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APOSTILA - BIBLIA BUSSOLA DA VIDA 2019

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BÍBLIA BUSSOLA DA VIDA – MINISTÉRIO CONHECER 
 
www.bibliabussoladavida-estudos.blogspot.com Página 1 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Esta apostila tem como objetivo de ajudar tanto a novos convertidos, como a 
pessoas que já estão seguindo a Jesus Cristo, mas que por algum motivo 
desconhecem informações básicas de sua sã doutrina. 
 
Que possamos dar ênfase em como viver na pratica tudo aquilo que vamos 
aprender, ou seja, que através deste estudo possamos conhecer e ter ciência 
daquilo que cremos como Luz da Bíblia. 
 
Não podemos começar esse estudo sem a presença do Espírito Santo, sugiro 
que antes de ser iniciado cada aula deste estudo, possamos orar invocando a 
presença do Espírito Santo pois somente através dele poderemos aprender a 
ter a revelação da Palavra de Deus. 
 
Por experiência própria sei que a auto dedicação e aplicação a este estudo 
trará bons resultados, e que com toda sinceridade possamos adquirir o desejo 
de buscar novos estudos sobre a Palavra de Deus. 
 
Oséias 6:03 - Então conheçamos, e prossigamos em co nhecer ao Senhor; 
 
Oséias 6:06 - Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o 
conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos. 
 
 
Pastor Carlos Roberto 
 
 
 
BÍBLIA BUSSOLA DA VIDA – MINISTÉRIO CONHECER 
 
www.bibliabussoladavida-estudos.blogspot.com Página 2 
 
ÍNDICE: 
1- A Origem Da Bíblia 
A bíblia é a Palavra de Deus; 
Como estão divididos os livros; 
A mensagem da bíblia; 
Primeira tradução da bíblia; 
 
2- A Existência De Deus 
 
Três fonte que prova a existência de Deus; 
Doze atributos de Deus; 
 
3- A Essência Da Leia De Deus 
 
A natureza da Lei; 
O propósito da Lei; 
 
4- A Pessoa De Cristo 
 
A humanidade de Cristo; 
A divindade de Cristo; 
As Obras de Cristo; 
A união das duas naturezas de Cristo; 
 
5- O Espírito Santo 
 
A obra do Espírito Santo; 
Os nomes dado ao Espírito Santo; 
A missão do Espírito Santo; 
Personalidade do Espírito Santo; 
A divindade do Espírito Santo; 
Precisamos da ajuda do Espírito Santo; 
O Espírito Santo é quem nos guia; 
O Espírito Santo produz fruto divino; 
 
6- A Trindade 
 
A Trindade definida; 
A Trindade consiste em três distinções; 
Os três membros da Trindade; 
A Trindade no Antigo Testamento; 
A Trindade no Novo Testamento; 
Como entender a Trindade; 
 
7- Igreja 
 
Quando surgiu a Igreja; 
BÍBLIA BUSSOLA DA VIDA – MINISTÉRIO CONHECER 
 
www.bibliabussoladavida-estudos.blogspot.com Página 3 
 
O que significa Igreja; 
A Igreja local; 
Quem faz parte da Igreja; 
Qual é a missão da Igreja; 
O que é a Igreja segundo a Bíblia; 
As denominações e as novas Igrejas; 
 
8- Oração 
 
Deus é acessível; 
Em que nome devemos orar; 
Como saber o que orar; 
Formas de oração; 
Recursos de auxilio a oração; 
Armas de combate; 
 
9- Intercessão 
 
O que é intercessão; 
A necessidade de um intercessor; 
O que é autoridade; 
Unção com óleo; 
Contra quem lutamos; 
O poder da intercessão no adorador; 
Características de um adorador que intercede; 
Ansiedade e medo; 
Deus prove um intercessor; 
 
Referencias: 
 
Got Questions; 
A Origem da Bíblia – Philip Wesley Confort; 
A Bíblia em Doze Lições – Josué Ribeiro; 
Estudo Panorâmico da Bíblia – Henrietta C Mears; 
Bíblia Bussola da Vida – Pr. Carlos Roberto; 
Faculdade de Teologia Nacional; 
God’s Law In The Modem Word 
Estudos da Bíblia.Net; 
Faculdade Internacional de Teologia; 
Estilo Adoração; 
Vai na Biblia; 
Bíblia . Com . Br; 
Shekena Estudos Teológicos; 
Orvalho . Com; 
Ministério d Fé; 
Word Press – Pr. Beto Luz 
 
 
 
 
BÍBLIA BUSSOLA DA VIDA – MINISTÉRIO CONHECER 
 
www.bibliabussoladavida-estudos.blogspot.com Página 4 
 
 
BÍBLIA 
ESTUDO BASICO E PRATICO SOBRE OS FUNDAMENTOS DA BÍB LIA 
A Bíblia é a revelação escrita de Deus, seu tema é a Salvação mediante a 
Jesus Cristo, apesar disso tudo ela apresenta uma unidade que só seria 
possível se um único escritor fosse responsável por todo o seu conteúdo. O 
autor da Bíblia é Deus, que revelou a sua mensagem a humanidade. 
 
A Bíblia é a Palavra de Deus? 
 
Não pode haver dúvida sobre o fato de que a própria Bíblia afirma ser a 
verdadeira Palavra de Deus. Tal pode ser claramente observado em versículos 
como 2 Timóteo 3:15-17, que diz: “... desde a infância, sabes as sagradas 
letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. 
 
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, 
para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus 
seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. 
 
Devemos observar tanto as evidências internas quanto as evidências externas 
de que a Bíblia é mesmo a Palavra de Deus. 
 
Evidências internas são aquelas coisas do interior da Bíblia que testificam sua 
origem divina. 
 
Uma das primeiras evidências internas de que a Bíblia é a Palavra de Deus é a 
sua unidade. Apesar de, na verdade, ser composta de sessenta e seis livros 
individuais, e estão divididos em duas partes: 
 
O Antigo Testamento ou Velho Testamento com 39 livros e o Novo Testamento 
com 27 livros, escritos em três continentes, em três diferentes línguas, durante 
um período de aproximadamente 1600 anos, por mais de 40 autores (que 
tinham profissões diferentes onde foram reis, príncipes, poetas e filósofos, 
profetas e estadistas que se envolveram na autoria e compilação dos livros que 
compõem a Bíblia Sagrada), a Bíblia permanece como um livro unificado desde 
o início até o fim, sem contradições. 
 
Esta unidade é singular em comparação a todos os outros livros e é evidência 
da origem divina das palavras, enquanto Deus moveu homens de tal forma que 
registraram as suas palavras. 
 
Outra evidência interna que indica que a Bíblia é a Palavra de Deus é 
observada nas profecias detalhadas contidas em suas páginas. 
 
BÍBLIA BUSSOLA DA VIDA – MINISTÉRIO CONHECER 
 
www.bibliabussoladavida-estudos.blogspot.com Página 5 
 
A Bíblia contém centenas de detalhadas profecias relacionadas ao futuro de 
nações individuais, incluindo Israel, ao futuro de certas cidades, ao futuro da 
humanidade, e à vinda de um que seria o Messias, o Salvador, não só de 
Israel, mas de todos que Nele cressem. 
 
Ao contrário de profecias encontradas em outros livros religiosos, ou das 
profecias feitas por Nostradamus, as profecias bíblicas são extremamente 
detalhadas e nunca falharam em se tornar realidade. 
 
Há mais de trezentas profecias relacionadas a Jesus Cristo apenas no Antigo 
Testamento. 
 
Não apenas foi predito onde Ele nasceria e de qual família viria, mas também 
como Ele morreria e que ressuscitaria ao terceiro dia. 
 
Simplesmente não há maneira lógica de explicar as profecias cumpridas da 
Bíblia a não ser por origem divina. 
 
Não existe outro livro religioso com a extensão ou o tipo de previsão das 
profecias que a Bíblia contém. 
 
Uma terceira evidência interna da origem divina da Bíblia é notada na sua 
autoridade e poder únicos. 
 
Enquanto esta evidência é mais subjetiva do que as duas evidências 
anteriores, ela não é nada menos do que testemunho poderoso da origem 
divina da Bíblia. 
 
A Bíblia tem autoridade única, que não se parece com a de qualquer outro livro 
já escrito. 
 
Esta autoridade e poder podem ser vistos com mais clareza pela forma como 
inúmeras vidas já foram transformadas pela leitura da Bíblia. Curou viciados 
em drogas, libertou homossexuais, transformou a vida de pessoas sem rumo, 
modificou criminosos de coração duro, repreende pecadores, e sua leitura 
transforma o ódio em amor. 
 
A Bíblia possui um poder dinâmico e transformador que só é possível por ser a 
verdadeira Palavra de Deus. 
 
Além das evidências internas de que a Bíblia é a Palavra de Deus, existem 
também evidências externas que indicam isto. Uma destas evidências é o 
caráter histórico da Bíblia. 
 
Como a Bíblia relata eventos históricos, a sua veracidade e precisão estão 
sujeitas à verificação, como qualquer outro documento histórico. 
 
BÍBLIA BUSSOLA DA VIDA – MINISTÉRIOCONHECER 
 
www.bibliabussoladavida-estudos.blogspot.com Página 6 
 
Através tanto de evidências arqueológicas quanto de outros documentos 
escritos, os relatos históricos da Bíblia foram várias vezes comprovados como 
verdadeiros e precisos. 
 
Na verdade, todas as evidências arqueológicas e encontradas em manuscritos 
que validam a Bíblia a tornam o melhor livro documentado do mundo antigo. 
 
