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Universidade do Vale do Paraíba 
Faculdade de Educação e Artes 
 
 
 
 
CINTIA DE CÁSSIA LOPES ANTONIO 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO ALTERNATIVO PARA O ENSINO DE 
DIVISAO CELULAR 
 
 
 
 
 
 
 
Campos do Jordão, SP 
2013
 
 
 
CINTIA DE CÁSSIA LOPES ANTONIO 
 
 
 
 
PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO ALTERNATIVO PARA O ENSINO DE 
DIVISAO CELULAR 
 
 
 
 
Relatório Final apresentado como parte das 
exigências da disciplina Trabalho de Graduação à 
Banca Avaliadora do Curso de Licenciatura em 
Ciências Biológicas da Faculdade de Educação e 
Artes da Universidade do Vale do Paraíba. 
 
Orientadora: Profª Dra. Josane Mittmann 
 
 
 
 
Campos do Jordão, SP 
2013
 
 
CINTIA DE CÁSSIA LOPES ANTONIO 
 
 
PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO ALTERNATIVO PARA O ENSINO DE 
DIVISAO CELULAR 
 
 
Relatório Final aprovado como requisito parcial à obtenção do grau de graduado em 
Licenciatura de Ciências Biológicas na disciplina Trabalho de Graduação, na 
Faculdade de educação e Artes da Universidade do Vale do Paraíba, Campos do 
Jordão, SP, pela seguinte banca examinadora. 
 
 
Titular 1: Profa. Dra. Maria Angélica Gargione Cardoso (Univap) 
Titular 2: Prof. Me. Antonio Carlos Guimarães Prianti Junior (Univap) 
Suplente: Marco Antonio de Oliveira (Univap) 
Orientadora: Profa. Dra. Josane Mittmann (Univap) 
 
 
Profa. Dra. Josane Mittmann 
Professora do IP&D-Univap 
Campos do Jordão, 21 de Novembro de 2013. 
Campos do Jordão, SP 
2013
 
 
Dedicatória 
 A minha amada mãe Helena dedico este trabalho, que com tanta dificuldade 
desenvolvi. A ela quero agradecer o incentivo sempre nas horas certas, o apoio 
nos momentos mais difíceis, calma e paciência nos momentos em que surtei. 
Obrigada mãe por sempre estar comigo, por pegar no meu pé e me dizer aquela 
palavra de conforto no momento em que eu mais precisei. Não estaria aqui se 
não fosse por você. Dedico também ao meu pai Lauro, meus irmãos Wilton, 
William, Ellen e Willzrlenn, e ao meu namorado Bruno pelo carinho e força que 
me deram durando este longo caminho. 
Amo todos vocês! 
 
 
 
 
 
Agradecimentos 
 Acima de tudo a DEUS, pela força e sabedoria que me deu para que eu 
conseguisse. 
 Agradeço sempre a toda a minha família pelo incentivo e carinho que me deram 
sempre que necessitei. 
 A minha orientadora Profª Dra. Josane Mittmann, quero agradecer por me apoiar 
e ajudar a concluir mais esta etapa. E que estaremos juntas ainda por muito tempo, 
em futuros projetos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 A compreensão dos conceitos de genética é fundamental para o entendimento 
de diversos temas que estão presentes no cotidiano e na mídia, como 
hereditariedade, clonagem, transgênicos e muitos outros relacionados a esse 
assunto. Entretanto, por se tratar de um tema complexo o grau de dificuldade no 
aprendizado é alto, além disso, as técnicas tradicionais que de ensino somente 
teórico vem desinteressando o aluno sobre temas abstratos relacionados a 
Genética. A aprendizagem sobre Genética vem sendo maçante para os alunos, pois 
o tema possui muitas definições e detalhes, o que causa muita dificuldade ao 
entendimento do aluno. Considerando que uma abordagem mais lúdica pode 
facilitar o aprendizado, neste, foi desenvolvido um material didático alternativo para o 
ensino-aprendizagem de divisão celular, para a utilização com os alunos do Ensino 
Médio. Utilizou-se resina acrílica para moldar a célula e depois de pintadas de 
verniz vitral, folhas de EVA verde foram recortadas e contornadas com cola verde 
para representar o núcleo em cada fase, os fusos mitóticos foram feitos de arame de 
artesanato verde, de acordo com sua posição e formada nas diferentes etapas da 
divisão celular, e na representação dos cromossomos pedaços de biscuit colorido 
foram moldados e colados representando os diferentes locus nos cromossomos. Em 
todo esse material produzido, foi fixado velcro, para permitir a utilização em 
diferentes dinâmicas que podem ser propostas pelo professor. Juntamente com o 
desenvolvimento dos modelos foi escrita uma cartilha explicando como este material 
pode ser utilizado para complementar e tornar a aula de divisão celular, mais 
dinâmica e de fácil compreensão. Espera-se que o material produzido permita ao 
aluno interiorizar o assunto com mais facilidade. 
Palavras-chave: ensino-aprendizagem; divisão celular; material alternativo.
 
 
Abstract 
 The comprehension of the genetics concepts are fundamentals to understand 
several themes that are present in our life everyday and in the media, topics such as 
heredity, cloning, transgenic animals and plants and many others related to this 
subject. However, because it is a complex issue the degree of difficulty to learning 
these subjects are high, in addition, traditional techniques that teaching only theory 
makes students unconcerned about the abstract topics related to genetics. Learning 
about Genetics has been dull for students because the subject have many definitions 
and details which difficult the student understanding. Whereas a more playful 
approach can facilitate learning. In this work, we developed an alternative teaching 
materials for teaching -learning process of cell division to be used at high school 
level. Acrylic resin was used to shape the cell and then painted with varnish stained 
glass, green EVA sheets were cut and were outlined with green paste to represent 
the kernel in each phase. The mitotic spindles were made with green craft wire 
according his position and formed at different stages of cell division, and the 
representation of the chromosomes pieces were shaped in pieces of colored biscuit 
to represent differents loci on chromosomes. To the pieces produced were glued 
smithereens of velcro to allow use in different dynamics that can be proposed by the 
teacher. During the development of the models was written a booklet explaining how 
this material can be used to complement and make the classes about cell division, 
more dynamic and easy to understand. It is expected that the material produced will 
allows students to internalize it more easily. 
 
Keywords : teaching and learning ; cell division ; alternative material . 
 
 
Lista de Figuras 
 
Figura 1: Microscopia do processo de mitose .......................................................... 17 
Figura 2: Microscopia dos estágios da meiose .......................................................... 19 
Figura 3: (a) Desmoldante no interior da forma maior; (b) Desmoldante no exterior da 
forma menor .............................................................................................................. 28 
Figura 4: (a) Adição de resina ao copo de medida; (b) catalizador adicionado 
a resina ..................................................................................................................... 28 
Figura 5: (a) Catalizador misturado à resina; (b) mistura pronta adicionada 
a forma maior ............................................................................................................ 29 
Figura 6: (a) Nivelando as formar; (b) Fixando o nivelamento................................... 29 
Figura 7: (a) Secagem da resina; (b) Resina pronta para desinformar ..................... 30 
Figura 8: (a) Desinformando a resina; (b) Resina desinformada ............................... 30 
Figura 9: (a) Molde bruto; (b) Molde lixado................................................................ 31 
Figura 10: (a) Molde pronto para receber o verniz; (b) Formas cortadas .................. 31 
Figura 11: (a) Formas cortadas com medidas diferentes; (b) Colando as formas de 
mesmo tamanho ........................................................................................................ 32 
Figura 12: (a) Preparo do kit cola araldite; (b) Formas fixadas ..................................32 
Figura 13: (a) Desmoldante nas formas; (b) Preparação da resina ........................... 33 
Figura 14: (a) Sobreposição da forma na resina; (b) Nivelamento das formas ........ 33 
Figura 15: (a) Fixação de secagem da resina; (b) Desenforme da resina ................ 34 
Figura 16: (a) Resina lixada com lixa 120; (b) Resinas pintadas de verniz ............... 34 
Figura 17: (a) Eva desenhado; (b) Eva cortado. ....................................................... 35 
Figura 18: (a) EVA em forma de cone; (b) EVA em forma de meia esfera ................ 35 
 
