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Livro Eletrônico Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 Marcus Campiteli, Time Campiteli 13583251709 - Rafael Alves 1 52 Sondagens ......................................................................................................................... 2 1 に Introdução ................................................................................................................... 2 2 に Métodos de Investigação Geotécnica ........................................................................... 3 2.1 ʹ Escavações ................................................................................................................................ 3 2.2 ʹ Sondagens ................................................................................................................................ 5 2.3 ʹ Ensaios Geotécnicos ............................................................................................................... 14 3 に Elaboração dos estudos .............................................................................................. 15 3.1 ʹ Estudo do Subleito .................................................................................................................. 15 3.2 ʹ Estudo das Ocorrências de Materiais e das Caixas de Empréstimos ..................................... 20 3.3 ʹ Estudo sobre fundações de aterros ........................................................................................ 24 4 に Questões Comentadas ............................................................................................... 26 5 に Lista de Questões Apresentadas nesta Aula ............................................................... 42 6 に Gabarito ..................................................................................................................... 51 7 に Referências Bibliográficas .......................................................................................... 52 Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 2 52 SONDAGENS Olá pessoal, A parte teórica desta aula refere-se às sondagens relacionadas às obras rodoviárias. Nas questões comentada, apresentamos os conceitos gerais de Sondagens, recapitulando também as questões da Aula de Sondagens do Curso de Edificações. Bons estudos! 1 に INTRODUÇÃO A construção de uma rodovia não se limita à execução de obras numa simples preocupação com a geometria da via. A construção exige, também, um cuidadoso reconhecimento geotécnico do terreno existente, já que se trata de obras linearmente extensas e localizadas em terrenos com características bastante variadas. Assim, um dos maiores riscos que se pode ocorrer no campo da engenharia é iniciar uma obra sem um conhecimento tão perfeito quanto possível do terreno com o qual se irá trabalhar. Esse importante papel é de responsabilidade dos estudos geotécnicos. Esses estudos, juntamente com os estudos hidrológicos, geológicos, topográficos, de tráfego e de traçado, representam os fundamentos necessários à execução dos projetos de uma rodovia (terraplenagem, pavimentação, drenagem e obras de arte correntes, sinalização, entre outros). Nesse contexto, os estudos geotécnicos têm como objetivos principais: a) O Estudo do Subleito: Identificar e determinar as características tecnológicas e a classificação dos materiais a serem escavados de rodovias não implantadas, visando fornecer subsídios para a (1) execução da terraplenagem, (2) estudos de drenagem subterrânea e (3) futuro projeto de dimensionamento do pavimento. b) O Estudo das Ocorrências de Materiais e das Caixas de Empréstimos: Determinar as características tecnológicas e selecionar os materiais a serem utilizados na fase de terraplenagem, na complementação dos aterros, por insuficiência dos volumes de cortes, ou para melhoria dos materiais aplicados nas camadas finais. Delimitado nosso campo de estudo, a presente aula será dividida em duas partes essenciais. A primeira é apresentar a vocês os métodos disponíveis para a realização dos estudos geotécnicos. Posteriormente, serão apresentados como esses estudos são elaborados nos diversos projetos rodoviários a cargo do DNIT. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 3 52 2 に MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA Os métodos que permitem a elaboração dos estudos geotécnicos de uma obra rodoviária são, essencialmente, os seguintes: ESCAVAÇÕES Poços Trincheiras SONDAGENS Manuais Percussão Rotativa Mistas ENSAIOS GEOTÉCNICOS De campo De laboratório Essas investigações são métodos diretos, ou seja, que permitem a observação direta do subsolo ou por meio de amostras coletadas ao longo de uma perfuração, ou por meio da medição direta de propriedades in situ. A seguir, vamos apresentá-los a vocês cada um desses métodos. 2.1 に ESCAVAÇÕES As escavações em obras rodoviárias são normalmente realizadas por meio de dois métodos distintos: Poços e Trincheiras. Poços Segundo a norma ABNT NBR 9604 (Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo, com retirada de amostras deformadas e indeformadas に Procedimento), o poço é definido como a escavação vertical, de seção circular ou quadrada, quando projetada em um plano horizontal, com dimensões mínimas suficientes para permitir o acesso de um observador, visando a inspeção das paredes e fundo, e retirada de amostras representativas deformadas1 ou indeformadas2. Esse tipo de escavação é normalmente realizado com ferramentas manuais, como picareta, pá e enxada. 1 Porção de material, obtido em condições diferentes em que se encontra no estado natural. 2 Porção de material, obtido nas mesmas condições em que se encontra no estado natural. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 4 52 Esquematização de um poço escavado Segundo AZEREDO (1997), a abertura de poços é a técnica que melhor satisfaz aos fins da prospecção, pois não só permite uma observação in loco das diferentes camadas como, também, a extração de boas amostras. As dificuldades impostas a esse tipo de escavação são a instabilidade que o poço pode ter ao se ;ノI;ミN;ヴà ヮヴラa┌ミSキS;SWゲà WノW┗;S;ゲがà Wà ;キミS;がà ラà ;ノI;ミIWà Sラà ミケ┗Wノà Sげ=ェ┌;くà NWゲゲWゲà I;ゲラゲがà ラà prosseguimento da escavação apenas se torna possível com a instalação de escoramentos e com a drenagem da água encontrada. Essas dificuldades tornam a abertura de poços de elevada profundidade extremamente custosos. Por esses motivos, os poços costumam ter, no máximo, 3m de profundidade. Observação do solo em um poço de inspeção Trincheiras A trincheira, segundo a norma ABNT NBR 9604, é definida como uma escavação geralmente vertical, ao longo de uma determinada linha ou seção de modo a se obter uma exposição contínua do terreno, com dimensões variáveis, sendo as mínimas suficientes para permitir o acesso de um observador, visando a inspeção das paredes e fundo, e retirada de amostras representativas deformadas e indeformadas. Numa definição mais prática, a trincheira é uma escavação linear, e seu objetivo principal é investigar longitudinalmente o comportamento de um solo. O processo de escavação é geralmente Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil)Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 5 52 mecânico, com a utilização de escavadeiras hidráulicas ou retroescavadeiras. No entanto, o processo pode ser também manual, quando, nesses casos, é possível, inclusive, a retirada de amostras indeformadas do solo. Por fim, as dificuldades desse tipo de escavação são semelhantes às dos poços, sendo que a profundidade de escavação é, normalmente, de 2m. 2.2 に SONDAGENS A sondagem, em termos geotécnicos, nada mais é do que a perfuração do terreno com o objetivo de verificar suas características. Nas obras rodoviárias, as sondagens mais realizadas são: sondagem manual a trado, sondagem à percussão e sondagem rotativa. Vamos a eles! Sondagem Manual a Trado Trata-se de uma sondagem simples, realizada de forma rápida e econômica para as investigações das condições geotécnicas superficiais. Oà Tヴ;Sラà Yà ラà ;ヮ;ヴWノエラà ┌デキノキ┣;Sラà ミWゲゲ;à ゲラミS;ェWマがà Wà ヮラSWà ゲWヴà S;à aラヴマ;à さI;┗;SWキヴ;ざà ふIラミIエ;ぶがà ラ┌à さエWノキIラキS;ノざく Trado cavadeira e Trado helicoidal Segundo a ABNT NBR 9603 (Sondagem a trado), a sondagem deve ser iniciada com o trado cavadeira, utilizando-se de implementos para desagregação de terrenos duros ou compactos, sempre que necessário. Quando o avanço do trado cavadeira se tornar difícil, deve ser utilizado o trado helicoidal. A esses trados, podem ser acopladas hastes que permitem à ferramenta alcançar maiores profundidades, até o limite imposto pelo próprio terreno, quando o avanço do trado se torna, manualmente, bastante dificultoso. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 6 52 Execução da sondagem com trado helicoidal O material obtido com o avanço da sondagem deve ser agrupado em montes pertencentes a cada metro perfurado, a não ser que se perceba uma mudança das características do terreno no transcorrer de um metro perfurado. Essas amostras são colhidas, catalogadas e analisadas posteriormente em laboratório. Importante destacar que as amostras retiradas são sempre deformadas. Além da retirada das amostras para posterior análise em laboratório, esse tipo de sondagem ヮWヴマキデWàデ;マHYマà;àラHデWミN?ラàSラàミケ┗WノàSげ=ェ┌;がàノラェキI;マWミデWがàSWゲSWàケ┌Wàラàミケ┗WノàSげ=ェ┌;àゲWテ;à;ノI;ミN;Sラà antes do término da sondagem. Como veremos na sequência da nossa aula, esse método é bastante utilizado nas investigações geotécnicas de obras rodoviárias. Sondagem à percussão e determinação do SPT A profundidade de alcance da sondagem manual com trado é limitada. Assim, a investigação de terrenos em grandes profundidades requer a utilização de processos mecanizados. Desse modo, para essas situações, utiliza-se comumente a sondagem a percussão com circulação de água, conforme padronizado pela norma ABNT NBR 6484 (Execução de Sondagem de Simples Reconhecimento dos Solos). O equipamento utilizado nessa sondagem consiste, basicamente de: Uma torre desmontável, com quatro pernas de 5m de comprimento, de tubo de aço. Juntamente com a torre é acoplado um sarrilho e uma roldana; Um conjunto motobomba, acompanhando de um mangote de sucção e mangueira; C;キ┝;àラ┌àヴWゲWヴ┗;デルヴキラàSげ=ェ┌;; Um peso batente de 65kg, orientado por uma haste guia; Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 7 52 Tubos de revestimento, com diâmetro definido, e comprimentos variados; Hastes constituídas por tubos de aço, com diâmetro definido, e comprimentos variados; Trépano ou peça de lavagem; Feito esse reconhecimento, vamos ao seu funcionamento. A execução da sondagem é procedida da seguinte forma3: 1. A sondagem deve ser iniciada com o emprego do trado manual cavadeira (concha) até a profundidade de 1m; 2. Nas operações subsequentes, deve ser utilizado o デヴ;SラàエWノキIラキS;ノà;デYàゲWà;デキミェキヴàラàミケ┗WノàSげ=ェ┌;àaヴW=デキIラ, se possível. Ressalta-se que essas perfurações com trado não podem ser feitas dinamicamente com golpes do martelo, mas sim, por meio da rotação da haste; 3. Quando o avanço da perfuração com o emprego do trado helicoidal for inferior a 5cm após 10 minutos de operação, ou quando o solo não mais aderir ao trado, passa-se ao método de perfuração por circulação de água, também chamado de lavagem. 4. A operação de perfuração por circulação de água é realizada utilizando-se o trépano de lavagem como ferramenta de escavação. O material escavado com o ;┌┝ケノキラàS;à=ェ┌;àYàヴWマラ┗キSラàヮラヴàマWキラàS;àHラマH;àSげ=ェ┌;à motorizada. Essa operação prossegue até se atingir a cota em que se procede a retirada da amostra e o ensaio SPT. 5. Ao atingir essa cota, o trépano de lavagem é substituído pelo amostrador padrão, no momento em que pode ser realizado o ensaio de SPT e a retirada de amostra do solo. Como veremos em seguida, esse ensaio implica na penetração do amostrador em 45 cm no solo. 6. Realizado o ensaio de SPT e retirada a amostra, o amostrador padrão é removido, e, em seguida, a perfuração com a circulação de água avança nos próximos 55 cm, até atingir a próxima cota para a realização do ensaio e retirada de amostra. 7. As operações (5) e (6) são alternadamente realizadas a cada metro de perfuração, até o seu término, conforme o esquema a seguir. 3 Vídeo demonstrativo em http://www.youtube.com/watch?v=NrkQ6y14aYw (parte 1 de 6) Esquematização do aparelho de sondagem à percussão Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 8 52 Esquema da realização da sondagem. Alternância entre a perfuração e o ensaio. Medidas em cm. Amostragem Deve ser coletada, para exame posterior, uma parte representativa do solo colhido pelo trado cavadeira, ou concha, durante a perfuração até 1m de profundidade (trado cavadeira). A cada metro de perfuração, a partir de 1m de profundidade, são colhidas amostras dos solos por meio do amostrador padrão. Amostras do retiradas durante o ensaio É importante destacar que a amostra obtida por meio da sondagem à percussão, com o amostrador padrão, é do tipo deformada (como se pode notar na imagem anterior). Entretanto, é possível a utilização de amostradores capazes de retirar amostras indeformadas sempre que necessário for. A diferença reside no maior cuidado com que deve ser feita a amostragem, além do emprego do amostrador adequado para cada tipo de solo (coesivo e não coesivos). É importante observar que a cravação desses amostradores não deverá ser feita por percussão, mas sim, pela carga de um macaco hidráulico reagindo contra uma ancoragem fixada no próprio tubo-guia. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 9 52 SPT O SPT é a abreviação de Standard Penetration Test, ou teste de penetração padrão. Segundo SCHNAID (2000), ラà “PTà さYà ;à マ;キゲà ヮラヮ┌ノ;ヴがà ヴラデキミWキヴ;à W econômica ferramenta de investigação em praticamente todo o mundo, permitindo uma indicação da densidade de solos granulares, também aplicado à identificação da consistência de solos coesivos e mesmo de rochas brandas e que os métodos rotineiros de projeto de fundações direitas e profundas usam sistematicamente os resultados de SPT, especialmente no Brasil. Esse ensaio SPT constitui-se em uma medida de resistência dinâmica conjugada a uma sondagem de simples ヴWIラミエWIキマWミデラざくAo se realizar o ensaio de SPT, pretende-se determinar a resistência (NSPT) oferecida pelo solo à cravação de uma amostra deformada, a cada metro perfurado. Equipamento para a realização do SPT Cラマラà┗キマラゲà;ミデWヴキラヴマWミデWがà ;àWゲI;┗;N?ラàIラマàIキヴI┌ノ;N?ラàSげ=ェ┌;àYà;ノデWヴミ;S;àIラマà;à ヴW;ノキ┣;N?ラàSラà ensaio SPT. Assim, o ensaio consiste na cravação dinâmica de 45cm do amostrador padrão no solo. O amostrador é cravado com a queda do martelo, a uma altura de 75cm, e deve ser contínua e sem a aplicação de qualquer movimento de rotação nas hastes. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 10 52 A resistência oferecida pelo solo é medida por meio do número de golpes necessários para que o amostrador penetre no solo, sendo que o número desses golpes é anotado a cada 15cm de penetração (ou seja, três etapas). Ao atingir os 45cm de penetração, pode-se obter o chamado Índice de Resistência à Penetração (NSPT). Esse índice é expresso como a soma do número de golpes requeridos para a segunda e terceira etapa de penetração de 15cm. Assim, em cada metro de sondagem é obtido um número NSPT e, quanto maior seu valor, maior é o número de golpes necessários para que os últimos 30cm do amostrador penetrem no solo. Vamos analisar o exemplo a seguir para melhor ilustrar esse ensaio: Durante uma sondagem à percussão, foram anotados os seguintes números de golpes na profundidade de 14m (amostra 14): 1ª etapa (0 a 15cm): 3 golpes 2ª etapa (15 a 30cm): 4 golpes 3ª etapa (30 a 45cm): 6 golpes Com essas informações, o NSPT para essa profundidade é igual a 10 (4+6). Importante destacar que o SPT é realizado a cada metro de perfuração, até que se atinja a cota estabelecida de sondagem, ou, quando acontecerem as seguintes situações: a) Em qualquer das três etapas de 15cm, o número de golpes ultrapassar 30; b) Um total de 50 golpes tiver sido aplicado durante toda a cravação; c) Não se observar avanço do amostrador padrão durante a aplicação de cinco golpes sucessivos do martelo. Interpretação de um boletim de sondagem SPT É importante que o futuro Analista de Infraestrutura saiba interpretar um boletim de sondagem SPT. Nesses boletins são diversas as informações apresentadas. Vamos analisar o exemplo a seguir. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 11 52 Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 12 52 Percebam que no boletim são inseridas as seguintes informações obrigatórias: a) Nome da empresa executora das sondagens; b) Diâmetro do tubo de revestimento e do amostrador; c) Número da sondagem; d) Cota da boca do furo de sondagem; e) Data de início e término da sondagem. Além dessas informações, vamos analisar os resultados trazidos pelo boletim. PヴキマWキヴ;マWミデWがàミ;àIラノ┌ミ;àマ;キゲà<àWゲケ┌WヴS;がàヮWヴIWH;マàケ┌Wàaラキàラàミケ┗WノàSげ=ェ┌;àaラキàラHゲWヴ┗;Sラà;à uma cota de 1,34m. “Wェ┌ミSラà;àミラヴマ;àáBNTàNBRàヶヴΒヴがàラàミケ┗WノàSげ=ェ┌;àYàマWSキSラà;ヮルゲがàミラà mínimo, 12 horas do término da sondagem, estando o furo não obstruído pelo solo. Na próxima coluna à direita, observem que estão retratados os tipos de solos encontrados em cada amostrador, por meio de simbologia padrão (NBR 13441). Os números e sucessivos representam o número de cada amostrador. Na próxima coluna à direita, observem a anotação da cota de transição entre os diferentes tipos de solo. Nas duas colunas seguintes constam os números de golpes das duas primeiras etapas (1ª e 2ª) e nas duas últimas (2ª e 3ª). Por exemplo, percebam que para a profundidade de 9m (entre as cotas 9m e 10m) foram necessários 12 golpes nas duas primeiras etapas, e 17 golpes nas duas últimas. Assim, para a profundidade de 9m, o NSPT é igual a 17. Seguindo, o gráfico da próxima coluna retrata o número de golpes a cada metro, com base nos valores das duas colunas anteriores. Por fim, na coluna mais à direita, encontra-se a classificação do solo encontrado, incluindo- se sua compacidade e consistência, conforme a correlação estabelecida pela própria norma ABNT NBR 6484 (Anexo A), reproduzido a seguir a título ilustrativo. Solo Índice de resistência à penetração Designação Areias e siltes arenosos <4 Fofa (o) 5 a 8 Pouco compacta (o) 9 a 18 Medianamente compacta (o) 19 a 40 Compacta (o) >40 Muito compacta (o) Argilas e siltes argilosos <2 Muito mole 3 a 5 Mole 6 a 10 Média (o) 11 a 19 Rija (o) > 19 Dura (o) 1 2 3 Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 13 52 No exemplo anterior, observem que entre as cotas 8,55 e 15,70, o NSPT variou de 14 a 30. E, como o material foi classificado como uma areia4, sua consistência varia de medianamente compacta a compacta, conforme indicado as diretrizes da tabela acima. Sondagem Rotativa Conforme vimos anteriormente, a sondagem à percussão é realizada até que se atinjam determinados condicionantes, ou seja, a presença de solos muito duros ou horizontes de rocha ou matacões. Assim, nos casos em que haja necessidade técnica de continuar a investigação, o método de sondagem à percussão deve ser substituído pela sondagem rotativa. Na prática, a sondagem rotativa é um método de investigação que consiste no uso de um conjunto motomecanizado, projetado para a obtenção de amostras contínuas de materiais rochosos, e com formato cilíndrico, por meio da ação perfurante de penetração e rotação que, conjugadas, possuem a capacidade de penetrar nos solos rochosos. Os equipamentos e ferramentas constam, basicamente, dos seguintes elementos: Tripé, sonda ヴラデ;デキ┗;がàHラマH;àSげ=ェ┌;がàエ;ゲデWゲがàH;ヴヴキノWデWゲがàIラヴラ;ゲがàデ┌HラゲàSWàヴW┗WゲデキマWミデラがàWミデヴWàラ┌デヴラゲく Perfuração com sonda rotativa O principal objetivo de uma sondagem rotativa é obter uma amostra de todas as camadas rochosas e dos materiais que, eventualmente, preencham as fraturas da rocha. Nesse contexto, existe um índice denominado porcentagem de recuperação ou índice de recuperação (IR), definido como a relação entre o comprimento de amostra recuperada e o comprimento da perfuração. 4 Ver classificação dos solos na aula 0. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 14 52 Sendo assim, o objetivo da sondagem rotativa é que a porcentagem de recuperação seja de 100%, de modo que o projetista possa conhecer a totalidade do terreno perfurado. Exemplo de amostras de sondagem rotativa Para tal, os executores da sondagem devem recorrer a todos os recursos para que esse objetivo seja atingido. Os principais recursos são: escolha de equipamentos e acessórios apropriados às condições geológicas, emprego de lamas bentoníticas como fluido de perfuração, realização de manobras curtas de perfuração, adequação da velocidade de perfuração, etc. Outro índice semelhante ao IR é o RQD (Rock Quality Designation), que consiste numa percentagem de recuperação modificada, em que são considerados apenas os pedaços de testemunho com comprimento superior a 10cm. Sondagem Mista A sondagem mista nada mais é do que a execução alternada da sondagem à percussão eda sondagem rotativa, a depender das características do terreno encontrado durante a perfuração. 2.3 に ENSAIOS GEOTÉCNICOS Vimos até agora como podem ser retiradas amostras de solo para a realização dos estudos geotécnicos. Vimos também que alguns parâmetros podem ser obtidos mesmo em campo, como a determinação do SPT. Entretanto, a maioria dos estudos é realizada em laboratório, mediante verificações normatizadas, não só nos casos dos solos, mas também para areias e rochas. Os principais ensaios de laboratório já foram vistos na nossa aula 0, no item referente aos agregados, e também no item referente aos solos. Vale, nesse momento, uma releitura dos ensaios abordados, os quais são base para a elaboração dos estudos geotécnicos, como veremos adiante. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 15 52 3 に ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS Os Estudos Geotécnicos, na prática, são representados por um conjunto de ensaios de laboratório, resultados de sondagens e investigações de campo, elaborados de acordo com as normas rodoviárias dos órgãos contratantes. O DNIT possui suas próprias normas, as quais deverão ser conhecidas por seus futuros Analistas. Sendo assim, restringiremos nossos estudos neste curso, às normas de estudos geotécnicos estabelecidas pelo DNIT. Segundo o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, os estudos geotécnicos são realizados em duas etapas distintas: (1) Fase Preliminar e (2) Fase Definitiva. Durante a fase preliminar, ou seja, de anteprojeto de engenharia, são necessários estudos geotécnicos com a finalidade de estabelecer parâmetros e diretrizes do projeto, trazendo alternativas para a escolha do traçado da rodovia. Representa, portanto, uma fase de diagnósticos e recomendações. Durante a fase definitiva, ou seja, de projeto base, ou básico, são necessários estudos geotécnicos com o objetivo de definir as características técnicas do subleito, os quais fundamentarão, de forma decisiva, o projeto de terraplenagem. Vimos na parte introdutória desta aula, que os estudos geotécnicos têm dois principais objetivos: o estudo do subleito e o estudo das ocorrências de materiais e caixas de empréstimo. A partir de agora, vamos detalhar melhor como se dão esses estudos. 3.1 に ESTUDO DO SUBLEITO O subleito é representado pelo terreno de fundação do pavimento, ou seja, a infraestrutura sob a qual serão construídas as camadas de pavimento (reforço do subleito, sub-base, base e revestimento). Sendo assim, torna-se de fundamental importância o conhecimento do terreno sobre o qual a rodovia será pavimentada, e isso é possível por meio dos estudos geotécnicos do subleito. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 16 52 Fase Preliminar Segundo o Manual de Implantação Básica do DNIT, durante a fase preliminar, devem ser feitos estudos geotécnicos nas alternativas de traçados escolhidas. Tais estudos consistem em sondagens devidamente espaçadas5 no corpo estradal. Essas sondagens são distribuídas ao longo da extensão da rodovia, devendo-se ter, no mínimo, uma sondagem representativa em cada corte, de preferência no seu ponto mais alto, atingindo a profundidade de 1,0 m abaixo da cota de terraplenagem prevista para cada local. Essas amostras devem ser submetidas a ensaios de caracterização (granulometria, limite de liquidez, limite de plasticidade, e umidade natural) compactação e CBR. Porém, no caso da impossibilidade de coleta de amostras dos pontos mais altos dos cortes, devem ser executadas sondagens próximas aos pontos de passagem do corte para o aterro e vice-versa, até atingir a profundidade da cota de terraplenagem, submetendo essas amostras aos mesmos ensaios citados anteriormente. Deve ser realizada ainda, no mínimo, uma sondagem nas regiões baixas entre dois cumes (gargantas), com o objetivo de definir a espessura da camada de rocha ou solo, e a classificação dos materiais. Essa atenção especial deve ser dada também para as encostas íngremes, zonas coluviais6 e de tálus7. Já para as áreas de solos compressíveis8 onde serão implantados aterros, devem ser determinadas as espessuras médias das camadas moles, e os valores preliminares de coesão, coeficiente de adensamento, SPT, entre outros parâmetros exigidos pela Norma DNER PRO 381/989 に Projeto de Aterros sobre Solos Moles para Obras Viárias. Além desses ensaios, durante a fase preliminar devem ser feitos, no mínimo, três furos em cada corte para verificação do ミケ┗Wノ Sげ=ェ┌;, sendo um em cada ponto de passagem e um no meio do corte, todos até a profundidade de 1,50 m abaixo da cota do subleito. Fase Definitiva Após a definição do traçado da rodovia, os estudos geotécnicos devem ser aprofundados no eixo estradal escolhido. Segundo o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, os estudos geotécnicos na fase definitiva de projeto devem ser os seguintes: 5 Segundo o Manual de Implantação Básica, esses intervalos variam de 500m a 1000m. Porém segundo a Instrução de Serviço 206 do DNIT (Estudos Geotécnicos), o intervalo máximo é de 500m. 6 Zonas com depósito de material solto, que se encontra nas encostas dos morros e ao pé de barrancos, formados, em geral, por detritos provindos do alto. 7 Depósito de sopé de escarpas, resultante da ação da gravidade sobre fragmentos rochosos soltos, ordinariamente misturados com terra. 8 Solo que tem a característica de se deformar facilmente por compressão. 