O fato de que a Bíblia registra precisa e verdadeiramente eventos 
historicamente verificáveis é uma grande indicação da sua veracidade ao lidar 
com assuntos religiosos e doutrinas, ajudando a substanciar sua afirmação em 
ser a Palavra Deus. 
 
Outra evidência externa de que a Bíblia é a Palavra de Deus é a integridade de 
seus autores humanos. Como mencionado anteriormente, Deus usou homens 
vindos de diversas profissões e ofícios para registrar as Suas palavras para 
nós. 
 
Estudando as vidas destes homens, não há boa razão para acreditar que não 
tenham sido homens honestos e sinceros. 
 
Examinando suas vidas e o fato de que estavam dispostos a morrer (quase 
sempre mortes terríveis) pelo que acreditavam, logo se torna claro que estes 
homens comuns, porém honestos, realmente criam que Deus com eles havia 
falado. 
 
Os homens que escreveram o Novo Testamento e centenas de outros crentes 
(1 Coríntios 15:6) sabiam a verdade da sua mensagem porque haviam visto e 
passado tempo com Jesus Cristo depois que Ele ressuscitou dentre os mortos. 
 
A transformação ao ter visto o Cristo Ressuscitado causou tremendo impacto 
nestes homens. Eles passaram do “esconder-se com medo” ao estado de 
“disposição a morrer pela mensagem que Deus lhes havia revelado”. Suas 
vidas e mortes testificam o fato de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de 
Deus. 
 
Uma última evidência externa de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de 
Deus é seu “caráter indestrutível”. 
 
Por causa de sua importância e de sua afirmação em ser a Palavra de Deus, a 
Bíblia sofreu mais ataques e tentativas de destruição do que qualquer outro 
livro na história. Dos primeiros imperadores romanos como Diocleciano, 
passando por ditadores comunistas e até chegar aos ateus e agnósticos 
modernos, a Bíblia resistiu e permaneceu a todos os seus ataques e continua 
sendo o livro mais publicado no mundo hoje. 
 
Através dos tempos, céticos tiveram a Bíblia como mitológica, mas a 
arqueologia a estabeleceu como histórica. 
 
BÍBLIA BUSSOLA DA VIDA – MINISTÉRIO CONHECER 
 
www.bibliabussoladavida-estudos.blogspot.com Página 7 
 
Seus oponentes atacaram seus ensinamentos como sendo primitivos e 
desatualizados, porém estes, somados a seus conceitos morais e legais, 
tiveram uma influência positiva em sociedades e culturas do mundo todo. 
 
Ela continua a ser atacada pela ciência, psicologia e por movimentos políticos, 
mas mesmo assim permanece tão verdadeira e relevante como quando foi 
escrita. 
 
Ela é um livro que transformou inúmeras vidas e culturas através dos últimos 
2000 anos. 
 
Não importa o quanto seus oponentes tentem atacá-la, destruí-la ou fazer com 
que perca sua reputação, a Bíblia permanece tão forte, verdadeira e relevante 
após os ataques quanto antes. 
 
A precisão com que foi preservada, apesar de todas as tentativas de corrompê-
la, atacá-la ou destruí-la é o testemunho claro do fato de que a Bíblia é 
verdadeiramente a Palavra de Deus. 
 
Não deveria ser surpresa para nós que, não importa o quanto seja atacada, ela 
sempre volta igual e ilesa. Afinal, Jesus disse: “Passará o céu e a terra, mas as 
minhas palavras não passarão” (Marcos 13:31). 
 
Após observar as evidências, qualquer um pode dizer sem dúvida nenhuma 
que “Sim, a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus.” 
 
Como estão dívidas os livros do Velho Testamento e Novo Testamento: 
 
O Velho Testamento contem 39 livros e foi dividido em cinco partes: 
 
1. Pentateuco Livros da Lei ou Torá contêm cinco livros: Gênesis - Como a 
palavra bem indica, é o livro dos princípios: do céu e da terra, das ilhas e dos 
mares, dos animais e do homem. Com Abraão, temos o começo de uma raça, 
um povo, uma revelação divina particular, e finalmente uma igreja. Êxodo - 
Relata o povo de Deus escravizado no Egito e a grande libertação divina, 
usando a instrumentalidade de Moisés. Levítico - Leis acerca de moralidade, 
limpeza, alimento, sacrifícios, etc. Números - Relata a peregrinação de Israel, 
quarenta anos pelo deserto. Deuteronômio - Repetição das leis. 
 
2. Livros Históricos , doze livros: Josué - Trata da conquista de Canaã. O 
milagre da passagem do rio Jordão, a queda das muralhas de Jericó, a vitória 
sobre as sete nações Cananéias, a divisão da terra prometida e, finalmente, a 
morte de Josué com cento e dez anos. Juízes - Várias libertações através dos 
quinze juízes. Rute - A linda história de Rute, uma ascendente de Davi e de 
Jesus Cristo. I e II Samuel - Relatam a história de Samuel, da implantação da 
monarquia, sendo Saul o primeiro rei ungido por Samuel. Samuel como o 
último juiz e a história de Davi. I e II Reis - Relatam a edificação do Templo de 
Jerusalém, a divisão do reino. Ministério de Elias e Eliseu. Ainda em II Reis 
BÍBLIA BUSSOLA DA VIDA – MINISTÉRIO CONHECER 
 
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está relatado o cativeiro do Reino do Norte pelos exércitos assírios, e do Sul 
com o poderio Caldeu de Nabucodonosor. I e II Crônicas - Registram os 
reinados de Davi, Salomão e dos reis de Judá até a época do cativeiro 
babilônico. Esdras - Relata o retorno de Judá do cativeiro babilônico com 
Zorobabel e a reconstrução do templo de Jerusalém. Neemias - Relata historia 
da reedificação das muralhas de Jerusalém. Ester - Relata a libertação dos 
judeus por Ester e o estabelecimento da festa de Purim. 
 
3. Livros Poéticos , cinco livros: Jó - Sofrimento, paciência e libertação de 
Jó. Salmos - Cânticos espirituais, proclamações, poemas e 
orações. Provérbios - Dissertações sobre sabedoria, temperança, justiça, 
etc. Eclesiastes - Reflexões sobre a vida, deveres e obrigações perante 
Deus. Cântico dos cânticos - Descreve o amor de Salomão pela jovem 
sulamita. 
 
4. Profetas Maiores , cinco livros: Isaías - Muitas profecias messiânicas, é 
considerado o profeta da redenção. O livro contém maldições pronunciadas 
sobre as nações pecadoras.Jeremias - Tem por tema a reincidência, o 
cativeiro e a restauração dos judeus. Jeremias é considerado o profeta 
chorão. Lamentações - Clamores de Jeremias, lamentando as aflições de 
Israel. Ezequiel - Um livro que contém muitas metáforas para descrever a 
condição, exaltação e a glória futura do povo de Deus. Daniel - Visões 
apocalípticas. 
 
5. Profetas Menores , doze livros: Oséias - Relata a apostasia de Israel 
caracterizada como adultério espiritual. Contém muitas metáforas que 
descrevem os pecados do povo. Joel - Descreve o arrependimento de Judá e 
as bênçãos. "O dia do Senhor" é enfatizado como um dia de juízo e também de 
benção. Amós - Através de visões o profeta reformador denuncia o egoísmo e 
o pecado. Obadias - A condenação de Edom e a libertação de Israel. Jonas - 
Relata a história de Jonas, o missionário que relutou para levar a mensagem 
de Deus à cidade de Nínive. O mais bem sucedido dentre os profetas. Um dos 
profetas que pregou o arrependimento do povo. O povo arrependeu-se e o 
profeta ficou triste e desejou a morte.Miquéias - Condição moral de Israel e 
Judá. Também prediz o estabelecimento do reino messiânico. Naum - A 
destruição de Nínive e libertação de Judá da opressão Assíria.Habacuque - O 
grande questionamento do profeta a Deus. Como pode Deus justo permitir que 
uma nação pecadora oprima Israel. Contém uma das mais belas orações da 
Bíblia.Sofonias - Ameaças e visão da gloria futura de Israel. Ageu - 
Repreende o povo por negligenciar a construção do segundo templo e promete 
a volta da gloria de Deus. Zacarias - Através de visões, profetiza o triunfo final 
do reino de Deus. Ageu ajudoua animar os judeus a reconstruírem o templo. 
Foi contemporâneo de Ageu. Malaquias - Descrições que mostram a 
necessidade de reformas antes da vinda do Messias. 
 
BÍBLIA BUSSOLA DA VIDA – MINISTÉRIO CONHECER 
 
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O Novo Testamento contém 27 livros e está presente nas Bíblias católicas e 
evangélicas. A Bíblia hebraica não contém o Novo Testamento, pois os judeus 
só aceitam o Antigo Testamento. 
 
Biografia: Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. 
 
Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são chamados de Evangelhos 
Sinópticos, devido a certo paralelismo que têm entre si (1). Estes evangelhos 
são assim considerados porque, em virtude de sua semelhança, permitem uma 
visão panorâmica da vida, obra, doutrina, paixão, morte e ressurreição de 
Cristo Jesus. 
 
Livro Histórico: Atos dos Apóstolos. 
 
Epístolas Paulinas: Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, 
Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, Tito e Filemom. 
 
Epístolas Gerais ou Universais: Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João e 
Judas. 
 
Livro Profético: Apocalipse. 
 
 
A palavra Bíblia é derivada do latim, proveniente da palavra grega bíblia 
(livros), onde são reconhecidos como canônicos pela igreja cristã. 
 