 
Figura 19: (a) Velcro verde colado no lado interno do EVA; (b) Velcro branco colado 
no lado externo do EVA ............................................................................................ 36 
Figura 20: (a) Bordas das meia esferas com cola amarela; (b) Bordas das meia 
esferas fundidas com cola amarela ........................................................................... 36 
Figura 21: (a) Velcro branco colado nas meia esferas; (b) Velcro branco colado nas 
meia esferas .............................................................................................................. 37 
Figura 22: (a) Arame de artesanato em forma de fuso mitótico, na prófase; (b) Arame 
de artesanato em forma de fuso mitótico, na metáfase ............................................. 38 
Figura 23: (a) Arame de artesanato em forma de fuso mitótico, na anáfase; (b) 
Arame de artesanato em forma de fuso mitótico, na telófase ................................... 38 
Figura 24: (a) Esfera composta por mais um arame e pedaços de velcro no segundo 
e sexto par de arames; (b) Esfera de arame composta por 5 afitas de arames com 
velcro colado em sua segunda e quarta fita .............................................................. 39 
 
Figura 25: (a) Quatro fitas de tamanhos diferentes de arame recortadas e fixadas no 
centro com velcro colado no lado inferior e o cilindro de biscuit na parte superior; (b) 
Seis fitas de arame de artesanato verde fixadas em suas extremidades e com velcro 
também colado nelas ................................................................................................ 40 
Figura 26: (a) Biscuit colorido em forma de cilindros compridos; (b) Biscuit secando 
em forma de cilindro pequeno de 0.3 cm de diâmetro e 0,5 cm de comprimento ..... 40 
Figura 27: (a) Cromossomos de biscuit em forma de X prontos; (b) Cromossomos 
em forma de V deitado prontos ................................................................................. 41 
Figura 28: (a) Cromossomos de biscuit em forma de I prontos; (b) Cromossomos 
condensados de biscuit em forma de cilindros pequenos soltos ............................... 42 
Figura 29: (a) Cromossomos de biscuit pronto; (b) Cromossomo de biscuit em forma 
de K ........................................................................................................................... 43 
 
Figura 30: (a) Cromossomo em forma de X na meiose; (b) Cromossomo em forma 
de V deitado na meiose ............................................................................................. 44 
 
 
 
Figura 31: (a) Cromossomo de biscuit na forma de cilindros finos enrolados na 
meiose; (b) Cromossomo em forma de I na meiose .................................................. 45 
Figura 32: Fases da mitose. (a) Interfase. (b) Prófase.(c) Metáfase. (d) Anáfase. (e) 
Telófase .................................................................................................................... 47 
Figura 33: Interfase na mitose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e 
citoplasma, (b) núcleo e membrana nuclear, (c) Centrossomos, (d) DNA em 
condensação. Modelo montado (e) célula em interfase ............................................ 48 
Figura 34: Prófase na mitose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e 
citoplasma, (b) núcleo e membrana nuclear, (c) Centrossomos e fuso mitótico, (d) 
Cromossomos condensado. Modelo montado (e) célula em Prófase ....................... 49 
Figura 35: Metáfase na mitose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e 
citoplasma, (b) Centrossomos e fuso mitótico, (c) Cromossomos condensados. 
Modelo montado (d) célula em Metáfase .................................................................. 50 
Figura 36: Anáfase na mitose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e 
citoplasma, (b) Centrossomos e fuso mitótico, (c) Cromossomos condensados 
separados ao meio. Modelo montado (d) célula em Anáfase ................................... 51 
Figura 37: Telófase na mitose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e 
citoplasma, (b) Núcleo e membrana nuclear. (c) Centrossomos e fuso mitótico, (d) 
Cromossomos condensados separados ao meio. Modelo montado (e) célula em 
Telófase pronta ......................................................................................................... 52 
Figura 38: Fases da Meiose. (a) Prófase I. (b) Metáfase I. (c) Anáfase I. (d) Telófase 
I. (e) Prófase II. (f) Metáfase II. (g) Anáfase II. (h) Telófase II. (i) Produtos da meiose
 .................................................................................................................................. 53 
Figura 39: Prófase na meiose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e 
citoplasma, (b) Núcleo e membrana nuclear. (c) Centrossomos e fuso mitótico, (d) 
Cromossomos condensados. Modelo montado (e) célula em Prófase I pronta ........ 54 
 
 
Figura 40: Metáfase na meiose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e 
citoplasma, (b) Centrossomos e fuso mitótico, (c) Cromossomos condensados. 
Modelo montado (de) célula em Metáfase I pronta ................................................... 55 
Figura 41: Anáfase na meiose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e 
citoplasma, (b) Centrossomos e fuso mitótico, (c) Cromossomos condensados. 
Modelo montado (de) célula em Anáfase I pronta ..................................................... 56 
Figura 42: Telófase I na meiose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e 
citoplasma, (b) Dois novos núcleos recém-formados, (c) Centrossomos e fuso 
mitótico, (c) Cromossomos condensados. Modelo montado (de) célula em Telófase I 
pronta ........................................................................................................................ 57 
Figura 43: Prófase II da meiose. (a) Membrana plasmática, duas células se 
separando, (b) Núcleo e membrana nuclear, (c) Cromossomos condensando. Célula 
montada. (d) Prófase II pronta ................................................................................... 58 
Figura 44: Metáfase II da meiose. (a) Membrana plasmática, duas células se 
separando, (b) Centrossosmos e fibras dos fusos, (c) Cromossomos condensando. 
Célula montada. (d) Prófase II pronta ....................................................................... 59 
Figura 45: Anáfase II da meiose. (a) Membrana plasmática, duas células se 
separando, (b) Fibras dos fusos e centrossomos, (c) Cromossomos cem forma de V. 
Célula montada. (d) Anáfase II pronta ....................................................................... 60 
Figura 46: Telófase II da meiose. (a) Membrana plasmática, duas células se 
separando, (b) Núcleo e membrana nuclear, (c) Fibras dos fusos e centrossomos, (d) 
Cromossomos descondensando. Célula montada. (e) Telófase II pronta ................. 61 
Figura 47: Citocinese II na meiose. (a) Membrana plasmática, quatro células se 
separando, (b) Núcleo e membrana nuclear, (c) Cromossomos descondensando. 
Célula montada. (e) Citocinese II, os produtos da meiose ........................................ 62 
 
 
 
 
 
 
Lista de Tabelas 
 
Tabela 1: Itens utilizados na confecção do material didático .................................... 27
 
 
 SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................13 
2. OBJETIVOS ............................................................................................................. 16 
2.1. Objetivo geral ........................................................................................................... 16 
2.2. Objetivo específico .................................................................................................. 16 
3. REVISÃO LITERÁRIA ............................................................................................ 17 
3.1. Importância da Biologia e materiais alternativos ............................................... 17 
3.2. Genética ................................................................................................................... 18 
3.3. Mitose ........................................................................................................................ 20 
3.4. Meiose ....................................................................................................................... 22 
4. MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................................... 26 
4.1. Local e segurança para a produção do material ................................................ 26 
4.2. Produção do Material ............................................................................................. 26 
4.3. Materiais ................................................................................................................... 27 
5. RESULTADOS ........................................................................................................ 28 
5.1. Técnicas de Produção dos modelos .................................................................... 28 
5.2. Mitose ........................................................................................................................ 45 
5.3. Meiose ....................................................................................................................... 51 
5.5. Produção da cartilha ............................................................................................... 61 
APÊNDICE I – CARTILHA DE PROPOSTAS DINÂMICAS ....................................... 63 
6. DISCUSSÃO ............................................................................................................ 71 
7. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 72 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 73 
 
