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O guia definitivo sobre como elaborar a sua proposta de intervenção. [E mais 3 modelos de títulos para usar em suas redações] (1)

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O guia definitivo sobre como elaborar a sua proposta de intervenção 
[E mais 3 modelos de títulos para usar em suas redações]. 
 
 
Saber como elaborar a sua proposta de intervenção é absolutamente 
importante para o sucesso de sua redação. Como podemos ver no guia do 
participante, esta é a 5º competência, responsável por nada menos do que 1/5 de 
todos os pontos que compõem a nossa nota final. Que tal dar mais atenção a ela? 
 
Já com relação à importância do título, me responda uma pergunta: quando 
o avaliador iniciar a leitura de sua redação, por onde você acha que ele irá 
começar? Exatamente: pelo título. 
 
Talvez você não se dê conta da importância que o título tem para a sua 
redação, muitos até preferem nem colocá-lo. Meu conselho é: por favor, sempre 
coloque o título. O seu cachorrinho tão amado – ou talvez você não tenha um 
cachorro, mas sim um papagaio – não possui um nome? Por que a sua obra de arte, 
que é o seu texto, não deveria ter?  
 
Existe a possibilidade de você ainda não estar completamente convencido 
da importância do título, então aqui vai outra pergunta: o que chamou a sua 
atenção para este artigo? Obviamente alguém pode ter lhe dito que ele seria útil 
pra você, mas a verdade é que a probabilidade de você o ler diminuiria, e muito, 
caso o título não fosse interessante o bastante. 
 
Entretanto, tenha calma. Não estou falando aqui de fazer promessas vazias e 
furadas com o seu título, por exemplo: no meu artigo anterior “Como ter boas 
ideias para a sua redação mesmo que você não conheça o tema proposto. 
[Garantido!]” (caso não consiga baixá-lo pelo link anterior, acesse o nosso grupo 
Aprenda Redação e baixe-o lá, ele se encontra na guia “Arquivos”), eu realmente 
cumpri com o que o título promete, ou seja, as pessoas realmente descobriram 
formas de terem boas ideias , mesmo que elas não conhecessem nada sobre o tema 
da redação. 
 
Afinal, seria um desrespeito mencionar uma coisa no meu título e abordar 
outra completamente diferente no corpo do meu texto, não é mesmo? Você 
precisa elevar o nível do seu título para que o nível de toda a sua redação seja 
elevado com ele. Com um bom título você desperta a atenção do avaliador e ele, 
consequentemente, terá maior curiosidade e prazer na leitura. 
 
Minha intenção com este artigo é que, caso o leia e aplique os ensinamentos 
aqui presentes, você possa ser capaz de elaborar uma excelente proposta de 
intervenção para o problema mencionado. Na verdade, desejo que este guia lhe 
ajude a tirar a nota máxima na referida competência. Além disto, pretendo lhe 
ajudar expondo 3 (três) modelos de títulos para que, caso deseje utilizá-los, tenha 
uma espécie de fórmula completamente replicável e fácil de aplicar em suas 
redações. 
 
É claro que você irá precisar de outras coisas, já que este artigo trata apenas 
de uma das 5 competências analisadas e, por mais que eu me dedique a escrever o 
melhor conteúdo possível, sempre existirá a possibilidade de aprender ainda mais e 
fazer cada vez melhor. 
 
Além disto, você irá precisar de um método integrado que explique sobre 
como produzir um título criativo e que instigue a curiosidade do avaliador, como 
produzir uma introdução chamativa e que sintetize sua redação, como produzir um 
desenvolvimento coeso e coerente, defendendo seu ponto de vista, como produzir 
sua conclusão de forma consistente, estruturada e criativa, além de outras coisas. 
 
A boa notícia é que o meu E-book Segredos da Redação Nota Mil abrange 
tudo isto. Nele explico o método que eu utilizei para tirar a nota máxima na 
redação do Enem. De maneira perfeitamente integrada, explico detalhadamente o 
passo a passo de como fazer uma ótima redação. Inclusive, você pode ver um 
depoimento sobre ele clicando aqui. Obviamente eu tive a permissão da Lorenna 
para divulgá-lo. Algumas pessoas já vieram me perguntar sobre este material, mas 
no momento ele ainda não está disponível.  
 
