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AULA 6 ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO E COMÉRCIO EXTERIOR Prof. João Alfredo Lopes Nyegray 02 CONVERSA INICIAL Por mais positiva que seja a globalização, ela não tornou mundialmente acessíveis apenas bens como eletrônicos, automóveis e vestuário, ou serviços, como telefonia, informação e transporte. Um grande número de artigos ilícitos tornou-se igualmente acessível em escala global. Frequentemente, acompanhamos no noticiário novos recordes em apreensão de narcóticos, não só nas fronteiras, mas também dentro de grandes cidades. O número de dependentes químicos tem aumentado exponencialmente, ainda que haja fiscalização e proibição. O mesmo vale para armas de fogo: cada vez mais, bandidos melhoram seu arsenal. A existência de tais ilícitos é uma, dentre as várias razões de existir da legislação aduaneira. CONTEXTUALIZANDO Uma das características do Direito é sua divisão em vários ramos. Ainda que o Direito em si seja uma coisa só, estudiosos da área efetuaram a divisão em matérias e temas diferentes, para facilitar a prática profissional e o estudo. Por exemplo: existe o Direito Administrativo, que é aquele encarregado da Administração Pública, suas possibilidades, premissas, princípios e limitações. Existe o Direito Tributário que cuida do estudo, interpretação e análise das normas relativas à tributação e às finanças. E existe, é claro, o Direito Aduaneiro, que se encarrega de entender, normatizar e interpretar as situações relativas à entrada e saída de mercadorias num país por meio do comércio exterior. O Direito e a Legislação Aduaneira estão, na verdade, muito ligados ao Direito Administrativo, uma vez que o órgão responsável pela fiscalização aduaneira – a Receita Federal – é uma entidade da administração pública, ligada ao Ministério da Fazenda. A Receita Federal, por sua vez, se encarrega de fiscalizar as mercadorias que entram e saem do país, com especial finalidade arrecadatória, ou seja: cuidar que os tributos relativos às operações de comércio exterior tenham sido pagos. Nesse momento, o Direito Tributário dá sua contribuição à legislação aduaneira. TEMA 1 – RECEITA FEDERAL E O COMÉRCIO EXTERIOR A Receita Federal é o órgão responsável pela fiscalização do comércio exterior brasileiro. Mas, para que o comércio exterior necessita de intensa 03 fiscalização? Bem, em primeiro lugar, há uma questão estratégica: nosso país possui dimensões continentais e muitos milhares de quilômetros de fronteiras. Tais fronteiras não podem, em hipótese alguma, ficar desprotegidas. Trata-se de uma questão de interesse nacional. Proteger e fiscalizar as fronteiras é uma tarefa árdua, uma vez que traficantes de armas, drogas e contrabandistas tentam entrar e sair do país com mercadorias ilícitas. Outro ponto infelizmente bastante comum é que pessoas e veículos que vêm e vão do exterior escondam mercadorias proibidas ou em quantidades superiores ao permitido no decorrer de seu trânsito internacional. Você certamente já viu veículos com quantidades absurdas de eletrônicos ou cigarros, por exemplo. E por que não se pode permitir a livre entrada dessas mercadorias no Brasil? Veja, em primeiro lugar, por questão de segurança. Não há como ter certeza de que em meio aos eletrônicos não há droga, arma ou munição. Em segundo lugar, por uma questão de saúde: será que os cigarros que tanto se tenta trazer do exterior são mesmo de tabaco? Pode ser que outras substâncias ali presentes não sejam lícitas. Outro ponto refere-se à proteção da indústria nacional. É amplamente divulgado que o sistema tributário brasileiro não é dos mais justos do mundo. Sabe-se que o Brasil é um dos países que mais cobra impostos. Ainda assim, muitas empresas estabelecem-se aqui, pagam seus tributos e vendem seus produtos e serviços normalmente. Assim, por esse motivo, não é justo que se permita que mercadorias do exterior entrem aqui, em quantidades absurdas, sem pagar impostos. Se isso fosse possível, essas mercadorias teriam um preço artificialmente mais baixo do que as mercadorias nacionais, o que causaria uma grande perda de competitividade para a indústria nacional. Assim, você consegue entender o motivo de tanta fiscalização fronteiriça. Trata-se de proteção do país, proteção da saúde das pessoas e proteção da indústria nacional. TEMA 2 – CONTROLE ADUANEIRO E TRIBUTAÇÃO Para exercer com o devido cuidado sua atividade, a Receita Federal possui necessidades e autorizações específicas. Antes de mais nada, vamos ver o que o Regulamento Aduaneiro fala a respeito do controle aduaneiro: “Art. 15. O exercício da administração aduaneira compreende a fiscalização e o controle 04 sobre o