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Exames Contrastados Esôfago, Estômago e Duodeno (E.E.D.) O que é um exame de EED? O E.E.D. é um exame de raios-X realizado com o uso do meio de contraste de sulfato de Bário, o qual é solicitado ao paciente que o ingira no momento solicitado pelo técnico em radiologia o qual registrará todo o trajeto percorrido pelo contraste. Pra que serve um exame de EED? Este exame serve para avaliação da estrutura anatômica do esôfago, estômago e duodeno; para estudar a função do sistema digestivo alto (esôfago, estomago e duodeno), bem como para detectar algumas patologias deste sistema. Indicações 1. Refluxo Gastro Esofágico (retorno de alimento e líquidos do Estômago para o Esôfago); 2. Acalasia (perda do relaxamento da Cárdia, onde pode se notar a demora no esvaziamento esofágico); 3. Mega Esôfago (causado pelo mal de Chagas, onde o esôfago fica totalmente aumentado); 4. Hérnia de Hiato (onde parte do estômago desliza ou se desloca para cima do diafragma); 5. Divertículos Esofágico ou Duodenal; 6. Tumores diversos; 7. Disfagia; 8. Gastrites; 9. Ulceras; 10. Divertículo de Zenker; 11. Controles pós-operatórios; entre outras indicações. Contra indicação • Casos de reações alérgicas são raras, mas existe a possibilidade. • Na Gravidez o exame é contraindicado. Preparo para realizar o exame • Jejum de 08 à 10 horas para paciente adulto; • 4 horas para criança, ou suspender a última mamada. • Não fumar e não mascar chicletes durante o jejum. Anatomia de Estudo • Estudo do esôfago: proximal, médio, distal e transição esofagogástrica. • Estudo do estômago: Relevo mucoso, grande curvatura, pequena curvatura, antro gástrico, antro piloro. • Estudo do duodeno: bulbo duodenal e arco duodenal (1ª, 2ª, 3ª e 4ª porção do duodeno). Anatomia do Esôfago Anatomia do Estômago Anatomia do Duodeno Um ângulo formado ao nível da junção do duodeno e jejuno, onde fica fixo o intestino, que limita o tubo digestivo alto Ângulo de Treitz Ângulo de Treitz Ângulo de Treitz Biótipos Biótipos Tipos de Contraste: Sulfato de Bário: • Sulfato de bário próprio para o estudo (1 ou 2 frascos – 150 ou 300ml) Contraste Iodado: • Em caso de suspeita de fistula, ou pós-operatório recente, utilizar contraste iodado sem diluir, segundo o parecer do médico radiologista. Protocolo Básico do Exame (Adulto) 1. Radiografia simples da transição Tóraco- abdominal. 2. Radiografias do Estomago (mucosa gástrica) com duplo contraste em Decúbito Dorsal com leve obliquidade à esquerda; em Decúbito Ventral com elevação do lado esquerdo à mais ou menos 35°-40° 3. Seriografias do Esôfago (3 imagens) nas projeções em Obliqua Esquerda, Antero Posterior, Obliqua direita e Perfil com o paciente engolindo o meio de contraste para documentar toda a extensão do Esôfago. 4. Documentação da Cárdia aberta e fechada. 5. Documentar o Estômago em posição ortostática e cheio em Obliqua Esquerda. 6. Estudo do Bulbo e Arco Duodenal (incluindo duplo contraste). Posicionar o paciente em OAE e realizar incidências do bulbo duodenal com duplo contraste. Esta posição em obliqua em decúbito dorsal, joga o contraste para o fundo do estomago, e o ar que está no fundo do estômago passa pelo bulbo duodenal nos propiciando a oportunidade de tal aquisição com duplo contraste. 7. Com paciente deitado em decúbito ventral, (Obliqua Anterior Direita) elevar o lado esquerdo cerca de 35°-40° e realizar as pesquisa de Hérnia de Hiato (manobra de Valsava). 