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Trabalho Fluxograma - Produção de acrilonitrila a partir da amoxidação do etileno

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ 
CENTRO POLITÉCNICO 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA 
PROJETOS DA INDÚSTRIA QUÍMICA I – TQ155 
 
 
 
 
 
SUÉLLENN CRISTHINY DE PAULA E SILVA LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA 40 
PRODUÇÃO DE ACRILONITRILA A PARTIR DA AMOXIDAÇÃO DO PROPILENO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2019 
 
 
SUMÁRIO 
1. OBJETIVO .......................................................................................................................... 4 
2. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 
3. ACRILONITRILA ................................................................................................................. 4 
3.1 Propriedades ............................................................................................................... 5 
3.2 Uso ................................................................................................................................... 6 
4. PRODUÇÃO DE ACRILONITRILA...................................................................................... 6 
4.1 Processo Sohio ............................................................................................................... 6 
4.2 Produção a partir de cianidrina de etileno ........................................................................ 7 
4.3 Produção a partir de acetileno e ácido cianidrico ............................................................. 7 
4.4 Processos futuros ............................................................................................................ 8 
5. DIAGRAMA DE BLOCOS ................................................................................................... 8 
6. MEMORIAL DESCRITIVO .................................................................................................. 9 
7. ESTRATÉGIA DE CONTROLE ..........................................................................................11 
8. MEMORIAL DE CÁLCULO ................................................................................................12 
8.1 Balanço de massa do reator .......................................................................................12 
8.2 Balanço de massa e energia .......................................................................................15 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 - Propriedades da acrilonitrila ...................................................................................... 6 
Tabela 2 - Vazões molares dos componentes no reator. ..........................................................15 
Tabela 3 - Temperatura de entrada e saída dos fluidos no TC-01. ............................................16 
Tabela 4 - Temperatura de entrada e saída dos fluidos no TC-03. ............................................16 
Tabela 5 - Carga térmica dos trocadores de calor TC-01 e TC-03. ...........................................16 
Tabela 6 - Temperatura de entrada e saída dos fluidos no TC-05. ............................................16 
Tabela 7 - Carga térmica do TC-05 e F-01. ...............................................................................17 
Tabela 8 - Balanço de massa e energia do reator. ....................................................................17 
Tabela 9 - Balanço de massa na ABS-01. .................................................................................18 
Tabela 10 - Balanço de massa e energia da D-01. ...................................................................18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. OBJETIVO 
O objetivo deste trabalho é estudar o processo de produção de acrilonitrila, 
determinar a rota para produção, desenvolver o diagrama de blocos e o fluxograma do 
processo, bem como os controles necessários, e realizar os balanços de massa e de 
energia de acordo com os conhecimentos obtidos no curso de Engenharia Química. 
 
2. INTRODUÇÃO 
Acrilonitrila é um monômero versátil e reativo que pode ser polimerizado sob várias 
condições e copolimerizada com outros monômeros vinil. Existem várias rotos de 
produção para esse composto, no entanto a mais utilizada é a amoxidação do 
propileno, conhecida como processo de Sohio. Em sua produção, há a formação de 
vários produtos secundários como a acetonitrila e o cianeto de hidrogênio. 
A acrilonitrila é bastante utilizada na indústria têxtil e na produção de plásticos. 
A proposta deste trabalho é desenvolver o projeto para uma unidade que deverá 
produzir 50.880 kg/dia de acrilonitrila pela amonólise oxidativa do propileno em fase gás, 
catalisada por pastilhas de óxido Bi-Mo, conduzida a 4 bar e 260°C, alimentando-se o 
propileno com excesso de 20% e o O2 com excesso de 5% relativos à amônia. A 
conversão do NH3 será de 100% sem reações secundárias. O propileno alimentado 
conterá 10% em propano para tornar mais barata a matéria prima, porém o propano não 
participa da reação. O2 técnico será usado na reação, inicialmente a 100 bar e 30°C, e o 
propileno estará no estado líquido a 30°C. 
Os balanços de massa e de energia, fluxograma de processo, estratégia de controle 
e fluxograma P&ID do reator também serão detalhados. 
 
3. ACRILONITRILA 
Antes de 1960, acrilonitrila era produzida comercialmente pelo processo baseado em 
óxido de etileno e cianeto de hidrogênio ou acetileno e cianeto de hidrogênio. O 
crescimento da procura de fibras acrílicas, começamedo com Orlon por Du Pont nos 
5 
 
anos de 1950, estimulou esforçoes para desenvolver uma melhor tecnologia para 
o processo de fabricação da acriloitrila para atender o mercado. Na década de 1950 foi 
descoberto, por Sohio e por Distillers, um processo catalítico heterogêneo através da 
oxidação seletiva do propileno e amônia, chamado de processo de amoxidação 
do propileno. 
Esse processo de menor custo descoberto por Sohio é utilizado em cerca de 90% 
das produções mundiais. A acriloniitrila está entre os 50 produtos químicos mais 
produzidos nos Estados Unidos, devido ao grande crescimento como matéria prima de 
outros produtos químicos e polímeros. O maior uso de acrilonitrila é para fibras 
acrílicas, outros usos são para resinas, elastômeros de nitrila e como intermediario na 
produção de adiponitrila e acrilamida. 
 
3.1 Propriedades 
Acrilonitrila (C3H3N) é uma molécula insaturada que contém uma dupla ligação 
carbono-carbono conjugada com um grupo nitrila. É um líquido sem cor, com leve odor 
de sementes de pêssego. É miscivel com vários solventes orgânicos como acetona, 
benzeno, tetracloreto de carbono, éter, etanol, acetato de etila, tolueno, xileno, dióxido 
de carbono líquido, cianonidrina, metanol, éter de petróleo, etileno e alguns 
querosenes. 
É também um composto muito reativo, a ligação dupla da molécula é ativada 
pela conjugação com o grupo polar nitrila e reage de diversas maneiras. Ela pode sofrer 
polimerização exotérmica espontânea e deve ser inibida para armazenamento. 
A homo e a co-polimerização da acrilonitrila acontece rapidamente na presença de 
radiação, iniciadores aniônicos e fontes de radicais livres. A reação envolve complexas 
transferências de carga entre város monômeros e pode ser produzida na fase vapor, 
líquida ou sólida, em solução e sistema de duas fases. 
Acrilonitrila pode ser parcialmente hidrolizada em acrilamnida ou 
completamente em ácido acrílico, dependendo da concentração de ácido usado. 
6 
 
Hidrólisde com ácido hidro-clórico leva a hidrocloração da ligação dupla,bem como, 
formando 3- cloropropionamida ou ácido 3-cloropropionico. Apesar da hidrólise básica 
catalítica da acrilonitrila ser possível, pode ser a reações indesejáveis da ligação 
dupla. Esteres acrílicos podem ser produzidos a partir da acrilonitrila e alcoois primários 
na presença de ácido sulfúrico. Essa reação é usada comercialmente para produzir 
acrilato de metila. 
Tabela 1 - Propriedades da acrilonitrila 
MM 
(g/mol) 
 Tebulição 
(°C) 
Tcrítica 
 (°C) 
Pcrítica 
(N/sqm) 
V crítico 
(m³/kmol) 
Cp 
vapor 
(kJ/kg.K) 
Cp 
líquido 
(kJ/kg.K) 
53,064 350,347 540 4658667 0,211 2,094 1,204 
Fonte: A autora, 2019. 
3.2 Uso 
A acrilonitrila pode ser usada como matéria prima para produção de ácido acrílico, 
esteres acrílicos, fibras de carbono, fibras sintéticas, plásticos e borrachas sintéticas. 
Uma das razões da versatilidade da acrilonitrila é que ela pode formar copolímeros 
com outros compostos insaturados, como estireno e butadieno. É usada na síntese de 
compostos para produção de adesivos, anti-oxidantes, aglutinantes para materiais 
corantes e emulsionantes. 
4. PRODUÇÃO DE ACRILONITRILA 
Atualmente quase toda acrilonitrila produzida é a partir da amoxidação do propeno. 
A publicação sobre a produção de acrilonitrila a partir do propeno foi uma patente pela 
AlliedChemical and Dye Corporation em 1947. Uma década depois a Standard Oil of 
Ohio(Sohio)desenvolveu o primeiro catalisador comercialmente viável para esse 
processo. E hoje, toda a produção dos Estados Unidos e cerca de 90% da produção 
mundial de acrilonitrila é baseada no processo de Sohio. 
4.1 Processo Sohio 
No processo Sohio propeno, oxigênio e amônia são convertidos, com o uso de um 
catalisador de óxidos mistos, em acrilonitrila. Esse processo permitiu a produção de 
acrilonitrila com alta pureza e baixo custo. Essa reação ocorre a 400 - 500 °C e 30-200 
7 
 
kPa (0.3-2 bar). Como a reação é altamete exotérmica, ela ocorre num reator de leito fixo 
ou fluidizado com um sistema eficiente de resfriamento. 
𝐶𝐻2 = 𝐶𝐻 − 𝐶𝐻3 + 𝑁𝐻3 + 1,5 𝑂2 → 𝐶𝐻2 = 𝐶𝐻 − 𝐶 ≡ 𝑁 + 3𝐻2𝑂 [1] 
 
