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Agrometeorologia e Clima na Agricultura

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ENGEHARIA FLORESTAL
AGROMETEREOLOGIA E CLIMATOLOGIA 
DR. JOSE GOMES CHAVES
	
AGROMETEREOLOGIA E CLIMATOLOGIA 
Andrey Camilo
Eduardo vitor
Jasiel Firmino de Lima
Yuri Guedes
Rio Largo – AL
Dezembro/2018
Andrey Camilo
Eduardo vitor
Jasiel Firmino de Lima
Yuri Guedes
AGROMETEREOLOGIA E CLIMATOLOGIA 
Pesquisa entregue ao Professor Dr. José Gomes Chaves, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, como parte dos critérios avaliativos para obtenção da primeira nota da disciplina de Agrometereologia e climatologia. 
Rio Largo – AL
Dezembro /2018
A agrometeorologia ou meteorologia agrícola é o ramo da ciência que estuda as relações de causa e efeito das condições meteorológicas com o meio rural e mais intimamente com a produção agrícola. É umas das atribuições no âmbito da Engenharia Florestal e  Agronômica. E se ocupa com fenômenos físicos da atmosfera em determinado instante. A grosso modo, a meteorologia que trabalha com valores instantâneos enquanto a climatologia utiliza valores médios (de longo período). Na esfera da agricultura o meio ambiente é o conjunto formado por atmosfera, o solo e a água fazem parte do ambiente, enquanto as plantas, os animais e os microrganismos são os sistemas. A água faz tanto do meio biótico quanto do abiótico. Sua ausência ou presença está diretamente relacionado com o balanço de energia no sistema. Quanto mais homogênea for a população de plantas, maior será a sua suscetibilidade ás condições ambientais. O ritmo da disponibilidade de energia de água de uma região determina o seu potencial de produtividade agrícola. A energia radiante, a temperatura e a umidade afetam o desenvolvimento e o crescimento dos vegetais, dos insetos e dos microrganismos. A agrometeorologia auxilia a agricultura, pois através dela podemos prever as possíveis condições de tempo e do clima. Ela tem como objetivo principal, fornecer conhecimentos necessários para se analisar e entender as relações entre o ambiente e as atividades agrícolas. Possibilitando assim produzir o máximo de alimentos, e evitar o abuso irreversível dos recursos da terra. A agrometeorologia tem sua principal aplicação no planejamento e na tomada de decisões em uma propriedade agrícola. Isso tudo só é possível devido ao zoneamento agroclimático  que tem como objetivo minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos e permite a cada município identificar a melhor época de plantio das culturas, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares. Neste capítulo é abordado o tempo, que é o estado da atmosfera em um local e instante sendo caracterizada por diversas condições. Já o clima é a descrição média das condições atmosféricas nesse determinado local. Um dos fatores mais importantes para fazer esses tipos de medição é a normal climatológica que registra os dados meteorológicos de uma determinada região ao longo de 30 anos. A escala espacial atmosférico determina um fenômeno meteorológico que refere-se às suas dimensões espaço e temporal. Essa divisão nem sempre é bem clara, já que, por exemplo, para se isolar um determinado fenômeno atmosférico às vezes é necessário utilizar-se de médias estatísticas de certos elementos meteorológicos tais como a pressão, temperatura ou ventos. A cada nível escalar deve conter uma abordagem específica, no sentido da condição entre extensão e duração do fenômeno climático com as técnicas analíticas, desde a obtenção dos dados, passando pelo seu tratamento estatístico, atemático, até a sua apresentação gráfica e cartográfica. As estações do ano é caracterizada, pela relativa terra-sol pegando como referencial o equador terrestre. Com isso, o sol tem dois movimentos em torno da terra, são eles o E-W decorrente da rotação do planeta e o sentido N-S o movimento de translação. Esses dois sentidos  no qual a  terra gira ao redor do sol, em um período de 365 dias (um ano), aproximadamente. Este movimento está relacionado diretamente às mudanças das estações do ano, uma vez que permite que a radiação solar atinja a superfície dos hemisférios com intensidades diferentes ao longo do ano. É necessário considerar que a terra possui uma leve inclinação de seu eixo – de 23° a 27º, o que faz toda a diferença. A caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade, do tipo de precipitação (chuvas, neve ou granizo), da sucessão das estações úmidas e secas etc. Por essa razão, o clima é definido como uma "sucessão habitual dos tipos de tempo num determinado local da superfície terrestre",
enquanto o tempo é apenas o estado da atmosfera de um lugar, num determinado momento. Elementos climáticos: São grandezas meteorológicas variáveis, possíveis de medição.  São eles: temperatura, umidade, chuva, vento, pressão atmosférica, radiação solar e Precipitações. Fatores climáticos: São aspectos físicos que influenciam os elementos climáticos, alterando o clima de um local. São eles o relevo, latitude, altitude, maritimidade e continentalidade. Os elementos climáticos são os aspectos necessários para definir o tipo climático de uma determinada região como a temperatura, a umidade e a pressão atmosférica. A face da Terra voltada para o Sol (dia) está sempre mais quente que a face oposta (noite). Com o movimento de rotação da Terra, um local experimenta uma variação diária em suas condições meteorológicas (temperatura, pressão, nebulosidade, chuva, umidade relativa, etc). Essa variação diária ocorre em todos locais, com maior ou menor intensidade, e é um fenômeno natural. Em geral, quanto mais árido (seco) maior a variação diária da temperatura (calor sensível) e, consequentemente, da pressão. Portanto, essa é a escala diária de variação das condições meteorológicas. A ocorrência dos fenômenos atmosféricos podem ser separadas em três grandes categorias, ou seja, macro, meso e micro-escala. São elas: 1. A Macro Escala: trata dos fenômenos em escala regional ou geográfica, que caracterizam o clima de grandes áreas pelos fatores geográficos (altitude, latitude, etc.). Esta escala deve ser focalizada quando se discute mudança climática. 2. Meso Escala: refere-se aos fenômenos em escala local, em que a topografia condiciona o (topo ou meso) clima pelas condições de relevo local. A exposição do local ( definida pelas coordenadas celestes: E, S, E ou W), a configuração (vale, espigão, encosta) e a inclinação do terreno determinam o clima local. 3. A Micro Escala: é aquela que condiciona o clima em pequena escala (microclima), sendo função do tipo de cobertura do terreno (solo nu, gramado, floresta, cultura rasteira, represa, etc.) que determina o balanço local de energia. O fator principal é a cobertura do terreno e cada tipo de cobertura tem influência própria sobre o microclima.

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