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COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS PARA ENVIO LABORATORIAL - agendamento da consulta - abertura da ficha do animal: documentação do proprietário dados do animal (nome, idade, raça, sexo, peso) - resenha: vários animais c mesmo nome - prescrição de receita - anamnese do paciente - exame físico geral do animal (TºC, FR, FC...) .. obs: outros problemas! - exame físico específico deixa p último (mexer 1º vai doer!) - exames complementares → diagnóstico/ diagnóstico diferencial - Podem ser vários exames! - há proprietário tem pouco dinheiro e há quem pode gastar! COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS Predisposição, ex: artrose, cinomose DIAGNÓSTICO = constatação da presença de uma doença diante dos sinais clínicos apresentados pelo paciente e dos resultados de exames complementares ▪ objetivos: tratamento específico para a doença determinar custos do tratamento monitorar resposta do paciente frente ao trat./prognóstico prevenção e controle da doença (doenças infecciosas) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL = relação de doenças que podem demonstrar a mesma sintomatologia clínica no paciente exames complementares COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS O veterinário deve sempre solicitar autorização do proprietário para a realização de exames complementares nos animais custos risco para animal CONSIDERAR - diagnóstico → solicitação de mais de 1 exame complementar - risco para o paciente (ex: convulsão ou + sequelas neurológicas) - acondicionamento → (qualidade do exame) - confiabilidade do teste (pessoas treinadas laboratório confiável) → lab. humanos e animais - validade do exame → (usar mesmo exames sempre?) - disponibilidade de materiais necessários para a coleta do material materiais estéreis → planejamento! - frascos específicos de armazenamento .... quantidade a ser coletada COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS CONSIDERAR - proximidade do laboratório - refrigeração da amostra (sangue urina fezes ≠ raspado) - transporte da amostra ... cuidado para não perder a amostra - tempo de resposta do laboratório (animal morrendo)... caráter emergencial! - conhecimento para interpretá-lo fez tudo certo... e a interpretação → laboratório clínico (ex: ressonância, tomografia) - valores de referência para a espécie em questão não precisa decorar = ( tabela) → precisa interpretar! Obs: totalmente ≠ humano! COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS COLETA OU COLHEITA - coletar = adquirir o material solicitado - contenção física ou química do animal (RX coxo femural ≠ coletar sg) - biossegurança da equipe veterinária (ex: leptospirose) - materiais biológicos: sangue ouvido sêmen/vaginal urina tumor lavado traqueal fezes ocular linfonodo leite medula óssea líquor nasal pele peritoneal MATERIAL BIOLÓGICO Líquidos (normais em determinados locais) Secreções (resposta organismo normal ou não) (células descarregam subst. produzidas → meio externo) Excreções (fisiológico) Tecidos fragmento ... (pedacinho) que possam ser analisados laboratorialmente linguagem coloquial → fezes, urina, pênis, vagina O que se pode coletar? material coletado = amostra IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA ANTES DE ENVIAR PARA O LABORATÓRIO (etiqueta no frasco e não na tampa) nome e prontuário do animal data da coleta da amostra veterinário responsável requisição do exame COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ FEZES O material fecal é um composto de substâncias valiosas para o diagnóstico A obtenção das fezes frescas garante acurácia na cultura, na pesquisa de areia e carga parasitária As fezes podem ser colhidas do solo, embora não seja o ideal, sendo recomendada a coleta realizada diretamente do reto do animal COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS Coleta de amostra fecal Coleta de amostra fecal • Finalidades – Realizar análise parasitológica – Realizar análises microscópicas, determinações químicas e culturas – Avaliar as fezes para determinar se há presença de areia • Materiais – Luva obstétrica