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2 PRE OPERATÓRIO

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CIRUGIA GERAL – ARACELI THOMAZ – MEDICINA 2019 
 PRÉ-OPERATÓRIO 
 
 Cirurgia - melhora da qualidade de vida 
 Mesma doença tratada de diferentes maneiras 
 Aplicação de medidas preventivas 
 Risco de complicações 
 Avaliação pré-operatória 
 Conhecer o paciente para diminuir o risco de 
complicações. 
 
Primeiro dever do hospital - 
NÃO CAUSAR MAL AO PACIENTE 
 
PROTOCOLOS ATUAIS DE CIRURGIA SEGURA (OMS) 
 Manual de cirurgia segura - Colégio brasileiro de cirurgias 
 Aliança global para segurança do paciente (2007) 
Quatro áreas de atenção: 
1) Prevenção de infecção do sitio cirurgico 
2) Anestesia segura 
3) Equipes cirúrgicas eficientes 
4) Mensuração da assistência cirúrgica 
 Avaliações prévias multiprofissionais 
 Determinação de recursos e necessidades 
 Termo de consentimento livre e esclarecido 
 Demarcação externa do lado operado 
 Comprovação da equipe e paciente 
 
A TERAPÊUTICA CIRÚRGICA - OBJETIVOS: 
 Situação de risco 
 Risco de complicações: 
o condições inerentes ao ato operatório 
o Condições inerentes a doença cirúrgica 
o Condições inerentes ao estado do doente 
 Risco de infecção 
o Cuidados em procedimentos eletivos 
o Cuidados em procedimentos de urgência 
o Cuidados em procedimentos de emergência 
 Sucesso: conjunto de fatores, baseado no restabelecimento do 
seu paciente 
 
PRÉ-OPERATÓRIO: 
 Planejamento 
 Procedimento ambulatorial (day clinic)? 
 Internação de véspera? 
 Internação próximo do momento da cirurgia? - melhor internar 
horas a minutos antes 
 Mudança de microbiota – consequência causada por muitos 
dias de internação. 
 
 
CIRUGIA GERAL – ARACELI THOMAZ – MEDICINA 2019 
EXAMES 
 Exame clínico - mais importante 
 Necessidades de acordo com pacientes e suas comorbidades 
 Ambulatoriais? 
 Momento de internação? Depende muito das comorbidades 
do paciente * 
 
 
EXAMES BÁSICOS PRÉ-OPERATÓRIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMERICAN SOCIETYOFANESTHESIOLOGISTS (ASA) 
RISCO ANESTÉSICO 
Classificação ASA 
 
Avaliação anestésica pré-operatória 
 
 Comorbidades que influenciam o resultado do processo 
anestésico cirúrgico 
 Doenças descompensadas devem ser corrigidas 
 Algumas condições a serem pesquisadas 
o Antecedentes de hipertermia maligna - dç genética, 
não usar anestesios inalatórios 
o Via aérea difícil 
o Dificuldades de punção venosa 
o Necessidade de acesso venoso central 
 
 
 
 
 
CIRUGIA GERAL – ARACELI THOMAZ – MEDICINA 2019 
Preparos especiais: 
 
Jejum pré‐operatório 
O jejum gera alterações metabólicas 
Não pode estar de estômago cheio - problema da aspiração pulmonar 
 Sólidos e leite (comporta como sólido, não temos boa 
digestibilidade) ‐ 8 horas 
 Água e líquidos claros ricos em 
 Carboidratos: 
o (Maltodextrina - inibem a resistência de insulina 
periférica) ‐ 2 horas 
 Pacientes obesos/grávidas/doença do refluxo- risco de 
aspiração muito grande - 8 horas 
 Urgência e emergência ‐ sempre considerar que o paciente 
esta com estômago cheio 
 
 
 
 
Medicações no pré-operatório: 
 
 
Heparina - anticoagulante 
AAS - antiagregante plaquetário\ antitrombótico 
 
· Hipoglicemiantes orais 
Substituição por insulina regular o NPH na véspera do ato operatório 
Quem usa NPH ‐ dar metade da dose, para não fazer hipoglicemia 
Para todos os pacientes, durante todo acompanhamento ciúrgico 
(pre\durante\pós) 
Controle com glicemia capilar e insulina regular 
 