Os livros, os profetas e os apóstolos declaram que a bíblia existe desde o 
principio, (Dn 09:02 ... “eu, Daniel, compreendi pelas Escrituras”... ; Mt 
21:42.. ...“Nunca lestes nas Escrituras”... ; Mc 12:10 ...”Ainda não leste 
esta Escritura?” ... ; 2Tm 3:15 Porque desde criança você conhece as 
sagradas letras .. ; 2Tm 3:16 “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil 
para o ensino” ... 
 
A palavra Testamento quer dizer aliança ou pacto, no Antigo Testamento 
encontramos a aliança da Lei e no Novo Testamento encontramos a aliança da 
Graça que veio por Jesus Cristo. 
 
A Bíblia fala da origem do pecado e como essa maldição separou o homem de 
Deus. 
 
Não podemos resumir a Bíblia apenas em curtos parágrafos, primeira devemos 
ler o Livro e não os livros a respeito do Livro. 
 
A Bíblia não pode ser alterada, acrescentar ou tirar algo, seria danificar sua 
perfeição absoluta. (Ap 22:18). 
 
O Antigo Testamento era a Bíblia que os apóstolos e outros pregadores do 
Evangelho levavam consigo quando iam proclamar a Jesus como o Messias, o 
Senhor e Salvador divinamente enviado. (Jo 5:39) Vocês estudam 
BÍBLIA BUSSOLA DA VIDA – MINISTÉRIO CONHECER 
 
www.bibliabussoladavida-estudos.blogspot.com Página 10 
 
cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nel as vocês têm a 
vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito; 
 
Os primeiros documentos do Novo Testamento a serem escritos foram as 
primeiras epistolas de Paulo, estas possivelmente, com a epistola de Tiago, 
foram compostas entre 48 a 60 d.C, os quatro evangelhos pertencem às 
décadas entre 60 e 100 d.C, é também a este período que se atribui todos (ou 
quase todos) os outros escritos do Novo Testamento. Enquanto a composição 
dos livros do Antigo Testamento se estendeu por um período de mil anos ou 
mais, os livros do Novo Testamento foram escritos em menos de um século. 
 
Os escritos neotestamentários não foram reunidos na forma como hoje o 
conhecemos, imediatamente após terem sidos escritos. Em principio, cada um 
dos evangelhos teve uma existência local e independente nas respectivas 
comunidades para as quais originalmente cada um foi composto. 
 
Com a reunião dos evangelhos e o corpus paulino e servindo Atos como elo de 
ligação entre os dois, temos o inicio do cânon do Novo Testamento como hoje 
o conhecemos. 
 
A Igreja Primitiva, que herdou a Bíblia hebraica (ou a versão grega da 
Septuaginta) como Escrituras Sagradas, não tardou em colocar os novos 
escritos evangélicos e apostólicos ao lado da Lei dos Profetas e usá-los para a 
propagação e defesa do Evangelho e no culto cristão. 
 
Foi natural, então, que quando o Cristianismo se espalhou entre os povos que 
falavam outros idiomas que não o grego, o Novo Testamento fosse traduzido 
do grego para aquelas línguas. Por volta de 200 d.C, já havia versões latinas e 
siríacas do Novo Testamento. 
 
A mensagem da Bíblia 
 
A mensagem da Bíblia é a mensagem de Jesus Cristo que disse: Eu sou o 
caminho a verdade e a vida (Jo 14:06), é a história da salvação e ao longo de 
ambos os Testamentos, podem ser distinguidos três elementos comuns nessa 
historia reveladora: aquEle que traz a salvação, o meio de salvação e o 
herdeiros da salvação. 
 
É fantástico como a pratica da leitura diária da Bíblia traz intimidade com nosso 
criador e através dela Ele se revela a nós. 
 
Nossa fé não depende de conhecimento humano nem do progresso cientifico, 
mas da mensagem inconfundível da Palavra de Deus (Billy Graham). 
 
A Bíblia na forma que foi primeiramente escrita não conte erros. 
. 
A Bíblia que usamos hoje já foram encontrados mais de 5 mil manuscritos 
antigos do Novo Testamento e mais de 10 mil manuscritos antigos ou parte de 
cópias do Antigo Testamento. 
 
BÍBLIA BUSSOLA DA VIDA – MINISTÉRIO CONHECER 
 
www.bibliabussoladavida-estudos.blogspot.com Página 11 
 
A Bíblia é o documento antigo mais universal que existe. 
 
A Bíblia é o único livro no mundo que tem profecias especificas claramente 
cumpridas centenas de anos após serem proferidas. 
 
Sem a Bíblia podemos crer na existência de Deus sim, mas não saberíamos 
quem Ele é, como Ele é, se deseja ou espera algo de nós ou como podemos 
conhecê-lo. 
 
Por meio das escrituras podemos entender quem Deus é e como desenvolver 
um relacionamento com Ele. 
 
Por toda a Bíblia é aceito que as escrituras foram obra de inspiração divina. (Lc 
22:37) que as escrituras tinham que se cumprir, e que foi escrita para nosso 
ensino (1Co 10:11 ; 2Tm 3:16-17; 2Pd 3:16) 
 
Primeira tradução da Bíblia do hebraico para o grego: 
 
Septuaginta é uma das primeiras traduções do Antigo Testamento, três séculos 
antes da vinda de Jesus, os livros do Antigo Testamento foram traduzidos do 
hebraico para o grego. Essa tradução grega ficou conhecida como a 
septuaginta. 
 
O que significa septuaginta? 
A palavra “septuaginta” vem de “setenta ” (LXX) em grego. De acordo com a 
tradição, essa tradução foi feita por 70 sábios judeus na cidade de Alexandria, 
no norte do Egito. Depois que Alexandre o grande conquistou o império persa, 
incluindo o território de Israel, o grego se tornou a língua internacional da 
região. Muitos judeus que nasceram e cresceram em outras regiões não 
sabiam falar nem ler hebraico. Por isso, não podiam ler as Escrituras. Daí 
surgiu a necessidade de traduzir o Antigo Testamento para grego. 
 
Na Septuaginta os livros estão arranjados de acordo com a similaridade de 
assuntos. O Pentateuco é seguido pelos livros históricos, que são sucedidos 
pelos livros poéticos e sapienciais, vindo por ultimo os livros proféticos. Esta 
ordem foi perpetuada via Vulgata 
 
Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia escrita entre fins do século IV 
início do século V por Jerônimo a pedido do bispo Damaso I que foi usada 
pela Igreja Cristã e ainda é muito respeitada. Nos seus primeiros séculos, a 
Igreja serviu-se, sobretudo língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o 
Novo Testamento incluindo Carta aos Romanos do Apostolo Paulo, bem como 
muitos escritos cristãos de séculos seguintes. No século IV a situação já havia 
mudado, e é então que o importante biblista Jerônimo traduz pelo menos o 
Antigo Testamento para o latim e revê a Velus Latina, 
 
 A vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do 
que suas pré-decessoras, foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia 
que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução 
grega conhecida como Septuaginta No Novo Testamento, Jerônimo selecionou 
BÍBLIA BUSSOLA DA VIDA – MINISTÉRIO CONHECER 
 
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e revisou textos.Chama-se, pois,Vulgata a esta versão latina daBíblia que foi 
usada pela Igreja Católica Romana durante muitos séculos, e ainda hoje é 
fonte para diversas traduções.O nome vem da expressão vulgata versio, isto é 
"versão de divulgação para o povo", e foi escrita em um latim cotidiano, usado 
na distinção consciente ao latim elegante de Cícero o qual Jerônimo 
considerava seu mestre. 
 
VOCÊ JÁ PENSOU SOBRE A DIFERENÇA ENTRE A BÍBLIA SER A PALAVRA DE DEUS E CONTER A 
PALAVRA DE DEUS? 
 
Billy Graham em 1997 foi indagado sobre o que exatamente ele faria de outra 
maneira caso sua vida começasse novamente, pela revista Christianity Today, 
ele respondeu... um dos meus grandes arrependimentos é não ter estudado o 
bastante, desejaria ter estudado mais e pregado menos. 
 
Donald Barnhouse pastor da décima igreja Presbiteriana da Filadélfia disse: se 
eu soubesse que o Senhor voltaria dentro de três anos, gastaria dois anos 
estudando e um pregando. 
 
 
PERGUNTAS: 
 
1- O que é a Bíblia? 
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2- Quantos livros são necessários para compor a Bíblia? 
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3- Quem é o autor da Bíblia? Quantos escritores escreveram a Bíblia? 
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4- Em quantas partes esta dividida a Bíblia? 
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5- Quanto tempo levou para escrever o Antigo Testamento? Quais são 
seus livros? 
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6- Quanto tempo levou para escrever o Novo Testamento? Quais são seus 
livros? 
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7- Como estão divididos os livros que compõe o Antigo Testamento? 
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8- Como estão divididos os livros que compõem o Novo Testamento? 
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9- Qual era a Bíblia que os apóstolos usavam? 
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10- Qual é a mensagem da Bíblia? 
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11- O que significa Septuaginta? 
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12- O que significa Vulgata? 
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A EXISTÊNCIA DE DEUS 
 
Porque devemos crer em Deus? Quem é este Ser no qual tantas pessoas 
afirmam acreditar, mas que nenhuma delas jamais viu? 
 
