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Psicopedagogia e Dificuldades de Aprendizagem

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Resumo
O tema psicopedagogia e as dificuldades de aprendizagem tem a intenção de identificar quais são as dificuldades de aprendizagem mais frequentes e perceber qual é o conceito de dificuldade de aprendizagem que baseia a prática dos pedagogos; analisar as dificuldades de alfabetização. Verificando os métodos para identifica-las e trata-las. Os problemas de aprendizagem são complexos, suas manifestações podem ser sintomas de uma infinidade de fatores. O diagnóstico apropriado de cada um é indispensável para poder idealizar as estratégias de condução e tratamento. Cada caso particular deve ser considerado de maneira diferente, sendo importante analisar em cada um deles o significado, a causa e a modalidade da dificuldade. Os problemas de aprendizagem não são resultado de alta de capacidade intelectual, déficits sensoriais primários, privação cultural, falta de continuidade na assistência as aulas ou mudanças frequentes de escola, problemas emocionais ou instrução inadequada, mas estas condições podem acompanhar desencadear ou agravar um problema nas áreas de aprendizagem. Os problemas de aprendizagem não desaparecem; no entanto a criança pode aprender a compensar suas dificuldades. Quanto mais cedo for realizada a intervenção de suporte a criança aprenderá a conduzir melhor sua dificuldade em aprender.
Palavras-chave: Aprendizagem, Atuação, Criança, Dificuldade, Psicopedagogia.
Resume
The theme psychopedagogy and learning disabilities is intended to identify which are the most frequent learning disabilities and to understand what is the concept of learning disability that underpins the practice of pedagogues; analyze literacy difficulties. Checking the methods to identify and treat them. Learning problems are complex, their manifestations can be symptoms of a multitude of factors. Proper diagnosis of each is indispensable in order to idealize driving and treatment strategies. Each particular case must be considered differently, and it is important to analyze in each case the meaning, cause, and modality of the difficulty. Learning problems are not the result of high intellectual ability, primary sensory deficits, cultural deprivation, lack of continuity in class attendance or frequent school changes, emotional problems or inadequate instruction, but these conditions may accompany triggering or aggravating a problem. learning areas. Learning problems do not disappear; however the child can learn to compensate for their difficulties. The sooner the supportive intervention is performed, the child will learn to better conduct his or her learning difficulties.
Keywords: Learning, Acting, Child, Difficulty, Psychopedagogy.
1. Introdução
Falar de dificuldades de aprendizagem é um grande desafio, pois este tema tem alcançado cada vez mais espaço no meio científico não por ter acometido mais pessoas, mas por haver diagnósticos cada vez mais precoce tendo em vista a superação do déficit e não especificamente da dificuldade.
As dificuldades de aprendizagem que chegam aos psicopedagogos são diversos, não há uma mais ou menos frequente que a outra, pois varia a cada contexto o qual o sujeito está inserido, nesse aspecto o psicopedagogo começa a obter resultados de identificação das dificuldades para realizar o tratamento necessário.
Nesse sentido podemos ressaltar que as dificuldades de aprendizagem sejam elas quais forem só serão vencidas se houver um trabalho de interação entre escola, família e psicopedagogo.
A psicopedagogia ainda é um campo relativamente novo de estudo, mas vem se tornando uma importante fonte de pesquisa na área educacional. Atuando em caráter preventivo ou terapêutico, desenvolvendo intervenção para a superação de dificuldades de aprendizagem.
“A tarefa diagnóstica tem um enquadramento próprio que possibilita solucionar rapidamente os efeitos mais nocivos do sintoma para depois dedicar-se a afiançar os recursos cognitivos”.
De acordo com Paín (1985) os objetivos básicos do tratamento diagnóstico são a cura dos sintomas e a perspectiva do indivíduo aprender normalmente ou no mesmo grau de condições orgânicas, constitucionais e pessoais.
 Após as sessões diagnósticas o psicopedagogo tem condições de avaliar o processo de ensino aprendizagem do paciente e desenvolver técnicas para avaliar a ocorrência que indica sua dificuldade determinando assim o tratamento mais adequado a ser seguido.
“Diremos que, em geral, o tratamento psicopedagógico é o mais indicado no caso dificuldade de aprendizagem”. (PAÍN, 1985, p.75). 