•Ansiolíticos 
Não retirada deles, eles dão conforto ao paciente 
Controle da pressão arterial 
Controle da acidez gástrica 
CIRUGIA GERAL – ARACELI THOMAZ – MEDICINA 2019 
 
MEDICAÇÕES QUE DEVEM SER MANTIDAS: 
 Betabloqueadores 
 Anti-hipertensivos 
 Cardiotônicos 
 Broncodilatadores 
 Anticonvulsivantes 
 Corticoides 
 Insulina Regular 
 Antialérgicos 
 Potássio 
 Medicações Psiquiátricas 
 
 
 
 
 
 
 
Banho é bom toda hora. 
Higiene faz bem até para quem vai fazer cirurgia, 
 desde uma cirurgia eletiva a UTI. 
•Tricotomia – antissepsia 
•Banhos de antisséptico? 
•Escovação dos dentes 
 
CLASSIFIÇÃO DA CIRURGIA PARA ATBTERAPIAPROFILÁTICA 
 
 
CIRUGIA GERAL – ARACELI THOMAZ – MEDICINA 2019 
 
 
 
PREPAROS ESPECIAIS 
Preparo de cólon 
Limpeza do cólon antes da cirurgia 
Redução física do bolo fecal 
Esterilização da microbiota 
 
É realmente necessário? 
 Depleção líquida 
 Seleção de microbiota 
 Internação antecipada 
 
Não preparo 
 Cada vez mais utilizado – diminuição das complicações 
 Condições clínicas favoráveis 
 
 
Estenose pilórica 
Estenose pilórica - Vômitos (sem bile) 
Como está vomitando está perdendo liquido extracelular (rico em 
sódio) e hidrogênio, causando desidratação e alcalose metabólica e o 
rim para manter o sódio no organismo, ele mandar outras cargas 
positivas juntas – potássio e hidrogênio, logo pct tem alcalose 
metabólica e acidúria paradoxal, além de hipopotassemia, sendo que 
a perda não é pelo vômito e sim pelo rim. 
Principal íon a ser reposto – sódio, aumentando a volemia, ele para 
de excretar potássio. 
 
 Paciente ictérico 
Vitamina K 
•Feocromocitoma 
Produtor de catecolaminas – paciente com HAS severa, logo é 
recomendado: 
 Bloqueador alfa‐adrenérgico 
 Noradrenalina 
CIRUGIA GERAL – ARACELI THOMAZ – MEDICINA 2019 
 Ligadura dos vasos supra-renais – abaixa muito a PA 
 
• Síndrome de Cushing ‐ 
Adenoma de supra-renal 
Bloquear a produção de cortisol ‐ Cetoconazol ‐bloqueia o citocromo 
p450, impedindo a síntese de glicocorticoides 
 
 Hipertireoidismo 
Propiltiouracil, propranolol EV 
Betabloqueadores 
 
 Esplenectomia eletiva 
Relação com sepse – pessoas mais jovens 
 Imunização ‐ 2 semanas antes ou 2 dias depois 
o Pneumococo, 
o H. Influenzae, 
o meningococo 
 doenças hemolíticas ‐ colecistectomia 
 
•Síndrome de Addison 
Administrar alta dose de corticoide na véspera 
Pós‐operatório ‐ descalonamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESERVA DE SANGUE E HEMODERIVADOS 
 
 
 
CIRUGIA GERAL – ARACELI THOMAZ – MEDICINA 2019 
 
 
AVALIAÇÃO 
Cicatrização e desnutrição – tópicos muito correlacionados 
•A necessidade de síntese proteica 
•O desafio da avaliação do risco nutricional 
 Dosagem de albuminas – interferência da hemodiluição, 
albumina <2 na cirurgia – alta chance de mortalidade 
 Leucopenia 
 Perda urinária de creatinina 
 Medidas antropométricas 
•A importância do apoio nutricional 
Necessidade metabólica maior 
 Pré‐operatório 
 Pós‐operatório 
 
*Operar paciente com albumina <2.1 – alto risco de morbi\mortalidade 
RISCO NUTRICIONAL 
 
•Albumina abaixo de 3,2g/dL 
•Neoplasia 
•Idosos 
•Leucócitos abaixo de 1.500 
•Perda de 10% do peso no último mês 
 
Indicação: 
•Terapêutica nutricional pré‐operatória – mínima de 15 dias antes 
Depende da via que o paciente consegue receber 
Oral? 
Enteral? 
Parenteral?

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