4.2 Produção a partir de cianidrina de etileno 
A alemanha e os Estados Unidos começaram a produzir acrilonitrila em escala 
industrial na década de 1940. Esse processo era baseado na desidratação catalítica da 
cianidrina de etileno, que era sintetizada a partir do óxido de etileno e ácido 
cianídric aquoso à 60ºC na presença de um catalisador básico. O composto 
intermediário era desidratado em fase liquida a 200ºC na presença de carbonato de 
magnésio e ácido fórmico de alcalinos ou alcalinos-terrosos. 
𝐻𝑂 − 𝐶𝐻2 − 𝐶𝐻2 − 𝐶 ≡ 𝑁 → 𝐶𝐻2 = 𝐶𝐻 − 𝐶 ≡ 𝑁 + 𝐻2𝑂 [2] 
 
Esse processo tem como vantage a geração de poucas impurezas, no entanto, não 
era economicamente viável. American Cyanamid e Union Carbide encerraram suas 
plantas baseadas nessa tecnologia na metade de 1960. 
 
4.3 Produção a partir de acetileno e ácido cianidrico 
Antes do desenvolvimento do processo de amoxidação do propeno, uma 
importante rota industrial para produção de acrilonitrila envolvia a adição catalítica de 
ácido cianídrico ao acetileno. 
𝐻 − 𝐶 ≡ 𝐶 − 𝐻 + 𝐻𝐶𝑁 → 𝐶𝐻2 = 𝐶𝐻 − 𝐶 ≡ 𝑁 [3] 
 
Apesar da reação ser relatada na fase vapor, comercialmente ela ocorre a 
80ºC em ácido clorídrico diluído contendo cloreto cuproso. Acetileno não reagido 
é reciclado. O campo para essa reação era bom, entretanto, as matérias primas eram 
bastante caras, algumas impurezas indesejáveis, divinilacetileno e vinil metil cetona, 
eram difíceis para remover e o catalisador precisava de regeneração constantemente. 
8 
 
Du Pont , American Cyan-amid e Monsanto empregaram este processo até cerca de 
1970. 
4.4 Processos futuros 
Vários outros produtos químicos tem sido estudados para produzir acrilonotrila. 
Etileno, propano e butano reagem com amônia a altas temperaturas (750-1000ºC) 
para obtenção de acrilonitrila. Monsanto, Power Gas, e ICI desenvolveram um 
processo de amoxidação catalítica com propano. Propano tem vantagem de custo em 
relação ao propeno. No entanto não é provável que essa mudança de preço seja 
grande o suficiente no fututo para modificar a rota. Altas conversões de acrilonitrila 
vem sido obtidas em escala laboratorial a partir de etileno, cianeto de hidrogénio 
e oxigênio , utilizando um catalisador à base de paládio. 
4.5 Rota escolhida 
A rota escolhida para este processo é a produção de acetonitrila a partir da 
amoxidação do propileno na fase gás, utilizando oxigênio técnico. A reação será 
catalisada por óxido de Bi-Mo, a pressão de 4 bar e temperatura de 260 ºC. 
Nesse processo existem várias reações secundárias, no entanto, para esse 
projeto, os únicos produtos formados serão acrilonitrila e água. 
5. DIAGRAMA DE BLOCOS 
Para realizar a produção de acrilonitrila pela rota especificada, a sequência de 
operações a serem realizadas está representada no diagrama de blocos pela Figura 1. 
9 
 
 
Figura 1 - Diagrama de blocos para produção de acrilonitrila a partir da amoxidação do propileno. 
Fonte: A autora, 2019. 
 
6. MEMORIAL DESCRITIVO 
Os reagentes para a produção de acrilonitrila são: propileno - sendo que 10% 
deste reagente é propano cuja finalidade é diminuir custos de produção – amônia e 
oxigênio técnico, que entram no processo pelas correntes 1, 3 e 6, respectivamente. 
Sabe-se que o propileno está líquido na temperatura de 30°C. Dessa forma, a partir 
do cálculo da pressão de vapor pela equação de Antoine, determinou-se que a pressão 
de entrada desse reagente é de 13 bar. Como a reação ocorrerá na fase gás a pressão 
de 4 bar, a corrente 1 foi direcionada para o trocador de calor (TC-01) que elevou sua 
temperatura e possibilitou a mudança de fase do componente. Em seguida, o reagente 
seguiu para uma válvula de expansão (VE-01) onde teve sua pressão e temperatura 
reduzida para 5 bar e 18°C, respectivamente, resultando na corrente 2. 
O mesmo foi feito para a amônia. De acordo com as fichas técnicas de segurança 
dessa substância, a amônia deve ser estocada em temperatura ambiente com pressões 
acima de 10 bar. Definiu-se, portanto, que a pressão de entrada da corrente 3 a 25°C é 
de 12 bar. Como esse reagente também estava no estado líquido, foi necessário aquecê-
10 
 
lo para que ocorrosse mudança de fase (TC-03) e, em seguida, encaminhá-lo para a VE-
02, originando a corrente 4. 
Os trocadores de calor utilizados para aquecer e consequentemente vaporizar as 
correntes é resultado da integração energética que utiliza a corrente de saída de fundo 
da destiladora (D-01), composta essencialmente por água a 134°C. No entanto, foram 
inseridos no fluxograma os trocadores TC-02 e TC-04 pensando tanto no “startar” do 
processo, como também para garantir que as correntes serão vaporizadas caso a 
integração energética por algum motivo falhe. 
Por fim, o oxigênio técnico entrou no processo a 100 bar e 30°C. Como esse 
componente já estava no estado gás, encaminhou-se a corrente 5 para a VE-03 que 
reduziu a temperatura e pressão para 6,8°C e 5 bar, respectivamente. 
Posteriormente, juntou-se as correntes 2, 4 e 6, formando a corrente 7 que é aquecida 
pelo TC-05 que também é de integração energética e que utiliza a corrente de saída do 
reator (R-01) como fluído de aquecimento. Dessa forma, a energia já presente no 
processo é conservada e a energia necessária no forno (F-01) é reduzida. Além disso, a 
temperatura de saída do reator que também é a entrada da absorvedora (ABS-01) será 
reduzida, o que é bastante benéfico para o processo, uma vez que a quantidade água 
necessária na ABS-01 será menor. 
A corrente 7, portanto, sofre um aumento de temperatura e umaleve queda de 
pressão, resultando na corrente 8, que entra no F-01 e se adequa as condições de 
temperatura e pressão para que a reação ocorra. 
O reator utilizado no processo é o de leito fixo (sendo que o de leito fluidizado 
também pode ser utilizado, porém deve-se levar em consideração a recuperação dos 
catalisadores) contendo o catalisador sólido de óxido de Mi-Bo. Como a reação é 
exotérmica, é necessário um sistema de resfriamento para manter a sua operação 
isotérmica, sendo este realizado através de uma camisa preenchida por uma corrente 
de água de resfriamento. A saída do reator contém o propileno, propano e oxigênio 
que não reagiram e os produtos acrilonitrila e água a 260ºC e 4 bar. Como 
comentado anteriormente, a corrente 10 segue para o TC-05 como fluido de 
11 
 
