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Condutopatia · Condutopatia/psicopatia (perturbação da saúde mental) · Normalidade menta “zona fronteiriça” doença mental · Antigamente era denominada de: · Loucura moral · Loucura lúcida · Psicopatia · Sociopatia · Condutopatia: moléstia com alteração na conduta do individuo. · Afeto: ausência de empatia · Nem todas são criminosas · Genético: já nasce com tendência a perversidade – em uma anamnese bem-feita consegue-se perceber que esses traços de perversidade existem desde criança, mesmo que seja no quesito de transgressão de regras por exemplo. · A cognição está preservada (sabe o ato que vai cometer, sabe o que é certo e o que é errado, sabe as consequências, tem total entendimento e determinação dos atos delituosos cometidos) · Todas as pessoas com condutopatia irão provocar sofrimento, não necessariamente um crime, mas são pessoas que terão a questão ética completamente comprometida. · O psicótico não tem noção da realidade, esse tem! · Falta de sentimento de culpa, sendo que os “sofredores” de condutopatia culpam os outros pelas suas condenáveis ações · Excessivo narcisismo e egocentrismo · Falta de adaptação social · Ausência de consciência moral e ética · Dificuldade em manter relações · Comportamento agressivo e impulsivo · Mentiras repetidas e sistemáticas · Cognição preservada – é o que diferencia de um psicótico por exemplo Personalidades criminosas · Psicopatas apresentam disfunções dos circuitos cerebrais relacionados à emoção · A interconexão entre o sistema límbico, responsável pela parte emocional, e o lobo pré-frontal, pela parte racional do pensamento, e o resultado disso é determinante no comportamento social adequado – O que o psicopata não possui Aspectos marcantes na personalidade psicopática · Superficialidade e manipulação das relações · Autoestima grandiosa · Mentira patológica · Falta de remorso · Afeto superficial · Falta de empatia · Não aceitação de responsabilidade pelos próprios atos, impulsividade · Parasitismo em relação aos outros · Falta de objetivos realistas · Problemas de comportamento precoces – delinquência na juventude · Versatilidade criminosa Os psicopatas tem total ciência de seus atos (...) sabem perfeitamente que estão infringindo regras sociais e porque estão agindo dessa maneira. A deficiência deles (...) está no campo dos afetos e das emoções. Assim para eles, tanto faz ferir, maltratar ou até matar alguém que atravesse o seu caminho ou os seus interesses, mesmo que esse alguém faça parte de seu convívio íntimo. Tratamento · Incapazes e aprender através da experiência · São intratáveis sob o ponto de vista da ressocialização Serial killer: fazem várias vítimas com o mesmo perfil, seguindo um metódo específico para matar. (tem uma ideação, um planejamento específico para aquilo) · Um exemplo é o maníaco de Contagem (MG), que estuprava e matava por estrangulamento mulheres magras, morenas, de cabelos longos e lisos. Matador impulsivo: mata de maneira aleatória, é movido pela necessidade de matar, e não pela fantasia que nutre pela vítima. Pode parar de matar tão rápido quanto começou. · Um exemplo é Genildo França, que em 1997 matou 14 pessoas numa pequena cidade do Rio Grande do Norte. Matador em massa: faz várias vítimas em um único local, num único evento. Sua explosão de violência é dirigida para um grupo que acredita tê-lo rejeitado e oprimido. · Um caso é o Wellington Menezes de Oliveira, o atirador de Realengo. · Homens: predadores, agem com mais sadismo · Mulheres: manipuladoras (convencimento, envenenamentos) Psiquiatria forense x responsabilidade criminal · Psiquiatria Forense: É uma subespecialidade da psiquiatria, que lida com a interface entre lei e psiquiatria, colocando os seus conhecimentos a administração da justiça. · Avaliam a sua capacidade (baseando-se no estado mental do indivíduo avaliado): · Atos da vida civil · Capacidade de serem responsabilizados criminalmente (quando não, são chamados "inimputáveis”) Conceito de imputabilidade Em psiquiatria forense se dá o nome de capacidade de imputação jurídica ao estado psíquico que se fundamenta no entendimento que o indivíduo tem sobre o caráter criminoso do fato e na aptidão de determinar-se de acordo com esse entendimento. Causas de exclusão de imputabilidade · Doença mental; · Desenvolvimento mental incompleto ou retardado; · Menoridade; · Embriaguez acidental completa; · Embriaguez patológica completa; Responsabilidade penal · As pessoas que cometem delitos, crimes ou contravenções são responsabilizadas perante a justiça por tais atos e recebem a devida punição. · No entanto, se forem consideradas doentes mentais, não receberão punição, mas terão um encaminhamento judicial diferente. · Ainda que a pessoa não seja propriamente um doente mental mas sim que tenha um grave transtorno de conduta (como a pedofilia, por exemplo), a sua responsabilidade deverá ser avaliada pela psiquiatria forense.
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