8. Verificar se o estomago do paciente está cheio para pesquisa de R.G.E. (Refluxo Gastro Esofágico). Antes de pesquisar o refluxo, sentar o paciente e oferecer meio copo de água para limpar o esôfago; após isso acompanhar por Fluroscopia/Radioscopia por um período de 5 minutos se há episódios de R.G.E. em caso de R.G.E. positivo documentar até a extensão máxima do episódio e tomar nota do tempo do esvaziamento do esôfago. Atenção ficar atento para que o paciente não bronco aspire o meio de contraste. 9. Finalizar o exame com uma radiografia panorâmica do abdômen para registrar a progressão do contraste. Protocolo Básico do Exame (Adulto) 1. Para E.E.D infantil realizar radiografia simples, 2. Com a criança em Decúbito Lateral Esquerdo oferecer o meio de contraste em sua mamadeira; registrar deglutição em perfil, perfil do Esôfago, Obliqua Esquerda com a Cárdia aberta e fechada, Incidência em Antero posterior; 3. Com o estomago cheio documentá-lo; documentar o bulbo e arco duodenal em suas projeções em obliqua em AP ( obliqua esquerda) e em PA (obliqua com o lado esquerdo um pouco elevado). 4. Pesquisar e documentar se houver R.G.E. até sua extensão e tempo de esvaziamento. Atenção ficar atento para que o paciente não bronco aspire o meio de contraste. 5. Realizar radiografia panorâmica para avaliar progressão do contraste Protocolo Básico do Exame (Infantil) • Realiza-se uma radiografia com 15 minuto; outra com 30 min, 60 min e 2 horas. Protocolo para Tempo de Esvaziamento Gástrico (T.E.G.) Reações pós procedimento: • Possivelmente o meio de contraste (sulfato de bário) pode prender o intestino. Orientação ao Paciente pós exame: • Ingerir bastante liquido. • Comunicar que é normal as fezes saírem um pouco esbranquiçadas devido o meio de contraste (no caso do sulfato de bário). Resumo das Incidências básicas: • 1. Radiografia simples da transição Tóraco-abdominal. • 2. Radiografias do esôfago em oblíquas, Frente e Perfil (pode dividir em 3). • 3. Radiografia da mucosa gástrica em DD e DV obliquas. • 4. Radiografia do estômago cheio. • 5. Radiografia do bulbo e arco duodenais (pode dividir em 4) • 6. Radiografia de pesquisa de Hérnia de Hiato • 7. Radiografia de pesquisa de refluxo. • 8. Radiografia panorâmica para avaliar a progressão do contraste. Radiografia Piloto (simples) Fase de Deglutição Radiografias do esôfago em OPE • Seriografias do Esôfago (3 imagens) nas projeções em Obliqua Esquerda, Antero Posterior, Obliqua direita e Perfil com o paciente engolindo o meio de contraste para documentar toda a extensão do Esôfago Radiografias do esôfago em AP • Seriografias do Esôfago (3 imagens) nas projeções em Obliqua Esquerda, Antero Posterior, Obliqua direita e Perfil com o paciente engolindo o meio de contraste para documentar toda a extensão do Esôfago Radiografias do esôfago em OPD • Seriografias do Esôfago (3 imagens) nas projeções em Obliqua Esquerda, Antero Posterior, Obliqua direita e Perfil com o paciente engolindo o meio de contraste para documentar toda a extensão do Esôfago Radiografias do esôfago em Perfil • Seriografias do Esôfago (3 imagens) nas projeções em Obliqua Esquerda, Antero Posterior, Obliqua direita e Perfil com o paciente engolindo o meio de contraste para documentar toda a extensão do Esôfago Radiografia da mucosa gástrica em DD e DV obliquas. • Radiografias do Estomago (mucosa gástrica) com duplo contraste em Decúbito Dorsal com leve obliquidade à esquerda; • Decúbito Ventral com elevação do lado esquerdo à mais ou menos 35°-40° • Documentação da Cárdia. Radiografia da Cárdia Radiografia do estômago cheio • Documentar o Estômago em posição ortostática e cheio em Obliqua Posterior Esquerda. Radiografia do bulbo e arco duodenais • Estudo do Bulbo e Arco Duodenal (incluindo duplo contraste). Posicionar