comércio exterior, essenciais à defesa dos interesses fazendários nacionais, em todo o território aduaneiro”. Opa! Então a administração aduaneira compreende o controle sobre o comércio exterior, o que ocorre em todo território aduaneiro. Todo o território nacional é território aduaneiro, dividido em zona primária e secundária. Nesses locais, ocorre o dito controle. Como já dissemos, não se controla apenas pessoas e mercadorias, mas cuida-se de “mercadorias falsificadas, proibidas ou que possam trazer riscos à vida e à saúde” (Luz, 2013, p. 62). E como isso funciona? Bem, tudo começa com o controle aduaneiro dos veículos, que levam e trazem justamente pessoas e mercadorias. Mais uma vez, vejamos o R.A.: Art. 26. A entrada ou a saída de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados só poderá ocorrer em porto, aeroporto ou ponto de fronteira alfandegado. Parágrafo 1º. O controle aduaneiro do veículo será exercido desde o seu ingresso no território aduaneiro até a sua efetiva saída, e será estendido a mercadorias e a outros bens existentes a bordo, inclusive a bagagens de viajantes. O caput ou cabeçalho do artigo não nos traz nenhuma novidade, uma vez que já aprendemos que somente pode ocorrer entrada e saída de veículos em ponto alfandegado, ou seja, zona primária. A novidade é, na verdade, o parágrafo primeiro. E o que esse pedaço da lei significa? Bem, quer dizer que os veículos que vêm e vão do exterior são fiscalizados do momento que ingressam até o momento em que saem do país, seja em relação às mercadorias que trazem, seja em relação às pessoas que vêm nele. Vejamos o que mais diz o R.A.: Art. 27. É proibido ao condutor de veículo procedente do exterior ou a ele destinado: I - estacionar ou efetuar operações de carga ou descarga de mercadoria, inclusive transbordo, fora de local habilitado; II - trafegar no território aduaneiro em situação ilegal quanto às normas reguladoras do transporte internacional correspondente à sua espécie; e III - desviá-lo da rota estabelecida pela autoridade aduaneira, sem motivo justificado. Art. 28. É proibido ao condutor do veículo colocá-lo nas proximidades de outro, sendo um deles procedente do exterior ou a ele destinado, de modo a tornar possível o transbordo de pessoa ou mercadoria, sem observância das normas de controle aduaneiro. E quais as razões de ser dessas normas todas? Evitar que mercadorias proibidas, não tributadas, ou em situação irregular entrem em território nacional. 05 TEMA 3 – REGIMES ADUANEIROS Muito se fala em regimes aduaneiros, e em regimes aduaneiros especiais. Mas o que é isso? São as informações nutricionais dos profissionais de comércio exterior! Não, felizmente não! Cada mercadoria que chega ao Brasil, se submete ao desembaraço aduaneiro. Para que o desembaraço aduaneiro ocorra, todos os tributos relativos à importação devem ter sido quitados. No entanto, essa regra se aplica ao chamado “despacho para consumo”, quando a mercadoria tem o Brasil como destino final. É o caso de peças que serão usadas na manufatura de itens diversos, destinados ao nossomercado doméstico. É também o caso de automóveis, roupas e eletrônicos que serão vendidos nas lojas por aí. Esses itens todos tiveram sua tributação da importação paga no momento em que foram desembaraçados. Em relação à tributação nas importações, sabe-se que incidem uma série de impostos diferentes: Imposto de Importação – II; Imposto sobre Produto Industrializado – IPI; Programa de Integração Social – PIS; Contribuição para financiamento da Seguridade Social – COFINS; Imposto sobre Circulação de Mercadorias ou Serviços – ICMS; Adicional Sobre o Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM; Taxa de Utilização do Siscomex – TUS. Além desses tributos, podem incidir ainda alguns outros, e também algumas outras despesas variadas. No entanto, se uma determinada mercadoria não será consumida no Brasil, ou não terá nosso país como seu destino final, é justo que ela seja tributada em tanta coisa? Obviamente que não! Justamente por isso que o Regulamento Aduaneiro trata dos chamados Regimes Aduaneiros Especiais, que são aqueles casos nos quais não há tributação das mercadorias que entraram no Brasil, por algum motivo. O Regulamento Aduaneiro começa a dispor sobre essas situações no “Art. 307: O prazo de suspensão do pagamento das obrigações fiscais pela aplicação dos regimes aduaneiros especiais, na importação, será de até um ano, prorrogável, a juízo da autoridade aduaneira, por período não superior, no total, a cinco anos” 06 Interessante, não é mesmo? E quantos Regimes Aduaneiros existem? Pois bem, existem não apenas vários regimes aduaneiros especiais, como existem os regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais. No entanto, caso seja necessário, uma mercadoria que não pagou tributos relativos à importação pode mudar de um para outro regime aduaneiro, se houver necessidade: “Art. 310. Poderá ser autorizada a transferência de mercadoria admitida em um regime aduaneiro especial ou aplicado em área especial para outro, observadas as condições e os requisitos próprios do novo regime e as restrições estabelecidas em ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil”. TEMA 4 – CLASSIFICAÇÃO FISCAL DE MERCADORIAS Imagine como seria o comércio exterior se cada país adotasse um sistema de classificação. Vamos imaginar que o Brasil está importando abacates da Índia. Os indianos poderiam classificar suas mercadorias por ordem alfabética. Nesse caso, os abacates estariam em primeiro lugar. Assim, o código indiano de mercadorias teria na posição 0000001 o produto abacate. O Brasil, por outro lado, poderia adotar uma classificação um pouco distinta, e classificar produtos por gênero: animais, vegetais, minerais e assim por diante. Nesse caso, quando chegassem os abacates indianos em nosso porto, com o código 0000001, esse número poderia não corresponder ao mesmo produto de acordo com o código brasileiro de mercadorias. Enquanto nas caixas e containers houvessem abacates, o código brasileiro poderia se referenciar ao código 0000001 como carne de alpaca. Como se pode perceber, nomenclaturas diferentes poderiam criar o mais completo caos comercial mundo afora. Pensando nisso, foi criado o Sistema Harmonizado, que levou muitos anos para ser feito e estruturado da maneira como está. Diversas conferências discutiram esse assunto – Bruxelas (1853), Haia (1869), São Petesburgo (1872), Budapeste (1876), Paris e Washington (1899), Milão (1906) – e culminaram na Segunda Conferência Internacional de Estatística e Comércio, realizada em 1913 na cidade de Bruxelas, que aprovou uma nomenclatura estatística uniforme que veio a ser denominada Nomenclatura de Bruxelas de 1913. (Werneck, 2012) Uma série de sistemas de classificação foi estudada, debatida e integrada para que se pudesse chegar ao cenário ideal: “a ‘Tarifa Aduaneira do Japão’, a ‘Nomenclatura de Mercadorias para as Estatísticas de Comércio Exterior da Comunidade Europeia e do Comércio entre seus Estados Membros (NIMEXE) 07 (...), a ‘Tarifa Aduaneira do Canadá’, a ‘Tarifa Aduaneira dos Estados Unidos’” (Werneck, 2012). Muitos anos depois do início desse hercúleo trabalho, o sistema harmonizado entra em vigor. No Brasil, vigora desde 1988, quando o tratado internacional que o instituiu entrou em vigor: Atualmente, existem mais de 200 países utilizando o SH, e 98% do comércio mundial utiliza seus códigos. Para mantê-lo atualizado, a cada cinco anos revisa-se o sistema, retirando e incluindo códigos (Luz, 2013). Em regra, “as mercadorias foram classificadas no SH em ordem crescente da participação humana na criação do bem. Por esse motivo, o primeiro capítulo é o de animais vivos e o último, obras de arte” (idem). (Nyegray, 2016, p. 261) Como vimos na citação, a codificação internacional de mercadorias inicia- se com os itens com menor participação humana em sua elaboração. Assim, inicia-se a classificação com animais vivos, como cavalos, asininos e muares. Onde se lê, na tabela, NCM, você pode entender também SH. SH vem de Sistema Harmonizado, enquanto que NCM vem de Nomenclatura Comum do Mercosul. A terceira e última coluna corresponde à TEC, ou seja Tarifa Externa Comum, que significa a alíquota aplicada a cada um dos itens conforme sejam importados. TEMA 5 – LEGISLAÇÃO ADUANEIRA E LOGÍSTICA A Receita Federal dividiu o país em duas zonas: primária e secundária. É zona primária todo aquele ponto do território nacional onde há entrada e saída de pessoas, bens e mercadorias do exterior, como fronteiras, portos, aeroportos e portos secos. O resto do território nacional, considera-se zona secundária. Dentro das zonas primárias existem os chamados “recintos alfandegados”, onde ocorre controle aduaneiro. Vejamos o que diz o regulamento aduaneiro: Art. 9. Os recintos alfandegados serão assim declarados pela autoridade aduaneira competente, na zona primária ou na zona secundária, a fim de que neles possam ocorrer, sob controle aduaneiro, movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de: I - mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial; II - bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados; e III - remessas postais internacionais. Parágrafo único. Poderão ainda ser alfandegados, em zona primária, recintos destinados à instalação de lojas francas. Além disso, o controle aduaneiro manifesta-se de outras formas, e abrange até