrófilas).
2. 2. Teoria do teloma (Zimmerman, 1930)– Que através de uma
série de ramificações do eixo caulinar pelo processo de
dicotomias sucessivas, levasse ao desenvolvimento de um
sistema caulinar simpodial com ramos laterais. Porções
(telomas) terminais deste sistema caulinar ramificado poderiam
achatar-se em superfícies assimiladoras. Uma maior
complexidade desta situação seria dada pelo achatamento de
ramos laterais e posterior união destes eixos, resultando numa
estrutura foliar com um sistema vascular apresentando
ramificações.
Teoria telomática
Passos para formação da folha:
Sobre crescimento ou culminação: este processo leva a um
dos telomas de uma bifurcação, primitivamente iguais,
cresça mais que outro.
Aplanamento - ordenação e aplanamento dos telomas
concrescência, ocorre de dois modos:
telomas no mesmo plano formam tecidos entre seus
filamentos e adotam a forma plana. Este
crescimento conduz a formação das folhas típicas
(macrófilos) das plantas superiores
telomas que não estão no mesmo plano se unem de
maneira que produz uma estrutura colunar que de
acordo com a sua origem contém mais de um vaso
vascular (eustelo). No transcorrer da evolução este
processo elementar de concrescência conduz a
estruturação do talo das plantas terrestres
Redução: alguns telomas isolados se reduzem drasticamente.
as pequenas folhas com uma só nervura, são denominadas
de micrófilos.
Teoria da enação
TIPOS DE ESPORÂNGIOS QUANTO A ORIGEM
EUSPORÂNGIOS
•Mais primitivos, originados a partir de várias células iniciais epidérmicas, por divisões
originarão :
•um grupo de células parietais externo e 
•um grupo de células centrais esporógenas
•em uma fase mais avançada se forma o tapete, a partir de qualquer dos dois tipos de 
células 
•parede que estará constituída por dois ou mais capas (ao menos no período médio de 
seu desenvolvimento) 
•se forma um elevado número de esporos 
Iniciais 
superficiais
Esporos
Parede do esporângio
Tapete
Células esporógenas
Leptosporângios
• e originam a partir de uma só célula inicial epidérmica, que sofre divisão
• célula inferior que originará um pedicelo delgado 
• célula superior que, por divisões periclinais, origina:
• uma capa de células externas parietais 
• uma célula interna que se dividirá em 
• quatro células iniciais do tapete e 
• um número pequeno de esporocistos
• parede do esporângio maduro monostromática 
• se forma um número reduzido de esporos, menos de 64 
Inicial única Célula apical
Parede da cápsula
Pedicelo 
Esporos
Ânulo
Pteridófitas atuais
As pteridófitas atuais são constituídas por
diferentes grupos: Lycopodiophyta e Pterophyta =
Monilophyta (samambaias).
As Lycopodiophyta constituem-se no grupo mais
antigo de plantas vasculares vivas, enquanto que e
Pterophyta=Monilophyta e um pouco mais
recentes.
As primeiras surgiram no final do Siluriano (entre
420 e 410 Ma) e constituem as plantas mais
antigas a divergir do plexo basal das
"Rhyniophyta", grupo ancestral de todas as demais
plantas terrestres.
Grupos viventes de 
pteridófitas:
A) Lycopodiophyta
a – (Selaginella); 
b – (Lycopodium);
B)Pterophyta=Monilophyta
(Polypodium).
Grupos extintos de pteridófitas
Habitavam as margens de corpos d’água protegidos 
das zonas costeiras. 
A) Rhyniophyta (Rhynia); 
B) Trimerophytophyta (Trimerophyton);
C) Zosterophyllophyta
Samambaias, Lycopodiophyta arbóreas e pró-
gimnospermas, considerados grupos mais 
complexos foram dominantes a partir do Período 
Carbonífero, de cerca de 380 até 290 Milhões de 
anos.
Primeiras plantas terrestres
• As primeiras plantas vasculares conhecidas
• Surgiram antes do Período Siluriano Médio, há pelo
menos 420 Ma e tornaram-se extintas no Período
Devoniano Médio cerca de 380 Ma.
