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ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS CERÂMICOS E PAREDES DE CONCRETO ARMADO: VIABILIDADE ECONÔMICA E ANÁLISE DE PRODUTIVIDADE PARA UM ESTUDO DE CASO

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1 
 
ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS CERÂMICOS E PAREDES 
DE CONCRETO ARMADO: VIABILIDADE ECONÔMICA E ANÁLISE 
DE PRODUTIVIDADE PARA UM ESTUDO DE CASO 
 
Autor: Ricardo Parizzi (ricardoparizzi@gmail.com) 
Orientadora: Me. Engª. Profª. Silvia Maria Baptista Soares (silviambaptista@bol.com.br) 
 
Resumo 
Este trabalho apresenta um comparativo da viabilidade econômica e da produtividade entre os 
sistemas de alvenaria estrutural de blocos cerâmicos e paredes de concreto armado moldadas 
no local. Com base em um estudo de caso de uma residência unifamiliar de baixa renda, 
foram realizadas projeções de orçamento e produtividade para verificar a pertinência de cada 
sistema analisado, considerando a construção de múltiplas unidades habitacionais. São 
apresentadas características, vantagens e desvantagens de cada método executivo. O estudo 
mostrou que o sistema de alvenaria estrutural apresenta-se economicamente mais vantajoso 
para poucas repetições, enquanto que o sistema de paredes de concreto torna-se mais rentável 
a partir da 61ª unidade habitacional. Entretanto, as paredes de concreto apresentam uma 
produtividade maior que a alvenaria estrutural, possibilitando maior viabilidade econômica do 
sistema de paredes de concreto antes mesmo da 61ª unidade. 
 
Palavras-chave: alvenaria estrutural, paredes de concreto, construções de baixa renda. 
 
 
1. Introdução 
Com a atual crise econômica no país, o Brasil apresenta um cenário desagradável para a 
indústria da construção civil. A queda da economia gera dificuldades em praticamente todos 
os setores do mercado, o PIB brasileiro apresenta a sexta queda consecutiva e uma queda de 
3,8% em relação ao mesmo período do ano anterior (MENDONÇA, 2016). Em função disso, 
a busca por opções competitivas em diferentes públicos alvo e diferentes sistemas 
construtivos, tornou-se um estudo necessário. 
O Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), do Governo Federal, mostra-se como 
uma forte opção de mercado alternativo, pois desde o ano de 2009 até 2016 o programa já 
entregou 2,6 milhões de casas e iniciou sua terceira etapa no dia 30 de março de 2016, quando 
foi previsto um investimento de cerca de R$ 210,6 bilhões de reais para os próximos dois 
anos, o que resultaria em mais de duas milhões de casas até o ano de 2018 (PORTAL 
BRASIL, 2016). 
2 
Com o incentivo do Governo Federal e as condições atrativas oferecidas para 
financiamento de imóveis pelo PMCMV, construtoras e incorporadoras aproveitam dos 
benefícios do mercado de baixa renda. Porém, para reduzir custos e aumentar a velocidade de 
produção nos canteiros de obras, as construções de baixa renda podem enfrentar problemas de 
qualidade. Por conseguinte, para participar do PMCMV, as construtoras deverão atender às 
exigências técnicas da Caixa Econômica Federal, comprovando a qualidade e desempenho 
dos produtos e sistemas construtivos (FARIA, 2009). 
Considerando este contexto, o presente trabalho tem como objetivo um estudo de 
viabilidade econômica e de produtividade de dois sistemas construtivos que se destacam nas 
construções de baixa renda. Os sistemas estudados serão o de alvenaria estrutural com blocos 
cerâmicos e o de paredes de concreto armado moldadas no local. 
O estudo de viabilidade econômica e a análise de produtividade serão realizados baseados 
no projeto arquitetônico de uma residência de caráter unifamiliar com 42,3 m² de área 
construída. Serão analisados somente os serviços de superestrutura, revestimento interno e 
revestimento externo para ambos os sistemas. Os outros serviços são semelhantes, 
independente do sistema construtivo utilizado, portanto são irrelevantes para a análise 
comparativa. Observando as características distintas entre os dois sistemas, serão feitos 
projetos adaptados para cada método construtivo. 
 
2. Referencial Teórico 
2.1 Alvenaria Estrutural de Blocos Cerâmicos 
A alvenaria estrutural predominou como principal método construtivo até o final do 
século XIX. Inicialmente os blocos eram de rocha, mas no ano de 4.000 a.C., a argila 
trabalhada passou a ser utilizada para fabricação de tijolos. Apesar de esse sistema ter surgido 
há muitos anos atrás, a alvenaria estrutural não apresentava procedimentos de 
dimensionamento, resultando em estruturas robustas e com um custo muito elevado, por isso 
foi deixada de lado por um longo período. Em 1950, ressurge a alvenaria estrutural baseada 
em teorias e cálculos. O professor Paul Haller, na Suíça, foi o responsável por esse estudo que 
caracterizou a moderna alvenaria estrutural (PRUDÊNCIO JR.; OLIVEIRA; BEDIN, 2002). 
Apenas no final da década de 1960 que a alvenaria estrutural chegou ao Brasil como um novo 
método construtivo (MOHAMAD, 2015). 
Prudêncio Jr., Oliveira e Bedin (2002, p. 13) definem alvenaria estrutural como “(...) um 
tipo de estrutura em que as paredes são elementos portantes compostos por unidades de 
3 
alvenaria, unidos por juntas de argamassa capazes de resistirem a outras cargas além de seu 
peso próprio”. 
Segundo Camacho (2006), as principais vantagens do sistema de Alvenaria Estrutural 
são: redução no custo através de técnicas de projeto e execução; menor diversidade de 
materiais; redução de mão de obra em carpintaria e armação; rapidez de execução; maior 
resistência à danos patológicos. E como desvantagem, destaca-se a limitação do projeto 
arquitetônico e a limitação para futuras alterações na obra. 
Segundo Freitas Junior (2013), existem diferentes tipos de alvenaria estrutural: alvenaria 
não armada, composta por blocos e argamassa; alvenaria armada, reforçada com barras de 
aço, fios ou telas; alvenaria parcialmente armada, com armadura mínima por motivos 
construtivos, a fim de evitar fissuras, mas não é considerada no dimensionamento; alvenaria 
protendida, reforçada por uma armadura pré-tensionada, que tem a finalidade de submeter a 
alvenaria à tensões de compressão. 
A modulação dos blocos é imprescindível para um projeto de alvenaria estrutural porque 
uma boa modulação garantirá a racionalização da construção e a alta produtividade no 
canteiro de obra (RIBEIRO, 2008). Os arranjos modulares são divididos em famílias, que são 
determinadas pela largura dos blocos. A Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 
15270-2:2005, distingue três famílias para blocos cerâmicos estruturais: família 11,5 cm, 
família 14 cm e família 19 cm. As famílias são constituídas do bloco principal, do meio bloco 
e do bloco e meio, compensadores, além de peças complementares como canaletas. Os 
diferentes tamanhos de blocos existem para garantir a execução de paredes com encaixes 
adequados (COSTA, 2011). 
No sistema de alvenaria estrutural, a argamassa de assentamento é o elemento que faz a 
ligação entre os blocos de alvenaria, ela é normalmente constituída de cimento, areia e cal. 
Além de unir as unidades de alvenaria, a argamassa tem o objetivo de distribuir 
uniformemente os esforços e absorver pequenas deformações da própria alvenaria 
(PRUDÊNCIO JR.; OLIVEIRA; BEDIN, 2002). 
Atualmente, as normas da ABNT que comandam o sistema de alvenaria estrutural com 
blocos cerâmicos são: ABNT NBR 15812-1:2010 Alvenaria estrutural - Blocos Cerâmicos - 
Parte 1: Projetos; ABNT NBR 15812-2:2010 Alvenaria estrutural - Blocos Cerâmicos - Parte 
2: Execução e controle de obras. Também existem normas específicas que determinam as 
características dos blocos cerâmicos, seja ele estrutural ou apenas de vedação: ABNT NBR 
15270-2 Componentes cerâmicos - Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - 
4 
Tipologia e requisitos; ABNT NBR 15270-3 Componentes cerâmicos - Parte 3: Blocos 
cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação - Métodos de Ensaio. 
 