Agora vamos ao conhecimento, pois temos muito a fazer. 
 
No artigo de hoje você irá aprender: 
 
1. Análise SWOT na elaboração da proposta de intervenção. 
2. Ferramenta 5w2h na elaboração da proposta de intervenção. 
3. A teoria do número de telefone na elaboração da proposta de 
intervenção. 
4. As 3 (três) perguntas que te direcionam para a proposta de intervenção 
dos sonhos. 
5. 3 (três) modelos de títulos para você utilizar em suas redações: 
declarações, perguntas e comparações. 
 
 
Análise SWOT. 
 
Análise o que? Calma, que já explico. Análise SWOT é uma ferramenta 
utilizada para fazer análise de ambientes. É geralmente utilizada para gestão e 
planejamento estratégico. Talvez pareça um pouco complexo, mas não se assuste 
com o termo, é algo completamente simples. 
 
É exatamente o que iremos fazer: análise de ambientes, ou análise de um 
problema específico. 
 
Pois bem, o que é então essa tal de Análise SWOT? Também chamada de 
Análise FOFA – eu não falei que ela era inofensiva?  –, é um acrônimo que 
significa: forças, oportunidades, fraquezas e ameaças. 
 
E como nós a utilizaremos aqui? Como temos que propor uma solução de 
intervenção para o problema, nós nos concentraremos em quais são as forças, 
oportunidades, fraquezas e ameaças deste mesmo problema. 
 
 
Forças. 
 
Geralmente tratadas em gestão como um ponto positivo, nós as 
inverteremos para algo negativo. Como faremos isso? Nós não nos preocuparmos 
sobre quais são as forças positivas do problema, ou seja, os pontos positivos do 
problema (acredite ou não, um problema sempre tem pontos positivos) – como, 
por exemplo, faltou luz em casa (problema) e não posso acessar a internet (ponto 
negativo), mas, como está de dia, posso muito bem pegar um livro e estudar 
(ponto positivo) –, aqueles que nos tiram da inércia e nos levam a uma ação 
positiva, como no exemplo mencionado. 
 
Quero que você pense de maneira inversa: quais são as forças negativas 
desse problema? Ou então: quais são as forças positivas caso esse problema seja 
solucionado? Por exemplo: a luz voltou e posso acessar a internet para fazer aquele 
trabalho que deve ser entregue amanhã (força positiva caso o problema seja 
solucionado), ou então a luz não voltou e vou tirar zero no trabalho, pois não tenho 
internet para fazê-lo (força negativa do problema). 
 
Então, atenha-se às forças negativas caso persista o problema, ou às forças 
positivas caso o problema seja solucionado. E sempre pense em “forças” como 
algo que gera uma ação, como, por exemplo, a ação de fazer o trabalho. 
 
 
Oportunidades. 
 
Da mesma maneira que em “forças”, são tratas em gestão como um ponto 
positivo. Entretanto, como na prova do Enem nós temos sempre que propor 
soluções para um problema, é completamente desaconselhável dizer algo positivo 
sobre o mesmo. Do contrário eles não iriam querer uma solução, não é mesmo? 
 
Então, como em “forças”, atenha-se aos pontos negativos desse problema. 
De que maneira? Por exemplo: alguém está estudando há um ano para o vestibular 
de medicina e não consegue “entrar na faculdade”. Entretanto, surge outra 
oportunidade de uma nova prova para outra universidade fora do estado. A pessoa 
faz a prova e consegue passar, logo temos uma oportunidade positiva. 
 
Digamos agora que a mesma pessoa soube sobre a possibilidade de realizar 
uma nova prova, entretanto a convidaram para ir num show de sua banda favorita. 
Acontece que o voo estava marcado para depois do show e ela não conseguiu 
pegá-lo a tempo. Aqui temos uma oportunidade negativa (o show). Afinal, é 
preferível deixar para ir ao próximo show a ter que estudar mais um anonovamente. 
 
