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FIBRO EDEMA GELÓIDE Profª Ft Ms Edna Lima FIBRO EDEMA GELÓIDE Conceito: É um edema não inflamatório do tecido conjuntivo subcutâneo, seguido de uma hiperpolimerização da substância fundamental intersticial. Sinonímia: Paniculopatia edemafibroesclerótica. Lipodistrofia ginóide Lipoesclerose nodular Fibro Edema Gelóide Profa Ms Edna Lima Definição Definição histopatológica: é um infiltrado edematoso do tecido conjuntivo com polimerização da substância fundamental com reação fibrótica. Definição etiológica: processo reativo da substância fundamental onde os mucopolissacarídeos sofrem geleificação devido a alteração do meio interno. Profa Edna Lima Definição clínica: Espessamento não inflamatório do tecido subcutâneo, às vezes doloroso com presença de nódulos ou placas em várias extensões e localizações Profa Edna Lima Fisiopatologia Ocorre alterações internas do tecido conjuntivo: Processo reativo do tecido conjuntivo devido à hiperpolimerização dos mucopolissacarídeos. Aumento da pressão osmótica intersticial. O gel que fica no liquido intersticial fica mais viscoso (denso). Dificuldade de realizar as trocas de nutrientes. Profa Edna Lima Na celulite os fibras do tecido conjuntivo endurecem e se contraem, puxando a pele para baixo aspecto irregular acolchoado. Etiologia Várias teorias tentam explicar a causa do Fibro edema gelóide: Teoria tóxica: substância nociva proveniente do sangue provoca uma reação do organismo às toxinas,ocorrendo edema,dificultando a passagem da linfa e o retorno sanguíneo. Profa Ft Edna Lima Teoria metabólica: resultado de um acúmulo excessivo de gorduras. Teoria circulatória: destaca-se a causa endógena de modificações físico-químicas da substância fundamental impedindo a livre circulação dos líquidos intersticiais. Teoria hormonal: dificuldade glandular hiperfunção hormonal Teoria bioquímica: ocorre na matriz intercelular do tecido conjuntivo uma hiperpolimerização dos mucopolissacarídeos. ETIOLOGIA DA CELULITE A- Fator predisponente: genética,idade e sexo. B- Fator desencadeante: inicio dapuberdade,hiperestrogenismo C- Fatores Coadjuvantes: Exógenos e Endógenos HISTOLOGIA DO FEG Hipertrofia do tecido adiposo: células adiposas aumentadas em número e volume; - Espessamento e proliferação de fibras colágenas – alterações na derme; - Aumento de turgidez dos tecidos – edema; - Diminuição da circulação de retorno; Fibroblastos presos em estruturas hiperpolimerizadas Fibras eláticas frágeis e rompidas; Fibras esclerosadas: formam uma rede que comprime vasos e nervos. Características Visíveis da FEG Redução da temperatura da pele Nódulos - alterações da membrana adipocitária Adiposidade Equimoses – alterações vasculares Aspecto casca de laranja – pela depressão das fibras de colágeno arqueadas. Profa Ft Edna Lima Localização Pode surgir em qualquer região do corpo principalmente: Porção superior das coxas interior e exterior. Porção interna dos joelhos Região abdominal Região glútea Porção superior do braço. Profa Ft Edna Lima Localização Classificação Quanto à forma de consistência: Edematosa Dura (compacta) Flácida Mista Profa Ft Edna Lima FEG edematosa Menos frequente Pior prognóstico Falência do sistema venoso Pele com aparência lustrosa e pastosa Comprometimento dos linfáticos Pernas cansadas hipotonia muscular Profa Ft Edna Lima FEG Branda ou flácida Maior incidência após os 40 anos Hipotonia muscular Oscila de acordo com a posição Hipotensão ortostática Profa Edna Lima FEG Dura ou compacta Consistência dura, túrgida. epiderme está tensa e é granulosa, mas uniforme ao tacto . não varia com as mudanças de posição. Aparece agarrada à pele e aos músculos. Ás vezes pode tornar-se dolorosa ao tacto e é difícil de beliscar. Surge mais em adolescentes e mulheres jovens. Localiza-se fundamentalmente nas extremidades inferiores, sobretudo na face posterior externa das coxas e na parte interior dos joelhos. FEG MISTA Geralmente, as três variedades de celulites expostas não se apresentam de forma pura. Em muitos casos, a