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Aula 13- Condutopatia

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Condutopatia
· Condutopatia/psicopatia (perturbação da saúde mental)
· Normalidade menta “zona fronteiriça” doença mental
· Antigamente era denominada de:
· Loucura moral
· Loucura lúcida
· Psicopatia
· Sociopatia
· Condutopatia: moléstia com alteração na conduta do individuo.
· Afeto: ausência de empatia
· Nem todas são criminosas
· Genético: já nasce com tendência a perversidade – em uma anamnese bem-feita consegue-se perceber que esses traços de perversidade existem desde criança, mesmo que seja no quesito de transgressão de regras por exemplo.
· A cognição está preservada (sabe o ato que vai cometer, sabe o que é certo e o que é errado, sabe as consequências, tem total entendimento e determinação dos atos delituosos cometidos)
· Todas as pessoas com condutopatia irão provocar sofrimento, não necessariamente um crime, mas são pessoas que terão a questão ética completamente comprometida.
· O psicótico não tem noção da realidade, esse tem!
· Falta de sentimento de culpa, sendo que os “sofredores” de condutopatia culpam os outros pelas suas condenáveis ações
· Excessivo narcisismo e egocentrismo
· Falta de adaptação social
· Ausência de consciência moral e ética
· Dificuldade em manter relações
· Comportamento agressivo e impulsivo
· Mentiras repetidas e sistemáticas
· Cognição preservada – é o que diferencia de um psicótico por exemplo 
Personalidades criminosas 
· Psicopatas apresentam disfunções dos circuitos cerebrais relacionados à emoção
· A interconexão entre o sistema límbico, responsável pela parte emocional, e o lobo pré-frontal, pela parte racional do pensamento, e o resultado disso é determinante no comportamento social adequado – O que o psicopata não possui 
Aspectos marcantes na personalidade psicopática
· Superficialidade e manipulação das relações
· Autoestima grandiosa
· Mentira patológica
· Falta de remorso
· Afeto superficial
· Falta de empatia 
· Não aceitação de responsabilidade pelos próprios atos, impulsividade 
· Parasitismo em relação aos outros 
· Falta de objetivos realistas 
· Problemas de comportamento precoces – delinquência na juventude 
· Versatilidade criminosa 
Os psicopatas tem total ciência de seus atos (...) sabem perfeitamente que estão infringindo regras sociais e porque estão agindo dessa maneira. A deficiência deles (...) está no campo dos afetos e das emoções. Assim para eles, tanto faz ferir, maltratar ou até matar alguém que atravesse o seu caminho ou os seus interesses, mesmo que esse alguém faça parte de seu convívio íntimo. 
Tratamento
· Incapazes e aprender através da experiência 
· São intratáveis sob o ponto de vista da ressocialização
Serial killer: fazem várias vítimas com o mesmo perfil, seguindo um metódo específico para matar. (tem uma ideação, um planejamento específico para aquilo)
· Um exemplo é o maníaco de Contagem (MG), que estuprava e matava por estrangulamento mulheres magras, morenas, de cabelos longos e lisos.
Matador impulsivo: mata de maneira aleatória, é movido pela necessidade de matar, e não pela fantasia que nutre pela vítima. Pode parar de matar tão rápido quanto começou. 
· Um exemplo é Genildo França, que em 1997 matou 14 pessoas numa pequena cidade do Rio Grande do Norte.
Matador em massa: faz várias vítimas em um único local, num único evento. Sua explosão de violência é dirigida para um grupo que acredita tê-lo rejeitado e oprimido. 
· Um caso é o Wellington Menezes de Oliveira, o atirador de Realengo. 
· Homens: predadores, agem com mais sadismo
· Mulheres: manipuladoras (convencimento, envenenamentos)
Psiquiatria forense x responsabilidade criminal
· Psiquiatria Forense: É uma subespecialidade da psiquiatria, que lida com a interface entre lei e psiquiatria, colocando os seus conhecimentos a administração da justiça. 
· Avaliam a sua capacidade (baseando-se no estado mental do indivíduo avaliado):
· Atos da vida civil 
· Capacidade de serem responsabilizados criminalmente (quando não, são chamados "inimputáveis”)
Conceito de imputabilidade
Em psiquiatria forense se dá o nome de capacidade de imputação jurídica ao estado psíquico que se fundamenta no entendimento que o indivíduo tem sobre o caráter criminoso do fato e na aptidão de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Causas de exclusão de imputabilidade
· Doença mental;
· Desenvolvimento mental incompleto ou retardado;
· Menoridade;
· Embriaguez acidental completa;
· Embriaguez patológica completa;
Responsabilidade penal
· As pessoas que cometem delitos, crimes ou contravenções são responsabilizadas perante a justiça por tais atos e recebem a devida punição.
· No entanto, se forem consideradas doentes mentais, não receberão punição, mas terão um encaminhamento judicial diferente. 
· Ainda que a pessoa não seja propriamente um doente mental mas sim que tenha um grave transtorno de conduta (como a pedofilia, por exemplo), a sua responsabilidade deverá ser avaliada pela psiquiatria forense.

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