A questão é que sempre existem oportunidades positivas e negativas 
quando você irá elaborar a solução de um problema. Pense sobre as negativas: 
qual a oportunidade negativa que esse problema pode causar à população? Ou 
então: qual a oportunidade negativa desse problema que pode “sobrepor” uma 
oportunidade positiva para a sociedade? 
 
Enfim, você entendeu.  
 
Então, pense em oportunidades como algo aparentemente bom, mas que 
na realidade não é sempre tão bom assim, como pode perceber pelo exemplo 
dado. 
 
 
Fraquezas. 
 
“Fraquezas” aqui seria o contrário de “forças”, mas como estabelecemos as 
forças negativas do problema, daremos uma interpretação um pouco diferente 
para as fraquezas do problema. 
 
Pense comigo, se estivermos fracos podemos ficar doentes, e doenças 
podem levar à morte. Mas por que poderíamos estar fracos? Alimentação 
inadequada seria um ótimo exemplo neste caso. E como conseguiríamos ficar 
fortes novamente? Alimentando-nos adequadamente, claro. 
 
Enquanto as forças são coisas que geram uma ação. Em “fraquezas” você 
deve agir como um médico, diagnosticando uma determinada “doença” e 
receitando os “remédios certos”, assim como no exemplo acima. 
 
Você deve se perguntar: quais são as fraquezas que esse problema está 
causando? Por que ele está causando-as? E como eu posso solucioná-las?  
 
 
Ameaças 
 
Agora, como último tópico da nossa Análise SWOT – mas não menos 
importante –, temos as ameaças. Ameaças nada mais são do que coisas relevantes 
que podem se voltar contra as pessoas. Lembra-se de que é preciso respeitar os 
direitos humanos em sua proposta de intervenção? Pois é. 
 
Você irá fazer uma avaliação a respeito das outras três análises e, 
basicamente, se perguntar se as suas respostas estão ou não em sintonia, de modo 
que não promovam ameaças para a sociedade. 
 
Vamos pegar como exemplo a pessoa que está estudando para medicina, 
utilizado no tópico sobre oportunidades. Digamos que ela não tenha conseguido 
pegar o voo porque o show estava muito cheio, logo não conseguiu sair a tempo. 
Para solucionar esse problema não podemos simplesmente pedir pra que um 
helicóptero pouse em cima da multidão. Seria perigoso e extremamente arriscado. 
Seria uma ameaça. Entendeu?  
 
Bom, a verdade é que sempre existirão pontos positivos e negativos. Você 
deve enxergar aqueles que estejam de acordo com os seus argumentos. 
Lembre-se: forças negativas ou positivas (caso o problema seja solucionado), 
oportunidades podem estar disfarçadas (ou “não permitir” uma oportunidade 
muito melhor), fraquezas precisam ser “diagnosticadas e medicadas”, e toda esta 
análise jamais poderá prover ameaças às pessoas. 
 
 
Ferramenta 5w2h. 
 
Vamos agora falar sobre a ferramenta 5w2h. Bom, não sei se você já a 
conhece, mas a verdade é que ela é extremamente eficiente e eficaz, e não só para 
os seus estudos. Acredite ou não, ela facilitará enormemente a sua vida por 
possibilitar organizar bem as ideias, de modo que você tenha uma visão mais 
favorecida da situação. 
 
Eu utilizava esta ferramenta nas aulas de Introdução à Engenharia, quando 
era necessário fazer qualquer tipo de reunião e precisávamos dos detalhes da 
mesma. Alguns tópicos da ferramenta não eram tão primordiais assim, mas ela 
dava uma boa base pra que nós pudéssemos implementar várias ações específicas, 
como em um checklist. 
 
Você irá utilizá-la para responder a algumas perguntas referentes à proposta 
de intervenção para o problema. Bom, 5w2h representa: o que (what), por que 
(why), onde (where), quando (when), por quem (who), como (how) e quanto 
custará (how much). Daí você entende o motivo do nome. 
 
Geralmente, é empregada para detalhar uma atividade específica, 
mencionando sobre o que será feito, porém, no nosso caso, faremos diferente. Ao 
invés de realizarmos as perguntas sobre uma atividade, como, por exemplo, um 
passeio à praia, nós faremos perguntas sobre o problema a ser resolvido. Entenda: 
 
 
O que (what). 
 