aquecimento, onde perde temperatura e pressão transformando-se na corrente 11 que 
entrará na absorvedora. 
A corrente gasosa será resfriada na ABS-01 que funciona em fluxo contra-corrente, 
sendo que a corrente 11 entra no fundo e a 12, no topo. Dessa forma a transferência 
de massa e de calor é mais eficiente. Além disso, na entrada de topo há um trocador de 
calor (TC-06) que objetiva garantir que a água entrará na absorvedora na temperatura 
estabelecida de 20°C. Por fim, na saída de topo (corrente 13) saem os gases oxigênio, 
propileno e propano a 21ºC e 3,5 bar, enquanto que no fundo (corrente 14), saem a 
acrilonitrila e água a 109ºC e 3,5 bar. 
A saída da ABS-01 é a entrada da destiladora, D-01. No topo da destiladora 
sai a acrilonitrila à 54ºC e 3 bar (corrente 15) e no fundo, água a 134 ºC e 3 bar (corrente 
16). 
A corrente 16 segue para uma bomba (B-06) que elevará sua pressão para 5 bar 
(corrente 17) e que será encaminhada para os trocadores (TC-01 e TC-03) para atuar 
como fluido de aquecimento e vaporizar as correntes de entrada de propileno e amônia. 
A corrente perderá temperatura, devido a integração energética e sofrerá perda de carga 
nos trocadores (corrente 18). Em seguida, será encaminhada para o TC-08 que resfriará 
a corrente até a temperatura de 20°C para que ela seja encaminhada para um tanque 
de armazenamento que será utilizado como fornecimento de água para a absorvedora. 
7. ESTRATÉGIA DE CONTROLE 
Primeiramente foi feito um controle de razão (RC) nas vazões de entrada pois cada 
reagente entra em uma corrente diferente e assim a proporção entre eles irá se manter. 
Em cada corrente existe um controlador de vazão, sendo que o RC recebe o sinal de 
duas delas e manda o sinal para a terceira de acordo com a proporção dos reagentes. 
Controlou-se também válvula de expansão (VE) a partir do controle de pressão (PC) 
da corrente de saída desses equipamentos. 
No forno, foi realizado o controle da temperatura e razão entre as correntes de 
entrada de combustível e ar. A temperatura foi medida no forno e controlou-se a vazão 
de entrada de combustível. 
12 
 
No reator é controlado a temperatura e a pressão. A temperatura é controlada de 
acordo com a vazão de água de resfriamento, ou seja, a temperatura do reator 
é medida e o sinal é enviado para o controlador de vazão da água de resfriamento. A 
pressão é controlada a partir da corrente de saída do reator. Com esse controle 
é possível garantir que o produto desejado seja obtido, pois uma vez que é controlado 
as condições de temperatura e pressão da reação, o produto formado será de acordo 
com o esperado. 
Na absorvedora é feito um controle da vazão de entrada de água de acordo com a 
vazão de entrada da corrente que sai do reator. Além disso, o controle da pressão é 
feito a partir da saída dos gases no topo da absorvedora e o controle de nível é feito 
através da vazão de saída de fundo da absorvedora . Assim, pode-se garantir que não 
haja inundação da coluna de absorção. 
Na destiladora, o controle da temperatura é feito a partir da vazão de vapor saturado 
no refervedor. O controle de nível é feito a partir da saída do fundo da destiladora. O 
controle da pressão é feito a partir da vazão de saída do topo. O controle de nível do 
vaso é feito a partir da vazão de saída do destilado. O controle de refluxo é feito a partir 
da razão de destilado (RC). Assim, pode-se garantir que não haja o “choro” da 
coluna e que os produtos de topo e de fundo estarão de acordo com o esperado. 
Por fim, o controle dos trocadores de calor é feito de acordo com a vazão de 
fluído de aquecimento. 
 
8. MEMORIAL DE CÁLCULO 
 
8.1 Balanço de massa do reator 
A produção de acrilonitrila a partir da amonólise oxidativa do propileno em fase 
gás, catalisada por óxido de Bi-Mo, conduzida a 260 ºC e 4 bar é de 50.880 
kg/dia. 
A conversão da amônia em acrilonitrila é de 100% sem reações secundárias. O 
propileno alimentado contém 10% de propano, no entanto ele não participa da reação. 
13 
 
Oxigênio e propileno entram com excesso de 5% e 20%, respectivamente, em relação 
a amônia. A reação do processo encontra-se a seguir. 
𝐶𝐻2 = 𝐶𝐻 − 𝐶𝐻3 + 𝑁𝐻3 + 1,5 𝑂2 → 𝐶𝐻2 = 𝐶𝐻 − 𝐶 ≡ 𝑁 + 3𝐻2𝑂 [4] 
 
Abaixo estão descritas as etapas do cálculo do balanço de massa do reator. 
1) A vazão mássica de acrilonitrila a ser produzida é transformada em vazão molar, 
uma vez que sua massa molar é 53,1 kg/kmol. 
 
50880
𝑘𝑔
𝑑𝑖𝑎
53,1
𝑘𝑔
𝑘𝑚𝑜𝑙
×
1 𝑑𝑖𝑎
24ℎ
= 39,9
𝑘𝑚𝑜𝑙
ℎ
 
 
 
(Eq. 1) 
 
2) Conforme a estequiometria da reação 4, para produzir 39,9 kmol/h de acrilonitrila, 
é preciso da mesma quantidade de amônia. Como a conversão é de 100%, a vazão de 
entrada de amônia é de 39,9 kmol/h. 
 
3) Também de acordo com a estequiometria, a vazão necessária de propileno é a 
mesma que a da acrilonitrila e da amônia. No entanto, esse reagente está entrando com 
20% de excesso em relação a amônia. Dessa forma, tem-se que a vazão de entrada 
dessa matéria prima é de 47,9 kmol/h. 
 
39,9
𝑘𝑚𝑜𝑙
ℎ
+ (0,2 ∗ 39,9
𝑘𝑚𝑜𝑙
ℎ
) = 47,9
𝑘𝑚𝑜𝑙
ℎ
 
 
(Eq. 2) 
 
4) Além disso, como especificado no projeto, 10% do propileno é propano que não 
reage. Portanto, a quantidade de propano que entra na reação é de 5,32 kmol/h. 
 
47,9 
𝑘𝑚𝑜𝑙
ℎ
90
∗ 10 = 5,32
𝑘𝑚𝑜𝑙
ℎ
 
 
(Eq. 3) 
 
14 
 
5) Por fim, a quantidade de oxigênio necessária para que a reação aconteça, 
conforme a estequiometria, será de 59,9 kmol/h, mas esse reagente também está 
entrando com um excesso de 5% em relação a amônia. Sendo assim, a vazão de entrada 
desse reagente é de 61,9 kmol/h. 
 
1,5 ∗ 39,9
𝑘𝑚𝑜𝑙
ℎ
+ (0,05 ∗ 39,9
𝑘𝑚𝑜𝑙
ℎ
) = 61,9
𝑘𝑚𝑜𝑙
ℎ
 
 
(Eq. 4) 
 
6) A corrente de saída do reator é composta de oxigênio, propileno, propano, 
acrilonitrila e água. A amônia é totalmente consumida na reação. 
 
7) A vazão molar dos reagentes na saída é calculada pela diferença entre a vazão 
de entrada e a quantidade que reagiu no reator. Portanto, as vazões de oxigênio, 
propileno e propano na saída do reator são 1,99 kmol/h, 7,99 kmol/h e 5,32 kmol/h, 
respectivamente. 
 
𝑁𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 − 𝑁𝑟𝑒𝑎çã𝑜 = 𝑁𝑠𝑎í𝑑𝑎 
 
 
(Eq. 5) 
8) A quantidade de água produzida na reação, de acordo com a estequiometria é de 
119,8 kmol/h. 
3 ∗ 39,9
𝑘𝑚𝑜𝑙
ℎ
= 119,8
𝑘𝑚𝑜𝑙
ℎ
 
 
(Eq. 6) 
 
Na Tabela 2 estão dispostas as vazões molares de cada componente na entrada e 
saída do reator, assim como a quantidade que cada reagente reagiu. 
 
 
 
15 
 
Tabela 2 - Vazões molares dos componentes no reator. 
 