2.2 Paredes de Concreto Armado 
Segundo Corsini (2011), o sistema de paredes de concreto armado já foi utilizado no 
Brasil há algumas décadas atrás, mas por ter sido aplicado em pequena escala, não obteve 
uma boa aceitação no país.Nos últimos anos esse sistema voltou a ser utilizado, 
principalmente por causa do programa Minha Casa Minha Vida, pois a produção em larga 
escala que esse sistema permite adaptou-se às necessidades do mercado. Em maio de 2012 
entrou em vigor a norma específica para esse sistema: ABNT NBR 16055:2012 Parede de 
concreto moldada no local para a construção de edificações – Requisitos e procedimentos. A 
normatização deste sistema trouxe um grande avanço na utilização de paredes de concreto no 
Brasil, pois este sistema não seria mais considerado tecnologia inovadora, facilitando os 
financiamentos das obras pela Caixa Econômica Federal (FONSECA JUNIOR, 2016). 
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 16055:2012, 
parede de concreto é um “elemento estrutural autoportante, moldado no local, com 
comprimento maior que dez vezes sua espessura e capaz de suportar carga no mesmo plano da 
parede”. Mais detalhadamente, esse sistema consiste na montagem de fôrmas no local das 
paredes com ferragens e tubulações elétricas previamente colocadas para concretagem. 
A utilização do sistema de paredes de concreto traz diversas vantagens de acordo com 
Misurelli e Massuda (2009) como: velocidade de execução, industrialização do processo 
executivo, maior qualidade e desempenho técnico, economia de material, mão-de-obra não 
especializada. Esse sistema tem como desvantagem o alto custo para aquisição de fôrmas. 
Peças fundamentais neste método construtivo, as fôrmas são as estruturas provisórias 
que servem para moldar o concreto, elas devem ser dimensionadas para um projeto específico 
para atender exatamente a modulação e medidas do projeto em questão. Existem vários tipos 
de fôrmas para execução de paredes de concreto e a escolha destas influencia no custo e no 
processo executivo (FARIA, 2009). Dentre as principais fôrmas, na Tabela 1 apresentam-se as 
vantagens e desvantagens de cada opção. 
 
 
 
 
 
5 
Tabela 1 – Comparativo de sistemas de fôrmas 
Sistema Vantagens Desvantagens
Painéis leves Dificuldades com prumo e alinhamento
Baixo custo de aquisição Acabamento superficial ruim
Possibilidade de modulação Menor durabilidade
Disponibilidade de locação Poucos fornecedores
Equipamentos nacionais têm menor custo
Maior durabilidade
Montagem fácil
Bom acabamento superficial
Grande disponibilidade Grande quantidade de peças soltas
Painéis duráveis Alto custo para aquisição
Equipamentos muito leves
Qualidade de prumo e alinhamento
Bom acabamento superficial Dificuldades de modulação
Rapidez de montagem
Boa estanqueidade
Fôrmas de alumínio
Fôrmas convencionais 
( metálica e chapa 
compensada)
Fôrmas plásticas
Necessidade de troca frequente das 
chapas compensadas
Painéis mais pesados (podem exigir gruas 
ou guindastes para transporte)
Necessidade de capacitação de mão de 
obra
Pouca disponibilidade no mercado 
nacional
 
Fonte: adaptado de Faria (2009) 
A armadura usual nesse sistema é basicamente a utilização de telas no eixo das paredes 
e reforços, como ancoragens de cantos, cintas, vergas e contravergas (CORRÊA, 2016). 
Segundo Misurelli e Massuda (2009, p. 2) “as armaduras devem atender à três requisitos 
básicos: resistir a esforços de flexotorção nas paredes, controlar a retração do concreto e 
estruturar e fixar as tubulações de elétrica, hidráulica e gás.” 
O processo de concretagem é fundamental para garantir a qualidade e eficiência prevista 
na utilização deste sistema construtivo. Na concretagem das paredes, apesar da norma não 
especificar a utilização do concreto auto adensável, este é altamente recomendável para 
utilização, pois é um sistema em que a vibração ocorre com dificuldade, com isso um 
concreto pouco plástico tem maiores chances de apresentar patologias (CORSINI, 2011). 
 
 
 
 
6 
2.3 Estudos de Viabilidade 
A alvenaria estrutural mostrou-se bem eficiente nas últimas décadas, principalmente 
para produção de moradias populares em grande escala, e atualmente vem sendo utilizado 
também na execução de edifícios residenciais de médio e alto padrão (BONATELLI, 2016). 
Mesmo com a possibilidade de implantar esse sistema em padrões elevados, é no segmento 
popular que o uso da alvenaria estrutural se destaca. Para suprir a demanda causada pelo 
déficit habitacional brasileiro, a alvenaria estrutural não armada é apontada como um dos 
sistemas mais adequados (NAKAMURA, 2003). 
Segundo Ferreira (2012), o sistema de paredes de concreto armado já comprovou na 
prática que pode ser mais econômico que a alvenaria estrutural para grande escala de 
produção. O sistema apresentou uma economia de 10% do custo total da obra e uma 
estimativa de 25% de redução no tempo para construção de 3511 residências de 42 m², 
construídas pela construtora Direcional no empreendimento Meu Orgulho, realizado na cidade 
de Manaus - AM. 
O empreendimento Trio de Ouro, realizado pela construtora Odebrecht em São João de 
Meriti - RJ, com 960 unidades habitacionais, distribuídas em 48 torres construídas em paredes 
de concreto armado, mostrou uma vantagem desse sistema em relação à alvenaria estrutural. 
O custo do sistema de paredes de concreto apresentou uma economia de 30% e também uma 
redução no tempo de construção. A alvenaria estrutural levaria cerca de 50% do tempo a mais 
do que o necessário para paredes de concreto (GÓES, 2013). 
Em um projeto com 20 torres de 5 pavimentos com 4 unidades habitacionais por 
pavimento, foi realizado um estudo comparativo entre os dois sitemas. Para construção de 
apenas uma torre, o sistema de paredes de concreto apresentou uma economia de 5,43% do 
custo de construção em relação a alvenaria estrutural, porém quando analisado o custo de todo 
o empreendimento, o sistema de paredes de concreto apresentou uma vantagem econômica 
muito maior, com uma redução de 37,79% do custo e uma previsão de 6 meses a menos para 
construção de toda a obra (PIMENTA, 2016). 
Em geral, os estudos mostram a vantagem do sistema de paredes de concreto quando 
utilizado em produção de larga escala, por isso o estudo de viabilidade econômica entre os 
dois sistemas é muito relativo ao projeto em construção. O mais importante dessas análises é 
saber quando exatamente aplicar cada um dos métodos e em que momento um sistema torna-
se superior ao outro. 
 
