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Relatório Criando um Inseto

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO 
GEORGE JOSE DE CARVALHO MORENO PEIXITO – 14111020022
INSETOS NA EDUCAÇÃO BASICA 
A Metamorfose Completa- Do Solo ao Ar 
INTRODUÇÃO:
Quando falamos em metamorfose estamos nos referindo às mudanças que ocorrem na estrutura corporal e até mesmo na alteração da forma de vida de alguns organismos durante seu desenvolvimento.
Em alguns insetos podemos definir resumidamente esse processo como uma transição da forma larval para a forma adulta.
Quando um organismo apresenta metamorfose, dizemos que ele possui desenvolvimento indireto já aqueles que não sofrem essas transformações apresentam o desenvolvimento direto como nos seres humanos.
Os insetos sofrem metamorfose e passam por etapas intermediárias entre o ovo e o adulto. As metamorfoses podem ser incompletas na qual a eclosão do ovo libera uma ninfa razoavelmente parecida com o adulto, com menor tamanho e asas extremamente reduzidas ou completa a qual inicia no ovo, onde sai uma larva, bem diferente do adulto essas larvas se alimentam bastante, aumentam de tamanho e posteriormente formam um casulo, quando param de se alimentar e consomem suas reservas. Nessa fase recebem a denominação de pupa ou crisálida, que continuam sua metamorfose até emergirem sob a forma adulta e com asas bem desenvolvidas no caso das borboletas e mariposas. 
As borboletas e mariposas fazem parte da ordem lepdoptera considerada a segunda ordem mais diversa de insetos e apesar de tantos exemplares é também o grupo mais representado na lista nacional de espécies ameaçadas. A perda de habitats é uma das principais causadoras das reduções provocando isolamento e diminuindo drasticamente a probabilidade de recolonizarão.
OBJETIVO:
Acompanhar e analisar todas as fases de uma lepidóptera registrando tosas as suas fases e transformações. 
MATERIAIS:
· Uma larva de lepidoptera (amostra viva).
· Um pote de plástico ou vidro (esterilizado) com a tampa.
· Um pedaço de papel (para facilitar a limpeza).
· Alimento (o mesmo do ambiente originário).
METODOLOGIA:
O recipiente deverá ser esterilizado para evitar contaminação. O papel deve ser posto no fundo para quando tiver excesso de resíduos facilitar a limpeza e ser substituído. A tampa deverá conter vários furos para entrada do oxigênio (cuidado ao fazer os buracos para evitar fugas). 
Visando a reprodução do habitat natural colocar uns galhos seria um facilitador para locomoção. 
A larva deverá ser colocada dentro do recipiente com tampa e ser alimentada periodicamente. O alimento deverá ser preferencialmente o mesmo o qual a espécie se alimenta. Para isso antes da coleta deverá ser feita uma observação minuciosa dos hábitos alimentares da espécie. 
RESULTADOS:
Ao atingir o final das várias ecdises a lagarta para de comer procura preferencialmente o lugar mais alto (no caso próximo a tampa para formar o chamado casulo que é a pulpa. Ele troca de pele mais uma vez e se fixa de cabeça para baixo em uma estrutura que assemelha um tufo (emaranhado) de seda.
Algumas horas depois esse emaranhado se transforma finalmente em uma pulpa. A lagarta ao se empulpar soltou o seu exoesqueleto a qual ficou aderido a pulpa até sua eclosão.
A cor vivida inicialmente da pulpa foi ficando opaca com semelhança as folhas secas com coloração marrom caracterizando uma camuflagem no ambiente. 
Foi observado movimentação moderada após 14 dias. Assim como uma criança no útero fazendo uma comparação análoga.
Com 21 dias a coloração da pulpa estava bem mais escura e já era possível observar alguma coloração das assas da borboleta. 
Quase completando 4 semanas foi observado uma atividade intensa na pulpa e a eclosão começou a ocorrer. Nessa fase retirei a tampa para melhorar a observação. O processo demorou aproximadamente 30 minutos com intervalos de grande esforço e descanso. A luta para saída da pulpa foi intensa e ao conseguir sua eclosão completa suas asas apresentavam um aspecto enrugado como se estivessem amassadas. Ela permaneceu parada por mais uns 20 minutos e a cada minuto suas asas iam abrindo e se expandindo (aumentando de tamanho). Após abertura completa das asas ela permaneceu por mais uns 5 minutos e partiu para seu primeiro Voo com suas belas asas coloridas.
Nessa última observação pude notar uma formação bucal bem curiosa e formato de espiral e antenas cheias de detalhes listras. 
DISCUSSÃO:
Com a observação da metamorfose completa foi possível analisar todas as etapas das mudanças físicas externas da larva bem como a alteração dos seus hábitos.
Através de uma prática verificamos como uma simples lagarta pode se transformar em uma bela borboleta. 
As Borboletas são indicadores de qualidade ambiental de ar e são excelentes exemplares para estudos biológicos, ecológicos, evolutivos e de conservação. Também podem ser utilizados em estudos bioquímicos e de outras áreas do conhecimento para o desenvolvimento tecnológico e análise ambiental.
Lepidópteros fazem parte de diversas cadeias tróficas, regulando populações de plantas e servindo de alimento para outros organismos. No Brasil há uma grande diversidade de espécies de lepidópteros, sendo que muitos são endêmicos e muitas outras estão na lista de extinção. 
A preservação do ambiente é de extrema importância para conservação dessas espécies facilitando assim sua recolonização. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://www.icmbio.gov.br/
https://brasilescola.uol.com.br/
https://www.nationalgeographicbrasil.com/

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