Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GOP Luiz Fernando Arquivo 7 O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: • Instalações • Máquinas • Equipamentos • Pessoal de produção Cada tipo de arranjo físico é, finalmente, mais adequado a cada tipo de processo, porém não há como dizer que essa regra é definitiva, uma vez que, conforme as características de cada organização, ou seu ponto na evolução (de pequena empresa para uma grande empresa, do artesanato para a produção em série), as decisões de arranjo físico mudam, exigindo novos projetos e adequações É o arranjo físico no qual os recursos que estão sendo transformados – materiais, informações ou consumidores – não se movem, enquanto todos os recursos de transformação – equipamentos e pessoal – devem se mover para e na região onde esta sendo feito o processo de produção. Construção de uma rodovia Restaurante de alta classe (em geral não oferecem refeição por quilo!!!) Cirurgias (não podem ser feitas com o paciente andando!!!) Estaleiro (construção de navios) É bastante comum encontrarmos operações onde os processos de transformação são muito importantes na tomada de decisão sobre o tipo de arranjo físico a adotar, e dentro dessas operações, ainda podem ser identificadas aquelas onde existem muitos recursos de transformação (equipamentos e instalações) similares, que por conveniência de controle e administração, devem ficar juntos: hospitais, os equipamentos de Raios-X em geral são colocados em uma única região, devido às necessidades de proteção. Os laboratórios também se concentram em uma região, assim como centros cirúrgicos. Na fabricação de componentes mecânicos, alguns processos exigem instalações e pessoal específico e treinado, sendo portando mais fácil a administração desses equipamentos se forem colocados juntos, conforme sua característica. Nos supermercados, não vemos carne misturada com peixe, ou verduras misturadas com pães. Os setores são separados conforme o tipo de produto a oferecer. Os recursos a serem transformados são separados em famílias de peças que possuem processos de fabricação idênticos ou muito similares, permitindo que todos os recursos de transformação necessários para sua produção sejam colocados juntos, permitindo a produção sem interrupção de determinado lote de peças. No caso de produção em larga escala ou produção em massa, os recursos de transformação (instalações e pessoas) devem ser dispostos de tal forma que não exista perda de tempo para mudança de processo de uma máquina para outra. Assim sendo, a sequência prevista para o processo é exatamente a mesma na qual os recursos ficam arranjados fisicamente. Permite-se assim a produção em larga escala, com baixos custos Dependendo do grau de complexidade das operações, pode acontecer que a utilização de um único modelo de arranjo físico não resolva completamente o problema, e assim nasce a necessidade do uso de mais de um modelo. Tais casos recebem a denominação de arranjos físicos mistos Vide tabela 2.5 – vantagens e desvantagens Custos fixos e custos variáveis Fabrica de detergentes na escolha da melhor cidade: Goiânia ou Rio de Janeiro ou São Paulo. Calcule a cidade de menor custo. Cidade Custo fixo em R$x1000 Custo variável por tambor em R$ Goiânia 1.200 15 Rio de Janeiro 2.000 12 São Paulo 3.000 10
Compartilhar