 
7 
3. Desenvolvimento 
Para o desenvolvimento do estudo de viabilidade econômica e produtividade, foi feita 
uma análise do projeto arquitetônico de uma residência de caráter unifamiliar de baixa renda 
com área construída de 42,3 m² (Figura 1). A residência apresenta dois dormitórios, um 
banheiro, sala, cozinha e uma área externa de serviço. 
Figura 1 – Projeto Arquitetônico 
 
Fonte: Autor 
 
8 
Do projeto arquitetônico inicial, foram feitas adaptações para atender os dois métodos 
construtivos e obter valores mais reais no orçamento de cada sistema (Figura 2 e Figura 3). A 
partir dos projetos adaptados, foram levantados os quantitativos para o sistema em alvenaria 
estrutural com blocos cerâmicos e para o sistema em paredes de concreto armado, com o 
objetivo de formar a composição de orçamento para cada um dos sistemas. A residência foi 
considerada sem laje e com o pé direito de 2,60 m. 
Figura 2 – Projeto de Alvenaria Estrutural 
 
Fonte: Autor 
 
9 
Figura 3 – Projeto de Paredes de Concreto 
 
Fonte: Autor 
 
3.1 Orçamentos 
Como base de coleta para os dados do orçamento, foram utilizadas as planilhas de 
custos de insumos e composições do SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e 
Índices da Construção Civil) do mês de Setembro de 2016 para o estado do Rio Grande do 
Sul. As composições retiradas do SINAPI são completas, com o custo, quantidade de material 
10 
e mão de obra necessária para execução de determinado serviço de acordo com a unidade de 
medida aplicada. 
Os cálculos de quantitativos necessários para formar o orçamento de ambos os sistemas, 
foram baseadosno método utilizado por Mattos (2014). O levantamento de quantitativos para 
materiais e serviços foram feitos com base nos projetos, considerando as dimensões 
especificadas e características técnicas (MATTOS, 2014). O custo total de cada serviço foi 
obtido através da multiplicação do custo unitário pela quantidade medida em cada projeto. 
Para esse estudo, foram orçados somente os itens que diferem os dois sistemas 
comparados, pois os outros serviços são semelhantes e não fariam diferença no valor final, 
independentemente do sistema construtivo utilizado. Os serviços comparados foram os de 
superestrutura, revestimento interno e revestimento externo. Por conseguinte, os valores 
obtidos não relatam o custo total da residência em estudo. Embora representem apenas uma 
parcela do custo da obra, esses valores revelam a real diferença no orçamento dos dois 
sistemas analisados. 
Com as composições de serviços das planilhas do SINAPI de Setembro de 2016 e os 
quantitativos levantados de acordo com os projetos, foram montadas planilhas para cálculo 
dos custos, mostrando cada item detalhadamente. 
Para o conjunto de fôrmas a ser utilizado nas paredes de concreto, foi considerado a 
utilização de fôrmas de alumínio, tendo em vista que nas planilhas do SINAPI não constam 
outros tipos de fôrmas para esse sistema. Não foram coletados orçamentos adicionais com 
fornecedores para manter o mesmo critério de comparação de custos, assim nenhum sistema 
foi prejudicado ou beneficiado, já que os resultados foram totalmente baseados nas planilhas 
do SINAPI. Foi aplicado ao orçamento a utilização de apenas um conjunto de fôrmas, 
considerando a reutilização das mesmas para construção de mais de uma unidade 
habitacional. 
 
3.1.1 Orçamento de Alvenaria Estrutural 
A Tabela 2 mostra a planilha de orçamento para superestrutura do sistema de alvenaria 
estrutural com um custo final de R$ 6.318,64 para uma unidade habitacional. Esta tabela 
detalha o valor de cada composição de serviço, mostrando também o código do serviço 
apresentado na planilha do SINAPI. 
 
 
 
11 
Tabela 2 – Orçamento para Superestrutura de Alvenaria Estrutural 
1.
Número
Código 
SINAPI
Unidade
Custo 
Unitário
Quantidade Custo TOTAL
1.a. 89312 m² R$ 36,99 104,19 R$ 3.853,94 
1.b. - unidade - - R$ 1.792,51 
1.c. 89998 kg R$ 4,85 25,28 R$ 122,59 
1.d. 89999 kg R$ 8,21 5,72 R$ 46,99 
1.e. 89995 m³ R$ 551,58 0,81 R$ 446,15 
1.f. 89994 m³ R$ 484,78 0,12 R$ 56,45 
 R$ 6.318,64 
ALVENARIA ESTRUTURAL
TOTAL
ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS CERÂMICOS 14X19X29, PARA PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA 
MAIOR OU IGUAL A 6M², COM VÃOS, UTILIZANDO COLHER DE PEDREIRO E ARGAMASSA DE 
ASSENTAMENTO COM PREPARO EM BETONEIRA
Item
ARMAÇÃO DE CINTA DE ALVENARIA ESTRUTURAL; DIÂMETRO DE 10,0 MM
ARMAÇÃO DE VERGA E CONTRAVERGA DE ALVENARIA ESTRUTURAL; DIÂMETRO DE 8MM
GRAUTEAMENTO DE CINTA SUPERIOR OU DE VERGA EM ALVENARIA ESTRUTURAL
GRAUTEAMENTO DE CINTA INTERMEDIÁRIA OU DE CONTRAVERGA EM ALVENARIA ESTRUTURAL
BLOCO ESTRUTURAL CERÂMICO (MATERIAL)
 
Fonte: Autor 
Para o serviço de assentamento de blocos estruturais cerâmicos, a metragem de 104,19 
m² de parede foi medida de acordo com o projeto de alvenaria estrutural e foram descontados 
os vãos de portas e janelas que apresentam uma área maior que 2 m² (MATTOS, 2014). No 
mesmo item, 1.a., o SINAPI considera um coeficiente médio padrão para cálculo do 
quantitativo de blocos, porém com o projeto adaptado e as plantas de vistas das paredes, foi 
possível obter a quantidade de blocos a ser utilizada em uma unidade habitacional. Portanto, 
foram retirados os blocos do cálculo do item 1.a. e calculados separadamente no item 1.b. da 
Tabela 2. 
Para as cintas, foi considerado o uso de vergalhão de aço de 10 mm e vergalhão de aço 
de 8 mm para vergas e contravergas. Não foi apresentada armadura para vergas das janelas, 
pois as mesmas foram consideradas na mesma altura da cinta, a fim de economizar material e 
facilitar a execução. Para o cálculo de quantos kilogramas de material seriam necessários, 
foram medidas a quantidade de aço em metros e multiplicados pelo peso de cada metro de 
barra. Barras de aço com diâmetro de 10 mm pesam 0,63 kg/m e barras de aço com diâmetro 
de 6,3 mm pesam 0,40 kg/m (MATTOS, 2014). 
Calculou-se também para o orçamento, o grauteamento das cintas, vergas e 
contravergas. A norma permite utilização de graute com resistência mínima de 15 MPa, 
porém o SINAPI considera o graute com resistência de 20 MPa, sendo assim, foi modificada a 
resistência do graute nos itens 1.e. e 1.f. para manter o menor preço de orçamento, tendo em 
vista o pequeno porte da edificação. 
 