o paciente em OPE e realizar incidências do bulbo duodenal com duplo contraste. Esta posição em obliqua em decúbito dorsal, joga o contraste para o fundo do estomago, e o ar que está no fundo do estômago passa pelo bulbo duodenal nos propiciandoa oportunidade de tal aquisição com duplo contraste. Radiografia do bulbo e arco duodenais Decúbito Ventral Decúbito Ventral Radiografia de pesquisa de Hérnia de Hiato • Com paciente deitado em decúbito ventral, (Obliqua Anterior Direita) elevar o lado esquerdo cerca de 35°-40° e realizar as pesquisa de Hérnia de Hiato (manobra de Valsava). Semi-Decúbito Ventral (O.A.D) Radiografia de pesquisa de Hérnia de Hiato Semi Decúbito Ventral Radiografias de pesquisa de refluxo. • Verificar se o estomago do paciente está cheio para pesquisa de R.G.E. (Refluxo Gastro Esofágico). Antes de pesquisar o refluxo, sentar o paciente e oferecer meio copo de água para limpar o esôfago; após isso acompanhar por Fluroscopia/Radioscopia (Pulsos de radiação) por um período de 5 minutos se há episódios de R.G.E. em caso de R.G.E. positivo documentar até a extensão máxima do episódio e tomar nota do tempo do esvaziamento do esôfago. Atenção ficar atento para que o paciente não bronco aspire o meio de contraste. Ângulo de Treitz Radiografia panorâmica para avaliar a progressão do contraste. • Finalizar o exame com uma radiografia panorâmica do abdômen para registrar a progressão do contraste. Série EED Infantil Série EED Infantil Arco Duodenal Patologias Refluxo Gastro Esofágico (RGE). • O refluxo gastroesofágico ou doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) consiste no refluxo de conteúdo alimentar presente no estômago para o esôfago, normalmente com pH ácido, embora possa ser também de conteúdo biliar, neste caso chamado refluxo alcalino. É uma das afecções mais frequentes na prática médica. • O refluxo, que contém material ácido, atinge a faringe e até a boca, provocando, tal como na pirose, ardor, queimação, mal estar e em casos extremos a morte. Refluxo Gastro Esofágico (RGE). Acalasia • Acalasia da cárdia é uma alteração neuromuscular hipertônica do mecanismo esfincteriano da cárdia, causando dificuldade de passagem do alimento do esôfago para o estômago e podendo evoluir com dilatação do esôfago. O termo acalasia, a rigor, designa toda alteração hipertônica de qualquer músculo circular (esfíncter) ou mecanismo muscular circular, como o piloro e o esfíncter anal, por exemplo, sendo entretanto uso comum seu emprego referindo-se especificamente ao distúrbio motor hipertônico da cárdia. • A acalasia é a mais clássica das disfunções motoras do esôfago, sendo descrita pela primeira vez em 1674 por Thomas Willis. A principal queixa do paciente portador de acalasia é a disfagia e dor retroesternal Acalasia Acalasia Acalasia Acalasia Acalasia Hérnia de Hiato Hérnia de hiato é a protusão do estômago através do orifício pelo qual o esôfago atravessa o diafragma para penetrar na cavidade abdominal. Hérnia de Hiato RX Hérnia de Hiato - Classificação • Tipo I: HH deslizante (apenas cardia no tórax); Tipo mais comum Tipo II Paraesofágico: junção GE em posição normal sob o diafragma, fundo no tórax (muito raro) Tipo III: junção GE no tórax, juntamente com fundus ± outras porções do estômago (2ª HH mais comum) IV: Estômago intratorácico ± volvulus Hérnia de Hiato Hérnia de Hiato Hérnia de Hiato Divertículo de Zenker Divertículo de Zenker, também conhecido como divertículo faringoesofágico, é um divertículo da mucosa da parede posterior da faringe, logo acima do músculo cricofaríngeo e abaixo do músculo constritor inferior da faringe