 
 
 
13 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O ensino da genética vem perdendo cada vez mais espaço no ensino de 
biologia, pois os alunos principalmente do ensino médio consideram esses assuntos 
abstratos, desinteressantes e sem utilização, por causa de técnicas maçantes de 
ensino, não só para biologia, mas como para todas as outras matérias que são 
aplicadas nas escolas tradicionais. Mesmo que professores inovadores mudem suas 
metodologias para ensinar seus alunos, os mesmos correm o risco de desanimar 
diante as dificuldades, podendo o professor acomodar-se no sistema de ensino 
tradicional de aprendizagem mecânica, que ainda hoje professores e instituições 
insistem em aplicar, não se encaixam mais no mundo atual (LEPIENSKI; PINHO, 
2008). Essa aprendizagem mecânica se baseia em um professor que solicita aos 
seus alunos que abram o livro em qualquer página, alguém o leia, outro comente, 
enquanto o aluno finge que aprende e o professor finge que ensina, restringindo o 
aluno a um breve momento de conhecimento e a momentos ainda mais breves de 
provas e exames (ANTUNES, 2013). 
 A observação e vivencia com os alunos, tem mostrado que as figuras e 
esquemas de livros didáticos não são suficientes para a que os mesmos entendam o 
conteúdo a ser passado. É ainda mais difícil, identificar erros conceituais, pois os 
alunos somente reproduzem o que leram nos livros ou o que ouviram de seu 
professor (SOARES et al., 2005). 
 Para Piaget, a construção do conhecimento ocorre quando acontecem ações 
físicas ou mentais sobre objetos que, provocando o desequilíbrio, resultando em 
acomodação e assimilação dessas ações e, assim, em construção de esquemas ou 
conhecimento. Em outras palavras, uma vez que a criança não consegue assimilar o 
estímulo, ela tenta fazer uma acomodação e após, uma assimilação e o equilíbrio é, 
então, alcançado (RODRIGUES, 2002). 
 O fato de não haver materiais didáticos de fácil acesso, principalmente, 
econômico para o ensino prático de genética, vem desinteressando os alunos nessa 
14 
 
área, o trabalho em referência utiliza os exemplares de divisão celular feitos de 
materiais resistentes e fácil manuseio para complementar o ensino deste assunto, 
além de uma cartilha explicativa de como utilizá-lo, para uma maior facilidade ao 
professor, levando assim, os alunos do ensino médio a compreenderem de forma 
lúdica e diferenciada cada fase e processo celular em questão. 
 A tendência do uso de somente do material didático teórico nas escolas de 
ensino médio, como o único objetivo de transmitir informação vem tornando o ensino 
de genética maçante aos alunos, levando ao desinteresse espontâneo. 
 A utilização dos recursos didáticos e o modo de avaliação em ciências e biologia 
dependem do entendimento de aprendizagem que o professor adota. Pois parte 
destes acredita que uma aula nada mais significa que a repetição de uma 
informação vazia, ou defende o programa e o planejamento pedagógico como 
receitas burocráticas (ANTUNES, 2013), estes também consideram o ato de 
aprender como uma cerimônia e acha necessário que se mantenha distante dos 
alunos, e que a aprendizagem consiste em aquisição de informações e 
demonstrações transmitidas, é a que propicia a formação de reações 
estereotipadas, denominadas hábitos, então o aluno aluno que adquiriu o hábito ou 
que "aprendeu" apresenta, com frequência, compreensão apenas parcial 
(MIZUKAMI, 1986) . 
 Sendo tendência de um ensino tradicional, apesar das mudanças, ainda existe 
no Brasil. De maneira que o objetivo das disciplinas é transmitir o conteúdo, e a 
tarefa do professor é apresentá-la de maneira que o aluno compreenda (MOREIRA, 
1998). 
 Conforme Parâmetros Curriculares Nacionais, aprender Biologia, na escola 
permite que o aluno amplie o seu conhecimento, possa criticar e opinar sobre os 
assuntos do mundo, sobre o ser humano e suas diferenças e igualdades aos demais 
seres vivos, e principalmente sobre a sua intervenção no meio. Para que isso 
ocorra, os estudantes devem ser incentivados a observar, analisar e apresentar 
fenômenos biológicos, explicando-os de maneira que use bases cientificas, para 
posteriormente debate-los. Conforme apontam os PCNs essa “...é uma 
aprendizagem, muitas vezes lúdica, marcada pela interação direta com os 
fenômenos, os fatos e as coisas” (BRASIL, 2000). 
15 
 
 A genética é uma matéria que necessita de muitos conceitos para o seu 
entendimento, dificultando ainda mais a aprendizagem do aluno quando não 
direcionada de forma correta, a qual deve ser ensinada de maneira lúdica e de fácil 
compreensão, leva ao desinteresse dos alunos. 
 Este trabalho desenvolveu um material didático prático, para complementar as 
aulas teóricas de genética, de forma simples e dinâmica, além de uma cartilha 
explicativa de como utiliza-lo, o qual qualquer professor poderá fazê-lo e utilizá-lo 
quando necessário, visando melhorar o interesse dos alunos pelo campo da 
genética, e compreender de forma lúdica e diferenciada cada fase e processo celular 
em questão. O material desenvolvido deu ênfase a área de cromossomos, DNA, 
alelos e divisão celular, visando diferenciar mitose de meiose. 
 O referido material foi desenvolvido para os alunos da 1ª série do Ensino Médio, 
os quais necessitam de incentivos para o desenvolvimentoe manutenção do 
interesse pela matéria a ser ensinada. Este material também pode ser adaptado 
para o ensino em outras séries, até a graduação. 
 
 
 
 
 
16 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1. Objetivo geral 
 Desenvolver material didático para o ensino do conteúdo de divisão celular 
aos alunos do ensino médio. 
 
2.2. Objetivo específico 
 Produzir os modelos das fases da divisão celular, para compreender a 
importância desse processo no desenvolvimento da vida; 
 Mostrar o que são e o que ocorre com os cromossomos na divisão celular; 
 Desenvolver uma cartilha com propostas de atividades utilizando o 
material produzido. 
 
