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GEOMORFOLOGIA DE 
VERTENTES
INTRODUÇÃO
 Vertente ou encostas – planos de declives variados que 
divergem da crista. Forma tridimensional que foi modelada 
pelos processos de erosão, atuantes no presente e no 
passado e representam a conexão dinâmica entre o 
interflúvio e o fundo do vale
 regiões montanhosas – vertentes abruptas
 planícies – vertente suave
 limite inferior da vertente – processos deixam de atuar 
(pediplanos, falésias e outros)
 limite superior – linha de partilha da água, superfície onde 
ocorre o transporte contínuo de matéria
 limite interno – embasamento rochoso ou superfície de 
intemperismo
FORMAS DAS VERTENTES
 Côncava – converge o fluxo da água
 Convexa – diverge o fluxo da água
 Escarpa - face livre
 Plana – acumulação de detritos
• Função
• Clima, relevo e material de 
origem
PROCESSOS DE ESCULTURAÇÃO
 Processos modeladores das vertentes
 Endogenéticos – originam no interior da Terra 
(orogenia, epirogênese, vulcanismo) porque modificam 
a posição altimétrica e orientação das vertentes
 Exogenéticas – originam na superfície da Terra) 
reduzindo o nível de base
 intemperismo
 movimento de massa
 processo morfogenético fluvial
 ação biológica
 Intemperismo – formação dos detritos
 Morfogenético fluvial
 Ação mecânica das gotas – erosão por salpico
 Escoamento pluvial – erosão em lençol, laminar ou superficial e em 
ravinas
 Ação biológica
 Plantas têm ação de:
 Deslocar as partículas pela raiz - maior permeabilidade, maior ação 
bioquímica e retirada de nutrientes, o que conseqüentemente provoca a 
desagregação e o empobrecimento do solo
 Impedir com suas folhas a ação mecânica das gotas, bem como 
interceptar ventos e fornece húmus (agregador do solo)
 A ação dos animais (vermes, térmitas, formigas) que desagregam o solo 
e sedimentos tornando-os carreáveis pela água
 Movimento de massa
 Movimento gravitacional que provoca a movimentação das 
partículas ou regolito pela encosta
 Implicitamente considera que a gravidade é a única força 
importante e que nenhum outro meio de transporte atue
 A água estando presente é um facilitador do movimento
 Existem várias classificações disponíveis para distinguir os 
movimentos, e estas classificações consideram
 Velocidade do movimento
 Material movimentado e volume
 Forma do movimento
 Umidade do material
AGENTES (Causam a instabilidade)
Predisponentes
(intrísecos)
Efetivos
(responsável pelo desencadeamento)
Preparatórios Imediatos
Complexo geológico; 
Complexo geomorfológico; 
Complexo climatolológico; 
Complexo biótico e 
antrópico
Pluviosidade; erosão; 
oscilação térmica; 
congelamento e degelo; 
dissolução química; etc.
Chuvas intensas; fusão do 
gelo e neve; erosão; 
terremoto; ondas; ação do 
homem
CAUSAS
Interna Externa Intermediária
Mantém geometria;
Redução dos 
parâmetros de 
resistência;
Oscilação térmica
Altera a geometria;
Aumento da tensão
cisalhante sem diminuição da
resistência;
Vibrações; Alteração natural 
da inclinação
Elevação nível piezométrico
em massas homogêneas; 
elevação da coluna de água
em descontinuidade; 
Rebaixamento rápido do 
freático; “Pipping”; Redução
da coesão aparente
Tipos de movimento de massa
 Queda 
 ação da gravidade em uma massa de solo ou rocha 
 pequenos a médios volumes
 geometria variável: lascas, placas, blocos, etc.
 gradualmente instável por ter sua base deslocada
 culminando em rápido movimento de massa(vários m/s)
 é um dos principais mecanismos de modificação morfológica da 
encosta
 ocorrem em vertentes íngremes, falésias, margem fluvial, e corte de 
rodovia e ferrovia 
Fonte: Geological Survey of Canada
http://gsc.nrcan.gc.ca/landslides/photos/howsontopplemg03717.jpg
 Causas
 Alívio de tensões
 Vibração
 Variação térmica do 
maciço
 Perda da sustentação 
dos blocos por ação 
erosiva
 Deslizamento/Escorregamento
 atuação de uma tensão cisalhante em um ou vários 
planos na massa instável, parcial ou totalmente saturada. 