ou do esfíncter esofágico superior (inicio do esôfago). É o divertículo mais comum do esôfago, ocorrendo geralmente após os 60 anos de idade. É decorrente da perda da elasticidade tecidual e redução do tônus muscular. O bolo alimentar deglutido exerce pressão dentro da faringe, acima do esfincter esofagiano superior, e causa herniação da mucosa e da submucosa através da área de fraqueza anatômica, proximal ao músculo cricofaríngeo. Tem como causas o refluxo gastroesofagico e a incoordenação motora entre a deglutição e o relaxamento do músculo cricofaríngeo. Recebeu este nome em 1877 pelo patologista alemão Friedrich Albert von Zenker. Divertículo de Zenker Divertículo de Killian-Jamieson • O divertículo de Killian-Jamieson foi descrito em 1983 por Ekberg et al. e situase na parede anterolateral do esôfago cervical, distal ao músculo cricofaríngeo. É descrito na literatura como um divertículo raro e geralmente unilateral – somente em 25% dos casos ele ocorre bilateralmente. É distinto do divertículo de Zenker, mais comumente conhecido e que se origina na linha média da parede posterior do esôfago, acima do músculo cricofaríngeo (região também chamada de trígono de Killian), sendo frequente o relato de aspiração neste último. Ambos ocorrem em locais de fraqueza anatômica da hipofaringe ou esôfago cervical. http://www.scielo.br/pdf/rb/v46n3/pt_0100-3984-rb-46-03-190.pdf. http://www.scielo.br/pdf/rb/v46n3/pt_0100-3984-rb-46-03-190.pdf http://www.scielo.br/pdf/rb/v46n3/pt_0100-3984-rb-46-03-190.pdf http://www.scielo.br/pdf/rb/v46n3/pt_0100-3984-rb-46-03-190.pdf http://www.scielo.br/pdf/rb/v46n3/pt_0100-3984-rb-46-03-190.pdf http://www.scielo.br/pdf/rb/v46n3/pt_0100-3984-rb-46-03-190.pdf http://www.scielo.br/pdf/rb/v46n3/pt_0100-3984-rb-46-03-190.pdf http://www.scielo.br/pdf/rb/v46n3/pt_0100-3984-rb-46-03-190.pdf http://www.scielo.br/pdf/rb/v46n3/pt_0100-3984-rb-46-03-190.pdf http://www.scielo.br/pdf/rb/v46n3/pt_0100-3984-rb-46-03-190.pdf http://www.scielo.br/pdf/rb/v46n3/pt_0100-3984-rb-46-03-190.pdf http://www.scielo.br/pdf/rb/v46n3/pt_0100-3984-rb-46-03-190.pdf Divertículo de Zenker x Killian-Jamieson Divertículo Gástrico Divertículo gástrico é uma saliência parede ocorrência frequente gástrica, e sua prevalência contrastou estudos radiográficos e de 0,04% endoscopia 0,11%. A idade média de início é 20 a 60 anos, com um tamanho médio de 4 centímetros e são localizado principalmente na parede posterior do estômago. Divertículo Gástrico Semi Decúbito Ventral Semi Decúbito Dorsal Divertículo Duodenal • Os divertículos periampolares (DPA) são abaulamentos extra-luminais da mucosa duodenal, adjacente ou contendo a ampola de Vater (papila maior), ou a porção intramural do ducto biliar comum. • Divertículos duodenais geralmente aparecem na segunda parte duodenal com uma prevalência na população em geral é de cerca de 20% Enquanto que pode ser na forma de complicações com risco de vida urgentes, mais vulgarmente, eles são divertículos duodenal assintomática ou manifesta sob a forma de coledocolitiase.. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302004000200003 http://www.elsevier.es/es-revista-cirugia-espanola-36-articulo-manejo-terapeutico-del-diverticulo-duodenal-S0009739X12001224 Divertículo Duodenal Adenocarcinoma Duodenal • O carcinoma primário de duodeno, excluindo os da região da ampola de Vater, é extremamente raro. Representa cerca de 0,35% dos tumores malignos do trato gastrointestinal e 25% a 45% dos neoplasmas malignos do intestino delgado1- 4. O duodeno compreende apenas 8% do comprimento do intestino delgado. Entretanto, é sede de metade a 2/3 dos