 
 
17 
 
3. REVISÃO LITERÁRIA 
 
3.1. Importância da Biologia e materiais alternativos 
Segundo BUGALLO (1995), o conhecimento dos processos da divisão celular 
têm grande importância, sendo necessários para o entendimento de diversos temas 
e áreas dessa disciplina. Na literatura acerca do ensino e a aprendizagem da divisão 
celular são encontradas, com maior frequência, pesquisas relacionadas às 
dificuldades de se aprender e ensinar os conteúdos de genética, havendo uma 
escassez de trabalhos que tratem especificamente da divisão celular. As 
dificuldades dos aprendizes a respeito dos conteúdos da genética são atribuídas ao 
caráter abstrato de seus conceitos. 
Conforme GOLDBACH e MACEDO (2008), um levantamento da produção 
nacional de pesquisas sobre a temática apresentadas nos espaços de socialização 
da Área de Ensino de Ciências e Biologia (EPEB, EREBIO/ENEBIO e ENPEC), 
revela que 43% dos trabalhos apresentados tinham como objetivo a proposição de 
atividades didáticas que buscam melhoras nas metodologias de ensino de genética. 
A respeito desses trabalhos tais autoras comentam: 
(...) A busca de inúmeras atividades didáticas diversificadas que visam a 
associação entre DNA e cromossomos, partindo de sua origem, localização e 
destino (diferenciando células somáticas e germinativas) e o dinamismo 
presente no núcleo das mesmas, durante seu funcionamento e divisão 
(cromatina e empacotamento em cromossomos), é fundamental para o 
estabelecimento dos “conhecimentos basilares”, necessários para o estudo. 
As confusões terminológicas podem ser minimizadas quando o processo de 
ensino-aprendizagem é realizado passo a passo, focalizando mais os 
processos que as estruturas, e quando enriquecidos com materiais de apoio 
visuais e concretos (fotografias, filmes, animações virtuais, modelos, aulas 
práticas, estudos dirigidos com situações-problemas etc). (GOLDBACH e 
MACEDO, 2008, p.12) 
Utilizado pelos cientistas como uma importante ferramenta do pensamento 
para entender o mundo, um modelo pode ser visto como um novo mundo construído 
para representar fatos/eventos/objetos/processos que acontecem no nosso mundo 
ou num mundo imaginário. (SAMPAIO, 2000). 
18 
 
 Segundo Piaget, o conhecimento não está no sujeito – organismo, tampouco 
no objeto – meio, mas é decorrente das contínuas interações entre os dois. Assim, a 
inteligência é relacionada com a aquisição de conhecimento à medida que sua 
função é estruturar as interações sujeito-objeto (Ferracioli, 1999). O conhecimento é 
construído quando ocorrem fenômenos e ações físicas e mentais sobre o assunto a 
ser tratado, provocando assim uma desestruturação do conhecimento, que resulta 
numa acomodação e/ou assimilação, que posteriormente causam a construção do 
conhecimento. Ou seja, se o individuo não assimila o estimulo, ele pode acomodar, 
e depois assimilar, chegando então ao equilíbrio (RODRIGUES, 2002). 
Os materiais alternativos didáticos são eficientes estratégias no ensino-
aprendizagem. Em especial, no ensino de genética, essa forma dinâmica de 
apresentar o conteúdo é muito importante já que permite a contextualização, o 
raciocínio, e a memorização do conteúdo, que na maioria das vezes é pouco 
compreendido pelos alunos (SANT`ANNA, 2010). 
 
3.2. Genética 
Embora a ciência da genética seja relativamente nova em comparação com muitas 
outras ciências, pessoas compreenderam a natureza hereditária das características 
e puseram a genética em pratica há milhares de anos com a agricultura, que surgiu 
quando pessoas começaram a aplicar princípios genéticos à domesticação de 
vegetais e animais. (PIERCE, 2012). 
 A vida na Terra existe em uma enorme diversidade de formas e aspectos que 
ocupa quase todos os ambientes imagináveis. A vida também é caracterizada por 
adaptação: muitos organismos estão perfeitamente adaptados ao ambiente em que 
são encontrados. Apesar da enorme diversidade, os organismos vivos têm uma 
importante característica em comum: todos usam sistemas genéticos semelhantes. 
Genoma é um conjunto completo de instruções genéticas para qualquer organismo, 
e todos os genomas codificados como ácidos nucléicos, seja DNA ou RNA (PIERCE, 
2012). 
 A genética é dividida em três campos, como: a genética de transmissão, a 
genética molecular e a genética de populações. Neste trabalho será abordado nos 
19 
 
modelos o primeiro campo da genética, a genética de transmissão. Esta se baseia 
nos princípios básicos de hereditariedade e o processo de transmissão de 
características de uma geração a outra (PIERCE, 2012; BRUCE, 1999). 
 O DNA de um organismo codifica todas as moléculas de RNA e proteínas 
necessárias para fazer suas células. Grandes quantidades de DNA são requeridas 
para codificar toda a informação necessária para o desenvolvimento de um 
organismo multicelular. Nas células eucarióticas, moléculas de DNA fitas duplas 
enormemente alongadas, são compactadas pela associação com proteínas 
especializadas nos cromossomos que ajudam facilmente dentro do núcleo e podem 
ser distribuídos corretamente entre as células filhas a cada divisão celular (BRUCE, 
1999), essa associação de DNA e proteína é chamada de cromatina. 
 Cromossomos altamente condensados numa célula são conhecidos como 
cromossomos mitóticos, e em seu estado usual mais estendido são chamados de 
cromossomos interfásicos (BRUCE, 1999). 
 A capacidade de crescer e se reproduzir são atributos fundamentais de todas as 
células. No caso das células eucariontes (possuem membrana plasmática), o 
processo básico de gênese de novas células obedece a um padrão cíclico que 
começa com o crescimento celular, determinado por um aumento quantitativo 
coordenado de milhares de tipos diferente de moléculas que a célula possui 
inclusive seu material genético (JUNQUEIRA, 2005). 
 Os processos de divisão celular ocorrem em fases e subfases, os alunos 
possuem uma dificuldade muito grande de compreendê-las observando figuras nos 
livros didáticos. Dessa forma, os mesmo só interiorizam o resumo das fases, como 
por exemplo a meiose, a qual a célula mãe da origem a quatro células filhas com 
metade dos cromossomos da inicial, ou a mitose, a qual a célula mãe da origem a 
duas células filhas com a mesma quantidade de cromossomos da inicial. 
 Células são geradas de células, e a única maneira de obter mais células e por 
divisão daquelas células que já existem. Uma célula se reproduz por uma sequência 
ordenada de eventos que duplicam seus componentes e depois às dividem. Este 
ciclo é o mecanismo essencial pelo qual todos os organismos vivos se reproduzem 
(BRUCE, 1999). 
20 
 
 Quando as células procarióticas se reproduzem, o cromossomo circular da 
bactéria é replicado. A replicação geralmente começa em um local específico do 
cromossomo bacteriano, chamado de origem de replicação. Em um processo que 
não é totalmente compreendido, as origens dos dois cromossomos replicados 
afastam-se uma da outra em direção às extremidades opostas da célula. Em pelo 
menos algumas bactérias, proteínas ligam-se perto das origens de replicação e 
ancoram os novos cromossomos à membrana plasmática em extremidades opostas 
da célula. Finalmente, forma-se uma nova parede celular entre os doiscromossomos, produzindo duas células, cada uma com uma cópia idêntica do 
cromossomo. Sob condições ótimas, algumas bactérias dividem-se a cada 20 
minutos (PIERCE, 2011). 
 O ciclo celular eucariótico é tradicionalmente dividido em quatro estágios ou 
fases, a fase M, a Interfase que é a fase S, fase G1 e G2. 
 Os cromossomos eucarióticos são separados do citoplasma pelo envoltório 
nuclear, cada espécie eucariótica tem um número característico de cromossomos 
por célula, sendo que na maioria delas existem dois conjuntos de cromossomos 
(PIERCE, 2011). 
 Uma célula típica passa a maior parte do seu tempo em interfase. Essa parte do 
ciclo é dividida em três fases, G1,S e G2. Durante o G1 (gap 1), ocorre a síntese de 
RNA e proteínas. A replicação do DNA ocorre durante a fase S (síntese). Durante 
G2, se da algum reparo de DNA, e a célula se prepara para a divisão. Quando atinge 
o G2 a célula contém duas copias idênticas de cada cromossomo, chamados então 
de cromátides irmãs (JORDE, 1995). 
 Com isso ai sim, inicia-se a divisão celular necessária para a manutenção do 
corpo, ou reprodução da espécie. 
 