9 Disponível em http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-PRO381-98.pdf Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 17 52 a) Investigações e Sondagens Nessa fase definitiva, em linhas gerais, o Manual de Implantação Básica estabelece que o espaçamento dos furos ao longo da rodovia seja de 100m, alternando-se a localização dos furos na sequência: eixo, bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo, etc. Vamos agora especificar cada situação diferente. CORTES Devem ser feitos furos de sondagem, com coleta de amostras ao longo dos segmentos de corte, com espaçamento máximo de 150m entre cada furo, respeitando os seguintes números mínimos de furos de sondagens: Extensão do Corte Número Mínimo de Furos de Sondagens Até 120m 1 furo De 120m a 200m 2 furos De 200m a 300m 3 furos De 300m a 400m 4 furos Superior a 400m 1 furo a cada 150m Além disso, o DNIT estabelece que os furos devem ser distribuídos de forma a abranger o segmento inicial, central e final do corte, incluindo-se, portanto, sondagens em cada ponto de passagem de corte para aterro e aterro para corte Quanto à profundidade dos furos, estes devem ser atingir 1,0m abaixo da cota de terraplenagem prevista. Quanto à coleta de amostras, deve ser coletada uma amostra representativa do solo para cada horizonte de material encontrado, e, caso não ocorra variação de horizonte, deve ser coletada uma amostra a cada 3,0m de profundidade. Vale destacar ainda que, caso as recomendações acima não sejam suficientes para uma perfeita identificação dos solos, novos furos devem ser realizados, complementando os já realizados. REGIÕES DE TERRENO NATURAL E ATERROS INFERIORES A 60CM Para essas regiões, onde a cota de terraplenagem se aproxima do terreno natural, e onde os aterros previstos são inferiores a 60cm, o espaçamento máximo dos furos é de 200m. Quanto à variação da localização (eixo, bordo direito, eixo, bordoesquerdo, etc), profundidade, coleta de amostras são seguidas as mesmas recomendações para os segmentos em cortes. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 18 52 TIPOS DE SONDAGEM A EXECUTAR O tipo de sondagem utilizado em cada furo depende das condições do terreno e da profundidade a que se quer chegar. Para profundidades inferiores a 4m, pode-se utilizar a sondagem manual com trado. Caso haja dificuldade para retirar a amostra com o próprio trado, podem ser feitos poços de sondagem com pá e picareta. Para profundidades entre 4m e 8m, os primeiros metros devem ser feitos em poço a pá e picareta, e os 4m finais com trado manual. Na impossibilidade do uso do trado, deve-se continuar a sondagem com pá e picareta. Caso a profundidade da sondagem supere 8m, os oito metros iniciais podem ser feitos nos moldes descritos no parágrafo anterior, e o restante por meio de sondas a percussão ou rotação, com equipamentos capazes de coletar as amostras de solos. Observem que nesses casos, como não há a necessidade de execução do ensaio SPT, não existe a obrigatoriedade de que seja exatamente seguido o procedimento executivo citado na página 7, ok? É possível que durante as sondagens com trado, pá e picareta ou percussão, sejam encontrados materiais impenetráveis. Nesses casos devem ser feitos furos nas adjacências do furo inicial para se diferenciar um possível horizonte de rocha de um simples bloco de rocha. b) Ensaios Geotécnicos das amostras As amostras colhidas durante as sondagens devem ser submetidas a ensaios de caracterização que possibilitem a classificação geotécnica do solo. Tais ensaios consistem na verificação da granulometria, limite de liquidez, limite de plasticidade e umidade natural. Além da verificação dessas características, devem ser feitos ensaios de compactação e CBR para todos os pontos, segundo estabelecido pela Instrução de Serviço 206 do DNIT (Estudos Geotécnicos)10. c) Resultados Os resultados dos ensaios são apresentados por meio de um Quadro-Resumo, conforme o modelo a seguir. 10 Disponível em http://ipr.dnit.gov.br/manuais/diretrizes_basicas_instrucoes_servicos.pdf PÁGINA 273 Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 19 52 Ainda, para as sondagens realizadas, devem ser elaborados boletins conforme o exemplo a seguir. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 20 52 De posse de todas essas informações, são realizadas análises estatísticas dos resultados de modo a obter os segmentos homogêneos dentro da rodovia, ou seja, segmentos que possuem as mesmas características geotécnicas. A partir dessa avaliação são estabelecidas as possibilidades de utilização do material de cada local, seja o emprego em corpos de aterros, últimas camadas de subleito ou o descarte para locais de bota-fora. Pessoal, agora que abordamos os estudos geotécnicos dos materiais de subleito e cortes, vamos tratar dos estudos das ocorrências de materiais e caixas de empréstimos. 3.2 に ESTUDO DAS OCORRÊNCIAS DE MATERIAIS E DAS CAIXAS DE EMPRÉSTIMOS Os materiais utilizados na terraplenagem da rodovia não provêm exclusivamente dos cortes realizados no leito estradal. São necessários também, de modo a otimizar os serviços, o emprego de solos localizados nas proximidades da rodovia e nas proximidades dos aterros Esses locais são chaマ;SラゲàSWà さI;キ┝;ゲàSWàWマヮヴYゲデキマラざがà Wà ゲ?ラà テ;┣キS;ゲà ノラI;ノキ┣;S;ゲà aラヴ;àS;à a;キ┝;àSWà domínio da rodovia. Existe a possibilidade ainda de se utilizar o material localizado fora do leito estradal, mas dentro da faixa de domínio. Por meio desses locais são realizados ラゲàさWマヮヴYゲデキマラゲàノ;デWヴ;キゲざく Vale ressaltar que os estudos geotécnicos abrangem não só os materiais de terraplenagem, mas também os materiais necessários à execução das camadas de pavimento da rodovia. Assim, os estudos geotécnicos devem abranger, inclusive, as ocorrências de areias e rochas passíveis de britagem, localizadas nas proximidades da rodovia. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 21 52 Feita essa abordagem inicial, vamos ver como devem ser esses estudos. Fase Preliminar Em resumo, a fase preliminar desses estudos geotécnicos compreende uma inspeção expedita no campo, a realização de sondagens, coleta de amostras e ensaios de laboratório. Para os empréstimos laterais, os estudos são substituídos por informações obtidas durante o estudo do subleito, no que se refere aos tipos de solos existentes no leito estradal. Na prática, não sendo satisfatória a qualidade geotécnica dos materiais localizados dentro da faixa de domínio, deve ser precedida a procura por materiais localizados fora da faixa de domínio (caixas de empréstimos). Sendo assim, para as caixas de empréstimos, as ocorrências julgadas aproveitáveis pelos estudos geológicos e inspeções de campo são estudadas por meio da realização de cinco a dez furos de sondagem na periferia e na parte central da área delimitada, convenientemente localizados até a profundidade necessária ou compatível com os métodos adotados. Para cada furo, da mesma forma que vimos anteriormente, devem ser coletadas amostras suficientes para a realização de ensaios de caracterização, compactação e CBR. Importante destacar que uma ocorrência é considerada satisfatória para o avanço dos estudos na fase definitiva quando são encontrados resultados que atendam as especificações vigentes, ou então, quando se revelar possível a mistura dos materiais dessas jazidas com outros mais nobres (como areia e brita), e ainda, quando o volume da jazida for superior a 10.000m³. Para as ocorrências de jazidas de areia, devem ser coletadas amostras e submetê-las aos seguintes ensaios: granulometria, teor de matéria orgânica e equivalente de areia. Para as pedreiras onde a britagem de rocha já é praticada, devem ser coletadas amostras e submetê-las aos ensaios de abrasão Los Angeles, índice de forma e adesividade. As pedreiras comerciais também são avaliadas nesta fase. Para as ocorrências de rocha, os estudos geotécnicos preliminares devem se ater ao preconizado por norma específica: DNER-PRO 257/9911 に Estudos e Amostragem de Rochas em Pedras para Fins Rodoviários. Fase Definitiva Nesta fase, como vimos anteriormente, os estudos são mais bem detalhados, de modo a serem suficientes para compreensão das características geotécnicas das jazidas e de seus volumes disponíveis. Quanto aos empréstimos laterais, devem ser feitas sondagens nos moldes descritos para os estudos de subleito, ou seja, a cada 100m. 11 Disponível em http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-PRO257-99.pdf Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 22 52 Na prática, os furos devem ser executados na linha perpendicular em relação ao eixo estradal, no ponto onde cada furo foi realizado durante o estudo do subleito. Porém, não há exigências quanto à profundidade do furo, pois não se sabe a altura em que o empréstimo lateralpoderá ser aproveitado. Apesar disso, para os cortes, a profundidade do furo se limita à cota do furo realizado no estudo do subleito. E, para os aterros, a altura do furo de sondagem se limita à altura do aterro, como demonstram as figuras a seguir. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 23 52 Feitas as sondagens, a realização de ensaios geotécnicos segue os mesmos procedimentos do estudo do subleito, ou seja, devem ser feitos ensaios de caracterização (granulometria, limite de liquidez, limite de plasticidade e umidade natural), além de ensaios de compactação e CBR. Entretanto, segundo a IS-206, os ensaios de compactação e CBR, para os empréstimos laterais, serão realizados a cada 200m. Posteriormente, devem ser feitas análises estatísticas dos segmentos homogêneos e a consolidação dos resultados encontrados. Por sua vez, os estudos das ocorrências de materiais, localizadas fora da faixa de domínio, não fogem do exposto anteriormente. Segundo a Instrução de Serviço IS-206 do DNIT, para os materiais utilizados na terraplenagem, devem ser feitos pelo menos cinco furos distribuídos pela área de empréstimo, com profundidade igual à prevista para o empréstimo. Para caixas de empréstimo maiores que 10.000m², deve ser formada uma malha reticulada de furos, de 50m de lado, e com espaçamento máximo de 70m entre os furos. Segundo a mesma IS-206, para materiais utilizados na pavimentação, a malha de furos deve possuir lado de 30m. Posteriormente, os resultados obtidos são consolidados estatisticamente, e devem ser elaborados croquis, nos moldes do exemplo abaixo: Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 24 52 Os ensaios geotécnicos dessas caixas de empréstimos são os mesmos citados durante a fase preliminar, a depender do material encontrado (areia, brita, solo, etc). Massa específica in situ Por fim, vale destacar que, além dos ensaios descritos anteriormente, em todas as áreas de empréstimos indicadas no projeto devem ser realizados, no mínimo, cinco ensaios de massa específica aparente in situ12 do material. 3.3 に ESTUDO SOBRE FUNDAÇÕES DE ATERROS Uma situação especial durante a elaboração dos estudos é a ocorrência de solos com baixa capacidade de suporte, ou seja, sem a resistência suficiente para sustentar os aterros que serão construídos sobre esses locais. Nesses casos, deve ser observado norma específica do DNIT sobre o assunto, que é a norma DNER- PRO 381/98 に Projeto de aterros sobre solos moles para obras viárias. Os estudos geotécnicos associados a essa norma são resumidos a seguir. Fase Preliminar Nessa fase há a necessidade de bem caracterizar os depósitos de solos moles, identificando extensões, espessuras e propriedades geotécnicas. Prega a citada norma que todos os esforços de investigação devem estar concentrados nessa fase, com o objetivo de permitir que o projeto final possua soluções bem estudadas e econômicas. Assim, as investigações iniciais se resumem às sondagens a percussão (conforme vimos na presente aula), pelo menos uma em cada depósito mole. Quando o depósito tiver mais de 100m de extensão, as sondagens deverão ser realizadas com intervalo não superior a 100m. Essa fase inicial de investigações torna-se suficiente quando são encontradas camadas de solos moles com espessura inferior a 3m, pois, nesses casos, a solução mais viável é a remoção total dessa camada. Porém, sempre que a espessura exceder a 3m, devem ser estudadas alternativas mais econômicas que a remoção da camada, e, para isso, devem ser feitas investigações mais detalhadas com vistas a melhor caracterizar as propriedades geotécnicas do solo mole. Essas investigações mais detalhadas consistem em: 12 Norma DNER-ME 092/94 (Solo - determinaN?ラà S;àマ;ゲゲ;à WゲヮWIケaキI;à ;ヮ;ヴWミデWがà さキミà ゲキデ┌ざがà Iラマà WマヮヴWェラà Sラà aヴ;ゲIラà SWà ;ヴWキ;), disponível em http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-ME092-94.pdf. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 25 52 Coleta de amostras para ensaios de laboratório; Ensaios in situ: o Ensaio de palheta; o Ensaio de piezocone sísmico (CPTUS); o Ensaio de dilatômetro Marchetti (DMT). As quantidades desses ensaios irão depender da classe dos aterros a serem concluídos: Classe I に aterros próximos a estruturas sensíveis, tal como encontro de pontes e viadutos; Classe II に aterros com altura superiores a 3m e afastados de estruturas sensíveis; Classe III に aterros inferiores a 3m e afastados de estruturas sensíveis. Fase Definitiva As investigações nessa fase visam à confirmação dos resultados anteriormente obtidos na fase preliminar. Não havendo, portanto, ensaios adicionais indicados segundo o DNIT. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 26 52 4 に QUESTÕES COMENTADAS 1. (81 に TCE-PR/2016 に Cespe) No projeto de implantação de rodovias, o estudo geotécnico do subleito deve contemplar furos de sondagem nos eixos e nas bordas da plataforma para a identificação das diversas camadas de solo. Acerca desse assunto, julgue os itens a seguir: A profundidade ideal para a coleta e o estudo do solo deve ser de 8,0 m acima do greide de regularização. Comentários De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia, no estudo do subleito, tanto na fase preliminar quanto na fase definitiva, os furos para coleta de amostras devem atingir, pelo menos, a profundidade de 1 m abaixo da cota de terraplenagem prevista para o local. Gabarito: Errada 2. (33 に CGU/2012 に ESAF) Esta prática é, sem dúvida, a técnica que melhor satisfaz aos fins de prospecção, pois não só permite uma observação in loco das diferentes camadas, como também a extração de boas amostras. O seu emprego, no entanto, encontra-se, na prática, limitado pelo seu elevado custo, o qual o torna, às vezes, economicamente proibitivo, exigindo onerosos trabalhos de proteção a desmoronamentos e esgotamentos de água, quando a prospecção desce abaixo do nível freático. Essa prática de prospecção é chamada de a) penetração do barrilete. b) sondagem de reconhecimento. c) execução de sondagem. d) sondagem com retirada de amostras indeformadas. e) abertura de poços de exploração. Comentários Os poços são escavados com pá, picareta, balde e sarrilho, e destinam-se ao exame das camadas do subsolo ao longo de suas paredes, possibilitando a coleta de amostras deformadas ou indeformadas. Apesar da vantagem de se obter amostras indeformadas com maior facilidade, o seu emprego encontra limitação no seu elevado custo, pois exige onerosos trabalhos de proteção a desmoronamentos e esgotamento Sげ=ェ┌;àケ┌;ミSラà;àヮヴラゲヮWIN?ラàSWscer abaixo do lençol freático. (LIMA, 1983) Portanto, as informações do comando da questão correspondem ao item E, abertura de poços de exploração. Gabarito: E Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 27 52 3. (31 に CGU/2008 に ESAF) Em pavimentação, os estudos de solos devem abranger três etapas: levantamento dos materiais do subleito, levantamentodas jazidas para utilização nas camadas do pavimento e sondagens para fundações de obras de arte. Baseado no relatório de sondagem da figura, ケ┌;ノà;àヮヴラa┌ミSキS;SWàSラàミケ┗WノàSげ=ェ┌;àW da camada NSPT superior a 20 golpes, respectivamente? a) 4m e 8m b) 5,5m e 7m c) 5,5m e 8m d) 5m e 8m e) 5,5m e 9,5m Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 28 52 Comentários A sondagem a percussão é um procedimento geotécnico de campo, capaz de amostrar o subsolo. Quando associada ao ensaio de penetração dinâmica ふさ“デ;ミS;ヴデàPWミWデヴ;デキラミàTWゲデWざàに SPT), mede a resistência do solo ao longo da profundidade perfurada. As sondagens de simples reconhecimento de solos, com SPT (Standard Penetration Test), têm por objetivo: a) a determinação dos tipos de solo em suas respectivas profundidades de ocorrência; b) a posição do nível Sげ=ェ┌;きàW c) os índices de resistência à penetração (N) a cada metro. Em resumo, o ensaio SPT consiste na cravação de um amostrador padrão no solo, através da queda livre de um peso de 65 kg (martelo), caindo de uma altura determinada (75 cm). Primeiramente, promove-se a penetração de 15 cm do amostrador e, em seguida, registra-se o número NSPT de golpes aplicados para cravar os outros 30 cm, a cada metro da perfuração. A soma do número de golpes necessários à penetração dos últimos 30 cm do amostrador é designada por N. No caso da nossa questão, o nível Sげ=ェ┌; encontra-se junto ao símbolo N.A., entre 5 e 6 m de profundidade, mais especificamente há 5,5 m. O NSPT é representado pela segunda coluna do さÍミSキIWàSWàRWゲキゲデZミIキ;à<àPWミWデヴ;N?ラざがàケ┌WàヴWヮヴWゲWミデ;àラàミ┎マWヴラàSWàェラノヮWゲàヮ;ヴ;à;àヮWミWデヴ;N?