• Plantas sem sementes, eixos simples,
dicotomicamente ramificados com esporângios
terminais, não diferenciado em raiz, caule e folha, e
Homosporadas.
• Exemplos: Cooksonia (extinta no Período
Devomiano Inferior, 390 Ma) e Rhynia sp
A) Rhyniophyta (Rhynia); 
B) Trimerophytophyta
(Trimerophyton);
Compartilhavam várias caracte-
rísticas, tais como:
-talos áfilos;
-rizomas
-esporângios terminais.
Trimeophytophyta - apresentava
maior porte, atingindo até 4 m de
altura, pelo sistema de ramificação
mais complexo, com eixo principal,
ramos laterais, esporângios
agrupados em cachos e com
mecanismo de ruptura ou deiscência
para liberação dos esporos, em
relação as Rhyniophyta.
Rhyniophyta e Trimerophytophyta
Rhyniophyta
• Plantas herbáceas, com cerca de 15 cm de altura, eixos ou
talos áfilos (sem folhas), várias vezes divididos em
ramificações simples e de igual calibre, sem presença de
um eixo ou talo principal.
• Esporângios nos ápices dos talos férteis e homosporadas.
• Apresentavam várias características típicas das plantas
terrestres, tais como cutícula, estômato e sistema vascular,
as quais evoluíram, aparentemente, de seus ancestrais
algálicos.
• Sustentação era através de caules prostrados e modificados
de onde partiam pequenas raízes adventícias ou rizóides
(como nos rizomas das atuais samambaias).
Trimerophytophyta
• Surgiu no Período Devoniano Inferior (395 Ma) e
extinguiu-se no final do Devoniano (20 Ma depois).
• Parece representar o grupo ancestral das
samambaias, das pró-gimnospermas e, talvez
também das cavalinhas (Equisetales).
• Maiores e mais complexas, sem folhas, feixe
vascular mais compacto;
• O nome significa “planta tripartida” devido ás
ramificações tripartidas dos ramos secundários do
gênero Trimerophyton.
Zosterophyllophyta
• Data do período Devoniano Inferior ao Superior,
de cerca de 408 até 370 Ma.
• Sem folhas e dicotomicamente ramificadas.
Homosporada.
• É possível que o grupo fosse aquático.
• Assim denominado devido as suas semelhanças
gerais com Zostera (angiosperma marinho atual).
Reconstrução de uma floresta pantanosa do 
Carbonífero (360 e 280 Ma) 
• No Carbonífero a taxa de formação de fosseis foi maior, pois 
as terras eram baixas, cobertas por mares rasos ou pântanos e 
as plantas cresciam durante o ano inteiro. 
• Hoje corresponde as regiões temperadas da Europa e América 
do Norte.
Alethopteris 
decurrens (EUA)
Lepidodendron sp.Pecopteris mazoniana (EUA)
Neuropteris sp. 
(Inglaterra)
Permiano
• Período geológico, delimitado entre
aproximadamente 280 e 245 milhões de
anos. É marcado pela perda das condições
paleoclimáticasextremamente úmidas do
Carbonífero, com o início de um processo
de aridização em todo o Planeta. Isto teve
reflexos nas floras e faunas continentais;
com os vegetais perdendo o aspecto
luxuriante do período anterior.
• Tronco de pteridófita imerso em folhetos 
permianos.
Psaronius, um gênero de
samambaia comum no final
do Carbonífero e início do
Permiano, datada em
aproximadamente 270
milhões de anos.
Psaronius podiam alcançar até 15 m de altura e apresentavam copa
composta por várias folhas multipinadas, como os xaxins modernos. A
estrutura de seu tronco é bastante característica, com o parênquima
constituído por um conjunto de feixes vasculares envoltos por um
vasto conjunto de raízes aéreas, que propiciavam estabilidade e rigidez
ao tronco, além de maior suprimento de nutrientes.
Psaronius sp.: Reconstrução a partir de um 
Fragmento de tronco proveniente do 
Permiano da bacia de Sergipe-Alagoas 
(Formação Aracaré).