O objetivo geral deste trabalho é compreender a importância da intervenção psicopedagógica nas dificuldades de aprendizagem e no desenvolvimento social identificando e adotando propostas que visem o desenvolvimento integral da criança levando em conta suas características, necessidades e possibilidades.
Portanto, a intervenção psicopedagogia acerca das dificuldades de aprendizagem deve buscar levantar hipóteses diagnósticas sobre as limitações e possibilidades da criança criando condições favoráveis para a superação possibilitando o desenvolvimento de suas habilidades.
2. As diferenças entre Dificuldades de Aprendizagem e Distúrbios de Aprendizagem
A dificuldade de aprendizagem nos encaminha ao ato de aprender, que é uma ação dificultosa. Quando nos colocamos a aprender, buscamos significado para aquilo que não sabemos que nos é difícil compreender.
O ser humano carrega consigo o ato de aprender que ocorre mediante a interação com ambiente e também com os outros. O fato de “não se saber” faz com que cada indivíduo tenha maiores ou menores dificuldades. As dificuldades dos que não sabem como trabalhar com os próprios limites, sentindo-se incapazes é que se atribui o termo dificuldades de aprendizagem.
[...] o ensino da aritmética, da gramática, das ciências naturais, etc. não se inicia no momento em que as funções correspondentes já tenham amadurecido. Pelo contrário, a imaturidade das funções no começo da instrução constitui a lei geral e fundamental a que nos leva de maneira unânime a investigação em todos os ramos do ensino escolar. (Vygotsky, 1993, p.233)
Segundo o autor as habilidades de aprendizagem não estão concretizadas no período escolar o que em primeiro momento não há a necessidade de concluir que o aluno possui dificuldades de aprendizagem. Pois tais funções amadurecem ao longo do processo e cabe ressaltar que cada um tem o seu tempo podendo amadurecer mais lentamente que outros, o que não nos leva ao fato de usar indiscriminadamente o termo dificuldade de aprendizagem.
Cada sujeito é único e suas dificuldades são individualizadas no qual os problemas de aprendizagem se manifesta em relação a quem aprende. Portanto não existem causas únicas nem tratamentos iguais, pois são diversos os fatores que intervém na sua aprendizagem.
Por isso é importante conhecer a criança em sua totalidade, conhecer seus pontos fortes e fraquezas, buscando estratégias que lhes permitam ter sucesso na sua aprendizagem.
Já os distúrbios de aprendizagem se diferem de dificuldades de aprendizagem por se tratar de um conjunto de sintomas ou comportamentos que comprometem aprendizagem ocasionando no indivíduo muito sofrimento e perturbação (MOOGEN, 2009).
Dessa forma os distúrbios de aprendizagem são disfunções psiconeurológicas em que a causa é neurológica e o comportamento é a manifestação de que algo não esta bem.
Os transtornos de aprendizagem decorrem de uma somatória de eventos e sofrem influência da genética e das condições da gestação e do nascimento.
Quando dizemos que uma pessoa apresenta transtorno e aprendizagens estão reunindo uma série de comportamentos observados em apenas uma palavra.
Muitas vezes os transtornos de aprendizagem estão acompanhados de falta de motivação, imaturidade e problemas comportamentais. De fato embora os transtornos de aprendizagem fiquem mais acentuados na situação do ensino, não significa que seu inicio tenha se dado nessa fase.
De acordo com Giachet (2002), os problemas de aprendizagem estão relacionados com o desenvolvimento da linguagem,da expressão e do processamento de informação.
Considerando o real transtorno que pode prejudicar a aprendizagem, podemos configurar em primeiro lugar aqueles que são consequência ou fazem parte dos distúrbios globais de desenvolvimento que comprometem várias áreas da estimulação e do desenvolvimento.
A compreensão desses fatos é fundamental para a identificação do problema da criança possibilitando assim buscar procedimentos específicos para cada tipo de transtorno e sua complexidade.
3. O papel da família
É muito importante que os pais professores e psicopedagogos trabalhem juntos para que atingam melhor o objetivo esperado diante da aprendizagem da criança.