12 
Após elaborado o orçamento da superestrutura, foi calculado o valor para o 
revestimento interno e externo das parades de alvenaria (Tabela 3). 
Tabela 3 – Orçamento para Revestimento de Alvenaria Estrutural 
Número
Código 
SINAPI
Unidade
Custo 
Unitário
Quantidade Custo TOTAL
1.g. 87420 m² R$ 17,64 131,34 R$ 2.316,77 
1.h. 89173 m² R$ 24,27 131,34 R$ 3.187,52 
Número
Código 
SINAPI
Unidade
Custo 
Unitário
Quantidade Custo TOTAL
1.i. 87775 m² R$ 36,92 72,32 R$ 2.669,91 
REVESTIMENTO INTERNO
Item
APLICAÇÃO MANUAL DE GESSO DESEMPENADO (SEM TALISCAS) EM PAREDES DE AMBIENTES DE 
ÁREA MAIOR QUE 10M², ESPESSURA DE 1,0 CM
REVESTIMENTO EXTERNO
Item
EMBOÇO OU MASSA ÚNICA EM ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8, PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 
400 L, APLICADA MANUALMENTE EM PANOS DE FACHADA COM PRESENÇA DE VÃOS, ESPESSURA DE 
25 MM
SERVIÇO DE EMBOÇO/MASSA ÚNICA, APLICADO MANUALMENTE, TRAÇO 1:2:8, EM BETONEIRA DE 
400L, PAREDES INTERNAS, COM EXECUÇÃO DE TALISCAS, EDIFICAÇÃO HABITACIONAL UNIFAMILIAR 
(CASAS) E EDIFICAÇÃO PÚBLICA PADRÃO
 
Fonte: Autor 
Para revestimento interno, foi feita a comparação de reboco com gesso liso. O gesso 
resultou em um preço menor, com uma diferença para uma unidade habitacional de R$ 841,86 
mais barato. Para revestimento externo, foi considerado o uso de reboco. 
 
3.1.2 Orçamento de Paredes de Concreto 
A Tabela 4 mostra a planilha de orçamento para superestrutura do sistema de paredes de 
concreto com um custo final de R$ 206.183,07 para uma unidade habitacional. Esta tabela 
detalha o valor de cada composição de serviço, mostrando também o código do serviço 
apresentado na planilha do SINAPI. 
Tabela 4 – Orçamento para Superestrutura de Paredes de Concreto 
2.
Número
Codigo 
SINAPI
Unidade Custo Quantidade Custo Total
2.a. 91595 kg R$ 7,75 102,14 R$ 791,59 
2.b. 91601 kg R$ 6,82 13,81 R$ 94,20 
2.c. 91006 m² R$ 7,48 207,22 R$ 1.550,09 
2.d. 90854 m² R$ 964,59 207,22 R$ 199.882,34 
2.e. 90854 m³ R$ 385,79 10,02 R$ 3.864,84 
 R$ 206.183,07 TOTAL
Item
ARMAÇÃO DO SISTEMA DE PAREDES DE CONCRETO, EXECUTADA EM PAREDES DE EDIFICAÇÕES 
TÉRREAS, TELA Q61
ARMAÇÃO DO SISTEMA DE PAREDES DE CONCRETO, EXECUTADA COMO REFORÇO, VERGALHÃO DE 
6,3 MM DE DIÂMETRO
FÔRMAS MANUSEÁVEIS PARA PAREDES DE CONCRETO MOLDADAS IN LOCO, DE EDIFICAÇÕES DE 
PAVIMENTO ÚNICO, EM PANOS DE FACHADA COM VÃOS
PAREDES DE CONCRETO
CONCRETAGEM DE PAREDES EM EDIFICAÇÕES UNIFAMILIARES FEITAS COM SISTEMA DE FÔRMAS 
MANUSEÁVEIS COM CONCRETO USINADO BOMBEÁVEL, FCK 20 MPA, LANÇADO COM BOMBA LANÇA - 
LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO
SISTEMA DE FÔRMAS MANUSEÁVEIS DE ALUMÍNIO, PARA EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR 
COM PAREDES DE CONCRETO MOLDADAS IN LOCO, CONFORME ORÇAMENTO REFERENCIAL 9658
 
Fonte: Autor 
13 
O Item 2.a. da Tabela 4, representa a armadura composta por telas metálicas em toda 
área de parede. De acordo com o catálogo de produtos da Gerdau (2016), a tela do tipo Q61 
pesa 0,97 kg/m², então em uma área de paredede 105,3 m² multiplicada pelo peso da tela por 
m², teremos a quantidade em kg para composição da planilha de orçamento. No item 2.b. 
mostra a armadura de reforço, calculada para composição da cinta, vergas e contravergas, 
utilizando a barra de aço de diâmetro de 6,3 mm que apresenta um peso de 0,25 kg/m de barra 
(MATTOS, 2014). 
No item 2.c. de fôrmas, o SINAPI considera um coeficiente para fôrmas de alumínio 
que não seria adequado para produção de apenas uma unidade habitacional, pois esse 
coeficiente diminui o valor real das fôrmas para compensar a sua reutilização. Assim, foi 
criado o item 2.d. para calcular o conjunto de fôrmas separadamente. Para cálculo da 
metragem necessária, foi somada a área de fôrma externa e interna do projeto. 
Para o item 2.e. de concretagem, foi considerado a utilização de concreto usinado 
bombeável com a resistência mínima permitida pela norma de 20 MPa e calculada a 
metragem cúbica de concreto considerando as paredes com 10 cm de espessura. A Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, NBR16055:2012 especifíca uma espessura mínima em 10 cm 
para paredes de concreto com altura de até 3 m, podendo apresentar espessura de 8 cm 
somente paredes internas de edificações com até 2 pavimentos. 
Após elaborado o orçamento da superestrutura, foi calculado o valor para o 
revestimento interno e externo das paredes de concreto com estucamento, como mostra a 
Tabela 5. Para revestimento interno, foi considerado estucamento de baixa densidade. 
Tabela 5 – Orçamento para Revestimento de Paredes de Concreto 
Número
Código 
SINAPI
Unidade
Custo 
Unitário
Quantidade Custo TOTAL
2.f. 91520 m² R$ 1,63 134,94 R$ 219,95 
Número
Código 
SINAPI
Unidade
Custo 
Unitário
Quantidade Custo TOTAL
2.g. 91519 m² R$ 11,04 134,94 R$ 1.489,74 
ESTUCAMENTO DE DENSIDADE BAIXA NAS FACES INTERNAS DE PAREDES DO SISTEMA DE PAREDES DE 
CONCRETO
Item
ESTUCAMENTO DE PANOS DE FACHADA COM VÃOS DO SISTEMA DE PAREDES DE CONCRETO EM 
EDIFICAÇÕES DE PAVIMENTO ÚNICO
REVESTIMENTO EXTERNO
Item
REVESTIMENTO INTERNO
 