adenocarcinomas desta víscera, o que pode ser explicado pela grande variedade de agentes potencialmente agressores que têm contato com a mucosa duodenal, como as secreções biliar, pancreática e gástrica. Descrito pela primeira vez em 1746 por Hamburg. www.scielo.br/pdf/ramb/v48n3/11823.pdf Adenocarcinoma Duodenal Megaesôfago • Megaesôfago é o grave alargamento do esôfago, podendo apresentar como sintomas dificuldade de deglutição, sensação de entalo e ainda dor torácica, regurgitação e emagrecimento. Pode ser secundário a algumas enfermidades, como aforma crônica da Doença de Chagas e algumas deficiências da síntese de colágeno, como nas Síndromes de Marfan e de Ehlers-Danlos. Eventração Diafragmática • A eventração diafragmática é uma má formação congênita ou adquirida, que ocorre quando a musculatura do diafragma está defeituosa. Nessa anormalidade não há o rompimento do diafragma, mas sua musculatura se torna flácida, permitindo que os órgãos do abdome se desloquem para a cavidade torácica. Eventração Diafragmática Eventração Diafragmática Má formação do Ângulo de Treitz https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwie_5_U0_LRAhWLHJAKHS8dABwQjRwIBw&url=https://radiodiagnosticando.com/2014/03/05/772/&bvm=bv.146094739,d.Y2I&psig=AFQjCNHXgBCt1b2KTdazUYNt-Oi9n76t6A&ust=1486167452959126 https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj8qb7b0_LRAhVKHJAKHaVYCgwQjRwIBw&url=https://radiodiagnosticando.com/2014/03/05/772/&bvm=bv.146094739,d.Y2I&psig=AFQjCNHXgBCt1b2KTdazUYNt-Oi9n76t6A&ust=1486167452959126 Úlcera Gástrica • A úlcera gástrica é uma lesão que ocorre no revestimento (mucosa) do estômago. Podem também ocorrer no duodeno ou no esófago. • É um problema bastante comum, sendo uma das causas mais comuns o consumo de anti-inflamatórios. • De fato, o ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteróides encontram-se entre os fármacos mais prescritos em todo o mundo. Tratamentos Cirúrgicos Cirurgias do Estômago Cirurgias do Estômago Gastroplastia em manga (Sleeve) • Na Gastrectomia Vertical, o estômago do paciente obeso é grampeado em forma de tubo que vai do esôfago até o duodeno. Assim, se reduz o estômago em até 80% do seu tamanho. O novo estômago fica com 150 a 250ml e com a forma parecida com a de um tubo gástrico. Nessa redução, retira- se parte do fundo gástrico, região que produz o hormônio grelina, responsável pela sensação de fome. Assim, após a cirurgia, o apetite também diminui. A Gastrectomia Vertical ou Sleeve Gástrico é um procedimento realizado por videolaparoscopia e é irreversível. Apresenta um índice de complicações operatórias semelhante ao Bypass gástrico. Bypass Gástrico - Gastroplastia Redutora com derivação intestinal É a cirurgia mundialmente mais realizada para o tratamento da obesidade, feita por videolaparoscopia ou por via convencional na qual se realiza um grampeamento com secção do estômago (formando a gastroplastia ou câmara gástrica), reduzindo sua capacidade em mais de 90%. Em seguida é feito um desvio (Bypass) do intestino de 1,5 a 2 metros (ele tem em média de 4 a 6 metros) e, por fim, a gastroplastia é ligada a outra parte do intestino (gastro-entero anastomose), onde o alimento só irá ter contato com as enzimas que os digerem do ponto de encontro adiante. O volume da ingestão alimentar é reduzido, bem como ocorre a redução de um hormônio chamado Grelina (Hormônio responsável pela sensação de fome). O desvio intestinal promove alterações hormonais como aumento do GLP-1 e PYY que auxiliam na perda de peso e o controle da glicemia (melhora do Diabetes Mellitus). Cirurgia de Duodenal Switch Na técnica