Esta é a pergunta que temos que responder “de cara”: qual é o problema? 
Obviamente, por ser necessário propor uma solução, existe um problema – ou você 
consegue achar uma solução para algo que não tenha problema? Tecnicamente, 
me parece um pouco contraditório. 
 
Enfim, para utilizar esta ferramenta, essa é a primeira pergunta que deverá 
ser feita e respondida por você mesmo. Eu comentei um pouco sobr e como achar o 
problema mediante os textos de apoio no artigo anterior. 
 
Como exemplo, podemos utilizar a proposta de redação do ano de 2012: “O 
movimento imigratório para o Brasil no século XXI”. Neste caso, o problema seria 
justamente a imigração para o nosso País. Simples assim. 
 
 
 
 
Por que (why). 
 
Esta é a segunda pergunta que devemos responder: por que isso é um 
problema? E então daqui você tira os seus argumentos. Afinal, argumentar nada 
mais é do que justificar um ponto de vista (tese) mediante os fatos (argumentos). 
 
Então, por que a imigração para o Brasil pode ser encarada como um 
problema? Se você leu o artigo anterior, viu que eu mencionei, dentre outras 
coisas, sobre a falta de abrigo, comida e água para todos. Se algumas pessoas já 
possuem problemas do tipo, imagina com uma imigração desenfreada? Logo, 
depois de concluir qual é o problema, justifique-o por meio de um motivo (por 
que). 
 
 
Onde (where). 
 
A pergunta a ser feita aqui é: onde está o problema? Talvez ela não seja tão 
necessária, mas certamente a sua presença irá contribuir bastante em nossa 
estratégia para definir a solução. 
 
Lembra-se de quando eu mencionei que poderia haver uma sobreposição de 
culturas? E lembra-se por que eu mencionei isto? Simplesmente porque já havia 
acontecido no passado. Não dizem que a história se repete? 
 
Entretanto, mais importante ainda é o fato do “onde” ter ocorrido tudo isso 
no passado (influência de uma cultura sobre a outra) . Foi aqui mesmo no Brasil, 
certo? E agora poderá ocorrer novamente. Note que se fosse na Europa, por 
exemplo, eu não poderia utilizar o mesmo argumento com tanta veemência. 
 
Então, é possível utilizar o “onde”, respondendo sobre onde se encontra 
esse problema e tentando se lembrar de fatos que tenham acontecido, ou 
qualquer outra coisa relevante, nesse mesmo “local” para então formar um 
argumento convincente.  
 
 
Quando (when). 
 
Nossa próxima pergunta a ser feita: quando esse problema começou? 
Responder a esta pergunta pode nos dar uma boa base para sabermos sobre as 
raízes do problema. 
 
É uma pergunta um pouco mais difícil de ser respondida, pois muitas vezes é 
difícil detectar quando um problema realmente passa a ser, de fato, um problema. 
Então, quero que você faça duas perguntas aqui: quando o problema começou? 
Por que o problema começou? 
 
A resposta para estas duas perguntas anteriores já vai te dar um norte bem 
bacana. Por exemplo, nos textos de apoio vemos que os bolivianos imigrantes 
dirigem-se, entre outros países, para o Brasil (é uma resposta característica de um 
“quando”, ou seja, o problema começou quando eles começaram a se dirigir em 
massa para o Brasil). Entretanto, eles dirigem-se para o Brasil por motivos 
econômicos, e é justamente por este motivo que o problema começou (pelo 
menos no que diz respeito à Bolívia). 
 
Então, respondendo às duas perguntas, você terá uma visão muito mais 
ampla do real problema a ser analisado e poderá propor uma solução muito mais 
facilmente. 
 
 
Está gostando? Calma, ainda não acabamos.  Fiz esta pergunta porque, 
casoesteja gostando do artigo, você provavelmente irá gostar do minicurso 
gratuito de redação para o Enem que estou preparando. Como ele ainda não está 
pronto, você pode acessar o nosso grupo e curtir a nossa página no Facebook para 
não perder a oportunidade de se cadastrar. 
 