Fonte: Autor 
 
3.2 Produtividade 
Com base em coeficientes de serviços determinados nas composições do SINAPI 
(Apêndice 1 e Apêndice 2), foi possível calcular a produtividade ambos os sistema. O 
14 
coeficiente determina a quantidade de horas que o profissional precisa para executar uma 
unidade do serviço em questão. Portanto, quando multiplicado esse coeficiente pela 
quantidade de serviço a ser executado, o resultado dessa operação será a quantidade de horas 
para executar aquele serviço para uma unidade habitacional. Somando os resultados de cada 
item, obtém-se as horas necessárias para execução do conjunto de serviços analisados da 
residência em estudo. A Tabela 6 mostra o tempo necessário para execução de cada serviço 
em cada um dos sistemas estudados. 
Tabela 6 – Cálculo de Produtividade 
1.
Número
Código 
SINAPI
horas / 
quant. 
Duração 
TOTAL
1.a. 89312 130,24 130h e 
14min
1.b. -
1.c. 89998 1,24 1h e 14min
1.d. 89999 0,87 52min
1.e. 89995 5,85 5h e 51min
1.f. 89994 0,55 33min
138,76 138h e 
45min
Número
Código 
SINAPI
horas/ 
quant. 
Duração 
TOTAL
1.g. 87420 56,47 56h e 28min
1.h. 89173
Número
Código 
SINAPI
horas / 
quant. 
Duração 
TOTAL
1.i. 87839
1.i. 87775 56,41 56h e 24min
251,64 horas
PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
ALVENARIA ESTRUTURAL
TOTAL
ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS CERÂMICOS 14X19X29, PARA PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M², COM VÃOS, UTILIZANDO 
COLHER DE PEDREIRO E ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO COM PREPARO EM BETONEIRA
Item
ARMAÇÃO DE CINTA DE ALVENARIA ESTRUTURAL; DIÂMETRO DE 10,0 MM
ARMAÇÃO DE VERGA E CONTRAVERGA DE ALVENARIA ESTRUTURAL; DIÂMETRO DE 8MM
GRAUTEAMENTO DE CINTA SUPERIOR OU DE VERGA EM ALVENARIA ESTRUTURAL
GRAUTEAMENTO DE CINTA INTERMEDIÁRIA OU DE CONTRAVERGA EM ALVENARIA ESTRUTURAL
BLOCO ESTRUTURAL CERÂMICO (MATERIAL)
REVESTIMENTO INTERNO
TOTAL COMPLETO
Item
APLICAÇÃO MANUAL DE GESSO DESEMPENADO (SEM TALISCAS) EM PAREDES DE AMBIENTES DE ÁREA MAIOR QUE 10M², ESPESSURA DE 1,0 CM
REVESTIMENTO EXTERNO
Item
REVESTIMENTO DECORATIVO MONOCAMADA APLICADO MANUALMENTE EM PANOS DA FACHADA COM PRESENÇA DE VÃOS, DE UM EDIFÍCIO DE 
ALVENARIA ESTRUTURAL E ACABAMENTO RASPADO
EMBOÇO OU MASSA ÚNICA EM ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8, PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400 L, APLICADA MANUALMENTE EM PANOS DE 
FACHADA COM PRESENÇA DE VÃOS, ESPESSURA DE 25 MM
SERVIÇO DE EMBOÇO/MASSA ÚNICA, APLICADO MANUALMENTE, TRAÇO 1:2:8, EM BETONEIRA DE 400L, PAREDES INTERNAS, COM EXECUÇÃO DE 
TALISCAS, EDIFICAÇÃO HABITACIONAL UNIFAMILIAR (CASAS) E EDIFICAÇÃO PÚBLICA PADRÃO
 
2.
Número
Codigo 
SINAPI
horas / 
quant. 
Duração 
TOTAL
2.a. 91595 6,33 6h e 20min
2.b. 91601 1,59 1h e 35min
2.c. 91006 54,62 54h e 37min
2.d. 90854
2.e. 90854 5,89 5h e 54min
68,43 68h e 26min
Número
Código 
SINAPI
horas / 
quant. 
Duração 
TOTAL
2.f. 91520 10,39 10h e 23min
Número
Código 
SINAPI
horas / 
quant. 
Duração 
TOTAL
2.g. 91519 73,81 73h e 49min
164,64 horas
PRODUTIVIDADE
TOTAL COMPLETO
ESTUCAMENTO DE DENSIDADE BAIXA NAS FACES INTERNAS DE PAREDES DO SISTEMA DE PAREDES DE CONCRETO
Item
ESTUCAMENTO DE PANOS DE FACHADA COM VÃOS DO SISTEMA DE PAREDES DE CONCRETO EM EDIFICAÇÕES DE PAVIMENTO ÚNICO
REVESTIMENTO EXTERNO
PRODUTIVIDADE
TOTAL
Item
Item
ARMAÇÃO DO SISTEMA DE PAREDES DE CONCRETO, EXECUTADA EM PAREDES DE EDIFICAÇÕES TÉRREAS, TELA Q61
ARMAÇÃO DO SISTEMA DE PAREDES DE CONCRETO, EXECUTADA COMO REFORÇO, VERGALHÃO DE 6,3 MM DE DIÂMETRO
FÔRMAS MANUSEÁVEIS PARA PAREDES DE CONCRETO MOLDADAS IN LOCO, DE EDIFICAÇÕES DE PAVIMENTO ÚNICO, EM PANOS DE FACHADA COM 
VÃOS
PAREDES DE CONCRETO
CONCRETAGEM DE PAREDES EM EDIFICAÇÕES UNIFAMILIARES FEITAS COM SISTEMA DE FÔRMAS MANUSEÁVEIS COM CONCRETO USINADO BOMBEÁVEL, 
FCK 20 MPA, LANÇADO COM BOMBA LANÇA - LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO
SISTEMA DE FÔRMAS MANUSEÁVEIS DE ALUMÍNIO, PARA EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR COM PAREDES DE CONCRETO MOLDADAS IN LOCO, 
CONFORME ORÇAMENTO REFERENCIAL 9658
REVESTIMENTO INTERNO PRODUTIVIDADE
 
Fonte: Autor 
15 
4. Resultados 
4.1 Viabilidade Econômica 
De acordo com o projeto base estudado, foram obtidos os custos para superestrutura, 
revestimento interno e revestimento externo de uma unidade habitacional, cujo custo total 
desses serviços para o sistema de alvenaria estrutural foi de R$ 11.305,31 e para o sistema de 
paredes de concreto foi de R$ 207.892,76 (Figura 4). 
Figura 4 – Comparativo de Custo TOTAL para uma Unidade Habitacional 
 
Fonte: Autor 
Os gráficos da Figura 5 e Figura 6 apresentam os custos de superestrutura e 
revestimentos separadamente. 
Figura 5 – Comparativo de Custo da Superestrutura para uma Unidade Habitacional 
 
Fonte: Autor 
 
16 
Figura 6 – Comparativo de Custo do Revestimento para uma Unidade Habitacional 
 
Fonte: Autor 
Comparado ambos os sistemas, o estudo mostrou que a alvenaria estrutural apresenta 
um custo menor para superestrutura, porém um custo mais elevado para revestimento. 
Realizando uma projeção para construção de mais de uma unidade habitacional, o custo 
do sistema de paredes de concreto torna-se menor que a alvenaria estrutural, mas isso ocorre 
somente a partir da 61ª unidade construída, conforme Figura 7 e Tabela 7. 
Figura 7 – Viabilidade Econômica para 100 Unidades Habitacionais 
 
Fonte: Autor 
17 
Tabela 7 – Viabilidade Econômica 
59 R$ 672.497,16 R$ 667.013,24 
60 R$ 680.507,58 R$ 678.318,55 
61 R$ 688.518,00 R$ 689.623,85 
62 R$ 696.528,42 R$ 700.929,16 
NÚMERO DE CASAS PAREDES DE CONCRETO ALVENARIA ESTRUTURAL
 
Fonte: Autor 
Essa variação nos custos entre os dois sistemas ocorre principalmente porque as fôrmas 
de alumínio podem ser reutilizadas várias vezes (CICHINELLI,2010). Portanto o valor para 
fôrmas foi contabilizado somente na primeira unidade habitacional. Por conseguinte, as outras 
unidades construídas apresentam um custo muito menor, assim o alto custo inicial das fôrmas 
se dilui conforme aumenta o número de unidades produzidas. A diferença no custo do 
revestimento também influencia, principalmente quando considerada a produção em larga 
escala que intensifica a vantagem das paredes de concreto. 
 