Componentes 
Vazões molares (kmol/h) 
Entrada Reação Saída 
Propileno 47,9 39,9 7,9 
Amônia 39,9 39,9 0 
Oxigênio 61,9 59,9 1,9 
Propano 5,32 0 5,32 
Acrilonitrila 0 0 39,9 
Água 0 0 119,8 
Fonte: A autora, 2019. 
8.2 Balanço de massa e energia 
O balanço de massa do reator descrito no tópico 8.1 foi realizado para 
determinar a quantidade necessária de cadareagente para produção de 50.880 kg/dia 
de acrilonitrila. Para o balanço de massa e de energia para os demais equipamentos, foi 
utilizado o simulador AsplenPlus. A seguir, será apresentado a descrição da utilização 
do simulador, bem como os resultados obtidos. 
Primeiramente, foram selecionados os componentes presentes no processo: 
propileno, propano, amônia, oxigênio, acrilonitrila e água. O modelo termodinâmico 
foi escolhido com o auxílio da ferramenta help do Aspen, o utilizado foi UNIQUAC-RK, 
sendo que os componentes amônia, oxigênio, propileno e propano foram selecionados 
como compostos de Henry. 
As condições da corrente de entrada de propileno líquido é 30°C e 13 bar. Para que 
ocorra mudança de fase e a pressão seja reduzida, a corrente é encaminhada para um 
trocador de calor e, em seguida, para uma válvula de expansão. Isso também é feito 
para a corrente de amônia. Os trocadores de calor (TC-01 e TC-03) que vaporizam as 
correntes de propileno e amônia são resultado de uma integração energética que utiliza 
como fluido de aquecimento a corrente de fundo da destiladora. Através do modelo de 
trocador HeatX operando em contracorrente pode-se calcular as temperaturas de saída 
das correntes frias e quentes, assim como a carga térmica necessária. Nas Tabelas 3, 
4 e 5 estão dispostos os resultados. 
 
16 
 
Tabela 3 - Temperatura de entrada e saída dos fluidos no TC-01. 
 T de entrada (°C) T de saída (°C) 
Fluido frio 30 30,30 
Fluído quente 133,5 125,5 
Fonte: A autora, 2019. 
 
Tabela 4 - Temperatura de entrada e saída dos fluidos no TC-03. 
 T de entrada (°C) T de saída (°C) 
Fluido frio 25 31,06 
Fluído quente 125,5 116 
Fonte: A autora, 2019. 
 
Tabela 5 - Carga térmica dos trocadores de calor TC-01 e TC-03. 
 TC-01 TC-03 
Carga térmica (Gcal/h) 0,1589 0,1905 
Fonte: A autora, 2019. 
 
As correntes de propileno, amônia e oxigênio se juntam e seguem para um trocador 
de calor também de integração energética (TC-05), mas que utiliza como fluido de 
aquecimento a corrente de saída do reator. A partir do mesmo modelo HeatX, obteve-se 
as temperaturas de saída do fluido frio e do quente, conforme pode-se ver na Tabelas 6. 
Tabela 6 - Temperatura de entrada e saída dos fluidos no TC-05. 
 T de entrada (°C) T de saída (°C) 
Fluido frio 30 30,30 
Fluído quente 133,5 125,5 
Fonte: A autora, 2019. 
Como a temperatura desejada para a reação é de 260°C, a mistura de reagentes 
segue para um forno, onde atingirá as condições necessárias. A carga térmica no TC-05 
e no F-01 está disposta na Tabela 7. 
 
17 
 
Tabela 7 - Carga térmica do TC-05 e F-01. 
 TC-05 F-01 
Carga térmica 
(Gcal/h) 
0,2684 0,1958 
Fonte: A autora, 2019. 
Em seguida, a corrente é direcionada para o reator. Foi escolhido o modelo de reator 
estequiométrico do simulador. Ele foi selecionado para operar a 260°C e 4 bar, não 
considerando nenhuma perda de carga. Na Tabela 8 estão apresentados o balanço de 
massa e energia do reator. 
Tabela 8 - Balanço de massa e energia do reator. 
 Entrada Saída 
Temperatura (°C) 260 260 
Pressão (bar) 4 4 
Propileno (kmol/h) 47,9 7,9 
Propano (kmol/h) 5,32 5,32 
Oxigênio (kmol/h) 61,9 1,9 
Amônia (kmol/h) 39,9 0 
Acrilonitrila (kmol/h) 0 39,9 
Água (kmol/h) 0 119,8 
Carga térmica (Gcal/h) -4,93 
Fonte: A autora, 2019. 
Como citado, a corrente de saída do reator atua como fluido de aquecimento do TC-
05. Nele, a corrente será, portanto, resfriada até a temperatura de 134°C (Tabela 6) e 
segue para a ABS-01 onde será resfriada por uma corrente de água a 20°C em um fluxo 
contra-corrente. A Tabela 10 mostra o balanço de massa nesse equipamento. 
 
 
 
18 
 
Tabela 9 - Balanço de massa na ABS-01. 
 Entrada 
topo 
Entrada 
fundo 
Saída 
topo 
Saída 
fundo 
Temperatura (°C) 20 134 21 109 
Pressão (bar) 3,5 3,7 3,5 3,5 
Propileno 
(kmol/h) 
0 7,98 7,98 0 
Propano (kmol/h) 0 5,32 5,32 0 
Oxigênio 
(kmol/h) 
0 1,99 1,99 0 
Amônia (kmol/h) 0 0 0 0 
Acrilonitrila 
(kmol/h) 
0 39,95 0,01 39,94 
Água (kmol/h) 882 119,86 0,11 1001,76 
Fonte: A autora, 2019. 
A corrente de saída de fundo da absorvedora segue para a destiladora (D-01). Na 
simulação, foram considerados 10 estágios teóricos e definiu-se como chave leve a 
acrilonitrila com 0,9999 de recuperação no topo e como chave pesado a água, com 
recuperação de 0,0001. O modelo utilizado foi o DSTWU. O condensador e refervedor 
operam a 3 bar. 
Tabela 10 - Balanço de massa e energia da D-01. 
 Entrada Saída 
topo 
Saída 
fundo 
Temperatura (°C) 109 54 134 
Pressão (bar) 3,5 3 3 
Propileno (kmol/h) 0 0 0 
Propano (kmol/h) 0 0 0 
Oxigênio (kmol/h) 0 0 0 
Amônia (kmol/h) 0 0 0 
Acrilonitrila (kmol/h) 39,94 39,939 0,001 
Água (kmol/h) 1001,76 0,1 1001,66 
Carga térmica condensador 
(Gcal/h) 
3,4343 
Carga térmica refervedor (Gcal/h) 3,7916 
Fonte: A autora, 2019. 
19 
 
9. CONCLUSÃO 
Os objetivos deste trabalho foram atingidos, uma vez que foi produzido a quantidade 
de acrilonitrila desejada de acordo com as especificações, aplicando os conhecimentos 
adquiridos no curso de Engenharia Química até então. É importante conhecer sobre o 
produto e sobre as rotas disponíveis para escolher a melhor forma de produção. Além 
disso, é fundamental ter o conhecimento das operações unitárias bem consolidado, para 
que elas sejam aplicadas de forma adequada no processo, de modo a conseguir o 
produto de interesse nas condições desejadas. 
Também deve ser considerado possibilidades de integração energética a fim de 
conservar a energia do sistema e diminuir gastos com utilidades, como foi feito neste 
projeto. Ainda, deve-se avaliar a possibilidade de reciclo, recuperando reagentes, de 
modo a economizar com alimentação fresca. Neste projeto não foi feito reciclo, uma vez 
que ele seria possível apenas na corrente de propileno e propano, no entanto, por 
possuírem pontos de ebulição muito próximos, o custo para separá-los encareceria o 
processo. Caso a mistura desses hidrocarbonetos retornasse como reagente, em um 
momento ocorreria acúmulo de propano, uma vez que ele não é consumido na reação 
de produção de acrilonitrila. No entanto, foi feito reciclo de água, reaproveitando tanto a 
água que entra inicialmente na absorvedora como a que é produzida na reação. 
 
REFERÊNCIAS 
 
FISPQ – Amônia Industrial. 2019. Disponível em: < 
http://www.br.com.br/wcm/connect/ec153f2d-5c32-4d28-b6f0-a5180a1065bf/fispq-quim-
amonia-industrial.pdf?MOD=AJPERES&CVID=lGlEXpa>. Acesso em: 18 set. 2019. 
 
Acrylonitrile by Propene Ammoxidation. Disponível em: 
<http://tekim.undip.ac.id/staf/istadi/files/2009/05/topik51.pdf>. Acesso em: 20 set. 2019. 
 