ou de procedimento – Gel – Coletor universal Coleta de amostra fecal • Técnica – Conter o animal – Calce a luva (retirar as jóias e unhas curtas) – Lubrificar a luva – Introduzir a mão ou o dedo no reto do animal – Retirar no mínimo 3g • Complicações – Laceração retal – Traumatismo - veterinário COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS AMOSTRAS DE MATERIAIS CUTÂNEOS ▪ RASPADO DE PELE - fornece amostra dos elementos superficiais da pele (pele e pelo) - ectoparasitas (sarnas: demodicose, sarcóptica ou notoédrica) (não detecta fungo) - comumente solicitado em cães e gatos (indicação → todos animais c prob. pele → 2ª) - baixo custo, facilidade de execução, rápido, minimamente invasivo (iniciar por ele!) - animal não precisa estar anestesiado ... somente contenção física ▪ RASPADO DE PELE - usar luvas durante a realização - várias amostras de locais diferentes (do corpo e da área .. imp: transição) - raspado profundo - pode sair algumas gotículas de sangue após o raspado - não precisa ser refrigerado - avaliação: microscópio - resultados falsos negativos (muitas x) → ácaro pode estar profundo!! → dó!! - tratamentos anteriores→ deixar 4-5 dias sem passar nada e retorna! - contraindicação da coleta: animais que tomaram banho recentemente ou que estão em tratamento dermatológico Troca fisiológica do pelo → -+ (2 x ano) ↓ não fica falhas → alopecias ↓ com ou sem prurido COLETA - RASPADO DE PELE - Luva - Comprimir (facilita exposição ácaro, segurança) -Raspar - Arrancamento (tufos pelo) ▪ RASPADO DE PELE: materiais necessários para execução Momento de colocar KOH: - Tabuleiro madeira - Fazer na hora - Encaminhar (transporte não coloca) RASPADO DE PELE Sarcoptes scabiei Demodex canis Notoedres cati AMOSTRAS DE MATERIAIS CUTÂNEOS ▪ IMPRESSÃO EM FITA ADESIVA - indicações e contraindicações = raspado cutâneo (rápido fácil barato → sarna) não tomar banhos e trat prévios - ectoparasitas superficiais - pressionar a fita sobre a lesãode pele - removê-la com delicadeza e colocá-la sobre a lâmina de vidro - baixo custo, facilidade de execução, rápido, minimamente invasivo - várias amostras ≠ locais - não precisa ser refrigerado - apenas contenção física do animal AMOSTRAS DE MATERIAIS CUTÂNEOS ▪ IMPRESSÃO EM FITA ADESIVA - pode se associar ao raspado cutâneo - pode ser feito onde não raspou - se o raspado dá falso negativo imagina a fita - não coloca KOH - identificação da amostra COLETA PARA IMPRESSÃO EM FITA ADESIVA AMOSTRAS DE MATERIAIS CUTÂNEOS ▪ CULTURA FÚNGICA - indicação: detecção e identificação de fungos - contraindicação = raspado cutâneo (banho e produtos) - coleta de pelos por arrancamento - armazenamento em frasco de plástico estéril (não precisa refrigerar) - laboratório: cultivo para identificar o tipo específico - somente contenção física do paciente COLETA PARA CULTURA FÚNGICA CULTURA FÚNGICA AMOSTRAS DE MATERIAIS CUTÂNEOS ▪ CULTURA BACTERIANA E ANTIBIOGRAMA - indicações: infecções cutâneas crônicas - identificação da bactéria e tratamento antimicrobiano indicado (sensível) - punção de pústulas (com agulha e seringa) ou swab (cotonete) na lesão - amostra colocada em meio de cultura apropriado - apenas contenção física do animal COLETA PARA CULTURA BACTERIANA E ANTIBIOGRAMA CULTURA BACTERIANA E ANTIBIOGRAMA meio de cultura antibiograma cultivo AMOSTRAS DE MATERIAIS CUTÂNEOS ▪ BIÓPSIA CUTÂNEA (HISTOPATOLÓGICO CUTÂNEO) - coleta de tecido cutâneo ... exame histopatológico - indicações: neoplasia, lesões atípicas, ausência de resultados com métodos anteriores, doença imunomediada → talvez na biópsia pega a sarna também - feita com lâmina de bisturi ou punch - contenção química - não usar anestesia local (alteração) - custo, risco AMOSTRAS DE MATERIAIS CUTÂNEOS ▪ BIÓPSIA CUTÂNEA - necessidade de sutura de pele após coleta da amostra - delicadeza com a amostra tecidual (traumas na amostra) - coletar várias amostras de diferentes locais (identificar todas) - amostra: frasco coletor com formol a 10% - não precisa refrigerar COLETA PARA BIÓPSIA CUTÂNEA COM BISTURÍ COLETA PARA BIÓPSIA CUTÂNEA COM PUNCH COLETA PARA BIÓPSIA CUTÂNEA COM PUNCH COLETA PARA BIÓPSIA