3.3. Mitose 
 Quando as células somáticas se dividem para aumentar seu número, a divisão 
nuclear acompanhante é chamada de mitose, um estágio programado de todos os 
ciclos de divisão celular (GRIFFITHS, 2011). 
21 
 
 Embora a mitose (Figura 1) geralmente necessite apenas de uma ou duas horas 
para terminar, esta parte do ciclo celular que envolve muitos processos críticos e 
complexos. A mitose esta dividida em varias fases. Durante a Prófase, o primeiro 
estagio mitótico, os cromossomos tornam-se visíveis ao microscópio ótico a medida 
em que se condensam e helicoidizam (os cromossomos não são claramente visíveis 
durante a interfase). As duas cromátides irmãs de cada cromossomos ficam juntas 
ligada por um ponto chamado centrômero. A membrana nuclear, que rodeia o 
núcleo, desaparece durante esse estagio. Começa a se formar fibras do fuso. Elas 
partem de dois centríolos situados em lados opostos das célula. As fibras do fuso 
ficam ligadas ao centrômero de cada cromossomo e eventualmente puxam as duas 
cromátides irmãs em sentidos opostos (JORDE, 1995). 
 
Figura 1 – Microscopia do processo de mitose. 
Fonte: http://biologiadacelula.blogspot.com.br/2010/03/divisao-celular-mitose.html 
 Os cromossomos atingem o estado de maior condensação durante a metáfase, 
o estágio seguinte da mitose. Por estarem altamente condensados, eles são de mais 
fácil visualização ao microscópio durante essa fase. Durante a metáfase, as fibras 
do fuso começam a se contrair e puxar os centrômeros dos cromossomos, que 
agora se dispõem ao longo da metade do fuso (o plano equatorial da célula) 
(JORDE, 1995). 
22 
 
 Durante a anáfase o estagio mitótico seguinte, os centrômeros de cada 
cromossomo se divide permitindo a separação das cromátides irmãs. As cromátides 
são então puxadas pelas fibras do fuso, começando pelo centrômero para os polos 
opostos da célula. Ao final da anáfase a celular contêm o dobro dos cromossomos 
iniciais separados, metade próxima a um polo da célula e outra próximo ao outro. Se 
tudo correr corretamente os dois grupos de cromossomos serão idênticos (JORDE, 
1995). 
 A telófase, o estagio final de mitose é caracterizada pela formação de duas 
membranas nucleares ao redor de cada um dos dois conjuntos de 46 cromossomos 
(no caso do homem). As fibras do fuso também desaparecem e os cromossomos 
começam a descondensar. A citocinese geralmente ocorre após a divisão nuclear e 
resulta numa divisão mais ou menos igual a do citoplasma em duas partes. Quando 
a telófase é concluída duas células filhas diploides, ambas idênticas a célula original 
se formam (JORDE, 1995). 
 
3.4. Meiose 
 A meiose consiste em duas divisões nucleares distintas como meiose I e meiose 
II, que ocorrem em divisões celulares consecutivas (GRIFFITHS, 2011). 
 Como a mitose (Figura 2), a meiose é precedida por um estágio de interfase que 
inclui as fases G1, S e G2. A meiose consiste em dois processos distintos: meiose I e 
meiose II, cada um dos quais inclui uma divisão celular (GRIFFITHS, 2011). 
 Durante a interfase, os cromossomos estão distendidos e visíveis como uma 
cromátide difusa. A prófase I é um estágio longo, dividido em cinco subestágios. No 
leptóteno, os cromossomos se contraem e tornam-se visíveis. No zigóteno, os 
cromossomos continuam a se condensar; os cromossomos homólogos formam 
pares e começa a sinapse, uma associação de pareamento bem próxima. Cada par 
de homólogos de cromossomos em sinapse consiste em quatro cromátides, 
chamadas bivalentes ou tétrade. No paquíteno, os cromossomos tornam-se mais 
curtos e mais grossos, e desenvolve-se um complexo sinaptonêmico entre os 
cromossomos homólogos. Ocorre o crossing over, pelo qual os cromossomos 
homólogos trocam informações genéticas. Os centrômeros dos cromossomos 
pareados separam-se no diplóteno; os dois homólogos permanecem ligados em 
23 
 
cada quiasma, que é o resultado do crossing over. Na diacinese; a condensação dos 
cromossomos continua, e os quiasmas movem-se para as pontas dos cromossomos 
à medida que os filamentos se separam; assim, os cromossomos só ficam pareados 
nas pontas. Próximo ao final da Prófase I, a membrana nuclear rompe-se e forma-se 
o fuso (PIERCE, 2011). 
 Na metáfase I a membrana nuclear e os nucléolos desapareceram, e a cada par 
de homólogos fica em uma posição no plano equatorial. Nesse estágio na meiose, 
os centrômeros não se dividem. Essa falta de divisão é uma importante diferença da 
mitose. Os dois centrômeros de um par de cromossomos homólogos ligam-se às 
fibras do fuso de polos opostos (GRIFFITHS, 2011). 
 
Figura 2 - Microscopia dos estágios da meiose. 
Fonte: Pierce, 2012. 
24 
 
 Durante a anáfase I, o estágio seguinte, o quiasma desaparece, e os 
cromossomos homólogos são puxados pelas fibras do fuso para os polos opostos da 
célula. A característica principal desta fase é que, ao contrario da fase 
correspondente na mitose, os centrômeros não se duplicam nem se dividem, de 
modo que apenas a metade do número original de cromossomos migra para cada 
polo. Os cromossomos que migram para cada polo consistem, portanto, em um 
membro de cada par de autossomos e um dos cromossomos sexuais (JORDE, 
1995). 
 Na telófase I os cromossomos distribuídos em dois grupos, um em cada polo da 
célula, se descondensam, os envoltórios nucleares se reorganizam e os nucléolos 
reaparecem. Surgem assim, dois novos núcleos, cada um com metade do número 
de cromossomos presente no núcleo original. Cada cromossomo, entretanto, está 
duplicado, sendo constituído por duas cromátides unidas pelo centrômero. 
Geralmente, logo após a primeira divisão meiótica se completar, ocorre uma 
citocinese, com a separação de duas células-filhas. Os centros celulares se 
duplicam nos polos dessas células-filhas, que logo iniciam a meiose II, a qual é 
muito semelhante a uma mitose (AMABIS, 2002). 
 A meiose II começa então, com a intérfase II. Esta é uma fase curta. A 
característica importante da intérfase II é que, ao contrario da intérfase I e interfase 
mitótica, não ocorre replicação do DNA. A prófase II, o estágio seguinte, é similar à 
prófase mitótica, exceto porque o núcleo da célula contém apenas o número 
haploide de cromossomos. Durante a prófase II os cromossomos se espessam à 
medida que se helicoidizam, a membrana nuclear desaparece e são formadas novas 
fibras do fuso. Em seguida a esta fase, vem a metáfase II, durante a qual as fibras 
do fuso puxam os cromossomos para alinhamento na placa equatorial (JORDE, 
1995). 
 Ocorre, então, a anáfase II, a qual os pares de cromátides irmãs arrumam-se no 
plano equatorial. Aqui as cromátides em geral se dissociam parcialmente uma da 
outra, ao invés de ficarembem juntas como na mitose. A fase seguinte é a Telófase 
II, o qual os núcleos reconstituem-se ao redor dos cromossomos nos polos, tendo 
como produtos, quatro células com metade do material genético da célula mãe 
(GRIFFITHS, 2011). Esse processor é a base fundamental da vida, pois a partir do 
25 
 
mesmo, os gametas femininos e são produzidos, e juntos formam o zigoto dando 
inicio ao desenvolvimento embrionário dos seres. 
 Com a rápida expansão da genética molecular e o avanço da indústria de 
biotecnologia, o aluno requer conhecimento e compreensão de muitos conceitos da 
genética, como a divisão celular, para analisar e decidir sobre o uso dessas novas 
ferramentas em sua vida (PAULA, 2007). 
 A finalidade de conseguir uma aprendizagem de conceitos e a construção de 
modelos vai requerer a superação das dificuldades de compreensão e envolve 
trabalhar os conteúdos conceituais até alcançar os princípios estruturais das 
ciências (POZO, J. I.; CRESPO, M. Á. G., 2009) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
4. MATERIAL E MÉTODOS 
 
4.1. Local e segurança para a produção do material 
 A produção do material didático foi realizada em local de boa ventilação, devido 
ao fato do odor forte de alguns materiais. A confecção foi feita sem o auxilio de 
crianças e adolescentes, sempre utilizando luvas, mascara e avental. Os mesmos 
procedimentos deverão ser adotados pelo professor que desejar produzir este 
material, lembrando que nunca se deve levar nenhum dos produtos utilizados à 
boca. 
 O material deve estar pronto quando levado à sala para a utilização, para que 
nenhum individuo corra perigo de intoxicação. 
 