4.2 Produtividade 
Fazendo uma análise da produtividade de ambos os sistemas, as paredes de concreto 
mostraram-se muito mais eficientes do que a alvenaria estrutural. A Figura 8 mostra a 
quantidade de homem-hora (Hh) necessária para execução da superestrutura e do 
revestimento interno e externo de uma unidade habitacional. 
Figura 8 – Produtividade para uma Unidade Habitacional 
 
Fonte: Autor 
O gráfico da Figura 9 mostra uma projeção futura da produtividade considerando a 
execução de 100 unidades habitacionais. O gráfico representa uma base comparativa para 
18 
ambos os sistemas, mas os valores são referentes apenas aos serviços de superestrutura, 
revestimento interno e revestimento externo. Como foi considerada a aquisição de apenas um 
conjunto de fôrmas, a fim de manter o custo reduzido, na construção da segunda casa é 
necessário considerar o tempo de desenforma da primeira. Depois de 12 horas da 
concretagem, o concreto adquire a resistência de 1 MPa, sendo então possível iniciar a 
desenforma das paredes concretadas. (VENTURINI, 2011). Para construção da projeção da 
produtividade no gráfico da Figura 9, foram adicionadas 12 horas na produtividade de cada 
unidade habitacional para considerar a reutilização das fôrmas. 
Figura 9 – Produtividade para 100 Unidades Habitacionais 
 
Fonte: Autor 
O sistema de paredes de concreto apresentou uma produtividade de 50,11% maior do 
que o sistema de alvenaria estrutural para os serviços de superestrutura e revestimento. Porém, 
destaca-se que esses valores são referentes apenas à quantidade de homem-hora necessária, 
sem considerar fatores como quantidade efetiva de profissionais, utilização de mais de um 
conjunto de fôrmas, variação no clima, e outros possíveis fatores que impactariam nos dados 
levantados. 
 
 
19 
5. Considerações Finais 
O presente trabalho buscou comparar a viabilidade econômica e a produtividade entre o 
sistema de alvenaria estrutural com blocos cerâmicos e o sistema de paredes de concreto 
armado com base em um estudo de caso para um projeto arquitetônico de uma residência de 
caráter unifamiliar de baixa renda. 
Em relação ao projeto base estudado, os serviços de superestrutura, revestimento interno 
e revestimento externo para o sistema de alvenaria estrutural teve um custo de R$ 11.305,31 
para uma unidade habitacional, enquanto que o sistema de paredes de concreto teve um custo 
de R$ 207.892,76. Esse resultado é equivalente a R$ 267,26 por m² de área construída para a 
alvenaria estrutural e R$ 4.914,72 por m² para paredes de concreto. Assim, para construção de 
somente uma unidade habitacional, a alvenaria estrutural de blocos cerâmicos apresenta um 
custo muito menor do que com paredes de concreto armado. Porém, é importante ressaltar 
que, embora o sistema de paredes de concreto apresente um custo muito elevado das fôrmas, 
essas podem ser reutilizadas por centenas de vezes. A reutilização permite que o custo seja 
aplicado somente na primeira unidade habitacional, então quando considerada a construção de 
várias residências, esse sistema torna-se economicamente mais vantajoso. Para o projeto em 
estudo, as paredes de concreto tiveram um custo inferior à alvenaria estrutural a partir da 61ª 
unidade habitacional. 
Analisando a produtividade de ambos os métodos, foi possível observar que nas etapas 
de estrutura e revestimentos, o sistema de paredes de concreto apresenta uma produtividade 
de 50,11% maior do que o sistema de alvenaria estrutural. Esse resultado mostra que mesmo 
com um custo elevado, as paredes de concreto podem ser mais vantajosas antes mesmo da 61ª 
unidade habitacional, pois o tempo para o retorno do investimento aplicado será muito menor. 
Foi possível observar também que no projeto adaptado para o sistema com paredes de 
concreto houve um aumento na área livre interna, porque esse método permite que a espessura 
das paredes tenham apenas 10 cm, então aumentaram-se os cômodos e mesmo assim 
manteve-se uma mesma área total. 
Conlui-se então, que o sistema de paredes de concreto armado é o método construtivo 
mais vantajoso quando há um projeto de produção em larga escala. Para um investimento com 
poucas unidades, o sistema de alvenaria estrutural com blocos cerâmicos é mais rentável. 
Como sugestão para trabalhos futuros destaca-se a comparação de custo e produtividade 
na utilização das diferentes fôrmas para o sistema de paredes de concreto. Também fica a 
análise mais específica do tempo total de obra necessário para cada um dos sistemas 
construtivos considerando a utilização de mais de um conjunto de fôrmas. 
20 
6. Bibliografia 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (2005). ABNT NBR 15270-
2:2005 - Componentes Cerâmicos - Parte 2: Blocos Cerâmicos para Alvenaria 
Estrutural - Terminologia e requisitos. Brasil: Associação Brasileira de Normas 
Técnicas. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (2010). ABNT NBR 15812-
2:2010 - Alvenaria Estrutural - Blocos Cerâmicos - Parte 2: Execução e Controle 
de Obras. Brasil: Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (2012). ABNT NBR 16055 – 
Parede de concreto moldada no local para a construção de edificações – 
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21 
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Acesso em 04 de Outubro de 2016, disponível em Téchne: 
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PORTAL BRASIL. (01 de Abril de 2016). http://www.brasil.gov.br/. Acesso em 27 de 
Agosto de 2016, disponível em Portal Brasil: http://www.brasil.gov.br/ 
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28 de Setembro de 2016, disponível em Téchne: http://techne.pini.com.br/engenharia-
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07 de Setembro de 2016, disponível em Equipe de Obra: 
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/37/artigo220698-1.aspx 
 
 
 