CUTÂNEA COM PUNCH COLETA PARA BIÓPSIA CUTÂNEA – armazenamento no formol COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS AMOSTRAS DE MATERIAIS CUTÂNEOS - normalmente não é feito tricotomia prévia (depende do caso) - na maioria das vezes, não é feito limpeza cutânea prévia a coleta - depende do procedimento ( swab de exsudato) → limpar com iodo COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ COLETA DE SANGUE (VENOPUNÇÃO) COMUMENTE EM TODAS AS SP. → QUASE TUDO PASSA PELO SANGUE!!!! - série branca e vermelha - glicemia - plaquetas - cálcio - proteínas totais e específicas - triglicérides e colesterol - fibrinogênio - sorologia - função renal - hemogasometria (exame parcial) - função hepática - dosagem de fenobarbital - dosagem hormonal - doador para transfusão de sangue ▪ com ou sem anticoagulante (EDTA) - banco de sangue - doador (hemograma tbm) 20-25 Kg - manso/ anestesia?? saudável - tipo sanguíneo dif. (reação) - fazer outro exame sg. - bolsa, conservação, validade -- refrigeração (banho maria), → perda de células! Distúrbios da coagulação Sangramento espontâneo COLETA DE SANGUE JEJUM OU NÃO ? - glicemia: no mínimo 12 horas de jejum sólido - tomou café da manhã? pão, açúcares!! animal vai estar diabético? - exames hormonais = no mínimo 12 horas de jejum sólido - em geral 12 hs →demais exames ... Lipemia = (leite).. se preciso 24 hs. - água liberada - líquido – cirurgias! COLETA DE SANGUE (VENOPUNÇÃO) - coleta sanguínea em cães e gatos - indicações: variadas - tricotomia (raspagem do pelo) e limpeza da região antes da coleta - contenção física do paciente ... necessidade de garrote - uso de agulha e seringa estéreis (calibres variados) .. (3 ml) - colocar em tubos específicos com ou sem EDTA - homogeneizar tubos com anticoagulante (movimentos leves) - compressão do local ... evitar sangramentos e hematomas - refrigerar amostra até o processamento animais peludos ou gordos.. palpação no pelo é difícil MATERIAIS PARA FAZER TRICOTOMIA máquina de tosa - molhado ! - sangue ! perde corte - secreção! - esquenta ! - trico → pequena! Tricótomo ... precisa de sabão ecorregadio! - cuidado manuseio - aparelhos antigos - não colocar lâmina na mesa MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA COLETA DE SANGUE - Bom senso - Marcas diferentes - Pontas diferentes = universais - Contaminação 09 Administração de Medicamentos - espessura - canhão – cores - medicamento - veículo - bom senso - insulina (x /dia) - base universal LIMPEZA PRÉVIA DO LOCAL pisseta com álcool ou iodo - H2O2 - escuro, - Iodo escuro - tintura de iodo - refratário a luz → efeito COLETA DE SANGUE (VENOPUNÇÃO) Garrote: manual ou borracha - palpação - goma .. ajudante! - animais desidratados e gordos → dificuldade - bom garrote → facilita! antes de remover a agulha ... soltar o garrote para não estourar a veia Fragilidade do epitélio e vazamento de sangue no espaço subcutâneo COLETA DE SANGUE (VENOPUNÇÃO) Diferentes locais de coleta cefálica jugular safena - depende da quantidade de sangue a ser tirada - habilidades COLETA DE SANGUE ... sem e com EDTA COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ PUNÇÃO BIÓPSIA ASPIRATIVA (PBA) → citologia - realizada suspeitas de neoplasia - contenção física do animal - tricotomia e limpeza prévia do local com álcool ou iodo - punção do "nódulo” com agulha e seringa estéreis ou citoaspirador - várias amostras de diferentes regiões - amostra é disposta em lâmina de vidro - squash (esfregaço) Suspeita de tumor! - Antes de qualquer exame = Rx tórax - PBA = ajuda diag. = qualidade de vida Lâminas secas ▪ PUNÇÃO BIÓPSIA ASPIRATIVA (PBA) - após secagem das lâminas ... colocá-las em frasco específico - enviar para laboratório - rápida, baixo custo - minimamente invasiva, pouco cruenta (mas, avisar o proprietário) - nem sempre o diagnóstico é conclusivo (= inconclusivo) - coleta de células e não de tecido - preferencialmente antes do histopatológico PUNÇÃO BIÓPSIA ASPIRATIVA (PBA) - Começou ontem! - rompimento = ulceração - contaminações - Infecções 2ª s - necrose → locais diferentes cito!! Contenção! Punção biópsia aspirativa (PBA) Citologia: Punção