Nakamura, T., Arai, H., Yamamoto, H. Process for producing acrylonitrile. 
Disponível em: <https://www.google.com/patents/US5914424>. Acesso em: 21 set. 2019. 
 
http://www.br.com.br/wcm/connect/ec153f2d-5c32-4d28-b6f0-a5180a1065bf/fispq-quim-amonia-industrial.pdf?MOD=AJPERES&CVID=lGlEXpa
http://www.br.com.br/wcm/connect/ec153f2d-5c32-4d28-b6f0-a5180a1065bf/fispq-quim-amonia-industrial.pdf?MOD=AJPERES&CVID=lGlEXpa
http://tekim.undip.ac.id/staf/istadi/files/2009/05/topik51.pdf
https://www.google.com/patents/US5914424
20 
 
Da Silva, L. D. Catalisadores de óxidos metálicos contendo antimônio para a 
produção da acrilonitrila. Salvador, 2014. Disponível em: < 
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/18833/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Laio%20Dam
asceno.pdf>. Acesso em: 18 set. 2019. 
 
Gasson, E. J, Krosnar, T. C., Marrian, S. F. Production of acrylonitrile by 
ammoxidation of propylene. Disponível em: 
<https://www.google.com/patents/US3960925>. Acesso em: 22 set. 2019 
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/18833/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Laio%20Damasceno.pdf
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/18833/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Laio%20Damasceno.pdf
https://www.google.com/patents/US3960925
 
 
FISPQ - Ficha de Informações de Segurançade 
Produtos Químicos 
Produto: Amônia industrial 
Número da FISPQ: 1013328 
 
Data de revisão: 01/04/2019 
 
De acordo com ABNT NBR 14725-4: 2014 PT (português - BR) 1/14 
 
 
SEÇÃO 1: Identificação do Produto e da Empresa 
 
1.1. Identificação do produto 
Nome do produto : Amônia industrial 
Código do produto : 1013328 
Uso recomendado : Utilizado nas indústrias de fertilizantes, farmacêutica, têxtil e refrigeração 
industrial. 
 
1.2. Identificação da Empresa 
Nome da Empresa : Petrobras Distribuidora S.A. 
Endereço : Rua Correia Vasques, 250 
Rio de Janeiro 
Brasil 
20.211-140 
 
SAC : 4090 1337 (capitais) ou 0800 770 1337 (demais regiões) 
 
 
Número do telefone de emergência : 0800 0244433 
 
 
SEÇÃO 2: Identificação de perigos 
 
2.1. Classificação da substância ou mistura 
Classificação de acordo com GHS-BR (ABNT NBR 14725-2) 
Gases sob pressão – Gás liquefeito 
Toxicidade aguda – Inalação – Categoria 3 
Corrosão/irritação à pele – Categoria 1A 
Lesões oculares graves/irritação ocular – Categoria 1 
Sensibilização respiratória – Categoria 1 
Mutagenicidade em células germinativas – Categoria 2 
Toxicidade para órgãos-alvo específicos – Exposição única Categoria 1 
Toxicidade para órgãos-alvo específicos – Exposição repetida Categoria 2 
Perigoso ao ambiente aquático – Agudo – Categoria 1 
 
 
Sistema de classificação utilizado : 
Norma ABNT-NBR 14725-2:2009 – versão corrigida 2:2010. 
Sistema Globalmente Harmonizado para a Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos, ONU. 
 
 
Outros perigos que não resultam em classificação 
Pode causar asfixia. 
 
 
 
 
FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de 
Produtos Químicos 
Produto: Amônia industrial 
Número da FISPQ: 1013328 
 
Data de revisão: 01/04/2019 
 
De acordo com ABNT NBR 14725-4: 2014 PT (português - BR) 2/14 
 
 
2.2. Elementos apropriados de rotulagem 
GHS-BR rotulagem 
Pictogramas de perigo (GHS-BR) 
 
 
 
 
 
 
 
: 
 
 
 
 
 
Palavra de advertência (GHS-BR) : PERIGO 
Frases de perigo (GHS-BR) : H280 – Contém gás sob pressão: pode explodir sob ação do calor. 
H331 – Tóxico se inalado. 
H314 – Provoca queimadura severa à pele e dano aos olhos. 
H334 – Quando inalado pode provocar sintomas alérgicos, de asma ou 
dificuldades respiratórias. 
H341 – Suspeito de provocar defeitos genéticos. 
H370 – Provoca danos ao sistema respiratório. 
H373 – Pode provocar danos ao sistema respiratório por exposição repetida 
ou prolongada. 
H410 – Muito tóxico para os organismos aquáticos, com efeitos prolongados. 
Frases de precaução (GHS-BR) 
Prevenção 
 
: P273 – Evite a liberação para o meio ambiente. 
Resposta à emergência : P303 + P361 + P353 – EM CASO DE CONTATO COM A PELE (ou com o cabelo): 
Retire imediatamente toda a roupa contaminada. Enxágue a pele com água 
ou tome uma ducha. 
P304 + P340 – EM CASO DE INALAÇÃO: Remova a pessoa para local ventilado 
e a mantenha em repouso numa posição que não dificulte a respiração. 
P305 + P351 + P338 – EM CASO DE CONTATO COM OS OLHOS: Enxágue 
cuidadosamente com água durante vários minutos. No caso de uso de lentes 
de contato, remova-as, se for fácil. Continue enxaguando. 
P308 + P311 – EM CASO DE exposição ou suspeita de exposição: Contate um 
CENTRO DE INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA ou um médico. 
P342 + P311 – Em caso de sintomas respiratórios: Contate um CENTRO DE 
INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA ou um médico. 
 
2.3. Outros perigos que não resultam em uma classificação 
Nenhuma informação adicional disponível. 
 
SEÇÃO 3: Composição e informações sobre os ingredientes 
 
 
 
FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de 
Produtos Químicos 
Produto: Amônia industrial 
Número da FISPQ: 1013328 
 
Data de revisão: 01/04/2019 
 
De acordo com ABNT NBR 14725-4: 2014 PT (português - BR) 3/14 
 
 
3.1. Substância 
Este Produto é uma SUBSTÂNCIA 
3.2. Mistura 
Nome químico comum ou nome técnico: Amônia anidra 
 
Sinônimo: Amoníaco; amônia. 
 
Número de Registro CAS: 7664-41-7 
 
 
Concentração: 99,5% (p/p) 
Ingredientes ou impurezas que 
contribuam para o perigo: 
 
Componente 
Concentração 
(%) 
N° CAS 
Resíduo total 0,5 (p/p) NE 
Óleo 10 ppm NE 
 
 
 
SEÇÃO 4: Medidas de primeiros-socorros 
 
4.1. Descrição das medidas de primeiros socorros 
Medidas de primeiros-socorros após 
inalação 
: Remova a vítima para local ventilado e a mantenha em repouso numa 
posição que não dificulte a respiração. Caso sinta indisposição, contate um 
CENTRO DE INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA ou um médico. Leve esta FISPQ. 
 
Medidas de primeiros-socorros após 
contato com a pele 
: Lave a pele exposta com quantidade suficiente de água para remoção do 
material. Em caso de irritação cutânea: Consulte um médico. Leve esta 
FISPQ. 
 
Medidas de primeiros-socorros após 
contato com os olhos 
: Enxágue cuidadosamente com água durante vários minutos mantendo as 
pálpebras abertas. No caso de uso de lentes de contato, remova-as, se for 
fácil. Continue enxaguando. Caso a irritação ocular persista: consulte um 
médico. Leve esta FISPQ. 
 
Medidas de primeiros-socorros após 
ingestão 
: Não aplicável (gás). 
 
 
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Produtos Químicos 
Produto: Amônia industrial 
Número da FISPQ: 1013328 
 
Data de revisão: 01/04/2019 
 
De acordo com ABNT NBR 14725-4: 2014 PT (português - BR) 4/14 
 
 
Sintomas e efeitos mais 
importantes, agudos ou tardios 
 : Tóxico se inalado. Provoca queimadura severa à pele com dor, formação de 
bolhas e descamação da pele. A pele pode tornar-se branca ou amarelada, 
com aspecto de cera. Provoca lesões oculares graves com lacrimejamento, 
dor, edema palpebral, ulceração da córnea e atrofia da íris. Pode levar à 
cegueira. O contato do gás liquefeito com os olhos e a pele pode causar 
“queimaduras pelo frio” (frostbite). Pode provocar sintomas alérgicos ou 
asmáticos e dificuldades respiratórias com tosse e falta de ar. Suspeito de 
provocar defeitos genéticos. Provoca dano aos pulmões com irritação, 
edema e hemorragia. Em altas concentrações pode causar parada 
respiratória, arritmia cardíaca e morte por asfixia. A exposição repetida e 
prolongada ao produto pode provocar dano pulmonar permanente. 
 