 
Agora, continuemos com nosso artigo.  
 
 
Por quem (Who). 
 
Bom, aqui você pode responder também a duas perguntas: quem está 
causando o problema? E, no nosso caso, pelo problema ser justamente com a 
imigração, teoricamente o problema está sendo causado pelos imigrantes. Digo 
teoricamente porque, mesmo que eles sejam os agentes do processo de imigração, 
os mesmos não migram sem motivos, mas sim por razões bem específicas. 
 
Mas, como a resposta se torna óbvia neste caso, podemos fazer outra 
pergunta: quem pode solucionar o problema? Como, por exemplo, medidas 
tomadas pelo governo, implementação nas empresas de um teto no número de 
empregados imigrantes para proteger o povo brasileiro de uma possível 
concorrência desleal, etc. 
 
Enfim, quem podem ser os agentes transformadores para que o problema 
não se torne mais um problema. E então você já pode ir pensando sobre algumas 
medidas que esses “salvadores da pátria” poderão tomar para solucioná -lo. 
 
 
How (como). 
 
E é justamente aqui que estas mesmas medidas, citadas anteriormente, 
entram. Eu não fiz a pergunta no tópico acima, pois ela deve ser feita neste tópico: 
como solucionar o problema? 
 
E não pense que você irá vestir uma capa de super-herói e sair voando por aí 
para combater o “crime”. Não, não é isso. Como você viu no tópico acima, existem 
pessoas ou entidades específicas para solucionar o problema proposto. Afinal, você 
sabe que jamais podemos escrever a redação em 1º pessoa, não é mesmo? 
 
Então, questione sobre o “como”. Sobre como o problema pode ser 
resolvido pelo “por quem”. 
 
 
How much (quanto custará). 
 
E, para fechar o nosso 5w2h, temos como últimos questionamentos: quanto 
está custando esse problema? E quanto custará resolvê-lo? Na primeira pergunta, 
você tem uma ideia melhor sobre a real gravidade do problema no momento 
presente e, na pergunta seguinte, uma ideia melhor sobre o real impacto do 
mesmo em longo prazo. 
 
Por exemplo, tendo em mente a proposta que estamos analisando (proposta 
de redação do ano de 2012), quanto está custando esse problema para o Brasil? Eu 
poderia responder que está custando recursos primordiais para a manutenção da 
vida (água, alimentos e moradia). Então, quer dizer que eu devo propor uma 
solução para que não faltem mais estes mesmos recursos? Não, pois assim você 
poderia mencionar, por exemplo, sobre “investir na construção de abrigos”, o que 
não solucionaria o processo imigratório, pelo contrário. Logo, quer dizer que eu 
devo propor uma solução para que não exista mais esse problema, ou seja, devo 
cortar o mal pela raiz. 
 
A respeito da segunda pergunta, não se confunda. Não a interprete em 
termos financeiros, mas sim com relação aos recursos, pessoas, educação e essas 
coisas. Por exemplo, quanto custará para o governo solucionar esse problema? 
Bem, o governo poderia barrar a entrada de certos imigrantes, logo é preciso fazer 
o monitoramento das fronteiras, o que já é uma possível solução e um preço a ser 
pago. 
 
Entendeu? Ah, é claro que você entendeu.  
 
Esta é a ferramenta 5w2h e espero que tenha gostado. Lembre-se das 
perguntas: qual é o problema? Por que isso é um problema? Onde está ocorrendo 
o problema? Quando o problema começou e por que ele começou? Quem está 
causando o problema e quem pode solucioná-lo? Como solucionar o problema? 
Quanto está custando o problema e quanto custará resolvê-lo? 
 
 
A teoria do número de telefone. 
 
