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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Gabarito1 dos Exercícios Preparatórios – Aula 12 Disciplina: Macroeconomia Coordenador da Disciplina: Prof. Felipe Santos Tostes 1. Por que os problemas econômicos fundamentais (o que, quanto, como e para quem produzir) originam-se da escassez de recursos de produção? Pois da escassez de recursos ou fatores de produção, está associada à necessidade ilimitada do ser humano, e acabam originando-se os chamados problemas econômicos fundamentais: O quê e quanto produzir: em virtude à escassez de recursos de produção, a sociedade tem que escolher, dentro do leque de possibilidades de produção, quais produtos serão produzidos e as respectivas quantidades fabricadas; Como produzir: a sociedade tem de escolher ainda quais recursos de produção serão utilizados para a produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico existente. A concorrência entre os diferentes produtores acaba decidindo como serão produzidos os bens e serviços. Os produtores escolherão, entre os métodos mais eficientes, aquele que tiver o menor custo de produção possível. Para quem produzir: a sociedade tem também de decidir como seus membros participarão da distribuição dos resultados de sua produção. A distribuição da renda dependerá não só da oferta e da demanda nos mercados de serviços produtivos, ou seja, da determinação dos salários, das rendas da terra, dos juros e do benefício do capital, mas também da repartição inicial da propriedade e da maneira como ela se transmite por herança. 1 Elaboração própria. 2 Questões retiradas da seguinte literatura: Vasconcellos, M. A. S. (2011). Economia: micro e macro. Editora Atlas; Mankiw, N. G. (2015). Macroeconomia. Editora LTC; Sachs, D. S. e Larrain, F. B. 2000. Macroeconomia: em uma economia global. Editora Makron Books; Lopes, L. M. e Vasconcellos, M. A. S. (2011). Manual de Macroeconomia: nível básico e nível intermediário. Editora Atlas; Froyen, R. T. (1999). Macroeconomia. Editora Saraiva. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 2. Explique a diferença entre macroeconomia e microeconomia. De que modo estão relacionados esses dois campos de estudo? A Teoria Microeconomia estuda as relações entre oferta e demanda em mercados específicos: mercado de bens e serviços, mercado de trabalho, mercado bancário e financeiro etc.. A demanda é estudada sob á ótica das decisões individuais dos consumidores. A oferta é estudada sob a ótica das decisões individuais das firmas. E a interação entre consumidores e firmas ocorre nestes mercados. A Teoria Macroeconomia estuda a relação entre famílias, empresas e governo. Aqui a análise econômica é vista sob o ponto de vista agregado, diferente do ponto de vista microeconômico, que vê sob a ótica individual. 3. Que questões macroeconômicas têm aparecido ultimamente no noticiário? Ver notícias na internet, em jornais e na TV, relacionadas as ações de política econômica do governo, das decisões empresariais, do consumo das famílias, da estratégia dos bancos e dos investidores. 4. Como é definido o conceito de escassez? No âmbito da economia, a escassez remete para um bem que é limitado. Assim, frequentemente um consumidor não pode usufruir de todos os bens que deseja, tendo muitas vezes que escolher umas coisas em detrimento de outras. 5. Quais são as variáveis (agregados) macroeconômicas? Explique resumidamente cada uma delas. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Produto (as diversas maneiras de medir o produto da economia), Renda (e seus componentes - lucro, salários, dividendos, juros e alugueis), taxa de juros, taxa de câmbio, agregados monetários, tributação, investimento e poupança. Explicar resumidamente cada um deles. 6. O que é a taxa de câmbio? Qual a diferença entre regime de câmbio fixo e regime de câmbio flutuante? Como a taxa de câmbio afeta a economia? A medida de conversão da moeda nacional em qualquer outra moeda estrangeira é denominada de taxa de câmbio. Regime de Câmbio livre ou flutuante: o mercado de câmbio funciona sem a interferência das autoridades monetárias. A liberação da taxa cambial faz com que o valor das moedas estrangeiras flutue de acordo a interação da oferta e da procura por divisas internacionais. As flutuações da taxa de câmbio apresentam uma série de riscos, pois o mercado de divisas passa a sofrer variações determinadas também por fatores políticos, sociais e até psicológicos. Quando, por exemplo, um país sofre uma crise de liquidez, o regime de câmbio livre estimula a especulação com moeda estrangeira, o que eleva excessivamente sua cotação e agrava sua escassez. Da mesma forma, os importadores passam a utilizar maior quantidade de divisas (moeda estrangeira) para suas compras, querendo evitar pagá-las mais caro com o avanço da crise, o que agrava a crise de liquidez. Regime de Câmbio fixo: neste caso o mercado de câmbio funciona com intervenções sistemáticas das autoridades monetárias. Ao fixar um valor para a taxa de câmbio as autoridades monetárias passam a atuar ativamente no mercado de câmbio comprando e vendendo divisas internacionais. Se a demanda por essas divisas estiver alta deve haver venda, e se a oferta estiver alta dever haver compra. A taxa de câmbio fixa é utilizada afim de evitar crises no balanço de pagamento e uma transmissão da inflação externa para a inflação doméstica. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro A taxa de câmbio afeta o nível de preços dos produtos importados, afetando a inflação doméstica. A taxa de câmbio também afeta o preço dos produtos exportados. Existe, por tanto, uma relação entre a taxa de câmbio e os preços dos produtos no exterior. Assim, se o preço de um carro produzido nos EUA é US$ 50.000,00 no mercado local, e a taxa de câmbio é de 1,50, ele irá custar R$ 75.000,00 no Brasil?3 Se a taxa de câmbio se desvaloriza para 2,00 esse mesmo carro passa a custar R$ 100.000,00 no Brasil. Mas caso a taxa de câmbio tenha uma valorização para 0,50, esse carro passa a custar R$ 25.0000,00. Já a relação do câmbio com os produtos da pauta exportadora é inversa. Se um produto brasileiro custa no mercado local R$ 10.000,00 e a taxa de câmbio é de 1,50, ele irá custar US$ 15.000,00 nos EUA. Se a taxa de câmbio for 2,00 ele irá custar US$ 20.0000 e se a taxa de câmbio for 0,50 ele irá custar US$ 5.000,00. 7. O que é a taxa de juros? Como a taxa de juros afeta a economia? A taxa de juros é opreço que se paga pela escassez do dinheiro ou o ganho que é obtido pela abundância de dinheiro. Ou seja, a taxa de juros é o preço do dinheiro. Quando uma pessoa toma dinheiro emprestado, deve pagar após um determinado tempo a quantia emprestada mais um acréscimo, ou seja, o juro. A taxa de juros possui influência sobre os gastos da economia (investimentos das empresas, gastos do governo e consumo das famílias), bem como as decisões bancárias e de carácter especulativo. Uma taxa de juros elevada desestimula os gastos da economia, mas estimula as decisões de carácter especulativo. 8. Explique o que significa o termo “trade-off” para os economistas? 3 Desconsiderando custos e taxas de importação do produto. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro O trade-off é uma expressão inglesa que, em economia, representa uma situação-dilema (ou um conflito de decisão), em que uma ação em proveito de alguma coisa dificulta uma outra.
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