 solos espessos e argilosos
 pode ser deflagrado a partir da queda de bloco onde o 
depósito se instabiliza
 conforme a geometria da superfície de ruptura pode se 
dividir em:
 Deslizamento planar (superfície plana)
 Escorregamento rotacional (superfície cilíndrica) 
 poucos planos de deslocamento 
(externos)
 velocidades médias (m/h) a altas 
(m/s)
 pequenos a grandes volumes de 
material
 geometria e materiais variáveis:
 Planares – solos pouco espessos, 
solos e rochas com um plano de 
fraqueza;
 Circulares – solos espessos 
homogêneos e rochas muito 
fraturadas
 Em cunha – solos e rochas com dois 
planos de fraqueza
Deslizamento Planar solo sobre rocha
Enseada de Piraquara, em 1985
 Fluxo de detritos ou corridas
 caracteriza-se pela massa 
mobilizada (constituída por rocha 
fragmentada e solo) que se 
comporta como um líquido viscoso
 podendo estar saturado ou seco. 
 não apresenta superfície de 
ruptura definida
 contato entre a massa estacionária 
e mobilizada é abrupta
 pode ser classificada como: fluxo 
granular, de detritos ou de lama
 ocorre quando a camada 
impermeável impede a descida da 
água, provocando a concentração na 
camada sobrejacente
 muitas superfícies de 
deslocamento
 desenvolvimento ao longo das 
drenagens
 velocidades médias a altas
 mobilização de solo, rocha, 
detritos e água
 grandes volumes de material
 extenso raio de alcance, mesmo 
em áreas planas
Corridas 
Fotos cedidas GEORIO
Corrida Sumaré, 2010
Rastejo ou creep
 vários planos de deslocamento (internos)
 velocidades muito baixas (cm/ano) a baixas e decrescentes com 
a profundidade
 movimentos constantes, sazonais ou intermitentes
 solo, depósitos, rocha alterada/fraturada
 geometria indefinida
 grande volume de material
 Causas: pisada de gado, raízes, buraco de animais e queimadas
 Escorregamento rotacional – caso específico
Fonte: Guidicine e Niable, 1983
A curva apresentada na 
calha de drenagem é 
resultante do processo de
movimentação de rastejo 
do solo coluvionar. A foto 
também mostra o sistema
de instrumentação 
geotécnica para controlar 
o movimento da massa do
colúvio - Município de 
Angra dos Reis (foto tirada 
na visita técnica realizada
em 16/12/2005).
HIDROLOGIA DA ENCOSTA
 Nos topos e fundos dos vales transitam sedimentos e diversos 
elementos detríticos ou solúveis, por meio de mecanismos associados 
a águas ou ventos em interação com as forças gravitacionais
 Fundos dos vales – coleta e transfere os materiais transportados 
para jusante, por fluxo concentrado em canais, interconectados com 
outros sistemas coletores
 Reconhecimento, localização e quantificação dos fluxos de água nas 
encostas são importantes para o entendimento da dinâmica da 
encosta sob diferentes climas e formações geológicas
 Efeitos hidrológicos e geomorfológicos de processos naturais ou 
antrópicos vão refletir mudanças na precipitação na saída da bacia 
– Planejamento local e regional
CICLO HIDROLÓGICO
 Precipitação (volume, distribuição temporal e 
intensidade)
 afeta a natureza e a magnitude do trabalho 
geomorfológico
 medida por: pluviômetro e pluviógrafo
 registro hidrológico permite estudo da freqüência das 
chuvas com diferentes intensidades podendo identificar a 
amplitude de variação 
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.sociedadedosol.org.br/agua/aguadechuva/pluvipet.jpg&imgrefurl=http://www.sociedadedosol.org.br/agua/aguadechuva/agua-de-chuva.htm&usg=__kVZnwMoeo-ReAit8BP1NbFGT6jo=&h=903&w=409&sz=277&hl=pt-BR&start=1&um=1&itbs=1&tbnid=9YepwypZVy4gMM:&tbnh=147&tbnw=67&prev=/images%3Fq%3Dpluvi%25C3%25B4metro%2Bpet%2Be%2Bfunil%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1R2SKPB_pt-BRBR344%26tbs%3Disch:1
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.ufpel.edu.br/faem/agrometeorologia/images/pluviometro86.jpg&imgrefurl=http://www.ufpel.edu.br/faem/agrometeorologia/instrumentos.htm&usg=__kFWDVte1GKJ3NClVLrPRpI7X5w4=&h=1800&w=2400&sz=327&hl=pt-BR&start=2&um=1&itbs=1&tbnid=fCqBsD517FYuuM:&tbnh=113&tbnw=150&prev=/images%3Fq%3Dpluvi%25C3%25B4metro%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1R2SKPB_pt-BRBR344%26tbs%3Disch:1 Interceptação pela vegetação