A existência de Deus não é uma tese aceita por todas as pessoas. No mundo 
acadêmico, em especial no filosófico, esse é um dos temas mais debatidos. Se 
para nós que temos fé não é um problema, para os não crentes o é. Dessa 
maneira, fica claro que falar da existência de Deus não é tão simples como se 
pensa, embora seja possível constatá-la. 
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A palavra Deus na língua portuguesa é a mesma que se usa no latim. No grego 
é Theos. Em ambas as línguas quer dizer: “O Soberano Senhor e Governador 
da terra e dos céus”. 
 
A palavra hebraica que no primeiro capítulo de Gênesis se traduz por Deus é 
Elohim, nome que quer dizer o Ser Supremo. O único alvo digno de veneração 
e de adoração religiosas. Empregam-se na Bíblia numerosas palavras para 
indicar a existência e o caráter de Deus. 
 
A crença na existência de Deus é o primeiro principio de toda religião, por isso 
merece que a estudemos em primeiro lugar. A questão da existência de Deus 
supera todas as outras. A solução dos grandes problemas da existência de 
todas as coisas e a direção de nossa vida dependem da resposta que dermos 
à seguinte pergunta: Deus existe? 
 
A existência de Deus não pode ser provada ou refutada. A Bíblia diz que 
devemos aceitar pela fé o fato de que Deus existe: "Sem fé é impossível 
agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que 
recompensa aqueles que o buscam" (Hebreus 11:6). Se Deus assim 
desejasse, Ele poderia simplesmente aparecer e provar para o mundo inteiro 
que Ele existe. Mas se fizesse isso, não haveria necessidade de fé. "Então 
Jesus lhe disse: ‘Porque me viu, você creu? Felizes os que não viram e 
creram’" (João 20:29). 
 
É uma coisa notável que em parte alguma das Escrituras Sagradas procura-se 
demonstrar a existência de Deus, nem trata-se tampouco de ensiná-las como 
verdade mediante afirmação categórica: aceita-se simplesmente a idéia como 
verdade muito antes admitida. Disso concluímos que a existência de Deus já 
era tão claramente manifestada aos séculos primitivos que ninguém ousava 
negá-la ou pô-la em duvida. 
 
A idéia da existência de Deus já nasce com o ser humano? 
 
Tão universal era e ainda é hoje a crença na existência de Deus, que muitos 
teólogos têm concluído deste fato que a idéia de Deus é inata, isto é, existe 
naturalmente na inteligência do seu humano uma idéia de Deus, não por causa 
de qualquer instrução o outro ente humano, mas porque o próprio Deus que 
criou o ser humano depositou dentro dele a idéia de Sua existência. Por isso, 
se um recém-nascido for colocado em um lugar onde nunca poderá receber 
qualquer instrução de outro ser humano, crescera com a idéia, embora 
imperfeita, da existência de Deus. 
 
As três fonte das provas da existência de Deus: 
 
a) No fato de ser esta a crença universal entre as nações da terra . 
Desde épocas remotas têm-se encontrado provas da existência de Deus. Não 
há século tão antigo nem país tão longínquo nem povo tão bárbaro que não 
apresentem testemunhos de sua crença na existência de Deus. Todos os 
homens (com algumas exceções) creem na existência de algum Ser superior a 
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eles, a quem são tementes e reverentes. Se dissermos que essa ideia de um 
Ser Superior foi uma invenção, então como explicar o fato de diferentes tribos e 
nações tão antigas e completamente diferentes separadas umas das outras 
terem chegado tão universalmente à conclusão de que há um Ser Superior ao 
homem, e que esse ser dirige o Universo? Essa conclusão universal é uma 
prova fortíssima a favor da existência desse Ser Supremo. 
 
b) Nas obras da Natureza. 
Contemplemos o imenso Universo. De onde vieram aqueles enormes planetas 
que giram com grandeza solene? De onde vieram os oceanos e continentesda 
terra? De onde vieram todos os seres que os habitam? Todo efeito deve ter 
uma causa suficiente, e será possível que possa existir sem causa obra tão 
estupenda? Teriam surgido espontaneamente o Universo e todas as 
maravilhas da Terra e do Céu? “Os céus proclamam a gloria de Deus e o 
firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Sl 19.1) “Porque as suas coisas 
invisíveis, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e 
claramente se vêem pelas criaturas desde a criação do mundo” (Rm 1.20). O 
mundo teve um principio. De onde ele veio? Criou-se a si mesmo? Os que não 
admitem nada além do mundo são forçados a crer que o mundo auto crio-se. 
Mas onde esta esse poder Criador? Todas as forças que nós conhecemos são 
limitadas. Nenhuma delas podia ser criadora. Não seria esse poder o resultado 
da soma de todas estas forças? Mas uma soma de grandeza finita não dá 
nunca senão uma grandeza finita. Cada força da natureza depende de todas as 
outras; sua soma não poderia constituir uma força independente. Todas as 
causas são causas secundárias; sua soma não pode ser causa primaria. Logo 
é preciso admitir acima deste mundo de seres, de forças e de coisas finitas um 
poder, um causa suprema, última e absoluta, pela qual este mundo finito foi 
criado. O que buscamos além do mundo, o que o mundo nos faz pressentir é 
Deus, o Deus pessoal, o Poder pessoal que conserva o mundo. Tudo que 
existe no mundo nos anuncia claramente o Deus Criador. Porque todas as 
coisas que se veem em algum momento começaram a existir. Criar-se a si 
mesmo é uma contradição, porque pressupõe que um ser pode agir antes de 
existir, ou que um efeito é a sua própria causa. Ser criado pelo acaso é um 
absurdo. Dizer que uma coisa existe e que não houve nenhuma causa para 
sua existência é um absurdo maior ainda. Considere o mecanismo do seu 
próprio corpo; veja de que modo sublime e tão maravilhoso você foi formado; 
pense na união misteriosa que existe entre esta casa de barro e o seu morador 
imortal, e duvide, se for capaz, da existência de Deus. Concluímos, pois, que 
as obras da natureza demonstram poderosa e inegavelmente a existência de 
um Deus designador e Criador de todas as coisas. 
 
c) Nas Escrituras Sagradas. 
O Livro Sagrado abre-se com a seguinte declaração: “No principio criou Deus 
os céus e a terra” (Gn 1.1), e em Salmos continua no mesmo tom “Os céus 
manifestam a gloria de Deus e o firmamento anuncia os obras das suas mãos” 
(Sl 19.1). “Sabei que o Senhor é Deus; foi ele e não nós, que noz fez povo seu 
e ovelhas do seu pasto” (Sl 100.3) “O Senhor , o que estende o céu, e que 
funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele” (Zc 12.1) “ O Deus 
que fez o mundo e tudo que nele há; sendo Senhor do céu e da terra, não 
habita em templos feito por mãos de homens, como que necessitando de 
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alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas 
as coisas; e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a 
face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua 
habitação [....] porque nele vivemos, e nos movemos e existimos” (At 17.24-28). 
Portanto mesmo que a Bíblia não faça afirmação formal da existência de Deus, 
ainda assim ensina-se verdade de um modo muito mais apropriado. A Bíblia, 
ao anunciar que Deus criou os céus e o firmamento em cima de nós, com o sol, 
a lua e as estrelas que anunciam a sabedoria, o poder e a gloria do seu Autor; 
a natureza em toda a sua extensão, exibindo em tudo a beleza, a harmonia e a 
utilidade; a existência em sua diversidade maravilhosa e extensão ilimitada; a 
Bíblia, ao atribuir todas estas coisas grandes e misteriosas como sendo obras 
das mãos de Deus, demonstra enfaticamente a existência da grande Causa 
Primaria de todas estas coisas. Se observarmos a natureza veremos em cada 
folha, em cada nuvem, em cada inseto e em cada estrela que a mão divina 
passou por eles. Da mesma forma , ao percorrermos as paginas sagradas, 
podemos constatar em toda narração da Criação, em todos os atos da 
Providencia Divina, em cada intervenção do Poder Divino, e em cada 
dispensação da graça e da misericórdia de Deus, a poderosíssima existência 
do Grande Eu Sou. 
 
Os 12 atributos de Deus: 
O termo “Atributos de Deus” quer dizer que os diferentes aspectos do seu 
caráter, ou seja, as qualidades ou perfeições próprias à sua natureza. São 
chamados atributos porque Deus os atribui a si mesmo, porque são próprios da 
sua pessoa. Através deles distinguimos Deus de todos os outros seres. 
 
 
1) Unidade 
2) Eternidade 
3) Espiritualidade 
4) Onisciência 
5) Onipotência 
6) Onipresença 
7) Imutabilidade 
8) Sabedoria 
9) Verdade 
10) Santidade 
11) Justiça 
12) Bondade 
 
1- Unidade: Que só existe um Deus, claramente se pode ver nas seguintes 
passagens bíblicas..” que o Senhor é Deus: nenhum outro há senão ele” (Dt 
4.35). “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Dt 6.4). 
“Porventura não sou Eu, o Senhor? E não há outro Deus senão Eu; Deus justo 
e salvador, não há fora de Mim” (Is 45.21). “Porque Tu é grande e operas 
maravilhas; só Tu és Deus” (Sl 86.10). “...que te conheçam, a Ti só, por único 
Deus verdadeiro” (Jo 17.3). “Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, 
e por todos, e em todos” (Ef 4.6). 
 
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2- Eternidade : João Wesley declarou: “Aprendemos que Deus é eterno, cujas 
saídas são desde os dias da eternidade (Mq 5.2) e continuarão por toda a 
eternidade; como ele sempre foi, assim sempre será; como ele não teve 
principio, jamais terá fim”. Muitos estudiosos admitem que isto fica claro em seu 
nome próprio, Jeová, que o apostolo João traduz como “Aquele que é, e que 
era, e que há de vir (ou sempre será)” (Ap 1.4), outros textos bíblicos que 
comprovam a eternidade de Deus..(Dt 32.40); (Jó 36.26); (Sl 90.2); (Sl 93.2); 
(Sl 102.12,27); (Is 57.15); (Hb 1.12). A eternidade de Deus é exaustivamente 
afirmada em toda a Bíblia. 
 