celulite encontra-se entre dois dos tipos mencionados. É também frequente encontrar-se um tipo de celulite num determinado local (por exemplo, dura nas pernas) e outro tipo noutra zona (flácida no abdomen). Profa Ft Edna Lima Graus da FEG Classificação quanto ao estágio ou grau 1º grau (celulite branda): Assintomática pequeno aumento do volume de adipócitos circulação normal. As células começam armazenar maior quantidade de gordura. Profa Edna Lima 2° Grau maior volume de adipócitos alterações circulatórias retenção de líquidos pode ocorrer edemas a dor não é acentuada Profa Edna Lima 3º Grau Aspecto de casca de laranja; - Redução da temperatura da pele; - Dor à palpação “furinhos”: cicatrizes que repuxam o tecido; - Inchaço devido ao edema; - Gordura localizada e flacidez; - Sensação de peso e cansaço nas pernas; Profa Ft Edna Lima 4º Grau Hipertrofia acentuada dos adipócitos - Tecido conjuntivo endurecido: “denso ao toque”; - Comprometimento da circulação com equimoses e hematomas; - Nódulos densos e duros ao toque - Pernas inchadas, doloridas e pesadas; - Geralmente associado ao excesso de peso e varizes; - Aparência da pele fortemente ondulada. Como Avaliar o FEG? Anamnese Exame físico: inspeção palpação testes( PCL, beliscão,preensão) Avaliação biométrica: medidas de circunferência,% de gordura e IMC Exames complementares: termografia Como Avaliar o FEG? INSPEÇÃO: Cor da pele (branca, parda, negra) Adiposidade localizada (ausente, presente, locais?) Depressões (ausente, presente com a contração muscular? Presente em repouso?) Edema (ausente, presente) Cacifo (ausente, presente) Microvarizes (ausente, presente) Estrias (ausente, presente) Telangiectasias (ausente, presente) Equimoses (ausente, presente) PALPAÇÃO: Flacidez de pele (presente, ausente) Teste da preensão (sem dor, dor fraca, dor desconfortável, dor angustiante, dor torturante. Local?) Aderência tecidual? Temperatura local (normal, aumentada, diminuída) Forma (flácida, dura, edematosa) Graus: Brando: depressões e saliências no teste. S/ sens. dolorosa Moderado: depressões e saliência na inspeção sens. Grave: depressões e saliências na inspeção em qq posição. Saco de nozes. Aumento da sensibilidade dolorosa. Termografia de Contato Os componentes básicos da termografia de contato são os ELC (cristais líquidos microencapsulados). Lâminas especiais que mudam de cor de acordo com a temperatura. A termografia de contato surgiu na área médica na década de 1970 para exame das mamas e de suas patologias Zonas quentes (saudáveis): cor azul Zonas frias(comprometidas): cor castanha Principais testes Teste de casca de laranja: Pressiona-se o tecido adiposo entre os dedos polegar e indicador ou entre as palmas das mãos, e a pele se parecerá com uma casca de laranja, com aparência rugosa Teste de preensão Após a preensão da pele juntamente com a tela subcutânea entre os dedos, promove-se um movimento de tração. Se a sensação dolorosa for mais incomoda do que o normal, este também é um sinal do FEG, onde já se encontra alteração da sensibilidade. (GUIRRO;GUIRRO, 2002, p. 360). Terapêuticas Recursos eletroterápicos Drenagem linfática Manual Massagem Cosmetologia Profa Edna Lima Terapêutica do FEG Protocolos de Tratamento FEG Flácido Desintoxi-redução Drenagem manual ou drenagem eletrônica Massagem Eletrolipólise Ionização Eletroporação Cosméticos vasomotores e lipolíticos FEG Edematosa Drenagem linfática ou pressoterapia Ionização Ultra-som Cosméticos vasomotores EndermologiaEletroestimulação eletroporação FEG Dura ou Compacta Recursos: Drenagem Endermologia Ionização Desintoxi-redução Eletrolipólise Ultra-som Eletroporação Cosméticos Principais ativos Centella asiática Castanha da índia Cafeína: lipolítico Ginko biloba Teofilina Teobromina Equisentum – estimula os fibroblastos, ação anti radicais livres "Toda alma é linda, mas é rara a pessoa que conserva firme a memória da realidade da alma diante da ilusão que é o corpo que determina a beleza." “Todo prudente procede com sabedoria.” Pv:13:16
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