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PRODUÇÃO TEXTUAL- A INCLUSÃO DE ALUNOS PÚBLICOS ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO REGULAR

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
POLOS- CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA (CEAD)
PEDAGOGIA- LICENCIATURA
DOUGLAS JESUS BASÍLIO BATISTA
A INCLUSÃO DE ALUNOS PÚBLICOS ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO REGULAR
MARÍLIA
2018
A INCLUSÃO DE ALUNOS PÚBLICOS ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO REGULAR
A inclusão de alunos na educação especial do ensino regular começa partir da década de 1960, o Brasil implementou várias políticas para o atendimento às pessoas com deficiência, e esse público recebeu denominações diferentes: excepcionais, portadores de necessidades especiais, pessoas com necessidades educacionais especiais, pessoas com necessidades especiais e público alvo da educação especial, nomenclatura adotada na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
No Brasil, o projeto de integração escolar surgiu com impacto mais significativo na década de 90 do século passado, em grande medida como resultado das pressões paradigmáticas decorrentes das experiências desenvolvidas em outros países. Com base na Declaração Universal dos Direitos Humanos surge um documento fundamental para garantir os direitos de igualdade, liberdade e fraternidade. E são criados os principais documentos internacionais que norteiam a educação inclusiva; Declaração de Jomtien, Declaração de Salamanca e a Convenção de Guatemala. E no Brasil são promulgadas às primeiras Políticas públicas nacionais para pessoas com deficiência; LDBEN Lei nº 4.024/61, Decreto nº 72.425, Constituição Federal do Brasil e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9.394.
 Nos dias de hoje encontramos situações em que as escolas ainda não aderem às políticas publicas para pessoas com deficiências sendo assim os direitos dos alunos especiais não são respeitados, pois sabemos que o maior papel da escola é a inclusão de todos no ensino regular. Na Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) é relatada dificuldade de inclusão de um aluno portador de transtorno global. As barreiras e os ranços da escola em trabalhar com um aluno com deficiência e a falta de qualificação do corpo funcional. E a parceria entre escola e família no desenvolvimento de estratégias no auxílio para as crianças especiais.
A escola deve estar preparada para receber o público-alvo da educação especial, em classe de ensino regular, com garantia de adequações necessárias. Porque envolvem ações conjuntas e associadas, trabalho colaborativo, reconhecimento do outro como parceiro em busca de garantia de direitos de igualdade. No processo de inclusão a escola deve está preparada para receber alunos com deficiência. Não é o aluno que precisa se adaptar à escola.
Uma escola torna-se inclusiva quando quebra com os padrões socialmente construídos. Respeitando o tempo de aprender dos alunos, valorizando as potencialidades e os diferentes saberes. A busca por desenvolver cultura inclusiva, envolvendo a escola em constante movimento, buscando identidade inclusiva e parte do princípio de igualdade de oportunidades. É necessário acreditar nas possibilidades de aprendizado, de aceitação e, também, quebrar com barreiras atitudinais. As barreiras comprometem visão de educação para a diversidade e o modo como nos relacionamos com o público-alvo da educação especial. É necessário sensibilidade para compreender a história da luta desse público em busca do direito de igualdade.
O público-alvo da educação escolar especial não busca privilégio, mas, igualdade de condições no aprendizado. A escola deve garantir os recursos necessários para que cada aluno consiga desenvolver com autonomia o seu processo de ensino e aprendizagem.O objetivo da escola inicialmente é integrar as pessoas com deficiência em classes comuns. Com o surgimento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, busca-se incluir o público-alvo da educação especial garantindo o Atendimento educacional especializado (AEE) nas salas de recursos multifuncionais e núcleos de acessibilidade.
Os principais documentos Internacionais e Nacionais designado ao Publico Alvo da Educação Especial (PAEE).
Declaração de Jomtien- Realizada em Jomtien, na Tailândia, a Conferência Mundial sobre Educação para todos. O Brasil assume o compromisso de erradicar o analfabetismo e universalizar o ensino fundamental no país.
Declaração de Salamanca (1994)- Realizada pela Unesco em Salamanca ( Espanha) . O objetivo principal dessa conferência foi à atenção educacional aos alunos com necessidades especiais.
Convenção de Guatemala (1999)- Realizada na Guatemala na qual países sul-americanos são signatários, o foco foi à eliminação da discriminação contra as pessoas com deficiência, dispondo que as pessoas com deficiência não podem receber tratamentos diferenciados que impliquem exclusão ou restrição ao exercício dos mesmos direitos que as demais pessoas têm.
A LDBEN Lei nº 4.024/61- 1961- A Educação de excepcionais deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educação, a fim de integrá-los à comunidade.