3- Espiritualidade : As Sagradas Escrituras ensinam que a natureza de Deus é 
puramente espiritual, como se pode confirmar nas seguintes passagens: “Deus 
é Espírito” (Jo 4.24); “Ora, o Senhor é Espírito” (2Co 3.17). Tanto os judeus 
como os cristãos antigos criam que só Deus é puro Espírito, totalmente 
separado de toda matéria. Entretanto, eles julgavam que os demais espíritos – 
os arcanjos, os querubins e serafins -, residiam em corpos materiais, mas 
composto de uma substância muito leve e transparente. Esta doutrina é 
altamente espiritual e de difícil compreensão. Mas podemos compreendê-la em 
relação às suas propriedades, pois da natureza de Deus pouco ou nada 
sabemos. Não há fato mais real do que a existência de alguma coisa 
inteiramente distinta da matéria e que possua propriedades diferentes dela. 
Assim como é verdade que a matéria não possui em si mesma o pensamento, 
a razão, a ciência e o poder de movimento, também é verdade que existe o 
Autor, o Criador, o Sustentáculo de todas as coisas. Reconhecemos que um 
Ser cuja natureza é puramente espiritual é algo maravilhoso demais para nós. 
Mas quando pensamos na imensidão e na majestade de seu domínio, 
podemos somente concluir que Ele é um Espírito puro, infinito e sem origem. 
Deus é Espírito puro. Sua natureza é totalmente separada da matéria, e 
incompreensível para nós. 
 
4- Onisciência: è um atributo de Deus claramente apresentado nas seguintes 
passagens das Escrituras: “Porque os olhos de Deus estão sobre os caminhos 
de cada um, e ele vê todos os seus passos. Não há trevas nem sombra de 
morte onde se escondam os que praticam a iniquidade” (Jó 34.21-22) “Grande 
é o nosso Senhor, e de grande poder; o seu entendimento é infinito” (Sl 147.5) 
“E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todasas coisas estão 
nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar” (b 4.13). O 
conhecimento infinito de Deus não somente abrange todas as coisas grandes e 
pequenas, animadas e inanimadas, materiais e espirituais, por toda a parte do 
imenso espaço, mas também engloba todos os períodos do tempo. 
 
5- Onipotência : Não há limites para o seu poder. “No principio criou Deus os 
céus e a terra” (Gn 1.1)Tudo o que o Senhor quis, ele o fez, nos céus e na 
terra, nos mares e em todos os abismos” (Sl 135.6) “Aos homens é isso 
impossível, mas a Deus tudo é possível” (Mt 19.26). Deus é capais de fazer 
todas as coisas que podem ser feitas. Ma ao mesmo tempo todos os atributos 
se harmonizam, e o poder infinito jamais pode ser exercido de maneira a 
produzir uma contradição com a natureza divina. Isto, porém, não indica 
imperfeição alguma neste atributo, mas antes mostra sua excelência. 
 
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6- Onipresença: Ou existência ao mesmo tempo em toda parte, é um atributo de 
Deus, Ele existe em todo o espaço infinito, pela essência de seu ser. Isto se 
comprova através da seguinte pergunta, feita por ele mesmo: “Não encho eu os 
céus e a terra? – diz o Senhor” (Jr 23.24). Na língua hebraica, a expressão “os 
céus e a terra” siguinifica o universo inteiro. Este universo, segundo a própria 
declaração de Deus, esta cheio de sua presença. Como já disse: o centro de 
Deus esta em todo lugar, e sua circunferência não existe. “Para onde me irei do 
teu Espírito,ou para onde me irei da tua face? Se subir ao céu, tu ai estas. Se 
fizer no Seol a minha cama, eis que tu ai estas também. Se tomar as asas da 
alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a tua mão me guiara e a tua 
destra me susterá” (Sl 139.7-10). “ Os olhos do Senhor estão em todo o lugar 
contemplando os maus e os bons” (Pv 15.3)Nós seres humanos , só podemos 
estar presente em um lugar de cada vez, os espíritos decaídos, os anjos e os 
espíritos justos aperfeiçoados têm e terão capacidade de se transportar de um 
lugar a outro com a velocidade do pensamento , mas ninguém tem capacidade 
de estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo, só Deus. 
 
7- Imutabilidade : Ele é o mesmo ontem, hoje e o será para sempre, “Toda a boa 
dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem 
não há mudança nem sombra de variação” (Tg 1.17) “Porque eu, o Senhor não 
mudo” (Ml 3.6). Não se deve interpretar a imutabilidade de Deus como 
significando que suas ações não admitam mudanças ou variação alguma. Nem 
como se a mente dele não pudesse ter inclinação e afeição diferentes para 
com a criatura sob circunstancias diferentes. Ele é visto nas Escrituras criando 
e destruindo, ferindo e sarando, agindo e deixando de agir, amando e ficando 
irado. Estas afeições, controladas pelos atributos de sabedoria, santidade, 
bondade e justiça imutáveis, são evidências não de mudanças, mas sim de 
princípios imutáveis. São perfeições, não imperfeições. A diversidade de 
operação e o poder de agir e deixar de agir mostram a liberdade de sua 
natureza. Dessa forma, na linguagem das Escrituras, ele se arrepende de um 
castigo predito ou em processo, e mostra misericórdia. Em outro lugar, 
cansado de sofrer com os ímpios obstinados, ele finalmente infligiu sobre eles 
o castigo merecido. Em sua perfeição, Deus é eternamente o mesmo. Ele não 
deixa de existir, nem pode ser mais perfeito, porque a sua perfeição é absoluta. 
Não pode ser menos perfeito porque ele é independente de todo o poder 
externo, e não há nenhum principio eterno que possa decair. 
 
8- Sabedoria: A sabedoria de Deus parece estar incluída no atributo da 
onisciência, mas há uma diferença entre ciência e sabedoria. Ciência é o 
conhecimento, enquanto a sabedoria é o uso correto desse conhecimento. Nas 
passagens bíblicas podemos observar essa distinção: “Porque a um, pelo 
Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a 
palavra da ciência” (1Co 12.8) “O profundidade das riquezas, tanto da 
sabedoria, como da ciência de Deus” (Rm 11.33). A sabedoria é um predicado 
de Deus conforme as passagens bíblicas: “O Senhor com sabedoria fundou a 
terra” (Pv 3.19). Se olharmos para a criação que nos rodeia, veremos em toda 
a parte não só a evidência da Sabedoria infinita na estrutura das coisas e de 
suas propriedades, mas também uma adaptação sábia dos meios apropriados 
para fins benévolos, com que sublimidade e perici forças naturais foram 
organizadas para a produção de alimentos vegetais da terra, e quão 
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admiravelmente se adaptam às necessidades tanto dos homens como dos 
animais! As propriedades da terra, a aptidão das sementes, a chuva, a luz do 
sol, e a sucessão das estações, tudo se harmoniza para cobrir de verde a terra 
e prover abundantemente os celeiros. 
 
9- Verdade: Muitos teólogos a consideram uma manifestação do atributo da 
santidade. Como a verdade é um bem moral e a falsidade um mal moral, e 
como a santidade inclui todo bem moral, segue-se necessariamente que a 
verdade, no próprio sentido da palavra, esta abarcada na essência da 
santidade. A verdade é que todos os atributos divinos se harmonizam tão 
perfeitamente, que às vezes é difícil, por nossa forma de pensamento ou com 
nossas palavras, distinguir um dos outros. “Deus não é homem para que minta; 
nem filho do homem, para que se arrependa: porventura diria ele, e não o 
faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Nm 23.19) “Deus é a verdade, e não 
há nele injustiça: justo e reto é” (Dt 32.4) “Porque o Senhor é bom, e eterna a 
sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração” (Sl 
100.5). Deus tem um sistema composto de verdades, sem qualquer mistura de 
falsidade ou erros, As promessas de Deus são sim e amem com isso se 
preenchermos as condições, a promessa seguramente se cumprira. O Senhor 
declarou: “Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de 
passar” (Mt 24.35) 
 
10- Santidade: Quer dizer pureza perfeita e retidão absoluta de sua natureza. “Eu 
sou o Senhor, eu sou o Santo” (Lv 11.44) “Tu és santo” (Sl 22.3) “Tu és tão 
puro de olhos, que não pode ver o mal, e a vexação não são puras ao seus 
olhos” (Hc 1.13). Esta santidade em Deus significa a posse, em grau absoluto, 
de todo o mal. “Ele é luz e não há nele trevas alguma” (1Jo 1.5). Santidade 
absoluta é inerte a natureza divina, tanto que Deus não pode sancionar, 
aprovar ou olhar para o mal sem aversão, pois de outro modo deixaria de ser 
Deus. A santidade de Deus é a posse de todo o principio de excelência moral e 
a exclusão de todo o mal. 
 