biópsia aspirativa (PBA) Linfonodo PBA SOLTAR O ÊMBOLO ANTES DE RETIRAR A AGULHA DO TECIDO Retirar a agulha?!! Citologia Punção biópsia aspirativa Citologia: Punção biópsia aspirativa (PBA) squash Citologia: Punção biópsia aspirativa (PBA) Citologia: punção biópsia aspirativa ... armazenamento - perda de materiais! PBA de linfonodos reativos Ideal seria fazer do linfonodo regional ▪ PUNÇÃO BIÓPSIA ASPIRATIVA (PBA) Na ficha enviada ao laboratório deve conter as seguintes informações: √ idade, raça, sexo do animal √ local, tamanho, cor, consistência, vascularização do nódulo √ tempo de surgimento e evolução √ presença ou não de aderência e ulceração √ superfícieregular ou irregular √ comprometimento de linfonodos regionais √ suspeita diagnóstica COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ CITOLOGIA POR IMPRINT (= por impressão) - realizado em animais com suspeita de neoplasia (ulcerada) - contenção física do animal - lâmina de vidro é pressionada sobre o nódulo ulcerado - vários locais diferentes - exame: avaliação citológica - baixo custo, rápido, atraumático, incruento - nem sempre é conclusivo (quantidade pequena de amostra e necrose) CITOLOGIA POR IMPRINT ▪ CITOLOGIA POR IMPRINT (= por impressão) COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS - todas as lâminas de vidro (independente do exame solicitado) devem estar secas antes do envio para o laboratório - transporte de lâminas: frascos próprios (evitar que quebrem) - armazenamento - c/ ou s/ geladeira Pode fazer a PBA e imprint? COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ BIÓPSIA DE NÓDULOS (HISTOPATOLÓGICO) BIÓPSIA INCISIONAL → fragmento - realizada em cães e gatos com suspeita de neoplasia em órgãos internos e externos (cujo laudo citológico foi inconclusivo) - histo = tecido # cito = células - contenção química - remoção “parcial” da massa para histopatológico - feita com bisturí ou punch COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ BIÓPSIA DE NÓDULOS (HISTOPATOLÓGICO) BIÓPSIA EXCISIONAL - realizada em cães e gatos com suspeita de neoplasia em órgãos internos e externos → (cujo laudo citológico foi inconclusivo) - contenção química - remoção cirúrgica “total” do nódulo para histopatológico com margem de segurança - feita com lâmina de bisturi → não com punch! BIÓPSIA EXCISIONAL DE ÓRGÃOS E a margem de segurança?! MARGEM DE SEGURANÇA - em casos de suspeitas de neoplasia - remover, no mínimo, 2cm de cada lado do nódulo - contaminação das bordas por células tumorais - dependendo da região e extensão da neoplasia → dificuldade ex: palato (↓flexibilidade, elasticidade) Para qualquer órgão??! BIÓPSIA INCISIONAL E EXCISIONAL - imediatamente colocada no frasco coletor - formol 10% tamponado - identificação da amostra - encaminhamento para o laboratório - processar lâminas/colorações - laudo histopatológico → (parecer do patologista) ↓ benigno/maligno BIÓPSIA INCISIONAL E EXCISIONAL Aumento de volume??? - Gestação - Verminose - Líquido - Piometra Exames complementares → importante -Às vezes → impossível remoção (só biopsia 1 fragmento → possibilidades quimioterapia ou outro tratamento → sobrevida COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ COLETA DE SECREÇÃO OTOLÓGICA (EXAME OTOLÓGICO) • fisiológico → lubrificante → proteção além do normal → patológico! → otite • indicação → cães e gatos com: - secreção otológica → ≠ o que é! ... - prurido otológico, hiperemia do conduto • causas: - animais que nadam, banho (proteção algodão) → alteração pH → fúngica, bacteriana - CE, carrapato - suspeita de sarna de ouvido → borra de café - conduto estenosado (ex: verruga dentro ouvido) - ↑ prurido → otohematoma → (cirúrgico) COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS • contraindicação: animais que estão fazendo uso de medicamentos otológicos - contenção física do paciente - coleta da secreção do ouvido com cotonete ou swab - amostra disposta sobre lâmina de vidro - exame rápido, fácil, baixo custo, não invasivo - resultado: otite bacteriana, fúngica,, ceruminolítica, sarna, mista, negativo Obs: lesões oculares → unhas!! COLETA DE SECREÇÃO OTOLÓGICA (EXAME OTOLÓGICO) sarna