ラàSラゲà 30 cm finais do barrilete, referente à soma dos golpes para a segunda e terceira etapa de penetração de 15 cm cada. Assim, o NSPT na profundidade de 7 m é de 23, superior a 20. Gabarito: B 4. (32 に CGU/2012) Com relação ao Método de Sondagem SPT (Standard Penetration Test), é incorreto afirmar que a) o ensaio SPT constitui-se em uma medida de resistência dinâmica conjugada a uma sondagem de simples reconhecimento. b) a perfuração é obtida por tradagem e circulação de água, utilizando-se um trépano de lavagem como ferramenta de escavação. c) amostras de solo são coletadas a cada metro de profundidade por meio de um amostrador padrão. d) o procedimento de ensaio consiste na cravação de um amostrador, usando a queda de um peso, normalmente um bloco de aço, de 75 kg, caindo a uma altura de 65 centímetros. e) os índices de resistências à cravação do amostrador permitem avaliar a compacidade e/ou consistência do solo ao longo da perfuração. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves ==e7911== 29 52 Comentários Pessoal, a Sondagem a Percussão do tipo SPT (Standard Penetration Test) se dá por um barrilete amostrador fixado na extremidade das hastes de cravação e cravado 45 cm no solo, por dentro do tubo de sondagem. A cravação é feita por um peso de 65 kg, com 75 cm de altura de queda. No item D os dados estão trocados, pois o peso é de 65 kg e altura de queda, de 75 cm. Gabarito: D 5. (31 に CGU/2012 に ESAF) Em um projeto de pavimentação, os estudos geotécnicos devem fornecer elementos necessários ao projeto e construção dos pavimentos e devem contemplar estudos relativos a qualificar e quantificar as jazidas, avaliar as condições do subleito e realizar sondagens para dimensionamento de fundações de obras de arte. Assim, considerando o relatório de ゲラミS;ェWマàS;àaキェ┌ヴ;がà;àヮヴラa┌ミSキS;SWàSラàミケ┗WノàSげ=ェ┌;àWàラà┗;ノラヴàSラàN“PTàヮ;ヴ;à;àヮヴラa┌ミSキS;SWà de 15 m seriam, respectivamente, Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 30 52 a) 5,0m e 17. b) 5,5m e 33. c) 5,5m e 16. d) 5,5m e 17. e) 5,5m e 4. Comentários O nível Sげ=ェ┌; encontra-ゲWàミ;àヮヴキマWキヴ;àIラノ┌ミ;àSWミラマキミ;S;àさNケ┗WノàSWàÁェ┌;ざがàI┌テ;àマ;ヴI;àWミIラミデヴ;- se na profundidade 5,5 m (entre as camadas 5 e 6 に o NSPT é medido de metro em metro). Oà N“PTà Yà ヴWヮヴWゲWミデ;Sラà ヮWノ;à ゲWェ┌ミS;à Iラノ┌ミ;à Sラà さÍミSキIWà SWà RWゲキゲデZミIキ;à <à PWミWデヴ;N?ラざがà ケ┌Wà representa o número de golpes para a penetração dos 30 cm finais do barrilete, referente à soma dos golpes para a segunda e terceira etapa de penetração de 15 cm cada. Assim, o NSPT na profundidade de 15 m é de 16. Gabarito: C 6. (32 に CGU/2012 に ESAF) Com relação ao Método de Sondagem SPT (Standard Penetration Test), é incorreto afirmar que a) o ensaio SPT constitui-se em uma medida de resistência dinâmica conjugada a uma sondagem de simples reconhecimento. b) a perfuração é obtida por tradagem e circulação de água, utilizando-se um trépano de lavagem como ferramenta de escavação. c) amostras de solo são coletadas a cada metro de profundidade por meio de um amostrador padrão. d) o procedimento de ensaio consiste na cravação de um amostrador, usando a queda de um peso, normalmente um bloco de aço, de 75 kg, caindo a uma altura de 65 centímetros. e) os índices de resistências à cravação do amostrador permitem avaliar a compacidade e/ou consistência do solo ao longo da perfuração. Comentários Pessoal, a Sondagem a Percussão do tipo SPT (Standard Penetration Test) se dá por um barrilete amostrador fixado na extremidade das hastes de cravação e cravado 45 cm no solo, por dentro do tubo de sondagem. A cravação é feita por um peso de 65 kg, com 75 cm de altura de queda. No item D os dados estão trocados, pois o peso é de 65 kg e altura de queda, de 75 cm. Gabarito: D Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 31 52 Considerando a figura acima, que apresenta o resultado de sondagem para investigação de um terreno, julgue os itens a seguir. 7. (110 - TCU/2009 - Cespe) A figura mostra os resultados típicos de uma sondagem rotativa. Comentários PWノラà Iラミデヴ=ヴキラがà ラゲà ヴWゲ┌ノデ;Sラゲà IラヴヴWゲヮラミSWマà <à ゲラミS;ェWマà ;à ヮWヴI┌ゲゲ?ラがà SWミラマキミ;S;à さ“デ;ミS;ヴデà PWミWデヴ;デキラミàTWゲデWざàに SPT. Em resumo, este tipo de ensaio se dá por um barrilete amostrador fixado na extremidade das hastes de cravação e cravado 45 cm no solo, por dentro do tubo de sondagem. A cravação é feita por um peso de 65 kg, com 75 cm de altura de queda. Primeiramente se fazem penetrar 15 cm e, em seguida, se registra o número NSPT de golpes aplicados para cravar os outros 30 cm. Já a sondagem rotativa utiliza uma perfuratriz (sonda rotativa) com coroa diamantada quando o furo de sondagem atinge uma camada de rocha, solo de alta resistência, blocos ou matacões. O objetivo desse ensaio é obter testemunhos (amostras cilíndricas de rochas) que permitem a キSWミデキaキI;N?ラà S;ゲà SWゲIラミデキミ┌キS;SWゲà Sラàマ;IキNラà ヴラIエラゲラがà ;ゲゲキマà Iラマラà ヴW;ノキ┣;ヴà Wミゲ;キラゲà さキミà ゲキデ┌ざà ミラà キミデWヴキラヴàS;àヮWヴa┌ヴ;N?ラがàデ;ノàIラマラàラàWミゲ;キラàSWàヮWヴS;àSげ=ェ┌;がàケ┌WàマWSWà;àヮWヴマW;HキノキS;SWàS;àヴラIエ;àou localização de fendas e falhas. Os resultados da sondagem rotativa são: Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 32 52 - Índice de Fendilhamento (IF): estado de fendilhamento natural da rocha. Em cada manobra é contado o número de fendas naturais existentes nos testemunhos de rocha, colocados na caixa, e marcados no sistemade eixos do boletim; - Índice de Fracionamento (IFr): Em cada manobra é contado o número de pedaços artificiais de testemunhos (armazenados na caixa) e marcados no sistema de eixos do boletim; e - RQD (Designação Qualitativa da Rocha): são considerados apenas os pedaços de testemunhos >= 10cm. Segue abaixo a representação de perfis individuais de sondagem a percussão e rotativa, segundo a norma DNER-PAD 111/97: Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 33 52 Resposta: Errada 8. (111 - TCU/2009 - Cespe) As características descritas para a camada de silte argiloso não são coerentes com outros resultados apresentados na figura. Comentários O solo silte argiloso é classificado como rijo. Ao mesmo tempo, o número de golpes (N ou SPT) necessários para o amostrador padrão (65 kg) penetrar os 30 cm finais do seu comprimento no solo foram 3 e 4, respectivamente, nas profundidades de 6 e 7 m. Os valores de SPT indicam a consistência dos solos argilosos e a compacidade dos solos arenosos, conforme a tabela abaixo, da NBR 6484: Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 34 52 Solo Índice de resistência à penetração Designação Areias e siltes arenosos <4 Fofa (o) 5 a 8 Pouco compacta (o) 9 a 18 Medianamente compacta (o) 19 a 40 Compacta (o) >40 Muito compacta (o) Argilas e siltes argilosos <2 Muito mole 3 a 5 Mole 6 a 10 Média (o) 11 a 19 Rija (o) > 19 Dura (o) Verifica-se que para valores de SPT entre 3 e 4, a consistência do solo é mole. Portanto, a classificação da camada de solo em questão como rija não está coerente com os valores de SPT encontrados. Gabarito: Correta 9. (112 - TCU/2009 - Cespe) Os resultados apresentados na figura sugerem que pavimentos rígidos, de concreto armado, podem ser construídos diretamente sobre a superfície do terreno. Comentários O relatório de sondagem apresenta que a camada superficial é constituída de argila mole e possui relevante espessura (5 m), com o nível d´água bastante elevado. Tais características são indesejáveis para o assentamento das placas de concreto, pois as sujeitariam a recalques diferenciais e a ocorrência do bombeamento de finos plásticos. O fenômeno do bombeamento decorre da passagem das cargas móveis sobre as placas de concreto, pelas quais transmite pressão à água presente no subleito fazendo com que esta suba para a superfície, carreando material fino e provocando erosão sob o revestimento rígido. A falta de suporte sob as placas provoca sua ruptura. Segundo o Manual de Pavimentos Rígidos do DNIT, o fenômeno de bombeamento dos finos do subleito é causa primordial da ruína de grande parte dos pavimentos de concreto. Portanto, considerando que o subleito é constituído de uma camada espessa de solo mole e a presença de água até próximo a superfície, verifica-se que não é recomendável a construção de pavimentos rígidos diretamente sobre a superfície do terreno. Resposta: Errada Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 35 52 (ABIN/2010 に Cespe) A tabela acima apresenta os resultados de uma campanha de sondagens à percussão do tipo SPT (standard penetration test), realizada com o objetivo de se obter parâmetros geotécnicos para o dimensionamento de fundações, e executada segundo norma técnica pertinente. Na tabela, em que N é o índice de resistência à penetração do amostrador padrão do método (NSPT-1 a NSPT-4), encontram-se os resultados do teste para cada um dos 4 furos e para as 8 profundidades amostradas. Considerando essa situação hipotética, julgue os seguintes itens. 10. 