4.3. Indicações sobre cuidados médicos urgentes e tratamentos especiais necessários 
Notas ao médico : Evite contato com o produto ao socorrer a vítima. Se necessário, o 
tratamento sintomático deve compreender, sobretudo, medidas de suporte 
como correção de distúrbios hidroeletrolíticos, metabólicos, além de 
assistência respiratória. Em caso de contato com a pele não friccione o local 
atingido. 
 
SEÇÃO 5: Medidas de combate a incêndio 
 
5.1. Meios de extinção 
Meios de extinção adequados : Interrompa o fluxo de gás. Utilize água em neblina CO2 ou pó químico seco 
para extinção da chama. Use água em neblina para resfriamento de 
recipientes expostos às chamas. Para fogo envolvendo amônia líquida, usar 
pó químico ou CO2 para combatê-lo. 
 
Meios de extinção inadequados : Água diretamente sobre o líquido em chamas, pois pode ocasionar 
congelamento. Evite a utilização de produtos halogenados. 
 
5.2. Perigos específicos decorrentes da substância ou mistura 
Perigo de incêndio : Gás com moderado risco de incêndio, mas uma grande quantidade e intensa 
fonte de energia podem causar ignição e/ou explosão. Flutua sobre a água, 
produzindo uma visível e tóxica neblina de vapor. O risco de inflamabilidade 
da amônia só se manifesta em condições extremas de fogo e em locais 
confinados. Pode decompor-se a altas temperaturas formando hidrogênio, 
muito inflamável, monóxido e dióxido de nitrogênio, gases irritantes e 
tóxicos. 
 
Perigo de explosão : A reação exotérmica com água produz calor que, em contato com outros 
gases, pode provocar incêndio ou explosão. Forma mistura explosiva com o 
mercúrio, óxidos de prata e ouro, sensível a pressão e temperatura. O 
risco é mais elevado quando se despressuriza sistemas contendo mercúrioe amônia. 
 
 
 
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Produtos Químicos 
Produto: Amônia industrial 
Número da FISPQ: 1013328 
 
Data de revisão: 01/04/2019 
 
De acordo com ABNT NBR 14725-4: 2014 PT (português - BR) 5/14 
 
 
5.3. Recomendações para a equipe de combate a incêndio 
Instruções de combate a incêndios : Combata o incêndio à máxima distância possível ou monitorar os 
esguichos. Se possível, combata o incêndio a favor do vento. Não extinguir 
o fogo antes que o vazamento seja contido. 
 
Proteção durante o combate a 
incêndios 
: Equipamento de proteção respiratória do tipo autônomo (SCBA) com 
pressão positiva e vestuário protetor completo. Mantenha longe de 
tanques. Contêineres e tanques envolvidos no incêndio devem ser 
resfriados com neblina d’água. 
 
SEÇÃO 6: Medidas de controle para derramamento ou vazamento 
 
6.1. Precauções pessoais, equipamento de proteção e procedimentos de emergência 
6.1.1. Para não-socorristas 
Equipamento de proteção : Utilize equipamento de proteção individual conforme descrito na seção 8. 
Procedimentos de emergência : Isole preventivamente de fontes de ignição. Não fume. Não toque nos 
recipientes danificados ou no material derramado sem o uso de vestimentas 
adequadas. Evite inalação, contato com os olhos e com a pele. 
6.1.2. Para socorristas 
Equipamento de proteção : Utilizar EPI completo, com luvas de PVC, óculos de proteção contra 
produtos químicos, calçado de segurança e vestimenta de segurança para 
proteção de todo o corpo contra respingos de produtos químicos. O 
material utilizado deve ser impermeável. 
Procedimentos de emergência : Em caso de grandes vazamentos, onde a exposição é grande, recomenda-
se o uso de máscara de proteção com filtro contra vapores ou névoas. 
 
 
6.2. Precauções ambientais 
Evite que o produto atinja cursos d’água e rede de esgotos. 
 
6.3. Métodos e materiais de contenção e limpeza 
Para contenção : Interrompa o fluxo de gás, se isso pode ser feito com segurança. 
 
Métodos de limpeza : Alivie o conteúdo vagarosamente para a atmosfera. Ventile a área de 
vazamento ou remova o recipiente para área bem ventilada. 
 
Diferenças na ação de grandes e 
pequenos vazamentos: 
 Para pequenos derramamentos de líquidos, neutralizar com uma mistura 
de 5% de ácido clorídrico. Use aspirador de água. Drenar para o esgoto e 
diluir com água suficiente. 
SEÇÃO 7: Manuseio e armazenamento 
 
 
 
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Produtos Químicos 
Produto: Amônia industrial 
Número da FISPQ: 1013328 
 
Data de revisão: 01/04/2019 
 
De acordo com ABNT NBR 14725-4: 2014 PT (português - BR) 6/14 
 
 
7.1. Precauções para manuseio seguro 
 
Precauções para manuseio seguro : Manuseie em uma área ventilada ou com sistema geral de 
ventilação/exaustão local. Evite formação de fumos, vapores ou névoas. 
Evite exposição ao produto. Evite contato com materiais incompatíveis. 
Evite ruptura do recipiente submerso em água, ruptura abrupta do 
recipiente pressurizado, despressurização rápida do recipiente e injeção de 
água. Mantenha os recipientes bem fechados e adequadamente 
identificados. Mantenha o protetor de válvula do cilindro (CAP) em sua 
posição, até o momento do uso. Não abra o cilindro se o mesmo apresentar 
sinais de danos. Utilize equipamento de proteção individual conforme 
descrito na seção 8. 
Medidas de higiene : Lave as mãos e o rosto cuidadosamente após o manuseio e antes de comer, 
beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas contaminadas devem ser trocadas e 
lavadas antes de sua reutilização. Remova a roupa e o equipamento de 
proteção contaminado antes de entrar nas áreas de alimentação. 
 
7.2. Condições para armazenamento seguro, incluindo incompatibilidades 
Prevenção de incêndio e explosão: : Remova fontes de ignição, preventivamente. Mantenha longe da luz solar 
direta, calor, faíscas, chamas abertas, superfícies quentes e umidade. 
 
Condições de armazenamento : Mantenha o produto em local fresco, seco, protegido de luz solar direta e à 
prova de fogo. Armazene em cilindros esféricos e que atendam as 
especificações locais, em temperatura ambiente e pressão de 15 kg/cm² ou 
em tanque projetado a -33,3 ºC e pressão atmosférica. A superfície em torno 
do local de armazenamento dos cilindros deve ser revestida em argila, 
asfalto, filme plástico ou outro material impermeável. Armazenar em 
tanques adequados colocados na barreira de contenção em caso de 
vazamento. Especificações de engenharia devem atender às 
regulamentações locais. Não é necessária adição de estabilizantes e 
antioxidantes para garantir a durabilidade do produto. Este produto pode 
reagir, de forma perigosa, com alguns materiais incompatíveis conforme 
destacado na Seção 10. 
 
Materiais para embalagem : Semelhante à embalagem original. 
 
 
 
 
SEÇÃO 8: Controle de exposição e proteção individual 
 
8.1. Parâmetros de controle 
 
 
 
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Produtos Químicos 
Produto: Amônia industrial 
Número da FISPQ: 1013328 
 
Data de revisão: 01/04/2019 
 
De acordo com ABNT NBR 14725-4: 2014 PT (português - BR) 7/14 
 
 
Limite de exposição ocupacional : 
Componente 
TLV – TWA 
(ACGIH,2012) 
(ppm) 
TLV – STEL 
(ACGIH, 2012) 
(ppm) 
LT 
(NR-15, 1978) 
(ppm) 
Amônia 25 35 20 
 
 
Indicadores biológicos : Não estabelecidos. 
 
8.2. Controles de exposição 
Controles apropriados de engenharia : Promova ventilação mecânica e sistema de exaustão direta para o meio 
exterior. Estas medidas auxiliam na redução da exposição ao produto. 
Manter as concentrações atmosféricas, dos constituintes do produto, abaixo 
dos limites de exposição ocupacional indicados. 
 
8.3. Equipamento de proteção individual 
Equipamento de proteção individual : Use os equipamentos de proteção pessoal recomendados. 
 
Proteção para os olhos : Óculos de proteção contra produtos químicos. 
 