4.2. Produção do Material 
O processo de produção e a finalização dos modelos foram trabalhosos e 
estão disponíveis nos resultados, pois desde a produção o material já é considerado 
resultado devido o seu trabalhoso manejo. 
Todos os Produtos são de fácil acesso, pois podem ser encontrados em lojas 
de artesanato e casas de resinas, o valor dos produtos estão disponíveis abaixo 
(tabela 1), para que se possa ter idéia do custo do material a ser produzido. 
Apesar de um custo médio, este material é de longa duração, sendo que as 
peças menores são de fácil reposição, caso sejam perdidas. Sendo então o custo 
benefício bem interessante, pois o mesmo poderá ser usado em diversas escolas 
em vários anos, complementando o ensino de modo dinâmico, tornando-o mais 
interessante. 
 
 
 
 
 
 
27 
 
4.3. Materiais 
 Para a produção deste material didático, foram utilizados os seguintes itens 
(Tabela 1), que são fáceis de serem encontrados e trabalhados: 
 
Tabela 1 – Itens utilizados na confecção do material didático 
Material Quantidade Valor (R$)* 
Formas de alumínio esféricas de 10 cm de diâmetro 2 unidades 16,00 
Formas de alumínio esféricas de 8 cm de diâmetro 2 unidades 12,00 
Biscuit divididos em 8 cores (azul claro, azul escuro, 
amarelo, verde claro, verde escuro, rosa claro, rosa escuro e 
vinho) 
1 kg 13,90 
Resina Acrícila Cristal 4,5 Kg 81,00 
Catalizador para resina 450 mL 9,00 
Desmoldante em cera 500 g 12,90 
Copo de plástico graduado de 500 ml 1 unidade 2,99 
Vidro de 37 ml de verniz vitral amarelo ouro 1 unidade 3,45 
Kit de cola araldite 1 unidade 27,00 
Tubos de super cola 2 unidades 11,50 
Alicate de arame para artesanato de ponta fina 1 unidade 8,90 
Arame verde de artesanato 2 metros 2,50 
Pincel médio nº 4 1 unidade 4,20 
Folha de EVA verde bandeira 1 unidade 1,50 
Velcro verde escuro (parte macia e áspera) 1 metro 1,20 
Velcro branco (parte macia e áspera) 1 metro 1,20 
Tubo de cola colorida verde 1 unidade 2,95 
Tubo de cola colorida amarela 1 unidade 2,95 
Tesoura com ponta 1 unidade 6,99 
Faca sem serra 1 unidade 1,99 
Lixa 120 1 unidade 1,60 
TOTAL 225,72 
*As notas não puderam ser disponibilizadas, pois os materiais já tinham sido comprados desde 2012. 
 
 
 
 
28 
 
5. RESULTADOS 
5.1. Técnicas de Produção dos modelos 
 Com os materiais em mãos, seguiram-se os seguintes passos, conforme as 
figuras abaixo: 
1- Com um pincel macio, passou-se o desmoldante no interior das formas de 10 
cm de diâmetro (Figura 3a) e depois no exterior das formas de 8 cm de 
diâmetro (Figura 3b); 
Figura 3 – a. Desmoldante no interior da forma maior; b. Desmoldante no exterior da forma menor. 
 
2- Colocou-se aproximadamente 250 g de resina no copo de medida (Figura 4a), 
adicionou-se então 7,5 g de catalizador na resina (Figura 4b); 
Figura 4 – a. Adição de resina ao copo de medida; b. catalizador adicionado a resina. 
 
29 
 
3- Com o auxílio de uma faca sem serras mexeu-se a resina e o catalizador por 2 
minutos ou até ficar homogêneo (Figura 5a), esta foi adicionada totalmente na 
forma maior (Figura 5b); 
Figura 5 – (a) Catalizador misturado à resina; (b). mistura pronta adicionada a forma maior. 
 
4- Colocou-se a forma menor de 8 cm de diâmetro no centro da forma maior 
preenchida de resina, apoiou-se a régua na borda superior das formas, 
nivelando as formas (Figura 6a), após isso passou-se uma fita grossa para a 
fixação da régua (Figura 6b); 
Figura 6 – (a) Nivelando as formar; (b) Fixando o nivelamento. 
 
5- Com a fita fixando a régua, colocou-se um peso sobre a régua, mais que a 
forma menos não saísse do lugar após 80 minutos (Figura 7a), a resina está 
seca, pronta para desenformar (Figura 7b); 
30 
 
Figura 7- (a) Secagem da resina; (b) Resina pronta para desinformar. 
 
6- Retirou-se a forma maior com o auxilio de um alicate (Figura 8a). Com o auxilio 
do alicate retirou-se a forma menor (Figura 8b); 
Figura 8 – (a) Desinformando a resina; (b) Resina desinformada. 
 
7- Retirada das formas, o molde está bruto, com pequenas saliências (Figura 9a), 
após os 8 moldes prontos, é necessário lixar todo o molde com uma lixa 120 
(Figura 9b); 
31 
 
Figura 9 – (a) Molde bruto; (b) Molde lixado. 
 
8- Com os moldes lixados, os mesmos ficaram lisos, pronto para receber o verniz 
(Figura 10a). Com as mesmas formas, mas cortadas, pois não há formas pré-
moldadas que simulem uma célula em divisão, foram feitos os 7 moldes que 
representaram as células em divisão (Figura 10b); 
 
Figura 10 – (a) Molde pronto para receber o verniz; (b) Formas cortadas. 
 
9- As duas formas maiores foram cortadas deixando-as com 7 cm de diâmetro 
(Figura 11a), e as duas menores em 6 cm de diâmetro, com o auxilio de um 
serralheiro, e foi adicionada a super cola nas extremidades cortadas das 
formas (Figura 11b); 
32 
 
 
Figura 11 – (a) Formas cortadas com medidas diferentes; (b) Colando as formas de mesmo tamanho. 
 
10- Para a fixação das formas, foi preparada conforme as instruções do rotulo, a 
mesma quantidade do tubo A e do tubo B, de cola Aradite (Figura 12a), com 
cola preparada e adicionada as formas maiores, estas foram fixadas, e as 
menores também (Figura 12b); 
Figura 12 – (a) Preparo do kit cola araldite; (b) Formas fixadas. 
 
11- Como nos primeiros moldes, passou-se desmoldante no interior da forma maior 
e no exterior da forma menor (Figura 13a). Desta vez 300 g de resina foram 
preparadas com aproximadamente 9 a 10 g de catalizador (Figura 13b); 
33 
 
Figura 13 – (a) Desmoldante nas formas; (b) Preparação da resina. 
 