É fundamental que todos os envolvidos psicopedagogos, professor, escola e pais tenham definido seus papéis dentro do círculo da criança para que se possa em conjunto buscar o melhor procedimento para que o objetivo seja alcançado. 
Nas pesquisas de Jain e Zimmerman mencionada por Mabel Condermarín (2004) é posto em pauta as diferentes famílias onde se encontram crianças com dificuldades de aprendizagem e que conseguiram funcionar com verdadeiro apoio diminuindo a possibilidade de problemas emocionais.
Nesse contexto é mencionada em primeiro lugar a presença de m grupo familiar estável e consistente, com limites claros. Porém é importante ressaltar que não se trata dos pais viverem necessariamente juntos, pois mesmo quando há divórcio há casos em que os pais conseguem preservar a boa relação entre eles o que possibilita um acordo sobre as regras, limites e deveres de cada casa.
 A aceitação da família diante da dificuldade da criança, não se preocupar em negá-las, nem minimizá-las e tampouco maximizá-las é muito importante tentando sempre não fazer exigências, mas sabendo aceitando e conhecendo aas dificuldades apresentadas.
Munhoz (2004 apud SCOZ, 2004, P.175), em relação à família no processo de ensino e aprendizagem afirma que:
Propor o pensamento psicopedagógico sistêmico no entendimento das questões educativas, na família e na escola, é possibilitar uma visão mais ampla entre ensinar e o aprender na compreensão do quando, onde e como acontece. Seria possibilitar aos alunos, crianças e adolescentes, membro de uma família, assimilarem os conhecimentos que vão adquirindo em seus contextos culturais, reunindo-os em novas bases de saber.
De acordo com afirmação entendemos que o conhecimento é assimilado quando envolvido em um contexto nesse caso a família.
Não obstante a escola também garante papel importante na assistência às crianças com dificuldades de aprendizagem quando transforma o ambiente escolar não apenas em um espaço educativo, mas acolhedor e agradável, tentando sempre unir a família ao atendimento à criança.
A escola garante um papel de grande importância nesse vínculo, buscando melhorias do processo de ensino aprendizagem claro que com desenvolvendo um trabalho integrado com o psicopedagogo no sentido de melhor desenvolver a prática educativa. 
A união entre a família no trabalho da escola e do psicopedagogo em papel transformador. Essa tríade precisa estar comprometida para ajudar a criança a aumentar sua confiança e acreditar em sua capacidade. Devem saber que as pessoas aprender de maneiras diferentes e que sua energia pode ser encaminhada para encontrar estratégias adequadas para sua aprendizagem.
Pensar a escola, à luz da psicopedagogia significa analisar um processo que inclui questões metodológicas, relacionais e socioculturais, englobando o ponto de vista de quem ensina e de quem aprende, abrangendo a participação da família e da sociedade. (BOSSA, 2000ª, p.91).
Dessa forma o trabalho do psicopedagogo deve englobar muito mais do que o ato de aprender ou ensinar, mas sim todo o contexto incluindo a família e a escola sem generalização ou estereótipos analisando cada um em seu espaço e em suas particularidades. Assim farão juntos um bom trabalho e alcançaram o resultado esperado.
4. O psicopedagogo e sua importância quanto às dificuldades de aprendizagem
Sabemos que quando o indivíduo nasce ele precisa do outro e do meio para sobreviver. Consideramos como princípio de contato e de aprendizagem a mãe, ou seja, o ser humano desde o nascimento necessita do outro principalmente em seus primeiros anos de vida.
Ao sair do seio familiar a escola é seu maior desafio frente os desafios e as inseguranças e dessa maneira cada um trás consigo uma bagagem de conhecimentos pré-adquirido que os diferenciam uns dos outros. 
Sendo pelo meio que vivem, quer pela genética que carrega ou pelos desejos e anseios que preservam. Assim as dificuldades de aprendizagem na escola podem ocorrer por diversos fatores que vão desde emocionais, culturais, intelectuais e às vezes da relação professor-aluno, mas dentre esses fatores destacam-se os mais específicos como, por exemplo, dislexia, discalculia e disgrafia que são transtornos ou distúrbios que devem ser diagnosticado devidamente.