Antes que você possa entender do que se trata a teoria do número de 
telefone, quero que você saiba que, provavelmente, não verá nada parecido por aí, 
pois eu a inventei. E, por favor, longe de mim me gabar: humildade acima de tudo. 
Na verdade, todo este conteúdo é absolutamente original, assim como o meu 
E-book Segredos da Redação Nota Mil . Realmente não existe nada parecido no 
mercado e eu me sinto extremamente feliz em poder contribuir. E contribuir não 
só para ajudá-lo a entrar no curso e na faculdade que tanto deseja, mas em poder 
levar mais felicidade, mais qualidade e mais resultados para aqueles que, de 
alguma maneira, entrarem em contato com os meus conteúdos e produtos.  
 
Um dia estava indo para a casa do meu avô e no trajeto percebi um número 
de telefone em uma placa – não me lembro muito bem se era de um restaurante, 
enfim. A verdade é que aquilo me intrigou de alguma maneira. O ônibus que eu 
estava passou um pouco rápido e, caso eu quisesse, era preciso anotar os oito 
números para atingir o meu objetivo (conseguir entrar em contato com o 
restaurante, por exemplo). 
 
Porém, caso eu errasse apenas um número, um número sequer, o meu 
objetivo não seria atingido. E mais, caso eu não soubesse qual o número que 
estava errado, eu provavelmente não conseguiria de jeito nenhum entrar em 
contato com aquele restaurante por meio do telefone (obviamente eu poderia 
voltar lá pessoalmente, mas desconsidere esta hipótese). 
 
Então, eu pensei: existem oito números em sequência, se eu souber quais 
estão certos, logo saberei o que está errado e, então, bastar testar os números de 0 
(zero) a 9 (nove) até que o local específico atenda. E como tudo isto pode ser 
aplicado em nossa proposta para solução do problema? 
 
Por que eu estou contando esta história? Parecem coisas absolutamente 
distintas, mas a verdade é que possuem o mesmo fundamento. Acredite ou não, 
existem oito pilares que eu considero como fundamentais na elaboração da sua 
proposta de intervenção. Eles são: 
 
1. Solução única. 
2. Solução diferente. 
3. Solução clara. 
4. Solução inovadora. 
5. Solução criativa. 
6. Solução realista. 
7. Solução que respeite os direitos humanos. 
8. Solução com método (propor uma solução). 
 
Apresento a seguir cada um destes pequenos fundamentos: 
 
 
Solução única. 
 
A sua solução deve ser única. Ponto. Entenda como “única” algo 
excepcional. Algo que, se você contar para outras pessoas, elas irão dizer: “Nossa, 
de onde você tirou isso?” Algo que arranque um “UAU!” delas. Você pode pensar 
sobre possíveis soluções únicas se questionando sobre se as pessoas pensariam, ou 
não, na solução que você propôs. 
 
 
Solução diferente 
 
Pode parecer que tenha o mesmo significado que “única”, mas não tem. 
Diferente, basicamente, é algo que não se parece com os outros. Quando ela é 
única, simplesmente só existe ela. Existem soluções diferentes, mas que não são 
únicas. Ao passo que, para uma solução ser única, ela precisa ser diferente. Por 
essa razão é tão importante os dois fundamentos. Imagine um extraterrestre aqui 
na Terra, ele será único e diferente. Ao passo que, apesar de sermos diferentes uns 
dos outros, não somos os únicos seres humanos do planeta. 
 
 
Solução clara. 
 
Quer dizer que a sua solução deve ser específica. Não adianta você falar que 
o governo deve agir. Você tem que entrar em detalhes sobre o que é preciso que 
ele faça. Se alguém lhe pergunta: “Você foi dormir que horas ontem?” E você 
responde “Ah, entre 20h e 5h”, você não está sendo claro o bastante. Seja claro na 
sua solução. 
 
 
 
 
Solução inovadora 
 
Quer dizer que ela deve promover mudanças, quebrar paradigmas. Você 
deve propor uma solução que renove as coisas e crie o que ainda não tem por aí. 
Este método aqui exposto para a criaçãode uma solução para o problema 
proposto é um exemplo de inovação.  
 
 
Solução criativa 
 
Do mesmo modo como nos dois primeiros fundamentos, você pode se 
confundir e acreditar que inovação e criatividade são a mesma coisa, mas não são. 
Criatividade é um processo que acontece dentro da sua cabeça, elaborando ideias 
e essas coisas. A inovação é o processo de pegar todas essas ideias criativas, 
transformá-las e compactá-las em um produto. No nosso caso, em uma solução. 
 