12- A resina foi adicionada a forma maior, a qual a forma menor foi sobreposta a 
ela (Figura 14a). A régua foi posicionada sobre as formas para nivela-las 
(Figura 14); 
 
Figura 14 – (a) Sobreposição da forma na resina; (b) Nivelamento das formas. 
 
13- Fixou-se a fita grossa, para que as formas não saíssem do lugar, um peso foi 
adicionado sobre a régua e esperou-se 80 minutos para a secagem da resina, 
como foi feito na forma esférica (Figura 15a). Após a secagem, a resina foi 
desenformada com o auxilio de um alicate (Figura 15b); 
34 
 
 
Figura 15 – (a) Fixação de secagem da resina;(b) Desenforme da resina. 
 
14- Após desenformado o molde foi lixado com lixa 120, para deixar mais liso 
(Figura 16a). Pintaram-se os moldes de resina do lado externo, de verniz vitral 
amarelo (Figura 16b); 
 
Fgura 16 – (a) Resina lixada com lixa 120; (b) Resinas pintadas de verniz. 
 
15- Em uma folha de EVA verde desenhou-se três círculos de diâmetro de 12 cm 
(Figura 17a) e em cada circulo, desenhe um quadrante de ângulo de 90º, 
recorte-os (Figura 17b). 
35 
 
 
Figura 17 – (a) Eva desenhado; (b) Eva cortado. 
 
16- Passou-se a super cola nas extremidades do EVA, e colou-o em forma de um 
cone (Figura 18a). Após isto feito, cortou-se desde a ponta medindo 4 cm e 
colou-se uma ponta a outra, formando uma meia esfera (Figura 18b); 
Figura 18 – (a) EVA em forma de cone; (b) EVA em forma de meia esfera. 
 
17- Colou-se com a super cola uma fita de 1cm de largura e 4,5 de comprimento, de 
velcro verde, a parte fofa deste, no interior da meia esfera feita de EVA (Figura 
19a). Colou-se em seguida uma fita de velcro branco, a parte áspera, do mesmo, 
de mesmo tamanho da anterior no lado externo, dando acabamento ao EVA 
(Figura 19b); 
36 
 
 
Figura 19 – (a) Velcro verde colado no lado interno do EVA; (b) Velcro branco colado no lado externo 
do EVA. 
 
18- Passou-se cola na cor amarela, nas bordas de todas as meia esferas (Figura 
20a). Passou-se também cola na cor amarela nas bordas de todas as meia 
esferas fundidas (Figura 20b). 
 
Figura 20 – (a) Bordas das meia esferas com cola amarela; (b) Bordas das meia esferas fundidas 
com cola amarela 
 
19- Colou-se uma fita velcro branco áspero de 1cm de lagura e 4,5cm de 
comprimento no interior da meia esfera, e colou-se uma pequeno retângulos de 
1cm de largura e 0,5cm de comprimento nos polos opostos da superfície da 
meia esfera (Figura 21a). Colou-se duas fitas velcro branco áspero de 1cm de 
largura e 3cm de comprimento no interior das duas meia esferas fundidas, e 
37 
 
colou-se uma pequeno retângulos de 1cm de largura e 0,5cm de comprimento 
nos polos opostos da superfície da meia esfera (Figura 21b); 
 
Figura 21 – (a) Velcro branco colado nas meia esferas; (b) Velcro branco colado nas meia esferas. 
 
20- Cortou-se o arame verde de artesanato em duas fitas de comprimento 8,5 cm e 
duas fitas de comprimento 6,5 cm, fixando-as todas juntas no centro enrolando 
um pedaço de arame verde, curvou-se os arames para que o mesmo se 
encaixasse corretamente a curvatura da esfera, colou-se no centro da fixação 
um pequeno cilindro de medidas 0,5 cm de comprimento por 0,3 cm de diâmetro 
de biscuit verde escuro conforme será feito nos passos seguintes, e também no 
lado oposto do cilindro colou-se uma pequena fita de velcro verde macio de 0,8 
cm de comprimento por 0,5cm de largura. Fez-se quatro vezes (Figura 22a). 
Posteriormente, cortaram-se seis fitas de arame verde de artesanato de 8,5 cm 
de comprimento, ficando-os em suas extremidades com um pequeno pedaço de 
arame verde de artesanato, sempre curvando os arames para formar uma 
esfera, colou-se então em cada extremidade fixada um pequeno cilindro de 
biscuit verde escuro, ensinado como fazer posteriormente. Fez-se oito vezes. 
Colou-se no centro de três das esferas formadas por arame uma fita de velcro 
verde macio de 8cm de comprimento por 1cm de largura, e no lado oposto do 
cilindro colou-se uma pequena fita de velcro verde macio de 0,5cm de 
comprimento por 0,5cm de largura (Figura 22b). 
38 
 
Figura 22- (a) Arame de artesanato em forma de fuso mitótico, na prófase; (b) Arame de artesanato 
em forma de fuso mitótico, na metáfase. 
 
21- Em três esferas feitas de arame, do passo anterior, estas foram cortadas ao 
meio, sendo que formaram duas semiesferas. Em quatro semiesferas foram 
coladas com supercola, em duas de suas extremidades, deixando livre a central 
um pequeno pedaço de velcro verde de 0,8cm de comprimento por 0,5cm de 
largura, colou-se também dois pequenos cilindros de biscuit ver escuro como 
nos passos anteriores (Figura 23a). Na ultima destas três esferas foram coladas 
com supercola, em quatro de suas extremidades, deixando livre a central um 
pequeno pedaço de velcro verde de 0,8cm de comprimento por 0,5cm de 
largura e colou-se também dois pequenos cilindros de biscuit ver escuro como 
nos passos anteriores (Figura 23b). 
 
Figura 23 – (a) Arame de artesanato em forma de fuso mitótico, na anáfase; (b) Arame de artesanato 
em forma de fuso mitótico, na telófase. 
 
39 
 
22- Em um das ultimas duas esferas feitas no passo 20, foi feito um corte central 
nos arames, e adicionado no centro um arame de 8,5 cm de comprimento para 
a fixação das duas partes que foram separadas pelo corte, sendo que no 
segundo e no sexto pares de arames foi colado com super cola um pedaço de 
0.8 cm de comprimento por 0,5 cm de largura de velcro verde e colou-se 
também dois pequenos cilindros de biscuit ver escuro como nos passos 
anteriores (Figura 24a). Já na esfera que sobrou, foi retirado o arame central, 
ficando uma esfera composta por apenas 5 arames, e no segundo e no quarto 
arame foi colado um pedaço de velcro verde no centro com medidas de 0.8 cm 
de comprimento por 0,5 cm de largura e colou-se também dois pequenos 
cilindros de biscuit ver escuro como nos passos anteriores (Figura 24b) 
Figura 24 – (a) Esfera composta por mais um arame e pedaços de velcro no segundo e sexto par de 
arames; (b) Esfera de arame composta por 5 afitas de arames com velcro colado em sua segunda e 
quarta fita. 
 
23- Cortou-se quatro fitas de arame verde de tamanhos diferentes, 8,5 cm; 6,5cm; 
4,5 e 3 cm de diâmetro, e fixou-os enrolando um pequeno pedaço de arame, 
que ficou sobressalente. Curvou-os formando uma semiesfera, para que 
encaixe desta vez nos molde em que são duas esferas fundidas. No centro 
onde as fitas de arame foram fixadas, colou-se um pequeno cilindro verde de 
biscuit de 0,5 cm de comprimento e 0,3 cm de diâmetro, e no lado oposto ao 
cilindro, colou-se com supercola um pequeno pedaço de velcro verde de 0,8cm 
de comprimento por 0,5cm de largura. Fez-se duas vezes e colou-se também 
dois pequenos cilindros de biscuit ver escuro como nos passos anteriores 
(Figura 25a). Cortou-se 6 fitas de 4 cm de comprimento, fixou as extremidades 
com um pequeno pedaço de arame e super cola, dando a forma de uma 
40 
 
pequena esfera, após em cada extremidade colou-se um pedaço de velcro 
áspero verde de tamanhos 0,8 cm de comprimento por 0,5 cm de largura de um 
lado e um pedaço de mesma dimensões de velcro macio no outro lado (Figura 
25b). 
 