Proteção para a pele e o corpo : Luvas de proteção de PVC, calçado de segurança e vestimenta de segurança 
para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos químicos. 
 
Proteção respiratória : Recomenda-se a utilização de respirador com filtro contra vapores e névoas 
orgânicas para exposições médias acima da metade do TLV-TWA. Nos casos 
em que a exposição exceda 3 vezes o valor do TLV-TWA, utilize respirador 
do tipo autônomo (SCBA) com suprimento de ar,de peça facial inteira, 
operado em modo de pressão positiva. Siga orientação do Programa de 
Prevenção Respiratória (PPR), 3ª ed. São Paulo: Fundacentro, 2002. 
 
Perigos térmicos : Não apresenta perigos térmicos. 
 
SEÇÃO 9: Propriedades físicas e químicas 
 
9.1. Informações sobre propriedades físico-químicas básicas 
Aspecto (estado físico, forma e cor) : Gás incolor. Líquido incolor sob alta pressão. 
 
Odor e limite de odor : Picante, extremamente penetrante, irritante. 
Limite de odor: 5 ppm. 
 
pH : 11,6 (solução aquosa de 1,0 N). 
 
Ponto de fusão/ponto de congelamento : -78 ºC 
 
 
 
FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de 
Produtos Químicos 
Produto: Amônia industrial 
Número da FISPQ: 1013328 
 
Data de revisão: 01/04/2019 
 
De acordo com ABNT NBR 14725-4: 2014 PT (português - BR) 8/14 
 
 
Ponto de ebulição inicial e faixa de 
temperatura de ebulição: 
: -33 °C a 760 mmHg 
 
 
Ponto de fulgor : ND 
 
Taxa de evaporação : 0,80 a 25 °C. 
 
Inflamabilidade (sólido/gás) : Gás não inflamável. Em grande quantidade e intensa fonte de energia 
pode causar ignição e/ou explosão. 
 
Limites inferior/superior de 
inflamabilidade ou explosividade 
: Superior (LES): 28,0% 
Inferior (LEI): 15% 
 
Pressão de vapor : 7,51 x 10³ mmHg a 25 ºC 
 
Densidade de vapor : 0,59 (ar = 1) 
 
Densidade relativa : 0,7 a -33 °C (água a 4 °C = 1) 
 
Solubilidade : Solúvel em água. Solúvel em metanol, éter, clorofórmio e etanol. 
 
Coeficiente de participação – n- 
octanol/água 
: ND 
Temperatura de auto-ignição : 651 ºCTemperatura de decomposição : 780 ºC 
 
Viscosidade : 1,18 cP a 20 oC e 95%. 
 
9.2. Outras informações 
NA 
 
SEÇÃO 10: Estabilidade e reatividade 
 
Estabilidade e reatividade : Produto estável em condições normais de temperatura e pressão. 
 
Possibilidade de reações perigosas : Pode reagir violentamente ou explosivamente com agentes oxidantes fortes 
como os percloratos, cloratos, peróxido de nitrogênio, trióxido de cromo, 
óxidos de nitrogênio, ácido nítrico, cloreto de nitrila ou ácidos, anidridos 
ácidos, cloretos ácidos. Pode reagir violentamente ou formar produtos 
explosivos com acetaldeído e halogênios como cloro, bromo, flúor ou 
interhalogênios como pentafluoreto de bromo, tetrafluoreto de cloro. O 
óxido de etileno pode polimerizar-se explosivamente em contato com o 
nitrogênio amoniacal. A reação exotérmica desta substância com água pode 
produzir calor, o qual, em contato com outros gases, pode elevar o risco de 
incêndio ou explosão. Forma compostos instáveis na presença de alta 
pressão e temperatura com mercúrio, óxidos de ouro e prata. 
 
 
 
FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de 
Produtos Químicos 
Produto: Amônia industrial 
Número da FISPQ: 1013328 
 
Data de revisão: 01/04/2019 
 
De acordo com ABNT NBR 14725-4: 2014 PT (português - BR) 9/14 
 
 
Condições a serem evitadas : Evitar umidade, luz solar direta, fagulhas, fontes de ignição, descarga 
elétrica, materiais inflamáveis ou substâncias incompatíveis. Evitar 
temperaturas extremas (acima de 52 °C e abaixo de -29 °C). 
 
Materiais incompatíveis : Agentes oxidantes fortes, como percloratos, cloratos, peróxido de 
nitrogênio, trióxido de cromo, óxidos de nitrogênio, ácido nítrico, cloreto 
de nitrila ou ácidos, anidridos ácidos e cloretos ácidos. Acetaldeído e 
halogênios como cloro, bromo, flúor ou interhalogênios como pentafluoreto 
de bromo e tetrafluoreto de cloro. Óxido de etileno. 
 
Produtos perigosos da decomposição : Em combustão, libera nitrogênio, hidrogênio e óxidos de nitrogênio. 
 
SEÇÃO 11: Informações toxicológicas 
 
11.1. Informações sobre os efeitos toxicológicos 
Informações sobre o produto 
Toxicidade aguda : Tóxico se inalado. 
CL50 (inalação, ratos, 4h): 2000 ppm 
 
Corrosão/irritação à pele : Provoca queimadura severa à pele com dor, formação de 
bolhas e descamação da pele. A pele pode tornar-se branca ou 
amarelada, com aspecto de cera. Pode causar pústulas, morte 
tecidual e gangrena em casos mais severos. O contato do gás 
liquefeito pode causar “queimaduras pelo frio” (frostbite). 
 
Lesões oculares graves/irritação ocular : Provoca lesões oculares graves com lacrimejamento, dor, 
edema palpebral, ulceração da córnea e atrofia da íris. Pode 
levar à cegueira. O contato do gás liquefeito pode causar 
“queimaduras pelo frio” (frostbite). 
 
Sensibilização respiratória ou à pele : Pode provocar sintomas alérgicos ou asmáticos e dificuldades 
respiratórias com tosse e falta de ar. Não é esperado que o 
produto provoque sensibilização à pele. 
 
Mutagenicidade em células germinativas : Suspeito de provocar defeitos genéticos. 
Resultado positivo em teste de micronúcleo in vivo. Em 
amostras de sangue de trabalhadores expostos à substância, 
observou-se aumento na incidência de aberrações 
cromossômicas e troca de cromátides-irmãs nas células 
sanguíneas analisadas. 
Resultado negativo em teste de Ames (Salmonella 
typhimurium). 
 
Carcinogenicidade : Não é esperado que o produto apresente carcinogenicidade. 
 
 
 
FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de 
Produtos Químicos 
Produto: Amônia industrial 
Número da FISPQ: 1013328 
 
Data de revisão: 01/04/2019 
 
De acordo com ABNT NBR 14725-4: 2014 PT (português - BR) 10/14 
 
 
Toxicidade à reprodução : Não é esperado que o produto apresente toxicidade à 
reprodução. 
 
Toxicidade para órgãos-alvo específicos - Exposição 
única 
: Provoca danos aos pulmões com irritação, edema e 
hemorragia. Em altas concentrações pode causar a morte por 
parada respiratória, arritmia cardíaca e morte por asfixia. 
 
Toxicidade para órgãos-alvo específicos - Exposição 
repetida 
: A exposição repetida e prolongada ao produto pode provocar 
edema pulmonar e bronquite com tosse, falta de ar e 
catarro. 
 
Perigo por aspiração : Não é esperado que o produto apresente perigo por aspiração. 
 
SEÇÃO 12: Informações ecológicas 
 
12.1. Ecotoxicidade 
Muito tóxico para a vida aquática. 
CL50 (Rainbow trout, 96 h): 0,97 mg/L 
 
12.2. Persistência e degradabilidade 
É esperada rápida degradação e baixa persistência. 
 
12.3. Potencial bioacumulativo 
Não é esperado potencial de bioacumulação em organismos aquáticos. 
 
12.4. Mobilidade no solo 
Apresenta baixa mobilidade, pois é fortemente adsorvido pelo solo. 
 
12.5. Outros efeitos adversos 
Os gases de decomposição como alguns óxidos de nitrogênio, podem contribuir para a formação da chuva ácida. 
Altas concentrações do produto podem impactar no ambiente aquático por diminuição da concentração de oxigênio 
dissolvido devido ao favorecimento e/ou indução do processo de eutrofização. 
O ciclo fotolítico dos óxidos de nitrogênio controla as concentrações de ozônio em baixa altitude. Porém, a 
interferência de hidrocarbonetos no ciclo fotolítico pode elevar as concentrações de ozônio comprometendo as vias 
aéreas superiores e inferiores, principalmente dos mais suscetíveis como crianças, idosos e portadores de afecções 
cardíacas e pulmonares. 
 