 
Solução realista. 
 
De nada adianta você propor que a solução para a imigração é mandar os 
nossos queridos amigos bolivianos para Marte, não acha? 
 
 
Solução que respeite os direitos humanos. 
 
Foi o que falamos no tópico mais acima (ameaças) da análise SWOT. A sua 
solução não pode ser prejudicial às pessoas. Neste caso, apenas utilize o bom 
senso. 
 
 
Solução com método (propor uma solução). 
 
Por fim, você deve pensar em um método, uma maneira de sua solução ser 
implementada. Por exemplo: se a sua solução é definir um teto para o número de 
empregados estrangeiros nas empresas brasileiras, poderia mencionar que isto 
pode ser implementado através da elaboração de novas leis pelo governo (este 
seria um exemplo de método). 
 
Agora, leve em consideração tudo o que foi visto como um checklist. Assim 
como o número de telefone, citado no início deste tópico. Se a sua solução, de 
alguma maneira, possui todos os fundamentos (os “números do telefone”), pode 
ter certeza que você irá “ligar” para o lugar certo – pelo menos no que diz respeito 
à competência 5 (cinco). E a sua pergunta ao atendente será: “Quando eu faço a 
minha matrícula?”.  
 
 
As 3 perguntas. 
 
Calma que ainda não acabamos.  
 
Quero que você conheça agora as 3 (três) perguntas que podem melhorar 
ainda mais a sua proposta de intervenção, levando-a a outro nível. Entretanto, é 
preciso que você as responda com toda a sinceridade. 
 
1. Essa minha proposta gera um “UAU!” para mim? 
2. Essa minha proposta geraria um “UAU!” da banca examinadora? 
3. Alguém, depois de ter lido essa proposta, chegaria para mim dizendo 
“Cara, de onde você tirou isso”? 
 
Acredite ou não, estas três perguntas têm “poderes mágicos” se levadas a 
sério como devem ser. Sempre queira atingir o mais alto nível de excelência, não só 
com a sua proposta de intervenção ou redação, mas em sua vida como um todo. 
 
Lembre-se das três perguntas e, caso responda “sim” para todas elas, sendo 
extremamente sincero consigo mesmo, pode apostar que você estará no caminho 
certo. 
 
 
3 modelos de títulos. 
 
Bom, para fechar o nosso artigo, trouxe três simples e práticos modelos de 
título para que você possa aplicar em sua redação, caso deseje. 
 
Já mencionei sobre a importância do título em sua redação no início deste 
artigo, mas a verdade é que muitas pessoas deixam o título por último e acabam 
colocando qualquer coisa, ou nada. 
 
Para que não ocorra o mesmo com você, caso esteja em uma dessas “saias 
justas”, poderá utilizar um dos modelos abaixo. 
 
 
Declarações. 
 
Faça declarações fortes sobre o respectivo problema, mas não qualquer 
declaração. Deverá ser algo que impacte de alguma forma o avaliador para que ele 
realmente queira continuar lendo o seu texto, ao invés de ter que lê -lo apenas por 
obrigação. 
 
Exemplos: 
 
Título: “Brasil, polo de atração migratória no século XXI.”. 
Explicação: o Brasil é polo de atração migratória, por isto é uma declaração. 
Modelo: [onde ocorre o problema], [declaração]. 
 
 
Título: “Imigração, uma pedra no sapato.”. 
Explicação: a imigração é uma pedra no sapato, por isto é uma declaração. 
Modelo: [problema], uma/um [declaração]. 
 
Dica: substitua o “é” por uma vírgula. 
 
 
Perguntas. 
 
Neste modelo você fará perguntas que serão respondidas durante o texto. 
Como você deve propor a solução para o problema, basicamente você deve 
perguntar se este mesmo problema possui ou não solução. 
 
Exemplos: 
 
Título: “Imigração: problema ou solução?”. 
Explicação: mostre que a imigração é um problema. 
Modelo: [problema]: problema ou solução? 
 