 precipitação é interceptada na copa das árvores e a 
água é perdida por transpiração para a atmosfera. Se 
a chuva exceder a demanda da vegetação à água 
atravessa a copa ou escoa pelo tronco atingindo o solo
 fatores que influenciam na interceptação da chuva pela 
cobertura vegetal (tipo, forma, declividade) e 
característica da chuva
 chuva de pequena intensidade (até 10 mm) tende a ser 
interceptada pela copa da árvore. A interceptação da 
chuva torna-se insignificante em chuvas de longa 
duração e intensidade o que favorece a chuva atingir o 
solo
 Escoamento da água
 Ao atingir o solo a água pode:
 Não Infiltrar - Escoar 
superficialmente (runoff) se a 
chuva exceder a capacidade de 
infiltração do solo
 Infiltrar - movimento da água no 
solo, torna a água disponível 
para as plantas e recarga dos 
aqüíferos
 escoar subsuperficialmente
(topografia, perfil do solo e 
umidade)
 escoar e atingir o aquífero
 As variáveis que afetam a taxa de infiltração são:
 Características da chuva
 Condições da cobertura do solo
 Condições do solo (textura, estrutura, profundidade, 
umidade e porosidade)
 Atividade biogênica
 Evapotranspiração
 Componentes de evaporação 
– água cedida pelo solo, 
lagos, oceanos e rios para a 
atmosfera
 Componente de transpiração 
– água cedida pelas plantas 
para a atmosfera
FATORES CONTROLADORES
 Propriedade do maciço – erodibilidade
 Erosividade
 Cobertura vegetal
 Característica da encosta
Característica do maciço
 Erodibilidade – resistência do solo em ser removido e 
transportado.
 Características do solo que influenciam na erosão
 textura
 densidade aparente
 porosidade 
 teor de matéria orgânica
 estabilidade dos agregados
 Espessura do manto de intemperismo
 Presença de falhas e fraturas, foliação e bandamento
composicional nas rochas
 Presença de depósitos de encosta (colúvio e tálus)
Erosividade
 habilidade da chuva de causar erosão. 
 parâmetros:
 intensidade da chuva
 infiltração
 escoamento superficial
 escoamento subterrâneo
Tipo de solo Perda
Terra (ton/ha/ano) Água (% chuva
Arenoso 21.1 5,7
Argiloso 16,6 9,6
Terra rocha 9,5 3,3
% de água escoada p/ 1300 mm em encostas de declive 8 – 12%
Cobertura vegetal
 Influencia nos processos erosivos da seguinte 
forma:
Densidade da cobertura vegetal
 Energia cinética da chuva
 Formação de húmus
 Estabilidade e teor dos agregados
Característica da encosta
 Declividade
 Comprimento
 Forma da encosta
PROCESSOS EROSIVOS PRINCIPAIS
 erosão em lençol, laminar ou superficial - causada pelo escoamento 
da água em uma superfície de forma difusa e sem formar canais
 erosão por salpico - bombardeio das gotas da chuva no solo
 erosão em ravinas - é uma erosão laminar que possui velocidade de 
fluxo superior a 30 cm/s e que provoca incisão no solo
 erosão em voçorocas - erosões em encosta, que possui paredes 
laterais íngremes e fundo achatado, ocorrendo fluxo de água em seu 
interior
 erosão subterrânea - Formada pela ação destrutiva da água 
subterrânea principalmente em regiões calcárias onde as águas 
carreiam os sais solúveis que são produto do intemperismo químico.
 erosão subsuperficial - movimento lateral da água em subsuperfície, 
nas camadas superiores do solo. O fluxo pode ocorrer em pippes
DOCUMENTAÇÃO E INVESTIGAÇÃO
 Tem por objetivo:
 Registrar os processos ocorridos
 Gerar dados para análise visando a previsão para novos deslizamentos
 Servir de base para modelagem
 A documentação deve diagnosticar quais são os 
condicionantes do movimento de massa, para tanto é 
necessário se ter as seguintes informações
 Imagens de satélite e radares
 Fotografias aéreas e de helicóptero
 Mapeamento de campo a partir de métodos de investigação de campo 
indireta (geofísica) e direta (furos de sondagem, inclinômetros, marcos, 
piezômetros)
 Armazenamento dos dados

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