23 
Apêndice 1 – Alvenaria Estrutural – Orçamento e Produtividade 
1.
Número
Código 
SINAPI
Unidade
Custo 
Unitário
Quantidade Custo TOTAL Observações
horas / 
quant. 
Total
Duração 
TOTAL
1.a. 89312 m² R$ 36,99 104,19 R$ 3.853,94 130,24 130h e 
14min
1.a.1. 88309 C PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 16,95 1,2500 R$ 21,19 
1.a.2. 88316 C SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 13,71 0,6300 R$ 8,64 
1.a.3. 34586 I BLOCO ESTRUTURAL CERAMICO 14 X 19 X 29 CM, 6,0 MPA (NBR 15270) unidade R$ - 13,7600 R$ - 
1.a.4. 34788 I MEIO BLOCO ESTRUTURAL CERAMICO 14 X 19 X 14 CM, 6,0 MPA (NBR 15270) unidade R$ - 1,4000 R$ - 
1.a.5. 34649 I CANALETA ESTRUTURAL CERAMICA, 14 X 19 X 29 CM, 6,0 MPA (NBR 15270) unidade R$ - 2,8000 R$ - 
1.a.6. 87286 C ARGAMASSA TRAÇO 1:1:6 PARA EMBOÇO/MASSA ÚNICA/ASSENTAMENTO DE ALVENARIA DE 
VEDAÇÃO, PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400 L
m³ R$ 315,74 0,0200 R$ 6,31 
1.a.7. 34547 I
TELA DE ACO SOLDADA GALVANIZADA/ZINCADA PARA ALVENARIA, FIO D = *1,20 A 1,70* MM, 
MALHA 15 X 15 MM, (C X L) *50 X 12* CM
m R$ 2,15 0,3950 R$ 0,85 
1.b. - unidade - - R$ 1.792,51 
 Somente blocos 
(material) 
1.b.1. 34586 I BLOCO ESTRUTURAL CERAMICO 14 X 19 X 29 CM, 6,0 MPA (NBR 15270) unidade R$ 1,37 1103,00 R$ 1.511,11 
1.b.2. 34788 I MEIO BLOCO ESTRUTURAL CERAMICO 14 X 19 X 14 CM, 6,0 MPA (NBR 15270) unidade R$ 0,84 43,00 R$ 36,12 
1.b.3. 34649 I CANALETA ESTRUTURAL CERAMICA, 14 X 19 X 29 CM, 6,0 MPA (NBR 15270) unidade R$ 1,84 30,00 R$ 55,20 
1.b.4. 34588 I CANALETA ESTRUTURAL CERAMICA, 14 X 19 X 39 CM, 6,0 MPA (NBR 15270) unidade R$ 1,76 108,00 R$ 190,08 
1.c. 89998 kg R$ 4,85 25,28 R$ 122,59 1,24 1h e 14min
1.c.1. 88309 C PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 16,95 0,0492 R$ 0,83 
1.c.2. 88316 C SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 13,71 0,0348 R$ 0,48 
1.c.3. 34 I ACO CA-50, 10,0 MM, VERGALHAO kg R$ 3,54 1,0000 R$ 3,54 
1.d. 89999 kg R$ 8,21 5,72 R$ 46,99 0,87 52min
1.d.1. 88309 C PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 16,95 0,1517 R$ 2,57 
1.d.2. 88316 C SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 13,71 0,1073 R$ 1,47 
1.d.3. 33 I ACO CA-50, 8,0 MM, VERGALHAO kg R$ 4,16 1,0000 R$ 4,16 
1.e. 89995 m³ R$ 551,58 0,81 R$ 446,15 5,85 5h e 51min
1.e.1. 88309 C PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 16,95 7,2383 R$ 122,69 
1.e.2. 88316 C SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 13,71 5,1197 R$ 70,19 
1.e.3. 90278 C GRAUTE FGK=15 MPA; TRAÇO 1:0,04:2,0:2,4 (CIMENTO/ CAL/ AREIA GROSSA/ BRITA 0) - PREPARO 
MECÂNICO COM BETONEIRA 400 L
m³ R$ 298,17 1,2030 R$ 358,70 
1.f. 89994 m³ R$ 484,78 0,12 R$ 56,45 0,55 33min
1.f.1. 88309 C PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 16,95 4,7314 R$ 80,20 
1.f.2. 88316 C SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 13,71 3,3466 R$ 45,88 
1.f.3. 90278 C GRAUTE FGK=15 MPA; TRAÇO 1:0,04:2,0:2,4 (CIMENTO/ CAL/ AREIA GROSSA/ BRITA 0) - PREPARO 
MECÂNICO COM BETONEIRA 400 L
m³ R$ 298,17 1,2030 R$ 358,70 
 R$ 6.318,64 138,76 138h e 
45min
Número
Código 
SINAPI
Unidade
Custo 
Unitário
Quantidade Custo TOTAL
Total com o item 
mais barato
horas / 
quant. 
Total
Duração 
TOTAL
1.g. 87420 m² R$ 17,64 131,34 R$ 2.316,77 56,47 56h e 28min
88269 C GESSEIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 15,24 0,4300 R$ 6,55 
88316 C SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 13,71 0,0900 R$ 1,23 
3315 I GESSO kg R$ 0,57 17,1300 R$ 9,76 
1.h. 89173 m² R$ 24,27 131,34 R$ 3.187,52 
87527 C EMBOÇO PARA RECEBIMENTO DE CERÂMICA, EM ARGAMASSA m² R$ 26,54 0,1121 R$ 2,98 
87531 C EMBOÇO PARA RECEBIMENTO DE CERÂMICA, EM ARGAMASSA m² R$ 23,27 0,1540 R$ 3,58 
87529 C MASSA ÚNICA, PARA RECEBIMENTO DE PINTURA, EM ARGAMASSA m² R$ 24,13 0,7339 R$ 17,71 
Número
Código 
SINAPI
Unidade
Custo 
Unitário
Quantidade Custo TOTAL
Total com o item 
mais barato
horas / 
quant. 
Total
Duração 
TOTAL
1.i. 87775 m² R$ 36,92 72,32 R$ 2.669,91 56,41 56h e 24min
88309 C PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 16,95 0,7800 R$ 13,22 
88316 C SERVENTE COM ENCARGOSCOMPLEMENTARES h R$ 13,71 0,7800 R$ 10,69 
87292 C ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8 (CIMENTO, CAL E AREIA MÉDIA) m³ R$ 367,49 0,0314 R$ 11,54 
37411 I TELA DE AÇO SOLDADA GALVANIZADA/ZINCADA PARA ALVENARIA m² R$ 10,57 0,1388 R$ 1,47 
11.305,31R$ 251,64 horasTOTAL COMPLETO
Item
APLICAÇÃO MANUAL DE GESSO DESEMPENADO (SEM TALISCAS) EM PAREDES DE AMBIENTES DE 
ÁREA MAIOR QUE 10M², ESPESSURA DE 1,0 CM
 R$ 2.316,77 
 R$ 2.669,91 
REVESTIMENTO EXTERNO
Item
EMBOÇO OU MASSA ÚNICA EM ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8, PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 
400 L, APLICADA MANUALMENTE EM PANOS DE FACHADA COM PRESENÇA DE VÃOS, ESPESSURA DE 
25 MM
SERVIÇO DE EMBOÇO/MASSA ÚNICA, APLICADO MANUALMENTE, TRAÇO 1:2:8, EM BETONEIRA DE 
400L, PAREDES INTERNAS, COM EXECUÇÃO DE TALISCAS, EDIFICAÇÃO HABITACIONAL UNIFAMILIAR 
(CASAS) E EDIFICAÇÃO PÚBLICA PADRÃO
PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
ALVENARIA ESTRUTURAL
TOTAL
ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS CERÂMICOS 14X19X29, PARA PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA 
MAIOR OU IGUAL A 6M², COM VÃOS, UTILIZANDO COLHER DE PEDREIRO E ARGAMASSA DE 
ASSENTAMENTO COM PREPARO EM BETONEIRA
Item