11- Justiça : É a expressão da santidade em ação, ou a disposição para dar a 
cada um segundo a sua obra. “Porventura, perverteria Deus o direito, e 
perverteria o Todo-poderoso a justiça” (Jô 8.3) “O Senhor é justo no meio dela; 
ele não comete iniqüidade” (Sf 3.5). A justiça divina pode ser considerada como 
legislativa e judicial. Justiça legislativa prescreve o que é bom e proíbe o que é 
mau, anunciando ao mesmo tempo qual será a recompensa tanto de um como 
de outro. Justiça judicial aplica-se à conduta de entes racionais: chama-se 
recompensadora quando refere-se ao galardão dos obedientes, e vingativa 
quando refere-se ao castigo aos desobedientes. A justiça recompensadora ao 
justo não é por debito, mas por graça. “Porque Deus não é injusto para 
esquecer das vossas obras e do trabalho da caridade” (Hb 6.10) “E a qualquer 
que muito lhe for dado, muito se lhe pedira” (Lc 12.48). A justiça de Deus é 
administrada com imparcialidade. 
 
12- Bondade: Este atributo abrange a misericórdia, a longaminidade, a 
beneficência e o amor. É ensinado nas passagens das Escrituras: “Louvai ao 
Senhor. Louvai ao Senhor, porque ele é bom” (Sl 106.1) “Provai e vede que o 
Senhor é bom” (Sl83.8) “Porque, quão grande é a sua bondade!” (Zc 9.17). A 
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misericórdia de Deus é a demonstração da sua bondade e amor, em 
manifestação de compaixão e piedade para com aqueles que estão em aflição, 
ou expostos a miséria e ruína. A bondade e o amor olham para a raça decaida, 
e desejam a sua felicidade, a sabedoria projeta o remédio. A compaixão chora 
lágrimas de simpatia, a misericórdia chaga para o livramento. 
 
 Sabemos que Deus existe porque falamos com Ele todos os dias. Nós não 
audivelmente o escutamos falando conosco, mas sentimos a Sua presença, 
sentimos a Sua liderança, conhecemos o Seu amor, desejamos a Sua graça. 
Certas coisas têm acontecido em nossas vidas que não têm outra explicação 
possível que não seja Deus. Deus tem tão milagrosamente nos salvado e 
mudado as nossas vidas que não podemos deixar de reconhecer e louvar a 
Sua existência. Nenhum destes argumentos pode persuadir alguém que se 
recusa a reconhecer o que já é evidente. No final, a existência de Deus deve 
ser aceita pela fé (Hebreus 11:6). A fé em Deus não é um salto cego no escuro; 
mas um passo seguro em um quarto bem iluminado, onde a grande maioria 
das pessoas já estão presentes. 
 
 
PERGUNTAS: 
 
1- Como provamos a existência de Deus? 
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2- Quais são as fontes que comprovam a existência de Deus? Explique 
cada uma? 
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3- Quais são os atributos de Deus? Explique cada um? 
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A ESSÊNCIA DA LEI DE DEUS 
 
Meus amados irmãos e irmãs, quando nosso Salvador ministrou entre os 
homens, um doutor da lei perguntou: “Mestre, qual é o grande mandamento na 
lei?” 
 
Lemos em Mateus que Jesus respondeu: 
 
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de 
todo o teu pensamento. 
 
Este é o primeiro e grande mandamento. 
 
E o segundo, semelhante a este, é: 
 
Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. 
 
Marcos conclui o relato com uma declaração do Salvador: 
 
“Não há outro mandamento maior do que estes”. 
 
O amor é a essência da Lei de Deus e a base de todos os relacionamentos 
saudáveis e verdadeiros, quem ama nasceu de Deus e conhece a Deus. E 
quem ama cumpri a lei (Rm 13:8). 
 
Quando falamos de amor não estamos falando simplesmente de um 
sentimento de bem-querer, mais sim de algo profundo vindo de Deus e 
eterno como ele. Me refiro ao amor ágape ( I Co 13. 4-7); um amor que nos faz 
ser benignos, verdadeiro e não invejosos, injustos; um amor que nos permite 
tratar o outro com carinho e respeito e não com soberba, egoísmo; um amor 
que tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. 
 
Amor, a essência de Deus – I João 4.7. 
 
 
A NATUREZA DA LEI 
 
1. A Lei representa a presença de Deus. Singular à Lei de Deus é que ela 
foi pessoalmente escrita pelo dedo de Deus. “E deu a Moisés (quando acabou 
de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do testemunho, tábuas de 
pedra, escritas pelo dedo de Deus” (Ex. 31:18; veja também Ex. 32:16; Dt. 
4:13; 9:10; 10:4). A origem extraordinária da Lei, como da alma de Adão (Gn. 
2:7), sugere seu caráter santo. 
 
2. A Lei reside no próprio cerne do novo pacto. Sobre o novo pacto, como 
registrado em Jeremias 31:31-33, lemos: Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em 
que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não 
conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, 
para os tirar da terra do Egito; porque eles invalidaram a minha aliança apesar 
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de eu os haver desposado, diz o SENHOR. Mas esta é a aliança que farei com 
a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei 2 no 
seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão 
o meu povo. (Ênfase adicionada) O novo pacto foi executado com o 
estabelecimento da Ceia do Senhor, um pouco antes da crucificação de 
Cristo.3 Vivemos hoje sob a nova administração pactual da redenção e somos 
lembrados disso todas as vezes que participamos da Ceia do Senhor. 
 
3. A Lei reflete o caráter de Deus. Quando analisamos as representações 
bíblicas do caráter da Lei de Deus, logo descobrimos que as mesmas 
atribuições morais aplicadas a ela, são também usadas em referência ao 
próprio ser de Deus. Deus é bom (Marco 10:18; Sl. 143:10; a Lei é boa (Dt. 
12:28; Sl. 119:68; Rm. 7:12, 16). Deus é santo (Is. 6:3; Ap. 15:4); a Lei é santa 
(Nm. 15:40; Rm. 7:12). Deus é perfeito (2Sm. 22:31; Sl. 18:30; Mt. 5:48); a Lei 
é perfeita (Sl. 19:7; Tiago 1:25). Deus é espiritual (João 4:24); a Lei é espiritual 
(Rm. 7:14). Deus é reto (Dt. 32:4; Esdras 9:15; Sl. 116:5); a Lei é reta (Dt. 4:8; 
Sl. 19:7; Rm. 2:26; 8:4). Deus é justo (Dt. 32:4; Sl. 25:8, 10; Is. 45:21); a Lei é 
justa (Pv. 28:4, 5; Zc. 7:9-12; Rm. 7:12). 
 
O PROPÓSITO DA LEI 
 
Quando lemos do propósito da Lei na Escritura, não há que pareça torná-la 
inapropriada para os nossos dias. Na verdade, há tudo para recomendá-la aos 
cristãos modernos. 
 
1. A Lei define o pecado. O que o cristão é chamado a restringir e resistir no 
mundo é o pecado. A lei é essencial para a nossa luta contra o mal, visto que 
ela define o que é pecado. “Qualquer que comete pecado, também comete 
iniqüidade; porque o pecado é iniqüidade” (1 João 3:4). “Porque até à lei estava 
o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo lei” (Rm. 
5:13). “Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria 
a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás” (Rm. 7:7b). Outras 
referências falam de “iniqüidade” como repreensível e digna do julgamento de 
Deus. 
 
 
2. A Lei convence do pecado. Com a pregação da Lei segue a convicção de 
pecado, visto que a Lei expressamente proíbe e julga o pecado. Apontando o 
pecado, a Lei mexe com o coração, trazendo um conhecimento das 
conseqüências mortais do comportamento iníquo. Mt. 26:28; Mc. 14:24; Lucas 
22:20; 1Co. 11:25; 2Co. 3:7ss.; Hb. 8:6ss. Mt. 7:23; 13:41; 23:28; 24:12; Atos 
8:23; Rm. 3:20; 6:19; 1Co. 13:6. Tito 2:14; Hb. 1:9; Tiago 3:6. O termo 
traduzido como “iniqüidade” significa literalmente “sem lei” no grego: a (“não”) 
e nomos (“lei”). Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu 
não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a 
concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás… E eu, nalgum tempo, 
vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri. Porque 
o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me 
matou.(Rm. 7:7, 9, 11; cp. Tiago 2:9) 
 
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3. A Lei condena a transgressão. A Lei também carrega com ela a penalidade 
de sua infração, mostrando claramente as conseqüências destrutivas da 
conduta iníqua. “Porque a lei opera a ira. Porque onde não há lei também não 
há transgressão” (Rm. 4:15). “Porque qualquer que guardar toda a lei, e 
tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos” (Tiago 2:10). “Todos 
aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está 
escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão 
escritas no livro da lei, para fazê-las” (Gl. 3:10; veja também Dt. 11:26, 28). 
 
4. A Lei conduz as pessoas a Cristo. No fato da Lei julgar severamente o 
pecado, deixando os homens expostos à ira de Deus; e no fato da Lei não 
poder salvar, ela os conduz a Cristo. “E o mandamento que era para vida, 
achei eu que me era para morte” (Rm. 7:10). “De maneira que a lei nos serviu 
de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados” (Gl. 
3:24). A ética teonômica não sustenta que a guarda da Lei alguma vez 
conseguiu ou conseguirá méritos para a salvação de alguém. Na verdade, ela 
faz com que eles se desesperem com a sua justiça própria, de forma que 
possam buscar a justiça em outro: Cristo o Senhor. 
 