Título: “Brasil: problemas com imigração?”. 
Explicação: mostre os problemas com a imigração. 
Modelo: [onde ocorre o problema]: problemas com [problema]? 
 
 
Comparações. 
 
Neste modelo, obviamente, utilize comparações sobre o problema ou sobre 
onde está ocorrendo o problema. 
 
Exemplos: 
 
Título: “O Brasil como berço do mundo.”. 
Explicação: mostre por que o Brasil é como o berço do mundo. 
Modelo: [onde ocorre o problema] como [comparação]. 
 
Título: “A Imigração como razão de um problema.”. 
Explicação: mostre por que a imigração é a razão de um problema. 
Modelo: [problema] como [comparação]. 
 
Lembre-se dos modelos de título: declaração, pergunta e comparação. 
 
 
Então é isso.  
 
Ufa! Chegamos ao fim do nosso artigo. Acredito que você tenha aprendido 
bastante coisa interessante e, principalmente, relevante que irá lhe ajudar na 
realização dos seus objetivos. Porém, como dito no meu artigo anterior: como em 
uma receita de bolo, você precisa de outros ingredientes para “atingir o ponto”. 
 
Também preparei, para este artigo, um completo mapa mental que está no 
nosso grupo do Facebook. Ele se encontra na guia “Arquivos”. Assim, você pode 
ter uma visão ainda mais clara de tudo o que aprendeu, além de poder revisar todo 
o conteúdo de maneira muito mais fácil, ágil, eficiente e eficaz. 
 
Ficamos por aqui. Lembre-se de que nada adiantará ter aprendido tudo isto 
se não colocar a “mão na massa”. Você precisa fazer acontecer. Treine bastante 
para produzir os resultados que deseja. 
 
Estude sem moderação, dê o seu melhor e os resultados virão. 
 
Talvez você esteja se perguntando “Como vou conseguir aplicar tudo isto na 
prova do Enem se na prova sequer tenho tempo pra respirar?”. A minha resposta é 
que você não precisa aplicar tudo isto. 
 
Meu conselho é que você estude cuidadosamente cada uma das técnicas 
apresentadas, treine-as imensamente e, assim que estiver dominando alguma, vá 
para outra. 
 
Você não precisa, a menos que queira, utilizar todas elas. Veja a que melhor 
se adapta ao seu caso e então a utilize sem moderação. Acredito que você tenha 
plena consciência da enorme diferença que a aplicação de apenas uma das técnicas 
aqui expostas poderá causar sobre os seus resultados nos estudos.  
 
Foi um enorme prazer escrever este artigo! Você não faz ideia! 
 
Desejo-lhe um grandioso sucesso nos seus estudos! 
 
Lucas Martins 
Aprenda Redação 
 
 
 
P.S. 
 
Gostou do artigo? Toca pra frente! Quais pessoas você conhece que 
poderiam se beneficiar do conteúdo aqui presente? Envie o artigo para elas ou o 
link do grupo para que elas tenham acesso a mais artigos. 
Eu também gostaria muito que você me dissesse o que achou deste artigo. 
Você pode enviar um e-mail para aprendaredacao@outlook.com dando sugestões 
para outros artigos, críticas sobre o que poderia ser melhor ou o que preferir. 
Sinta-se à vontade. 
A minha missão é lhe ajudar a entrar no curso e na faculdade dos seus 
sonhos, proporcionando-lhe mais resultados, qualidade e felicidade na vida.  
 
P.S.S. 
 
Se você chegou a este artigo de alguma maneira que não tenha sido pelo 
grupo Aprenda Redação no Facebook, sugiro que você solicite a sua participação 
no grupo para que então possa receber novos artigos, materiais extras e demais 
exclusividades que só os membros do grupo possuem. 
Alémdisto, estou produzindo um minicurso gratuito de redação para o 
Enem composto por 7 (sete) lições. O link para cadastro será divulgado 
primeiramente no grupo Aprenda Redação no Facebook. Então, caso tenha 
interesse no minicurso, acesse o grupo clicando aqui. 
 
Um grande abraço e tudo de melhor que a vida possa lhe oferecer! 
 
Lucas Martins 
Aprenda Redação

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