bactéria Exame comum Não adianta tratar com secreção → limpar EXAME OTOLÓGICO Introduzir dentro do ouvido → cuidado - luvas - materiais adequados!!! EXAME OTOLÓGICO - ceruminolítico → uns 4 dias antes de entrar com medicamento - ao pingar → (dentro) → coça.. o animal sacode → perde medicação - segurar - massagear logo ao pingar (sensação de perder coceira) - tratamento longo - casos recidivas e cronicidade - cultura e antibiograma COLETA DE SECREÇÃO OTOLÓGICA (EXAME OTOLÓGICO) COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ SWAB NASAL - indicado para cães e gatos com secreção ou sangramento nasal - contenção física do paciente - esfregaço nasal com cotonete ou swab - meio de cultura específico ou lâmina de vidro - exame: avaliação microbiológica e citológica (neoplasias) - baixo custo ... resultado inconclusivo (necessidade de biópsia) Tumores Traumatismos Peçonha Plaqueta baixa geralmente não faz SECREÇÃO NASAL - exame clínico - incomum → swab COLETA PARA SWAB NASAL COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ CITOLOGIA CONJUNTIVAL - coleta de secreção conjuntival em cães e gatos - com auxílio de cotonete (ou swab), imprint ou escova (colírio) - amostra é colocada em lâmina de vidro - contenção física do paciente - exame: avalia celularidade e alguns agentes virais (cinomose) CITOLOGIA CONJUNTIVAL swab conjuntival imprint conjuntival com papel filtro citologia conjuntival com escova COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ COLETA DE LÍQUIDO CEFALORAQUIDIANO (LIQUOR) - punção no espaço subaracnóide - indicação: suspeita de neoplasia no sistema nervoso/afecções virais - exame: análise citológico - contenção química do paciente - tricotomia e assepsia prévia ... uso de luva estéril - materiais estéreis - cuidado com a medula espinhal COLETA DE LIQUOR Líquido normal → claro! Sangue EDTA! COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ DRENAGEM DE LÍQUIDO TORÁCICO (TORACOCENTESE) - indicação: efusão pleural em cães e gatos (após RX tórax) - limpeza prévia do local com produtos próprios (iodo povidine) luva estéril catéter, agulha e seringa, torneira de 3 vias estéril - contenção física e/ou química ... decúbito esternal ou lateral TORACOCENTESE 7º - 8º espaço intercostal TORACOCENTESE - armazenamento da amostra: frasco estéril com e sem anticoagulante - amostra: exame citológico e bacteriológico - pode ser inconclusivo COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ DRENAGEM DO LÍQUIDO PERICÁRDICO (PERICARDIOCENTESE) - retirada de líquido do pericárdio - indicação: efusão pericárdica suspeita de neoplasia - animal anestesiado - exame feito guiado por ultrassom com cateter ou agulha e seringa - conectado a torneira de 3 vias - amostra = exame citológico ▪ DRENAGEM DO LÍQUIDO PERICÁRDICO - campo estéril: limpeza prévia do local com produtos próprios (iodo povidine) luva estéril pano de campo estéril catéter, agulha e seringa, torneira de 3 vias estéril - equipe treinada ... procedimento perigoso - nem sempre o resultado determina o diagnóstico do paciente ▪ DRENAGEM DO LÍQUIDO PERICÁRDICO COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ DRENAGEM DO LÍQUIDO PERITONEAL = paracentese abdominal ou abdominocentese (punção do abdomên) - uso de cateter (flexibilidade) - cuidado ... não comprometer órgãos abdominais -indicações: ascite, peritonite, suspeita de neoplasia abdominal - contenção física do paciente - decúbito lateral ▪ DRENAGEM DO LÍQUIDO PERITONEAL - tricotomia e assepsia prévias do animal - introdução do cateter na linha alba (próximo a cicatriz umbilical) - remoção do mandril ... permanência do cateter - coleta do líquido em frasco com e sem anticoagulante - exame: avaliação citológica → transudato transudato modificado exsudato quilo neoplasia DRENAGEM DO LÍQUIDO PERITONEAL DRENAGEM DO LÍQUIDO PERITONEAL COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ COLETA DE URINA = URINÁLISE - avaliação do trato urinário de cães e gatos (hematúria, piúria, cristalúria, proteinúria, células neoplásicas, glicose, etc) - contenção física do paciente - baixo custo, rápido, pouco invasivo - facilidade de coleta - armazenamento da amostra na geladeira até o processamento - 3 diferentes técnicas de coleta ... no mínimo 5ml de amostra COLETA DE URINA POR MICÇÃO ESPONTÂNEA - coleta de amostra por micção natural ou compressão manual da bexiga - feita em cães e gatos - contaminação da amostra - bexiga vazia .... impossibilita coleta - armazenamento em frasco coletor compressão manual da bexiga COLETA DE URINA POR MICÇÃO ESPONTÂNEA COLETA DE URINA POR CISTOCENTESE - feita em cães e gatos - contenção física do animal (anestesia?) - decúbito lateral ou dorsal - tricotomia e antissepsia prévia - punção da bexiga com agulha e seringa estéreis - guiada ou não por ultrassom - armazenamento em frasco coletor - > (cultura e atb) COLETA DE URINA POR CISTOCENTESE COLETA DE URINA POR CATETERISMO - utilização de sonda uretral para coleta de urina - mais fácil em machos do que fêmeas - fêmeas: auxílio de espéculo vaginal (tamanhos variados) - usar lubrificante para minimizar traumatismos - procedimento asséptico - contenção física do paciente - cuidado ... nó na sonda dentro da bexiga - baixo custo COLETA DE URINA POR CATETERISMO COLETA DE URINA POR CATETERISMO macho espéculo vaginal sonda uretral Coleta de urina - equino • Fêmea – Contenção (tronco) – Antissepsia da vulva – Introduzir a mão na vulva – identificar o meato urinário – Com o indicador guiar a entrada da sonda (metálica ou silicone- uretral de cadela) – Aspirar o conteúdo com uma seringa Coleta de urina - equino • Macho – Conter o animal – Aplicar tranquilizante (exposição do pênis) – Antissepsia da fossa uretral – Lubrificar a sonda e introduzi-la – Coletar a urina (se necessário massagear a bexiga via retal para eliminação da urina) Coleta de urina - equino • Macho Coleta de urina - bovino • Fêmea – Semelhante a coleta na égua – Técnica digital: esfregar delicadamente a parte ventral dos lábios vulvares – coletar a urina • Macho – Com a mão enluvada, e a palma da mão voltada para cima, massagear os pelos do óstio-prepucial – Coletar a urina em um coletor Coleta de urina • Complicações – Infecção do trato urinário – Irritação da mucosa – Contaminação bacteriana da amostra – Falta lubrificação – lesão (infecções 2º) CULTURA URINÁRIA E ANTIBIOGRAMA - infecções crônicas ou recorrentes - identificação da bactéria e tratamento indicado (sensível) - apenas contenção física do paciente - coleta da amostra: maneira asséptica (evitar micção espontânea) - armazenamento: frasco coletor estéril COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ COLETA DE FEZES - indicada em cães e gatos com suspeita de verminoses (giardíase) - coletar amostra do chão e colocá-la em frasco coletor ou ... - introdução de sonda no reto do animal para coleta - contenção física do paciente - armazenar a amostra refrigerada até o processamento (frasco coletor) COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS AMOSTRA FECAL COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ COLETA DE MEDULA ÓSSEA (= Punção de medula óssea) - realizado punção de medula em cães e gatos - contenção: depende da índole do animal - tricotomia e antissepsia da região - punção da medula óssea com agulha de amplo calibre e seringa - amostra é disposta em lâmina de vidro - exame: avaliação citológica ... supressão medular COLETA DE MEDULA ÓSSEA COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ CITOLOGIA VAGINAL - realizado em cadelas e gatas com problemas reprodutivos e para indicar a fase do ciclo estral (cruzamentos, inseminação artificial) - contenção física do animal - esfregaço vaginal cranial com cotonete ou swab após higiene vulvar - amostra colocada em lâmina de vidro - exame: avaliação citológica CITOLOGIA VAGINAL COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ COLETA DE SÊMEN - realizado em machos caninos e felinos com problemas reprodutivos ou antes da inseminação artificial → viabilidade espermática - contenção física - estimulação manual do macho: coleta de sêmen - temperatura adequada até o laboratório - disposição da amostra em lâmina de vidro: microscópio - cor, volume, concentração, motilidade, morfologia COLETA DE SÊMEN COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ COLETA DE LEITE - realizado em cadelas e gatas com mastite crônica - contenção física - ordenhar tetos: armazenar amostra em frasco coletor - refrigerar amostra até o processamento - laboratório: análise citológica e cultura/antibiograma COLETA DE LEITE COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS ▪ COLETA DE LÍQUIDO SINOVIAL (ARTROCENTESE) - artrite e infecção articular - contenção física - tricotomia e assepsia da região - aspiração do líquido sinovial com agulha e seringa estéreis - envio ao laboratório - exame: avaliação citológica COLETA DE LÍQUIDO SINOVIAL MEIOS E MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO Testes Biológicos Inoculação e isolamento em animais - sensível ao vírus → sem Ac - fácil manipulação, ↓ custo - idade (jovens – lactantes) - vias de inoculação • Colheita de material de animais vivos contenção. • Animal morto necropsia (abertura e inspeção metódica) das cavidades e órgãos determinar a causa mortis). Tecidos ou órgãos – O mais fresco possível – Colhidos de forma asséptica??? – Recipientes separados e identificados; pode ser necessário sacrificar o animal para colheita de material COLHEITA DE MATERIAL Detecção de antígenos ou anticorpos (sorologia) Soroaglutinação; Imunodifusão em gel de ágar; Ensaios imunoenzimáticos (ELISA); Imunofluorescência; MEIOS E MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO EMBALAGEM E EXPEDIÇÃO DO MATERIAL Material colhido de animais recentemente mortos ou sacrificados. Material embalado adequadamente, sem que ofereça risco às pessoas que o transportam (carteiros, entregadores, etc.). Caixas resistentes, os frascos e/ou sacos plásticos bem vedados. Caixas isotérmicas (isopor) bastante utilizadas, material mal condutor de calor, permitindo a conservação de gelo. Aconselha-se espécimes variados (mais de um agente envolvido) Amostras coletadas na fase aguda ASSOCIAÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES NO MESMO PACIENTE AGUARDAR LAUDO DO PATOLOGISTA INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES ... DIAGNÓSTICO DESCARTE DE MATERIAIS PERFUROCORTANTES APÓS COLETA DA AMOSTRA DESCARTE DE LIXO HOSPITALAR LAVAR AS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO APÓS COLETA DAS AMOSTRAS Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Númerodo slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Coleta de amostra fecal Coleta de amostra fecal Coleta de amostra fecal Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49 Número do slide 50 Número do slide 51 Número do slide 52 Número do slide 53 Número do slide 54 Número do slide 55 Número do slide 56 Número do slide 57 Número do slide 58 Número do slide 59 Número do slide 60 Número do slide 61 Número do slide 62 Número do slide 63 Número do slide 64 Número do slide 65 Número do slide 66 Número do slide 67 Número do slide 68 Número do slide 69 Número do slide 70 Número do slide 71 Número do slide 72 Número do slide 73 Número do slide 74 Número do slide 75 Número do slide 76 Número do slide 77 Número do slide 78 Número do slide 79 Número do slide 80 Número do slide 81 Número do slide 82 Número do slide 83 Número do slide 84 Número do slide 85 Número do slide 86 Número do slide 87 Número do slide 88 Número do slide 89 Número do slide 90 Número do slide 91 Número do slide 92 Número do slide 93 Número do slide 94 Número do slide 95 Número do slide 96 Número do slide 97 Número do slide 98 Número do slide 99 Número do slide 100 Número do slide 101 Número do slide 102 Número do slide 103 Número do slide 104 Coleta de urina - equino Coleta de urina - equino Coleta de urina - equino Coleta de urina - bovino Coleta de urina Número do slide 110 Número do slide 111 Número do slide 112 Número do slide 113 Número do slide 114 Número do slide 115 Número do slide 116 Número do slide 117 Número do slide 118 Número do slide 119 Número do slide 120 Número do slide 121 Número do slide 122 Número do slide 123 Número do slide 124 Número do slide 125 Número do slide 126 Número do slide 127 Número do slide 128 Número do slide 129 Número do slide 130 Número do slide 131 Número do slide 132