98 に À profundidade de 7 m, o solo do furo 4 apresenta menor resistência à penetração que o solo do furo 2. Comentários Pela tabela verificamos que no furo 4, na profundidade de 7 m, foram necessários 7 golpes para o amostrador-padrão penetrar 30 cm, enquanto no furo 2, na mesma profundidade, foram necessários 14 golpes para o amostrador-padrão penetrar a mesma distância. Portanto, o solo do furo 2 apresenta maior resistência que o do furo 4 na profundidade de 7 m. Gabarito: Correta 11. 99 に No ensaio referente à profundidade de 5 m no furo 3, tanto pode ter ocorrido a penetração de 15 cm a cada 6 golpes, quanto a sequência de 5, 8 e 4 ou de 3, 4 e 8 golpes a cada 15 cm. Comentários Considerando que foram necessários 12 golpes para o amostrador-padrão penetrar 30 cm no solo, pode ter ocorrido 6 golpes a cada 15 cm, conforme a primeira hipótese. No ensaio SPT, a penetração do amostrador-padrão ocorre em três etapas de 15 cm, sendo que golpes necessários para os primeiros 15 cm não considerados e registra-se o número de golpes dos demais 30 cm. Logo, as demais possibilidades também estão corretas, pois que a soma dos dois últimos registros resulta em 12 golpes. Gabarito: Correta Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 36 52 12. 100 に Para o amostrador padrão no furo 2 penetrar da profundidade 6 m até a profundidade 7 m, foram necessários 59 golpes sucessivos. Comentários A informação dada na tabela é que na profundidade de 6 m foram necessários 10 golpes para a penetração de 30 cm do amostrador padrão e na profundidade de 7 m, 14 golpes para a mesma penetração do amostrador. Logo, a informação dada no comando da questão não se confirma na tabela. Gabarito: Errada 13. (28 に TCM-RJ/2003 に FJG) Para se estimar a resistência do solo à ação das cargas, sua composição, a altura do nível Sげ=ェ┌;à Wà outras informações que possam interessar ao projeto de fundações, realizam-se sondagens no solo. O método de sondagem que permite estabelecer uma correlação entre o número de golpes para penetrar o barrilete amostrador no solo e a capacidade de carga no terreno, é o do tipo: A) direto B) rotativo C) por simples escavação D) a percussão, com retirada de amostra Comentários Conforme vimos nas questões anterior, método de sondagem que permite estabelecer uma correlação entre o número de golpes para penetrar o barrilete amostrador no solo e a capacidade SWà I;ヴェ;àミラà デWヴヴWミラàYàラà さ“デ;ミS;ヴデà PWミWデヴ;デキラミàTWゲデWざà に SPT, ou seja, o método de sondagem a percussão. Gabarito: D 14. (21-2 - PF/2002 - Cespe) As sondagens por percussão fornecem um índice de resistência do solo que pode ser utilizado em estimativas de capacidade de carga de fundações. Comentários Terzaghi-Peck estabeleceu uma correlação entre o índice de resistência à penetração (SPT) e a resistência à compressão simples, conforme a tabela a abaixo: Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 37 52 Fonte: <http://www.forumdaconstrucao.com.br> Portanto, a afirmativa está correta. Resposta: Correta (TCU/2007 - Cespe) A seguir, é transcrita parte de um relatório hipotético de sondagem, no qual o método de perfuração utilizado foi o de trado, tendo sido fixada no projeto uma investigação até 12 m de profundidade. Foi realizada uma perfuração com trado, e o material retirado do poço foi depositado sobre a superfície do terreno, agrupado em montes dispostossegundo suas profundidades e tipos de solos. As profundidades de início e de término de cada camada amostrada foram medidas com trena metálica. Nos primeiros 6 m de profundidade, o avanço do trado foi de aproximadamente 8 cm a cada 10 min contínuos de perfuração e, para profundidades maiores, foi de 3 cm a cada 10 min de operação. A sondagem teve necessariamente de ser interrompida ao atingir 8,20 m de profundidade, devido à presença do lençol freático. 15. (127 - TCU/2007 - Cespe) O processo de amostragem do solo foi realizado satisfatoriamente. Comentários O processo de coleta de amostras nas sondagens a trado é tratado na norma DNER-PRO 003/94, que prevê o seguinte: さEマà aヴWミデWà ;ラà ノラI;ノà ;à ゲWヴà ヮヴラゲヮWIデ;Sラがà Yà IラノラI;S;à ┌マ;à lona onde serão SWヮラゲキデ;S;ゲà;ゲà;マラゲデヴ;ゲàIラノWデ;S;ゲくざ O fato de o material retirado do poço ter sido depositado sobre a superfície do terreno desatende a recomendação normativa, cuja finalidade é evitar a contaminação da amostra de solo coletada com o solo da superfície do terreno. Portanto, o processo de amostragem do solo não foi realizado satisfatoriamente. Resposta: Errada Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 38 52 16. (128 - TCU/2007 - Cespe) A velocidade de avanço do trado confirma uma sondagem muito eficiente. Comentários Um dos critérios de paralisação da sondagem a trado é quando o avanço do trado for inferior a 5 cm em 10 minutos de operação contínua de perfuração, segundo consta na IN-04/94 da DEINFRA. Portanto, a velocidade de 3 cm a cada 10 minutos não se traduz em uma sondagem eficiente. Resposta: Errada 17. (84 に PF Regional/2004 - Cespe) O índice de resistência à penetração, ou SPT, de um solo em uma sondagem à percussão é igual ao número de golpes de um peso padrão, que cai de uma altura padronizada sobre o conjunto de hastes, necessários para a cravação de 45 cm do amostrador. Comentários Conforme vimos anteriormente, o índice de resistência à penetração (NSPT) corresponde ao número de golpes para a cravação dos últimos 30 cm do amostrador padrão em vez de 45 cm. Gabarito: Errada 18. (CEB/2010 に Funiversa) As investigações geotécnicas são tão importantes para a obra como, por exemplo, o levantamento topográfico. Sem conhecer o solo, grandes erros podem ser cometidos, levando uma obra à falência. Para melhor conhecer o solo, existe um amplo espectro de sondagens e ensaios que devem ser escolhidos e utilizados conforme a situação da obra e do terreno. Standard Penetration Test (SPT) O SPT é, por enquanto, a sondagem mais utilizada no Brasil. É uma sondagem de reconhecimento do solo, criado para coletar amostras. O amostrador de SPT desce através de cravação, deixando um martelo de 65 kg cair 75 cm. O número N, a quantidade de golpes, passou a ser utilizado para obter uma aproximação da resistência do solo. Internet: (com adaptações). Em uma sondagem, em determinado trecho do terreno, foram necessários 6 golpes para cravar o amostrador 15 cm no terreno. Em seguida, aplicaram-se 7 golpes para cravar o amostrador mais 15 cm. Foram requeridos 9 golpes, para cravar os últimos 15 cm. O número N apresentado no laudo de sondagem para este trecho foi igual a A) 6 B) 7 C) 9 D) 16 Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 39 52 E) 22 Comentários Conforme vimos na questão anterior, o número N corresponde à quantidade de golpes aplicada nos últimos 30 cm da penetração do amostrador padrão. Logo, deve-se somar 7 golpes com 9 golpes, resultando no número N = 16. Gabarito: D 19. (IBGE/2010 に Cesgranrio) O ensaio de sondagem a percussão tem por objetivo determinar, de forma direta, a(o) a) umidade do solo. b) capilaridade do solo. c) tensão efetiva do solo. d) índice de vazios do solo. e) perfil das camadas do solo. Comentários As sondagens a percussão (com SPT) visam a determinação da estratigrafia e classificação dos ゲラノラゲがà;àヮラゲキN?ラàSラàミケ┗WノàSげ=ェ┌;àWà;àマWSキS;àSラàケミSキIWàSWàヴWゲキゲデZミIキ;à<àヮWミWデヴ;N?ラがàSWà;IラヴSラàIラマà;à norma da ABNT NBR 6484. Portanto, dos itens apresentados, apenas o item E se enquadra nos objetivos do SPT. Gabarito: E 20. (50 - TRF-4/2010 に FCC) O ensaio de sondagem a percussão ou Standard Penetration Test permite o conhecimento do tipo de solo, para conhecer o comportamento esperado deste ao receber as cargas. Para decidir sobre o tipo adequado de fundação a ser adotado é preciso saber ainda, dentre outros elementos, a) a altura do lençol freático e a capacidade de carga do subsolo. b) a profundidade das guias verticais e a atividade de capacitação da construção. c) o comportamento dinâmico do solo ao receber carga e a granulometria da terra destorroada. d) os tipos de solo que estão no entorno da obra e o índice de retração no ensaio da caixa. e) a profundidade das esperas para grampeamento e a idade geológica do solo. Comentários Além de identificar as diferentes camadas do subsolo, o ensaio SPT fornece a altura do lençol freático e a capacidade de carga do subsolo, conforme consta no item A. Gabarito: A Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 40 52 21. (70 に TCM-CE/2010 に FCC) Sobre o Ensaio de Penetração Padrão (SPT に Standard Penetration Test), durante a prospecção do subsolo, é correto afirmar: (A) A perfuração do terreno é sempre iniciada com a técnica denominada percussão e lavagem, permitindo, desta forma, a coleta de amostras de metro em metro e sua devida identificação visual e táctil. A perfuração costuma ser iniciada pela sondagem a trado. Item errado. (B) Quando o solo é muito fraco, de forma que a aplicação do primeiro golpe do martelo leve a uma penetração superior a 45 cm, o resultado da cravação deve ser expresso pela relação deste golpe com a respectiva penetração. Isso mesmo, se a penetração for de 45 cm com um único golpe, representa-se 1/45. Item correto. ふCぶàáàヮWヴa┌ヴ;N?