5. A Lei restringe o mal. Quando a Lei é propriamente entendida e sua infração 
temida, ela tende a exercer um poder reprimidor sobre as almas dos homens. 
Quando enaltecida na esfera pública, ela reduz a atividade criminosa mediante 
ameaça de punição. Por exemplo, quando “não matarás” é apoiado pela 
sanção “quem ferir alguém, de modo que este morra, certamente será morto” 
(Ex. 21:12), o preço do crime se torna proibitivo. É assim que Deus designou 
que seja. Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente; 
sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e 
obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para 
os parricidas e matricidas, para os homicidas, para os devassos, para os 
sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os 
perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina, conforme o evangelho da 
glória de Deus bem-aventurado, que me foi confiado. (1Tm. 1:8-11; cp. Sl. 
119:11) 
 
6. A Lei guia a santificação. A Lei não tem o poder de santificar; isso é o 
ministério do Espírito Santo à medida que Ele age no evangelho. Mas a Lei 
apresenta o padrão de comportamento justo ordenado por Deus e, portanto, 
fornece uma norma objetiva para o cristão cheio do Espírito, de forma que 
possa conhecer o que Deus espera dele. Porquanto o que era impossível à lei, 
visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em 
semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; 
para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a 
carne, mas segundo o Espírito. (Rm. 8:3-4) “Para os que estão sem lei, como 
se [eu] estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da 
lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei” (1Co. 9:21; veja também Lv. 
20:8; 119:105; Pv. 6:23) . 
 
 
PERGUNTAS: 
 
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1- Qual é a essência da Lei de Deus? 
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2- O que é a natureza da Lei de Deus? Explique? 
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3- Qual é o propósito da Lei de Deus? Explique? 
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A PESSOA DE CRISTO 
 
A palavra Cristo vem do grego Christos, e significa o Ungido, nome este 
aplicado ao Nosso Senhor Jesus de Nazaré, o Salvador do mundo e fundador 
do cristianismo. 
 
Nosso Senhor Jesus Cristo esta ligado a duas naturezas a divina e a humana, 
mas permanece uma só pessoa. O Filho que é o Verbo do Pai, o próprio e 
eterno Deus, tomou a natureza humana de maneira que Cristo possui duas 
naturezas distintas e perfeitas, sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem. 
 
Consideremos o assunto: 
 
a) A humanidade de Cristo; 
b) A divindade de Cristo; 
c) A união destas duas naturezas em uma só pessoa; 
 
A HUMANIDADE DE CRISTO – Os gnósticos foram os primeiros que se 
opuseram a realidade da natureza de Cristo, ensinando que a divindade entrou 
em Jesus durante o seu batismo e saiu na véspera da sua paixão. 
 
Contra os erros desses hereges foi escrita a primeira epístola de João. 
 
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A objeção deles baseia-se num princípio da filosofia dos antigos gregos, de que 
a matéria esta inseparavelmente relacionada com o mal. 
 
Marcião em meados 2º século sustentou que Cristo em lugar de nascido de 
mulher, desceu com aparência de um corpo humano a Cafarnaun, para 
anunciar aos homens a existência do principio do bem, até então 
desconhecido, dizia que o corpo de Jesus não era real, não passando de um 
fantasma ou sombra e que Jesus usava para falar com os homens. 
 
Eutíquio – caiu no mesmo erro ensinando que a humanidade de Cristo foi 
absolvida na divindade e que seu corpo não tinha existência real. 
 
Apolinário rejeitou a existência de uma alma humana em nosso Salvador e 
ensinava que a divindade supriu o lugar dela, tanto um como os outros 
negaram a própria humanidade de Cristo. 
 
Nós acreditamos na plena humanidade de Jesus, cremos que ele possuía um 
corpo e uma alma realmente humana sendo confirmada em diversas 
passagens da Bíblia: 
 
a) Sendo que oitenta e uma vezes ele é chamado “Filho do Homem” . Paulo 
falando dele disse: “...nascido de mulher” (Gl 4.4), 
 
E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou 
das mesmas coisas “Pelo que convinha que em tudo fosse semelhante aos 
irmãos (Hb 2. 14,17). 
 
b) Também naquelas passagens que falam do desenvolvimento, desejos e 
experiências físicas de Jesus. “E crescia Jesus em sabedoria e e em estatura” 
(Lc 2 52, “...depois teve fome”. (Mt 4.2) “...tenho sede”(Jo 19.28) “ Jesus pois 
cansado do caminho..” (Jo 4.6) “ Jesus chorou” (Jo 11.35). 
 
Todos estes detalhes , juntamente com a morte eo sepultamento dele 
confirmam que ele possuía um corpo suscetível as mesmas experiências que 
nós temos. 
 
c) Jesus possuía uma alma humana, sendo que uma alma humana consiste em 
sensibilidade, entendimento e vontade, Jesus possuía uma sensibilidade finita 
como qualquer outro homem, “... 
 
Porem como nós em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4.15). 
 
Os únicos canais pelos quais as tentações pode chegar a alma humana são: 
pelos apetites carnais; pela imaginação que leva à presunção e ao fanatismo; 
pela ambição pessoal; 
 
Jesus foi sensível a todos esses canais e por isso em tudo foi tentado como 
nós vemos em Mateus cap 4, sendo que a divindade dele não poderia ser 
tentada por estas coisas.BÍBLIA BUSSOLA DA VIDA – MINISTÉRIO CONHECER 
 
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Porque Deus não pode ser tentado pelo mal” (Tg 1.13), 
 
Outro detalhe da sensibilidade humana de Jesus foi o fato de que ele sentiu 
tristeza e angustia, na noite em que foi entregue, disse; “ 
 
A minha alma está cheia de tristeza até a morte” (Mt 26.38) e (Is 53.10-11), 
 
Da mesma forma tinha entendimento humano. 
 
E crescia Jesus em sabedoria e em estatura, e em graça para com Deus e os 
homens” (Lc 2.52) 
 
Esta passagem não pode ser aplicada ao seu entendimento e sabedoria divina 
porque Deus é onisciente e não precisa crescer e desenvolver-se. 
 
No mesmo sentido Jesus revela seu entendimento humano quando diz: 
Mas naquele dia e hora ninguém sabe nem os anjos que estão no céu, nem o 
Filho, senão o Pai” (Mc 13.32). 
 
Jesus também possua vontade humana, ainda que esta tenha sido sempre 
sujeita a vontade divina. 
 
Porque não busco a minha vontade, mas a vontade do meu Pai que me enviou” 
(Jo 5.30); 
 
Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade 
daquele que me enviou” (Jo 6.38), 
 
Concluímos que Jesus tinha um corpo real e uma alma humana. 
 
Apesar disso, a humanidade de Cristo seria de pouco valor se ele fosse 
somente homem. Ele também é Deus. 
 
Nós adoramos a um Cristo vivo, Cristo é mais do que um homem, e por isso o 
cristianismo não é um sistema filosófico nem de cultos a heróis. 
 
Cristo poderia ter tido um nascimento sobrenatural, vivido uma vida perfeita, 
ressuscitado dos mortos, e ter sido um simples homem, porem extraordinário, 
Cristo com tudo é mais do que homem. 
 
A DIVINDADE DE CRISTO 
 
Antes de apresentarmos as provas sobre a divindade de Cristo faremos 
algumas observações: socinianismo, arianismo e trinitarianismo. 
 
a) Socino ensinava que o Salvador começou a sua existência ao nascer de 
Maria e por conseguinte era um mero homem, se bem que possuído de 
santidade e excelência extraordinárias. 
 
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b) Arios ensinava que Jesus era o primeiro e o mais exaltado dentre os seres 
que Deus criou em qualquer tempo, mas que apesar disso foi criado. 
 
c) Os trinitários ao contrario, ensinam que Jesus possuía duas naturezas 
distintas: a humana nascida de Maria e crucificada na cruz e a divina unida 
com a humana. 
 
Nos Evangelhos ao contrario temos uma imagem viva, completa e perfeita em 
todas as suas situações possíveis, interior e exterior, porem cada traço, cada 
pequena diferença desta imagem arranca-nos admiração e leva-nos a adorar 
Jesus em toda a sua triunfante majestade. 
 
a) As Obras 
 
b) Os títulos, 
 
c) As honras atribuídas a Jesus Cristo nas Escrituras 
 
As Obras – imputadas a Jesus são tão grandiosas que só podem ser 
realizadas pelo Altíssimo Deus, e por isso concluímos que Jesus Cristo é o 
verdadeiro e eterno Deus. 
 
A Criação é atribuída a Jesus Cristo mostrando assim que os escritores 
inspirados o consideraram Deus, 
 
No principio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele 
estava no principio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele 
nada do que foi feito se fez. [...] estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e 
o mundo não o conheceu” (Jô 1.1-3,10,11). 
 
O qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. 
 
Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis 
e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados: tudo foi 
criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e toda as coisas 
subsistem por ele” (Cl 1.15-17). 
 
Os milagres atribuídos a Jesus no Novo Testamento também demonstram que 
ele é divino. Os ventos e o mar lhe obedecem. Os enfermos foram curados, os 
mortos foram ressuscitados por sua palavra, e toda a natureza mostrou – se 
sujeita a sua autoridade divina. 
 
Ele realizou tudo isso por sua própria autoridade e vontade. 
 
O juízo final é uma atividade própria de Deus, mas também Cristo julgara os 
vivos e os mortos. Paulo disse a Timóteo: 
 
Conjuro-te pois diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo que há de julgar os 
vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino” (2Tm 4.1). 
 
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Este e muitos outros textos provam abundantemente que Jesus Cristo será o 
juiz do ultimo dia. 
 
Portanto, ele exercerá um papel próprio de Deus, o que prova mais uma vez 
sua plena divindade. As atividades de criação, realização de milagres e juízo 
são predicados de Deus. 
 
Os títulos: Como as Escrituras Sagradas afirmam que Jesus Cristo também as 
realizou ou as realizaram, evidencia-se com isso que ele é Deus. 
 