O trabalho psicopedagógico na instituição escolar por ser esta uma das grandes responsáveis pela formação do ser humano tem como intuito procurar e criar competência e habilidades para a solução dos problemas. A intervenção psicopedagógica diante das dificuldades de aprendizagem representa a tomada de consciência das dificuldades dos alunos e o cuidado em apresentar objetivos juntamente com o professor, a escola e a família.
Dessa forma o psicopedagogo institucional é um profissional apto e qualificado para assistir o professor no processo ensino-aprendizagem e também na prevenção dos problemas com a aprendizagem procurando compreender e fazer a intervenção com enfoque cognitivo. 
Assim o profissional busca intervenções psicopedagógicas eficazes da maneira mais adequadas de acordo com as necessidades de cada criança identificando as causas e consequências nesse processo educativo visando à construção de estratégias para o não aprender.
5. O jogo e suas implicações na psicopedagogia
Psicopedagogia e jogo são dois pilares que ajudam a compor a aprendizagem.
Esta, por sua vez, é a articulação entre saber, conhecimento e informação e se dá pela observação do objeto, pela ação sobre ele, pelo desejo e pela interação com o meio. É uma construção singular que o sujeito vai fazendo segundo seu saber e vai transformando as informações em conhecimento, deixando sua marca como autor e vivenciando a alegria que acompanha esse processo. 
E, como sabemos a psicopedagogia é uma área que trabalha com processo de aprendizagem e suas dificuldades, deste modo se torna relevante que os profissionais busquem recursos diversos para desenvolver atividades que contribuam para a aprendizagem, socialização e independência dos sujeitos. 
Dentre estes, temos os jogos e brincadeiras, a informática, a música, os desenhos e tantos outros recursos importantes utilizados no espaço psicopedagógico para desenvolvimento cognitivo,
Assim podemos observar que o interesse sobre a relação entre o jogo e a educação é remoto. 
De acordo com Kishimoto (1994, p. 40) os primeiros estudos sobre jogos datam da Grécia e Roma antigas, em que se colocava a importância do aprender brincando. Este mesmo autor (2000), ainda dizia que a brincadeira e o jogo interferem diretamente no desenvolvimento da imaginação, da representação simbólica, da cognição, dos sentimentos, do prazer, das relações, da convivência, da criatividade, do movimento e da autoimagem dos indivíduos.
Há que se levar em conta que todo o desenvolvimento que esses recursos trazem para o individuo é pré-requisito para ativar seus recursos de conhecimento. Assim, vemos que os jogos são recursos que irão colaborar na educação, estimulando o autoconhecimento, a autonomia e a interação social, facilitando a aprendizagem.
Para os Vygotiskianos, (apud Kishimoto, 1994, p.42) “os jogos são condutas que imitam ações e não apenas ações sobre objetos ou uso de objetos substitutos”.
Vale a pena salientar que a aprendizagem assim como o desenvolvimento social é de suma importância e o brincar, jogar constitui ferramenta eficaz nesse processo.
Segundo Antunes(2003, p.14) uma criança que joga o faz porque se diverte e assim dessa diversão manifesta-se a aprendizagem, a maneira de trabalhar asa regras estimula o respeito pelas características e o desenvolvimento de cada criança.
No entanto a atividade lúdica dentro do processo da aprendizagem para ter o objetivo esperado deve ser incorporado na rotina diária das crianças como recurso didático e não apenas como um simples passa tempo. 
O psicopedagogo deve ter como propósito o desenvolvimento da aprendizagem, a transformação da imaginação em ação construindo uma prática prazerosa despertando no aluno o gosto por aprender levando o a lidar com suas dificuldades desenvolvendo iniciativa, imaginação e interesse.
Através dos jogos as crianças com dificuldades de aprendizagem são estimuladas a desenvolver a criatividade, a imaginação, a paciência, a organização, a frustação, a autonomia, o planejamento, a consciência corporal, a autoria, a convivência em grupo, entre outros.
O jogo na psicopedagogia como instrumento de desenvolvimento de aprendizagem é um recurso que deve ser usado tanto para avaliar como para intervir junto às crianças com dificuldades de aprender. Através do lúdico esse profissional percebe o que a criança sabe e a estimula a aprender coisas novas.