ラàSラà デWヴヴWミラàIラマàデヴ;Sラàミ?ラàYà ヴWIラマWミS;S;がàマWゲマラà;Iキマ;àSラàミケ┗WノàSげ=ェ┌;がà pois o uso do trado, tanto cavadeira como helicoidal, impede a coleta de amostras indeformadas para a identificação visual e táctil. A perfuração com trado é indicada para o início da perfuração. Item errado. (D) Em função da resistência à penetração, o estado do solo é classificado pela compacidade, quando o solo for argila ou silte argiloso ou pela consistência, quando o solo for areia ou silte arenoso. O solo é classificado pela consistência, quando o solo for argila ou silte argiloso ou pela compacidade, quando o solo for areia ou silte arenoso. Ao contrário do afirmado no item. Item errado. (E) Quando não ocorre penetração total do amostrador, registra-se o SPT em forma de fração, por exemplo, 30/15, indicando que para os primeiros 30 cm penetrados foram necessários apenas 15 golpes. 30/15 significa que foram necessários 30 golpes para o avanço de 15 cm. Item errado. Gabarito: B 22. (101 に TCU/2011 に Cespe) Se, na fase de projeto executivo, o estudo de ocorrência de materiais para pavimentação apontar para a presença de materiais pétreos (pedreiras), será recomendável a execução dos ensaios de abrasão Los Angeles, de adesividade, de durabilidade, de lâmina e de difração de raios X para rochas basálticas e de índice de forma. Comentários No Manual de Implantação de Rodovias do DNIT, de 2010, p. 186, consta o seguinte: "Nas ocorrências de materiais pétreos (pedreiras) devem ser feitos os seguintes ensaios:abrasão Los Angeles; adesividade; durabilidade; ensaio de lâmina (para rochas basálticas); difração ao raio X (para rochas basálticas); e índice de forma." Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 41 52 Contudo, essa questão foi anulada sob a seguinte justificativa do Cespe: "A redação do item prejudicou seu julgamento objetivo, motivo suficiente para sua anulação". A diferença entre o Manual do DNIT e o comando da questão Wゲデ=à ミラゲà デWヴマラゲぎà さSW┗Wマざà Wà さヴWIラマWミS=┗Wノざがà ケ┌Wà デラヴミラ┌à ラà デWヴマラà SWà ラHヴキェ;デラヴキWS;SWà Iラマラà SキゲIヴキIキラミ=ヴキラがà ;ノデWヴ;ミSラà ラà dispositivo do manual. De qualquer forma, complementando o assunto, temos que: - Nos depósitos de areia devem ser feitos os seguintes ensaios: granulometria; teor de matéria orgânica e equivalente de areia. - No caso de materiais lateríticos, devem ser realizados ensaios para determinação da relação sílicasesquióxido. Gabarito Preliminar: Correta Gabarito Definitivo: Anulada 23. (102 に TCU/2011 に Cespe) Com respeito aos estudos de subleitos de rodovias ね na fase preliminar de estudos geotécnicos ね efetuados ao longo do eixo do traçado selecionado e com base no projeto geométrico (básico), as sondagens no corpo estradal devem ser executadas de tal maneira que se tenha, pelo menos, uma sondagem representativa em cada corte, atingindo a profundidade de 1,0 m abaixo do greide do projeto geométrico. As amostras coletadas em cada furo, nos diversos horizontes de material, devem ser objeto de ensaios de caracterização (limites físicos e granulometria), de compactação e de ISC. Comentários De acordo com o Manual de Implantação Básica do DNIT, de 2010, p. 162, com base nos estudos e perfis geológicos realizados nas faixas de alternativas de traçados escolhidas, procede-se a um estudo mais detalhado. O perfil geológico de cada faixa alternativa define as formações geológicas, das quais são originados os materiais ao longo do perfil estudado. Para cada formação encontrada, cabe a execução de sondagens nos pontos mais altos dos cortes, em intervalos a serem definidos (500 m a 1000 m), que devem atingir profundidades compatíveis com a possível cota do greide no local. Assim, ao longo do eixo do traçado selecionado e baseado em seu Projeto Geométrico (Básico), devem ser executadas sondagens no corpo estradal, devidamente espaçadas, localizadas de forma a se ter, no mínimo, uma sondagem representativa em cada corte, atingindo a profundidade de 1,0 m abaixo do greide do projeto geométrico. As amostras coletadas em cada furo, nos diversos horizontes de material, devem ser objeto de ensaios de caracterização (limites físicos e granulometria), compactação e ISC. Portanto, o comando da questão está correto. Gabarito: Correta Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 42 52 24. (103 に TCU/2011 に Cespe) Os ensaios de limite de liquidez, índice de plasticidade, umidade ótima, massa específica aparente seca máxima, ISC, expansão e umidade natural são necessários para os estudos de cortes e de subleitos de rodovias. Comentários De acordo com o Manual de Implantação de Rodovia do DNIT, de 2010, p. 170, in verbis: "Deve ser coletada, em cada furo de sondagem, para cada camada de solo, uma amostra representativa, para a realização dos ensaios de granulometria, limite de liquidez, limite de plasticidade e umidade natural, de acordo com os métodos descritos nas normas do DNIT." (grifamos) Verifica-se que foi trocado o termo "limite de plasticidade" por "índice de plasticidade". Este resulta da diferença entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade, portanto, diferente do デWヴマラàさノキマキデWàSWàヮノ;ゲデキIキS;SWざ. Assim, esta questão foi anulada. Gabarito Preliminar: Correta Gabarito Definitivo: Anulada 5 に LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 1. (81 に TCE-PR/2016 に Cespe) No projeto de implantação de rodovias, o estudo geotécnico do subleito deve contemplar furos de sondagem nos eixos e nas bordas da plataforma para a identificação das diversas camadas de solo. Acerca desse assunto, julgue os itens a seguir: A profundidade ideal para a coleta e o estudo do solo deve ser de 8,0 m acima do greide de regularização. 2. (33 に CGU/2012 に ESAF) Esta prática é, sem dúvida, a técnica que melhor satisfaz aos fins de prospecção, pois não só permite uma observação in loco das diferentes camadas, como também a extração de boas amostras. O seu emprego, no entanto, encontra-se, na prática, limitado pelo seu elevado custo, o qual o torna, às vezes, economicamente proibitivo, exigindo onerosos trabalhos de proteção a desmoronamentos e esgotamentos de água, quando a prospecção desce abaixo do nível freático. Essa prática de prospecção é chamada de a) penetração do barrilete. b) sondagem de reconhecimento. c) execução de sondagem. d) sondagem com retirada de amostras indeformadas. e) abertura de poços de exploração. Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 43 52 3. (31 に CGU/2008 に ESAF) Em pavimentação, os estudos de solos devem abranger três etapas: levantamento dos materiais do subleito, levantamento das jazidas para utilização nas camadas do pavimento e sondagens para fundações de obras de arte. Baseado no relatório de sondagem da figura, ケ┌;ノà;àヮヴラa┌ミSキS;SWàSラàミケ┗WノàSげ=ェ┌;àWàS;àI;マ;S;àNSPT superior a 20 golpes, respectivamente? a) 4m e 8m b) 5,5m e 7m c) 5,5m e 8m d) 5m e 8m e) 5,5m e 9,5m Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 44 52 4. (32 に CGU/2012) Com relação ao Método de Sondagem SPT (Standard Penetration Test), é incorreto afirmar que a) o ensaio SPT constitui-se em uma medida de resistência dinâmica conjugada a uma sondagem de simples reconhecimento. b) a perfuração é obtida por tradagem e circulação de água, utilizando-se um trépano de lavagem como ferramenta de escavação. c) amostras de solo são coletadas a cada metro de profundidade por meio de um amostrador padrão. d) o procedimento de ensaio consiste na cravação de um amostrador, usando a queda de um peso, normalmente um bloco de aço, de 75 kg, caindo a uma altura de 65 centímetros. e) os índices de resistências à cravação do amostrador permitem avaliar a compacidade e/ou consistência do solo ao longo da perfuração. 5. (31 に CGU/2012 に ESAF) Em um projeto de pavimentação, os estudos geotécnicos devem fornecer elementos necessários ao projeto e construção dos pavimentos e devem contemplar estudos relativos a qualificar e quantificar as jazidas, avaliar as condições do subleito e realizar sondagens para dimensionamento de fundações de obras de arte. Assim, considerando o relatório de ゲラミS;ェWマàS;àaキェ┌ヴ;がà;àヮヴラa┌ミSキS;SWàSラàミケ┗WノàSげ=ェ┌;àWàラà┗;ノラヴàSラàN“PTàヮ;ヴ;à;àヮヴラa┌ミSキS;SWà de 15 m seriam, respectivamente, Marcus Campiteli, Time Campiteli Aula 03 Obras Rodoviárias p/ DNIT (Analista de Infraestrutura - Área Engenharia Civil) Com videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br 948497 13583251709 - Rafael Alves 45 52 a) 5,0m e 17. b) 5,5m e 33. c) 5,5m e 16. d) 5,5m e 17. e) 5,5m e 4. 6. (32 に CGU/2012 に ESAF) Com relação ao Método de Sondagem SPT (Standard Penetration Test), é incorreto afirmar que a) o ensaio SPT constitui-se em uma medida
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