O nome Jeová é identificado com Cristo em Isaias. “Voz do que clama no 
deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso 
Deus” (Is 40.3). 
 
Mateus cita esta passagem e a aplica a Jesus Cristo: 
 
Porque este é o anunciado pelo profeta Isaias, que disse: “Voz do que clama 
no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas” (Mt 3.3). 
 
O nome Jeová era o mais excelente de todos os nomes de Deus e foi atribuído 
a Jesus Cristo. Cristo é chamado Deus nas Escrituras Sagradas (Jo 1. 1,14) , 
(1Tm 3.16). 
 
Incrível porém é que todos estes argumentos sejam rejeitados por alguns 
eruditos, os quais alegam que homens ou inteligência criadas são as vezes 
chamados deuses nas Escrituras. 
 
Para estes replicamos que em todos os lugares onde o termo Deus é atribuído 
aos seres criados, o sentido é inferior ou figurado. 
 
O sentido figurado em que a palavra Deus é empregada é tão claro no contexto 
que ninguém pode ser enganado. 
 
Ao contrario, os títulos atribuídos a Cristo não podem ser usados em sentido 
inferior ou figurado, e demonstram clara e concludentemente sua real 
divindade. 
 
Eternidade é atribuída a Cristo nas Escrituras 
 
E tu Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me será o 
que será Senhor me Israel, e cuja saídas são desde os tempos antigos, desde 
os dias da eternidade” (Mq 5.2). 
 
Miquéias proferiu esta profecia 110 anos antes do nascimento de Jesus, e é 
citada no Evangelho de Mateus como cumprida em Jesus Cristo (Mt 2.6). 
 
Como só Deus possui a eternidade, conclui-se que Jesus Cristo é Deus, por 
ser eterno. 
 
Jesus possuía onisciência, conforme vemos nas seguintes passagens bíblicas. 
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Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia; e não 
necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que 
havia no homem” (Jo 2.24-25) . (Jo 6.64), 
 
Nestes textos fica claro que Jesus Cristo é onisciente, um atributo, exclusivo 
de Deus. 
 
Cristo possuía imutabilidade que se vê claramente na passagem bíblica: 
 
Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.8) 
 
A onipresença de Jesus Cristo é ensinada nos seguintes textos: 
 
Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ai estou eu no 
meio deles” (Mt 18.20); (Mt 28.20); (Jo 3.13). 
 
Jesus Cristo possuía também o atributo da onipotência: 
 
E chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo poder no céu e na 
terra” (Mt 28.18). 
 
Os atributos da Sabedoria, Santidade, Verdade, Justiça, Bondade, etc..; 
também pertencia a Jesus Cristo 
 
A UNIÃO DAS DUAS NATUREZAS EM UMA SÓ PESSOA: 
 
Vamos agora considerar a união dessas duas naturezas, a humanidade e a 
divindade em uma só pessoa. 
 
Não há em Jesus qualquer confusão das duas naturezas. Isto evidencia-se 
pelo modo absoluto como ambas são apresentadas na Escrituras . 
 
Sua divindade não ficou reduzida por ter-se unido com um corpo humano, 
porque ele é o verdadeiro Deus. 
 
Sua humanidade, enquanto esteve na terra, não foi exaltada comqualidades 
que a tornassem diferente dos outros seres humanos. 
 
Se a divindade e a humanidade estivessem nele misturadas e confundidas, em 
tal caso ele teria sido um ser composto, nem Deus nem homem. 
 
Mas a ele nada faltava, nem à sua humanidade, nem à sua divindade. 
 
Ele é Cristo o Verbo encarnado. 
 
A unidade de ambas em uma só pessoa é a única chave para entendermos a 
doutrina neotestamentaria de que o Senhor Jesus é ao mesmo tempo, 
verdadeiro Deus e verdadeiro homem. 
 
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Os céticos perguntam: se Jesus Cristo fosse verdadeiro Deus, como podia ele 
nascer e morrer? Crescer em sabedoria e estatura? Ser ele sujeito a Lei? Ser 
tentado? Como precisou de oração? Como a sua alma poderia ser 
desamparada por seu Pai? Como pode remir a Igreja com o seu próprio 
sangue? 
 
A resposta para estas questões é: Ele também foi homem. 
 
Por outro lado, causa muita admiração que um homem comum pudesse curar 
doenças com a sua vontade, e sem apelar a qualquer poder mais alto, como 
Cristo fazia muitas vezes. Acalmar os ventos e as ondas, prever sua própria 
morte, perdoar pecados ser exaltado sobre toda criatura no céu e na terra, 
estar presente onde quer que estejam reunidos dois ou três em seu nome, 
estar com seus discípulos até a consumação dos séculos, reivindicar 
homenagem universal e que toda criatura dobrasse ao seu nome os joelhos, 
possuir os atributos de Deus. 
 
Como se explica tudo isto com relação a Cristo? 
 
A explicação é que Cristo é Deus. 
 
A união das duas naturezas em Cristo chama-se na teologia união hipostática. 
Isto significa que a união não é uma mistura, e que o resultado é uma unidade 
pessoal. Há uma pessoa quem pertence tantos os atributos divinos como os 
humanos, ou seja: 
 
· Ele tinha uma natureza humana completa, isto é, um corpo real e uma alma 
racional. 
· 
 Tem uma natureza divina verdadeira. É Deus. 
· 
 Estas naturezas coexistiam inteiras e distintas, sem mistura ou confusão. 
· 
 Ele é uma só pessoa. 
 
Embora tenha duas naturezas e uma única personalidade, é a mesma pessoa 
divina que existe desde toda a eternidade, que se fez carne, a qual é Cristo, 
verdadeiro Deus e verdadeiro homem. 
 
Ele efetivamente sofreu, foi crucificado, morto e sepultado para reconciliar-nos 
com seu Pai. 
 
Este Cristo verdadeiramente ressuscitou dos mortos, tomando outra vez o seu 
corpo (agora glorificado) e subiu aos céus, e ali está assentado no trono, até 
voltar para julgar os vivos e os mortos no dia do Juízo Final. (Cl 1.15-22); (Hb 
1.1-3) 
 
Jesus é o caminho para uma vida melhor: Jesus declarou o propósito de sua 
vinda à terra com as seguintes palavras: 
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"Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10). 
 
Jesus providencia esta vida melhor, oferecendo a solução para os problemas 
que tornam a vida difícil: culpa, insatisfação e medo. Ele não promete riqueza 
ou luxo, mas nos conforta com uma mensagem de um Pai amoroso no Céu, 
que cuida de seus filhos e que proverá as coisas de que eles verdadeiramente 
necessitam. 
 
"Portanto, não vos inquieteis, dizendo 'Que comeremos?'. . . Pois vosso Pai 
celestial sabe que necessitais de todas estas coisas; buscai, pois, em primeiro 
lugar, o seu reino e sua justiça, e todas estas coisas vos serão 
acrescentadas" (Mateus 6:31-33). 
 
As pessoas mais felizes no mundo são aquelas que mais completamente se 
dedicam a seguir Jesus como o caminho. 
 
"No qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia 
de glória" (1 Pedro 1:8). 
 
Jesus, o Caminho para o Perdão dos Pecados: O pecado é uma ameaça 
mais séria contra nosso bem-estar do que qualquer perigo físico, econômico ou 
social, que enfrentemos. Entretanto, todos nós somos culpados de pecado e 
incapazes, por nós mesmos, de remover sua mancha. O pecado é violação da 
lei de Deus e somente Deus pode perdoá-lo. Ele providenciou nosso perdão 
através de Jesus. 
 
"No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, 
segundo a riqueza da sua graça" (Efésios 1:7). 
 
"Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos 
pecados" (1 Pedro 2:24). 
 
Depois de seu sacrifício por nós, Jesus explicou como aqueles que estão 
perdidos no pecado podem ter a remissão dos pecados e serem salvos. 
 
"Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os 
mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para 
remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém" (Lucas 
24:46,47). 
 
"Quem crer e for batizado ser salvo" (Marcos 16:16). 
 
Jesus, o Caminho para Deus: As pessoas perdidas necessitam mais do que 
perdão dos pecados. Elas precisam de recuperação daquela íntima união com 
Deus que perderam por seu pecado. Enviando Jesus ao mundo, 
 
""Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19). 
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Jesus declarou que só se pode chegar a Deus através dele. Ele disse: 
 
"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por 
mim" (João 14:6) 
 
Jesus, o Caminho para o Céu: "Aos homens está ordenado morrerem uma 
só vez, vindo, depois disso, o juízo" (Hebreus 9:27). 
 
A morte é a porta, tanto do céu como do inferno. Morrer em Jesus é morrer no 
caminho para o céu. 
 
"Então, ouvi uma voz do céu, dizendo, Escreve: Bem-aventurados os mortos 
que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem 
das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham" (Apocalipse 14:13). 
 
"Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do 
Cordeiro], para que lhes assista o direito à arvore da vida, e entrem na cidade 
pelas portas" (Apocalipse 22:14). 
 
 
PERGUNTAS: 
 
1- Qual o significado da palavra Cristo? 
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2- Quem é Jesus para você? Explique por quê? 
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3- Jesus tinha um corpo humano? Como podemos comprovar isso? 
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4- Como podemos comprovar a divindade de Jesus? 
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BÍBLIA BUSSOLA DA VIDA – MINISTÉRIO CONHECER 
 
www.bibliabussoladavida-estudos.blogspot.com Página 33 
 
5- Site algumas obras de Jesus? 
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6- Quais foram os títulos atribuídos

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