O brincar e jogar cria um ambiente de significação da aprendizagem. Ao levar um jogo para a sala de aula ou para um atendimento o psicopedagogo bem como o professor deve estar atento aos estágios do conhecimento e das dificuldades apresentados pelo educando, pois o não aprender mesmo por formas diferentes como o jogar faz com que o aprendiz forme de si uma imagem de fracasso e se iniba ou se afaste de novas situações de aprendizagem.
O psicopedagogo deve estar sempre solícito aos objetivos a serem alcançados para que o aprendizado aconteça de forma tranquila e prazerosa.
O jogo e as brincadeiras de forma diversificada auxiliam na construção de conhecimento e na identificação das dificuldades apresentadas pelas crianças, no entanto o brincar não de visto apenas com finalidade de instrução, para não perder seu caráter de espontaneidade, exploração, invenção e criatividade.
Para Oaklander (1980), brincar também serve como linguagem para a criança – um simbolismo que substitui as palavras. A criança experiência na vida muita coisa que ainda é incapaz de expressar verbalmente, e deste modo utiliza a brincadeira para formular e assimilar aquilo que experiência. 
Dessa forma, o brincar é utilizado da mesma maneira que utilizamos uma história, um desenho, uma boneca ou qualquer outro instrumento psicopedagogia como instrumento diante das dificuldades apresentadas pelas crianças.
O brincar na intervenção psicopedagógica sobre as dificuldades de aprendizagem é muito proveitoso sob essa perspectiva a atividade lúdica possibilita maior compreensão e solução dos problemas encontrados na escola. 
Permite também o desenvolvimento do conhecimento, propiciando o desenvolvimento físico-motor, bem como do raciocínio e da inteligência e ensinando a respeitar as regras e incentivando o prazer em aprender.
Considerações finais
A partir da pesquisa abordada é possível perceber que a psicopedagogia institucional tem grande contribuição na busca de solução para a questão das dificuldades de aprendizagem onde se busca os aspectos do diagnóstico pedagógico em união com a família e a escola para que juntos atingam o objetivo proposto.
Buscando oferecer a criança oportunidades de conhecer o que está a sua volta, o que interfere no seu aprendizado para juntos modificar o não aprender.
Portanto o papel a que desempenha o psicopedagogo no processo de avaliação diagnóstica precisa respeitar a individualidade para buscar a metodologia adequada a para o desenvolvimento a aprendizagem com qualidade, ou seja, promovendo mudanças levando a criança a acreditar que pode superar suas dificuldades.
A união entre psicopedagogo, escola e família é o mais importante dos vínculos, pois muitas vezes a criança com dificuldades de aprendizagem necessita muito mais que atendimento pedagógico precisa de carinho, atenção e a afetividade para atender seus anseios contribuindo para a superação dos problemas de aprendizagem.
O que mantém a ideia de que é importante analisar e compreender as dificuldades de aprendizagem num processo de interação entre família, escola e psicopedagogo no intuito de sempre buscar compreender a criança em sua individualidade.
Finalizando é importante ressaltar que mais que ser uma pessoa que ensina à criança novos conteúdos, novas realidades a pessoa que ensina precisa abrir espaço para o saber, espaço para a construção dos conhecimentos e um espaço para construir a si mesmo com um objeto criativo e pensante.
Referências
CONDEMARÍN,M.,(1998), Hurganito, Ejercicios de lectura y escritura, Santiago, Editorial Universitaria.
GIACHET, C.M. Diagnóstico e intervenção Multiprofissional das crianças com dificuldades de aprendizagem. São Paulo, 2002, 37-43.
GLIZ, Maria das Graças Sobral. Psicopedagogia: um conhecimento em contínuo processo de construção. Casa do psicólogo, São Paulo-SP, 2009.
KISHIMOTO, Tizuco Morchida (Org). Jogos infantis: o jogo, a criança e a Educação. Petrópolis, Rio de Janeiro, 1983.
Moogen, S.M.P. A escrita ortográfica na escola e na Clínica; teoria, avaliação e tratamento. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2009. 123p.
PAÍN, S. (1983). Diagnóstico y tratamento de los problemas de aprendizagem, Ediciones Nueva Visión.
VYGOTSKY, Lev S. (1984). A formação da mente. São Paulo: Martins Fontes.
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