Decreto nº 72.425 1973 Cria o Centro Nacional de Educação Especial (CENESP) que atuará de forma a proporcionar oportunidades de educação, propondo e implementando estratégias decorrentes dos princípios doutrinários e políticos, que orientam a educação especial no período pré-escolar, nos ensinos de 1º e 2º graus, superior e supletivo, para os deficientes da visão, audição, mentais, físicos, educandos com problemas de conduta para os que possuam deficiências múltiplas e os superdotados, visando sua participação progressiva na comunidade.
Constituição Federal do Brasil 1988- O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9.394 1996- Art. 58. Educação especial oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. § 2º O atendimento educacional especializado será feito em classes, escolas, serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
	Na Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) na qual Paulo é um aluno de 08 anos, com transtorno do espectro do autismo (transtorno global do desenvolvimento), não fala e fica isolado na sala de aula. Ana é a sua mãe parou de trabalhar para se dedicar aos cuidados com o dele. E ocorreu uma situação em que a escola ligou para ir ate lá. Quando chegou, Paulo estava molhado, sentado na carteira isolado da turma.
	A instituição escolar a qual Paulo estuda encontra-se desqualificada para atuar com criança PAEE, somente fez integração, mas não adaptações necessárias para o seu aprendizado. Não é somente matricular aluno especial nas escolas regulares, mas mudar as escolas para torná-las mais responsivas às necessidades de todas as crianças; a ajudar todos os professores a aceitarem a responsabilidade quanto à aprendizagem das crianças e prepará-los para ensinarem aqueles alunos que estão atual e correntemente excluídas das escolas por qualquer razão.
	O profissional Pedagogo precisa estar adaptado para atuar com aluno TGD, no exemplo da Situação Geradora de Aprendizagem é fundamental que o professor tenha uma equipe para auxiliá-lo e trabalhar com uma abordagem multi e interdisciplinar, que pode envolver tratamento farmacológico, intervenção fonoaudiológica, terapia e parceria entre escola e família. É importante desenvolver com ele um currículo funcional que o prepare para se tornar independente, como escovar os dentes, alimentar e fazer sua higiene básica. Estabelecer com esse aluno uma rotina, mas sempre observando: capacidade sensorial, capacidade espacial, capacidade de simbolizar, subjetividade, linguagem, cognição, hiperatividade, estereotipias, psicomotricidade, socialização e afeto.
	A educação de crianças com TGD deve acontecer nas escolas, tanto na sala de recursos quanto na sala deensino regular, a sala de recursos tem que ser simples, sem muitos estímulos, e que nela o atendimento seja individualizado, com objetos e atividades que atraiam a atenção do aluno.
	Umas das grandes estratégias da família que vai ser crucial no aprendizado do aluno autista é a escolha da instituição escolar, os pais devem analisar a forma de ensino, a capacitação dos docentes, o interesse do gestor e a estrutura mais próxima do adequado. A família devem se envolver com a escola de modo a criar um elo responsável pelo bem estar da criança no ambiente escolar. A comunicação entre os profissionais da escola e os pais é fundamental na busca por um ensino de qualidade, inclusive que a escola faça reunião mensal com os pais para trocarem experiências e informações.
	Os pais do aluno especial devem garantir que os filhos sejam assíduos, participantes nas atividades e sempre ativos no que for solicitado em prol da criança. Parceria com equipe multi indisciplinar, psicólogos, terapeutas ocupacional, fonoaudiólogo etc. Quando família e escola realizam uma parceria que visa o desenvolvimento do aluno, os resultados tendem a ser muito melhores do que não se houvesse um esforço mútuo.
	Em virtude do que foi mencionado a historia mostra que a inclusão de PAEE percorreu por longos caminhos ate os dias atuais, e foram editadas leis que respaldam a inclusão e direitos iguais dos alunos regulares e especiais em uma instituição de ensino. A finalidade da educação é preparar o educando para exercer cidadania e qualificação para o mercado de trabalho e para que isso possa ocorrer é necessário empenho de pais, escola, comunidade escolar e grupo multi interdisciplinar. É imprescindível que todos se conscientizem que os PAEE são capazes sim de realizar seus sonhos, objetivos, ser um excelente profissional na área de escolha e constituir uma família, apenas necessita de respeitos, educação e oportunidades. E assim construiremos uma comunidade escolar ainda melhor e adaptada aos novos desafios.
REFERÊNCIAS
Livro Didático- Educação inclusiva- Tatiana dos Santos e Regiane da Silva Barbosa- Editora e Distribuidora Educacional S.A.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/revinclusao5.pdf
SCHMIDT, C. et al. Inclusão escolar e autismo: uma análise da percepção docente e práticas pedagógicas. Revista Psicologia: Teoria e Prática,
http://dx.doi.org/10.15348/1980-6906/psicologia.v18n1p222-23
A importância da participação de pais na inclusão escolar - Ludovica
https://ludovica.opopular.com.br/blogs/viva-a-diferen%C3%A7a/viva-aiferen%C3%A7a-1.925289/a-import%C3%A2ncia-da-participa%C3%A7%C3%A3o-de-pais-na-inclus%C3%A3o-escolar-1.1016564

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