de Duodenal Switch, o alimento passa por um estômago reduzido cirurgicamente sendo mantida a válvula natural (piloro). Ocorre assim um fenômeno restritivo à passagem do alimento. Esse alimento percorre 2 metros de íleo onde recebe o suco bileo- pancreático. A mistura percorre a 100cm da válvula ileocecal e desemboca no intestino grosso. Essa cirurgia tem um fator limitante a ingestão alimentar (piloro), logo, o paciente come menos que o paciente que tem a cirurgia de Scopinaro. Essa cirurgia provoca menos disabsorção do que a cirurgia de Scopinaro, pois tem um canal comum um pouco maior, e o paciente costuma evoluir com menos alterações metabólicas e uma menor produção de gases fétidos. Talvez o Duodenal Switch substitua a cirurgia de Scopinaro como a cirurgia disabsortivas de primeira escolha. Cirurgia de Scopinaro Derivação Bileo-pancreática É uma cirurgia para o tratamento da obesidade realizada por videolaparoscopia ou por via convencional na qual se realiza uma gastrectomia (retirada do estômago) parcial com um grampeamento e secção simples do estômago, reduzindo sua capacidade em cerca de 50%. Em seguida, o intestino delgado é seccionado a 2,5 metros de onde ele termina no íleo e é feito um desvio (Bypass) do intestino a cerca de cerca de 50 a 80cm do ceco, por fim, a gastroplastia é ligada ao intestino distal desviado (gastro-entero anastomose) com o íleo, para que a comida possa ir para a porção intestinal. Fundoplicatura Fundoplicatura Fundoplicatura de Nissen, ou simplesmente Fundoplicatura, é um procedimento cirúrgico realizado para tratar doença do refluxo gastroesofágico e hérnia de hiato. Considerada a mais usada técnica operatória para tratar a doença do refluxo gástro- esofágico (DRGE). Referências Bibliográficas •BIASOLI Jr., Antonio Técnicas Radiográficas - Princípios Radiográficas , Anatomia Básica e Posicionamento. Livraria e editora Rubió .Rio de Janeiro 2006. •BONTRAGER, Kenneth L. Tratado de Posicionamento Radiográfico e Anatomia Associada. 5º Edição, Rio de Janeiro, Editora Guanabara koogan S.A. 2003. •BONTRAGER, Kenneth L.; LAMPIGNANO, John P. Tratado de Posicionamento Radiográfico e Anatomia Associada. Tradução da 7ª. ed. Rio de Janeiro, 2010. Editora Elsevier / Medicina Nacionais http://clinicalgate.com/hiatal-hernia-2/ http://residenciaradiologia.blogspot.com.br/2013/04/diverticulos-gastricos-los-diverticulos.html http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842003000400007 http://clinicalgate.com/hiatal-hernia-2/ http://clinicalgate.com/hiatal-hernia-2/ http://clinicalgate.com/hiatal-hernia-2/ http://clinicalgate.com/hiatal-hernia-2/ http://clinicalgate.com/hiatal-hernia-2/ http://clinicalgate.com/hiatal-hernia-2/ http://clinicalgate.com/hiatal-hernia-2/ http://clinicalgate.com/hiatal-hernia-2/ http://residenciaradiologia.blogspot.com.br/2013/04/diverticulos-gastricos-los-diverticulos.html http://residenciaradiologia.blogspot.com.br/2013/04/diverticulos-gastricos-los-diverticulos.html http://residenciaradiologia.blogspot.com.br/2013/04/diverticulos-gastricos-los-diverticulos.html http://residenciaradiologia.blogspot.com.br/2013/04/diverticulos-gastricos-los-diverticulos.html http://residenciaradiologia.blogspot.com.br/2013/04/diverticulos-gastricos-los-diverticulos.html http://residenciaradiologia.blogspot.com.br/2013/04/diverticulos-gastricos-los-diverticulos.html http://residenciaradiologia.blogspot.com.br/2013/04/diverticulos-gastricos-los-diverticulos.html http://residenciaradiologia.blogspot.com.br/2013/04/diverticulos-gastricos-los-diverticulos.html Obrigado!!! 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