ARMAÇÃO DE CINTA DE ALVENARIA ESTRUTURAL; DIÂMETRO DE 10,0 MM
ARMAÇÃO DE VERGA E CONTRAVERGA DE ALVENARIA ESTRUTURAL; DIÂMETRO DE 8MM
GRAUTEAMENTO DE CINTA SUPERIOR OU DE VERGA EM ALVENARIA ESTRUTURAL
GRAUTEAMENTO DE CINTA INTERMEDIÁRIA OU DE CONTRAVERGA EM ALVENARIA ESTRUTURAL
BLOCO ESTRUTURAL CERÂMICO (MATERIAL)
REVESTIMENTO INTERNO
24 
Apêndice 2 – Paredes de Concreto – Orçamento e Produtividade 
 2.
Número
Codigo 
SINAPI
Unidade Custo Quantidade Custo Total Observações
horas / 
quant. 
Total
Duração 
TOTAL
2.a. 91595 kg R$ 7,75 102,14 R$ 791,59 0,97 kg/m² 6,33 6h e 20min
2.a.1. 88245 C ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 16,85 0,0620 R$ 1,04 
2.a.2. 88238 C AJUDANTE DE ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 13,45 0,0270 R$ 0,36 
2.a.3. 10917 I
TELA DE AÇO SOLDADA NERVURADA CA-60, Q-61, (0,97 KG/M2), DIÂMETRO DO FIO = 3,4 MM, 
LARGURA = 2,45 X 120 M DE COMPRIMENTO, ESPACAMENTO DA MALHA = 15 X 15 CM
m² R$ 5,52 1,0860 R$ 5,99 
2.a.4. 337 I ARAME RECOZIDO 18 BWG, 1,25 MM (0,01 KG/M) kg R$ 8,15 0,0105 R$ 0,09 
2.a.5. 40215 I ESPAÇADOR / DISTANCIADOR EM PÁSTICO (COLETADO
CAIXA)
Unidade R$ 0,12 2,1090 R$ 0,25 
2.b. 91601 kg R$ 6,82 13,81 R$ 94,20 
 0,25 kg/m para 
barra 6,3 
1,59 1h e 35min
2.b.1. 88245 C ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 16,85 0,1150 R$ 1,94 
2.b.2. 88238 C AJUDANTE DE ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 13,45 0,0500 R$ 0,67 
2.b.3. 32 I AÇO CA-50, 6,3 MM, VERGALHÃO kg R$ 3,71 1,1100 R$ 4,12 
2.b.4. 337 I ARAME RECOZIDO 18 BWG, 1,25 MM (0,01 KG/M) kg R$ 8,15 0,0111 R$ 0,09 
2.c. 91006 m² R$ 7,48 207,22 R$ 1.550,09 
 Retirado o valor 
das fôrmas 
54,62 54h e 37min
2.c.1. 88262 C CARPINTEIRO DE FÔRMAS COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 16,85 0,2636 R$ 4,44 
2.c.2. 88316 C SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 13,71 0,1899 R$ 2,60 
2.c.3. 39964 I SISTEMA DE FÔRMAS MANUSEÁVEIS DE ALUMÍNIO, PARA EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR 
COM PAREDES DE CONCRETO MOLDADAS IN LOCO, CONFORME ORÇAMENTO REFERENCIAL 9658
m² R$ - 0,0028 R$ - 
2.c.4. 39397 I DESMOLDANTE PARA FORMAS METALICAS A BASE DE OLEO VEGETAL L R$ 13,07 0,0333 R$ 0,44 
2.d. 90854 m² R$ 964,59 207,22 R$ 199.882,34 
 Somente fôrmas 
(material) 
2.e. 90854 m³ R$ 385,79 10,02 R$ 3.864,84 
 Considerando 
paredes de 10 
cm 
5,89 5h e 54min
2.e.1. 88309 C PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 16,95 0,5880 R$ 9,97 
2.e.2. 88316 C SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 13,71 0,6620 R$ 9,08 
2.e.3. 90586 C VIBRADOR DE IMERSÃO, DIÂMETRO DE PONTEIRA 45MM, MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO POTÊNCIA 
DE 2 CV - CHP DIURNO
chp R$ 2,50 0,0550 R$ 0,14 
2.e.4. 90587 C
VIBRADOR DE IMERSÃO, DIÂMETRO DE PONTEIRA 45MM, MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO POTÊNCIA 
DE 2 CV - CHI DIURNO
chi R$ 1,61 0,0930 R$ 0,15 
2.e.5. 88262 C CARPINTEIRO DE FÔRMAS COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 16,85 0,1470 R$ 2,48 
2.e.6. 39849 I CONCRETO USINADO BOMBEÁVEL, CLASSE DE RESISTÊNCIA C20, COM BRITA 0 E 1, SLUMP = 190 +/- 
20 MM, INCLUI SERVIÇO DE BOMBEAMENTO (NBR 8953)
m³ R$ 337,02 1,0800 R$ 363,98 
 R$ 206.183,07 R$ 6.300,73 68,43 68h e 26min
Total com 
fôrmas
Total sem 
fôrmas
Número
Código 
SINAPI
Unidade
Custo 
Unitário
Quantidade Custo TOTAL Total
horas / 
quant. 
Total
Duração 
TOTAL
2.f. 91520 m² R$ 1,63 134,94 R$ 219,95 10,39 10h e 23min
2.f.1. 88309 C PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 16,95 0,0770 R$ 1,31 
2.f.2. 88316 C SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 13,71 0,0170 R$ 0,23 
2.f.3. 34353 I ARGAMASSA COLANTE AC-II kg R$ 1,04 0,0910 R$ 0,09 
Número
Código 
SINAPI
Unidade
Custo 
Unitário
Quantidade Custo TOTAL Total
horas / 
quant. 
Total
Duração 
TOTAL
2.g. 91519 m² R$ 11,04 134,94 R$ 1.489,74 73,81 73h e 49min
2.g.1. 88309 C PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 16,95 0,5470 R$ 9,27 
2.g.2. 88316 C SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES h R$ 13,71 0,1220 R$ 1,67 
2.g.3. 34353 I ARGAMASSA COLANTE AC-II h R$ 1,04 0,0910 R$ 0,09 
Total com fôrmas Total sem fôrmas
 R$ 207.892,76 R$ 8.010,42 164,64 horas
PRODUTIVIDADE
TOTAL
Item
Item
ARMAÇÃO DO SISTEMA DE PAREDES DE CONCRETO, EXECUTADA EM PAREDES DE EDIFICAÇÕES 
TÉRREAS, TELA Q61
ARMAÇÃO DO SISTEMA DE PAREDES DE CONCRETO, EXECUTADA COMO REFORÇO, VERGALHÃO DE 
6,3 MM DE DIÂMETRO
FÔRMAS MANUSEÁVEIS PARA PAREDES DE CONCRETO MOLDADAS IN LOCO, DE EDIFICAÇÕES DE 
PAVIMENTO ÚNICO, EM PANOS DE FACHADA COM VÃOS
PAREDES DE CONCRETO
CONCRETAGEM DE PAREDES EM EDIFICAÇÕES UNIFAMILIARES FEITAS COM SISTEMA DE FÔRMAS 
MANUSEÁVEIS COM CONCRETO USINADO BOMBEÁVEL, FCK 20 MPA, LANÇADO COM BOMBA LANÇA - 
LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO
SISTEMA DE FÔRMAS MANUSEÁVEIS DE ALUMÍNIO, PARA EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR 
COM PAREDES DE CONCRETO MOLDADAS IN LOCO, CONFORME ORÇAMENTO REFERENCIAL 9658
REVESTIMENTO INTERNO PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE
 R$ 219,95 
 R$ 1.489,74 
TOTAL COMPLETO
ESTUCAMENTO DE DENSIDADE BAIXA NAS FACES INTERNAS DE PAREDES DO SISTEMA DE PAREDES DE 
CONCRETO
Item
ESTUCAMENTO DE PANOS DE FACHADA COM VÃOS DO SISTEMA DE PAREDES DE CONCRETO EM 
EDIFICAÇÕES DE PAVIMENTO ÚNICO
REVESTIMENTO EXTERNO

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