mesmo o controle de veículos: 08 Art. 26. A entrada ou a saída de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados só poderá ocorrer em porto, aeroporto ou ponto de fronteira alfandegado. Parágrafo 1º. O controle aduaneiro do veículo será exercido desde o seu ingresso no território aduaneiro até a sua efetiva saída, e será estendido a mercadorias e a outros bens existentes a bordo, inclusive a bagagens de viajantes. Parágrafo 2º. O titular da unidade aduaneira jurisdicionante poderá autorizar a entrada ou a saída de veículos por porto, aeroporto ou ponto de fronteira não alfandegado, em casos justificados, e sem prejuízo do disposto no parágrafo 1. Art. 27. É proibido ao condutor de veículo procedente do exterior ou a ele destinado: I - estacionar ou efetuar operações de carga ou descarga de mercadoria, inclusive transbordo, fora de local habilitado; II - trafegar no território aduaneiro em situação ilegal quanto às normas reguladoras do transporte internacional correspondente à sua espécie; e III - desviá-lo da rota estabelecida pela autoridade aduaneira, sem motivo justificado. Art. 28. É proibido ao condutor do veículo colocá-lo nas proximidades de outro, sendo um deles procedente do exterior ou a ele destinado, de modo a tornar possível o transbordo de pessoa ou mercadoria, sem observância das normas de controle aduaneiro. É de suma importância que você, profissional da logística, esteja ciente dessas disposiçõeslegais. Tal qual há o controle aduaneiro de veículos e de pessoas, ocorrido nas zonas primárias e secundárias, há também o controle aduaneiro de mercadorias. Toda mercadoria que vem do exterior ou a ele se destina, deve estar discriminada no chamado manifesto de carga, conforme manda o regulamento aduaneiro: “Art. 41. A mercadoria procedente do exterior, transportada por qualquer via, será registrada em manifesto de carga ou em outras declarações de efeito equivalente”. O conhecimento de carga é um dos mais importantes documentos aduaneiros para o profissional de logística. E o que deve constar nele? Veja: Art. 44. O manifesto de carga conterá: I - a identificação do veículo e sua nacionalidade; II - o local de embarque e o de destino das cargas; III - o número de cada conhecimento; IV - a quantidade, a espécie, as marcas, o número e o peso dos volumes; V - a natureza das mercadorias; VI - o consignatário de cada partida; VII - a data do seu encerramento; e VIII - o nome e a assinatura do responsável pelo veículo. Existem várias outras normas e características aduaneiras que incidem na logística internacional, todas elas muito importantes para você. FINALIZANDO SH vem de Sistema Harmonizado, enquanto que NCM vem de Nomenclatura Comum do Mercosul. A terceira e última coluna corresponde à 09 TEC, ou seja Tarifa Externa Comum, que significa a alíquota aplicada a cada um dos itens conforme sejam importados. A base da Tarifa Externa Comum são os produtos listados na Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM. Isso não quer dizer, no entanto, que o Sistema Harmonizado foi deixado de lado e que os países membro do Mercado Comum do Sul não o utilizem, muito pelo contrário: a base do código NCM é o código do SH: “a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é uma lista de produtos, códigos e Tarifa Externa Comum. A base da NCM é o Sistema Harmonizado, e foi com base no SH que a Nomenclatura do Mercosul foi desenvolvida” (Nyegray, 2016). Para que o desembaraço aduaneiro ocorra, todos os tributos relativos à importação devem ter sido quitados. No entanto, essa regra se aplica ao chamado “despacho para consumo”, quando a mercadoria tem o Brasil como destino final. Em relação à tributação nas importações, sabe-se que incidem uma série de impostos diferentes: Imposto de Importação – II; Imposto sobre Produto Industrializado – IPI; Programa de Integração Social – PIS; Contribuição para financiamento da Seguridade Social – COFINS; Imposto sobre Circulação de Mercadorias ou Serviços – ICMS; Adicional Sobre o Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM; Taxa de Utilização do Siscomex – TUS. Regimes aduaneiros especiais são aqueles nos quais a regra de tributação das importações é suspensa ou restrita em algum momento por algum dos motivos dispostos em lei. Muitos industriais brasileiros importam insumos que serão utilizados para a fabricação de um determinado item. Esse item, ao ser exportado, não pode ser tributado. Por isso, existe o drawback. 010 REFERÊNCIAS AMATUCCI, M. Teorias de negócios internacionais e a economia brasileira: de 1850 a 2007. In: Internacionalização de Empresas. São Paulo: Editora Atlas, 2009. CAVUSGIL, S. 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