SEÇÃO 13: Considerações sobre destinação final 
 
 
 
FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de 
Produtos Químicos 
Produto: Amônia industrial 
Número da FISPQ: 1013328 
 
Data de revisão: 01/04/2019 
 
De acordo com ABNT NBR 14725-4: 2014 PT (português - BR) 11/14 
 
 
Produto : Deve ser eliminado como resíduo perigoso de acordo com a legislação local. 
O tratamento e a disposição devem ser avaliados especificamente para cada 
produto. Devem ser consultadas legislações federais, estaduais e 
municipais, dentre estas: Lei n° 12.305, de 02 de agosto de 2010 (Política 
Nacional de Resíduos Sólidos). 
 
Restos de produtos : Manter restos do produto em suas embalagens originais e devidamente 
fechadas. O descarte deve ser realizado conforme o estabelecido para o 
produto. 
 
Recomendações de disposição de 
produtos/embalagens 
: Nunca reutilize embalagens vazias, pois elas podem conter restos do 
produto e devem ser mantidas fechadas e encaminhadas para serem 
destruídas em local apropriado. 
 
SEÇÃO 14: Informações sobre transporte 
 
14.1 Regulamentações nacionais e internacionais 
 
Transporte terrestre : Resolução ANTT nº 5232, de 14 de dezembro de 2016 - Aprova as Instruções 
Complementares ao Regulamento Terrestre do Transporte de Produtos 
Perigosos, e dá outras providências. 
 
Número ONU : 1005 
Nome apropriado para embarque : AMÔNIA, ANIDRA 
Classe de risco/ subclasse de risco 
principal 
: 2.3 
Classe de risco/ subclasse de risco 
subsidiário 
: 8 
Número de Risco : 268 
Grupo de embalagem : NA 
 
Transporte Hidroviário : DPC – Diretoria de Portos e Costas (Transpoirte em água brasileiras) 
Normas de Autoridade Marítima (NORMAM) 
NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto 
NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação Interior 
IMO – “International Maritime Organization” (Organização Marítima 
Internacional) 
Internacional Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code). 
Número ONU : 1005 
Nome apropriado para embarque : AMMONIA, ANHYDROUS 
Classe de risco/subclasse de risco 
principal 
: 2.3 
 
 
FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de 
Produtos Químicos 
Produto: Amônia industrial 
Número da FISPQ: 1013328 
 
Data de revisão: 01/04/2019 
 
De acordo com ABNT NBR 14725-4: 2014 PT (português - BR) 12/14 
 
 
Classe de risco/subclasse de risco 
subsidiário 
: 8 
Grupo de embalagem : NA 
EmS : F-C, S-U 
Perigo ao meio ambiente : O produto é considerado poluente marinho.Aéreo ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil- Resolução nº129 de 8 de 
dezembro de 2009. 
 RBAC Nº 175 – (REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL) – 
TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS EM AERONAVES CIVIS. 
 IS Nº 175-001 – INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR - IS 
 ICAO – “Internacional Civil Aviation Organization” (Organização da Aviação 
Civil Internacional) –Doc 9284 – NA/905 
 IATA – “International Air Transport Association” (Associação Internacional 
de transporte Aéreo) 
 Dangerous Goods Regulation (DGR) 
Número ONU : PROIBIDO PARA O TRANSPORTE AÉREO 
 
14.2 Outras informações 
Nenhuma informação adicional disponível 
 
SEÇÃO 15: Informações sobre regulamentações 
 
Regulamentações locais do Brasil : Decreto Federal n°2.657, de 3 de julho de 1998 
Norma ABNT-NBR 14725:2012. 
Portaria MTE n° 704, de 28 de maio de 2015 – Altera a Norma 
Regulamentadora n° 26. 
 
SEÇÃO 16: Outras informações 
 
Esta FISPQ foi elaborada com base nos atuais conhecimentos sobre manuseio apropriado do produto e sob as condições 
normais de uso, de acordo com a aplicação especificada na embalagem. Qualquer outra forma de utilização do produto 
que envolva a sua combinação com outros materiais, além de formas de uso diversas daquelas indicadas, são de 
responsabilidade do usuário. 
 
Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento prévio de seus perigos pelo usuário. 
No local de trabalho cabe à empresa usuária do produto promover treinamento de seus empregados e contratados 
quanto aos possíveis riscos advindos da exposição ao produto químico. 
 
Legendas e abreviaturas : 
 
 
FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de 
Produtos Químicos 
Produto: Amônia industrial 
Número da FISPQ: 1013328 
 
Data de revisão: 01/04/2019 
 
De acordo com ABNT NBR 14725-4: 2014 PT (português - BR) 13/14 
 
 
ACHIG – American Conference of Governamental Industrial Hygienists 
CAS – Chemical Abstracts Service 
CL50 – Concentração Letal 50% 
DL50 – Dose Letal 50% 
IARC – International Agency for Research on Cancer 
LEI – Limite de Explosividade Inferior 
LES – Limite de Explosividade Superior 
LT – Limite de Tolerância 
NA – Não Aplicável 
ND – Não Disponível 
NR – Norma Regulamentadora 
ONU – Organização das Nações Unidas 
TLV – Time Weighted Avarage 
TWA – Time Weighted Avarage 
 
 
 
Referências Bibliográficas : 
 
AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS. TLVs® E BEIs®: baseado na documentação dos 
limites de exposição ocupacional (TLVs®) para substâncias químicas e agents físicos & indices biológicos de exposição 
(BEIs®). Tradução Associação Brasileira de Higienistas Ocupacional. São Paulo, 2012. 
 
EPA dos EUA. 2011. EPI Suite ™ para Microsoft ® Windows, v 4.10. Estados Unidos: Agência de Proteção Ambiental, 
Washington. 2011. Disponível em: <http://www.epa.gov/oppt/exposure/pubs/episuite.htm>. Acesso em: Setembro 
de 2013. 
 
Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals (GHS). 5. Ver. Ed. New York: United Nations, 
2013. 
 
HSDB – HAZARDOUS SUBSTANCES DATA BANK. Disponível em: <http://toxnet.nlm.nih.gov/cgibin/sis/htmlgen?HSDB>. 
Acesso em: setembro de 2013. 
 
IARC – INTERNATIONAL AGENCY FOR RESEARCH ON CANCER. Disponível em: 
<http://monographs.iarc.fr/ENG/Classification/index.php>. Acesso em: setembro de 2013. 
 
IPCS – INTERNATIONAL PROGRAMME ON CHEMICAL SAFETY – INCHEM. Disponível em: <http://www.inchem.org/>. 
Acesso em: setembro de 2013. 
 
IUCLUID – INTERNATIONAL UNIFORM CHEMICAL INFORMATION DATABASE. [S.1]: European chemical Bureau. Disponível 
em: <HTTP;//ecb.jrc.ec.europa.eu>. Acesso em: setembro de 2013. 
 
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE). Norma Regulamentadora (NR) n°7: Programa de controle médico de 
saúde ocupacional. Brasília, DF. Jun. 1978. 
 
 
FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de 
Produtos Químicos 
Produto: Amônia industrial 
Número da FISPQ: 1013328 
 
Data de revisão: 01/04/2019 
 
De acordo com ABNT NBR 14725-4: 2014 PT (português - BR) 14/14 
 
 
 
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE). Norma Regulamentadora (NR) n°15: Atividades e operações insalubres. 
Brasília, DF. Jun. 1978 
 
SIRETOX/INTERTOX – SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS DE EXPOSIÇÃO QUÍMICA. Disponível em: 
<http://www.intertox.com.br>. Acesso em: setembro de 2013. 
 
TOXNET – TOXICOLOGY DATA NETWORKING. ChemIDplus Lite. Disponível em: <http://chem.sis.nlm.nih.gov/>. Acesso 
em: setembro de 2013. 
TÍTULO:
RESPONSÁVEL: 
REVISÃO: DATA:
CONTRATANTE:
Diagrama de blocos 
Suéllenn Cristhiny de Paula e Silva Lopes
001 24/09/2019
Polímeros Capivara
Planta de produção de acrilonitrila

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