Seção transversal do tronco de 
pteridófita
Lycopodiophyta
• Dois terços do Carbonífero foram
dominados pelas Lycopodiophyta arbóreas,
das quais cresciam de 10 a 35 metros e
eram esparsamente ramificadas. Após
atingir mais da metade da altura total, o
tronco ramificava-se dicotomicamente. A
ramificação sucessiva produzia ramos
menores até os ápices dos ramos perderam
a capacidade de crescer. Os ramos
produziam longos micrófilos.
Lycopodiophyta
Fragmento do caule de 
Lepidodendron aculeatum
(Carbonífero)
Vegetal licófito caracterizado por troncos cilíndricos, sempre providos
de ramificações dicotômicas. Atingiam grandes dimensões, 25-40 M.
Os caules eram cobertos por cicatrizes de forma losangular, locais de
inserção de folhas. São as almofadas foliares.
• Durante o final do Paleozóico, existiram formas
arbóreas gigantes, até 30 M. Este grupo
caracteriza-se por apresentar eixos principais que
se originam de rizomas subaéreos e ramos laterais
totalmente segmentados, lembrando caules de
bambus.
• Os segmentos dos caules e ramos mostram,
normalmente, costelas longitudinais que refletem o
arranjo interno de um sistema vascular
fragmentado.
• Os ramos e as folhas sempre se originam nas
áreas de junção dos segmentos ou nós.
Equisetopsida
• Os representantes mais antigos, deste grupo de
vegetais pteridofíticos, datam de Devoniano (300
Ma).
• Apresentam caule articulado, isto é, dotado de nós
e entre-nós. O único sobrevivente recente é:
Equisetum sp, conhecido como “cavalinha”Cou
cavalinhas gigantes.
• As calamitales foram esfenófitas arborescentes,
que chegavam a atingir entre 20 e 30 M. em média
e o tronco até 45 cm de espessura. Entretanto era
mais comum alcançarem só cerca de 6 metros.
Eram rizomáticas, além de raízes adventícias.
• Calamites ocorreu do Neo-Carbonífero ao Neo-
Permiano.
Equisetopsida
Equisetum sp.
calamitales
Equisetopsida
Sphenophyllum cuneifolium
Reconstituição de Sphenophyllum
Sphenophyllum sp
Pequeno vegetal esfenofítico, que provavelmente formava densos tapetes
no assoalho das florestas paludais do Carbonífero. Pois algumas
espécies parecem ter tido hábito rastejante. Justificado pela presença de
raízes adventícias, situadas nos nós.
As folhas eram pequenas e dispunham-se em verticilos de 6 ou 9
elementos, às vezes mais. Os bordos eram denteados.
Equisetopsida
Pterophyta=Monilophyta
• Foram vegetais pteridofíticos que viveram do
Devoniano ao Triássico. Mas seu clímax foi
alcançado durante o Carbonífero, quando tiveram
grande importância na flora euro - americana.
• Atingiram alturas de 25 até 40 metros.
• Boa parte dos carvões desta época formaram-se às
custas destes vegetais.
• Os cannel coal (carvões betuminosos) constituem-
se quase exclusivamente de esporos de
Lepidodendrales.
Pterophyta = Monilophyta
Marattiopsida
Grupo eusporangiado, samambaia arbórea
Psaronius que dominou o Carbonífero
Superior na “idade das samambaias” e
atingia 8 metros de altura, possuia um
estelo que se expandia em direção ao
ápice e era coberto por baixo por raizes
adventícias. Seu caule terminava em um
aregado de grandes frondes pinadas.
Pterófitas do Carbonífero
Filicíneas: Caracterizam-se pelo grande
desenvolvimento das frondes em relação
ao caule, e esporângios localizados sob
estas frondes.
Pterophyta = Monilophyta
 Neuropteris sp Neuropteris 
heterophylla
1.Asterotheca aspidioides
2.Dactyolotheca plumosa
3.Acitheca plymorpha
4.Pecopteris arborecens
AMBIENTE PROPICIO 
AO CRESCIMENTO E 
DESENVOLVIMENTO 
DAS PTERIDÓFITA

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