 
Figura 25 – (a) Quatro fitas de tamanhos diferentes de arame recortadas e fixadas no centro com 
velcro colado no lado inferior e o cilindro de biscuit na parte superior; (b) Seis fitas de arame de 
artesanato verde fixadas em suas extremidades e com velcro também colado nelas. 
 
24- Com o biscuit colorido em mãos, enrole-os em cilindros compridos de diâmetro 
0,3 cm (Figura 26a). Após corte-os com o auxílio de uma faca em 50 pequenos 
cilindros com comprimento de 0,5 cm de cada cor e deixe-os secar (Figura 
26b). Reserve-o em um papel filme bem fechado. 
Figura 26 – (a) Biscuit colorido em forma de cilindros compridos; (b) Biscuit secando em forma de 
cilindro pequeno de 0.3 cm de diâmetro e 0,5 cm de comprimento. 
 
41 
 
25- Com o biscuit já seco, com as cores azul claro, verde claro, amarelo, rosa claro 
e rosa escuro, iniciou-se a montagem dos cromossomos da mitose. Com uma 
cola branca colou-se o um cilindro amarelo em um cilindro azul claro, fez-se 
duas vezes, após separadamente colou-se o cilindro rosa escuro em um cilindro 
rosa claro, isto feito o par de cilindros amarelos e azuis foram colados no 
cilindro verde formando um V, e o par de cilindros rosa claro e rosa escuro, 
colados agora ao conjunto verde, azul e amarelo, na extremidade oposta do 
amarelo azul, formando um X.Colou-se atrás de cada um pedaço de velcro 
branco macio de 0,8 cm de comprimento por 0,5 cm de largura. Fez-se isto oito 
vezes (Figura 27a). Colou-se o um cilindro amarelo em um cilindro azul claro, 
após separadamente colou-se o cilindro rosa escuro em um cilindro rosa claro, 
isto feito, o conjunto cilindro amarelo e azul, teve sua parte azul colada ao 
cilindro verde, formando um meio Y, e o cilindro rosa claro e rosa escuro,teve 
sua parte rosa escuro colados agora ao conjunto verde, azul e amarelo, na 
extremidade oposta do amarelo azul, formando agora um V deitado. Colou-se 
atrás de cada cromossomo, pedaço velcro branco macio de 0,8 cm de 
comprimento por 0,5 cm de largura. Fez-se isto oito vezes (Figura 27b). 
 
Figura 27 – (a) Cromossomos de biscuit em forma de X prontos; (b) Cromossomos em forma de V 
deitado prontos. 
 
26- Colou-se um cilindro embaixo do outro na seguinte sequência formando um I, o 
primeiro cilindro era amarelo, o seguinte azul claro, depois o verde claro, o rosa 
escura e por final o rosa claro, colou-se atrás de cada cromossomo um pedaço 
de velcro branco macio de 0,8 cm de comprimento por 0,5 cm de largura. Fez-
42 
 
se isto oito vezes (Figura 28a). E em 5 cilindros de cada cor foram colados um 
pedaço de velcro branco macio de 0,8 cm de comprimento por 0,3 cm de 
largura (Figura 28b). 
 
Figura 28 – (a) Cromossomos de biscuit em forma de I prontos; (b) Cromossomos condensados de 
biscuit em forma de cilindros pequenos soltos. 
 
27- Com o biscuit nas cores azul escuro, verde escuro, amarelo, vinho, rosa claro e 
rosa escuro, iniciou-se a montagem dos cromossomos da meiose. Com uma 
cola branca colou-se o um cilindro verde escuro em um cilindro amarelo, fez-se 
quatro vezes, após, separadamente colou-se o cilindro vinho em um cilindro 
rosa claro, e um cilindro vinho em um cilindro rosa escuro. Isto feito o par de 
cilindros amarelos e verdes escuro foram colados no cilindro azul escuro 
formando um V invertido, e um conjunto de cilindros rosa claro e rosa escuro, e 
outro conjunto de cilindros rosa escuro e vinho foram colados agora ao conjunto 
verde escuro, azul escuro e amarelo, na extremidade oposta do amarelo azul, 
formando agora um Y invertido. Fez-se isto duas vezes. Para fixar dois Y 
invertidos foi necessário colar um cilindro rosa claro, um cilindro rosa escuro e 
dois cilindros vinhos formando um X, dessa maneira fixou-os no Y invertido e 
colou-se atrás de cada um pedaço de velcro branco macio de 0,8 cm de 
comprimento por 0,5 cm de largura. Fez todo esse procedimento quatro vezes 
(Figura 29a). Colou-se o um cilindro amarelo em um cilindro verde escuro, duas 
vezes, após separadamente colou-se o cilindro rosa escuro em um cilindro 
vinho, e um cilindro rosa claro em m cilindro vinho, isto feito, o conjunto cilindro 
verde escuro e amarelo, teve sua parte amarela colada ao cilindro azul escuro, 
43 
 
formando um meio V invertido, e o conjunto cilindro rosa claro e vinho e o 
conjunto vinho e rosa escuro, tiveram sua parte rosa escuro colados agora ao 
conjunto verde escuro, azul escuro e amarelo, na extremidade oposta do 
amarelo e verdro e escuro, formando agora um K. Colou-se atrás de cada 
cromossomo, pedaço velcro branco macio de 0,8 cm de comprimento por 0,5 
cm de largura. Fez-se isto quatro vezes (Figura 29b). 
 
 
Figura 29 – (a) Cromossomos de biscuit pronto; (b) Cromossomo de biscuit em forma de K. 
 
28- Com uma cola branca colou-se o um cilindro amarelo em um cilindro verde 
escuro, fez-se duas vezes, após separadamente colou-se o cilindro rosa escuro 
em um cilindro vinho e outro cilindro rosa claro em um cilindro vinho, isto feito o 
par de cilindros amarelos e verdes escuros foram colados no cilindro azul 
escuro formando um V, e os cilindros rosa claro e vinho, e rosa escuro e vinho, 
colados agora ao conjunto verde, azul e amarelo, na extremidade oposta do 
amarelo e verde, formando um X. Colou-se atrás de cada um pedaço de velcro 
branco macio de 0,8 cm de comprimento por 0,5 cm de largura. Fez-se isto oito 
vezes (Figura 30a). Em outro momento colou-se o um cilindro amarelo em um 
cilindro verde escuro, após separadamente colou-se o cilindro rosa escuro em 
um cilindro vinho e outro cilindro rosa claro em um cilindro verde, isto feito, o 
conjunto cilindro amarelo e verde escuro, teve sua parte azul colada ao cilindro 
azul escuro, formando um meio V, e o cilindro rosa claro e vinho, teve sua parte 
vinho colado agora ao conjunto verde escuro, azul escuro e amarelo, na 
extremidade oposta do amarelo verde escuro, formando agora um V deitado. 
Esse mesmo procedimento foi feito novamente, mais com invés de colar os 
44 
 
cilindros rosa claro e vinho, utilizou-se os cilindros rosa escuro e vinho. Colou-
se atrás de cada cromossomo, pedaço velcro branco macio de 0,8 cm de 
comprimento por 0,5 cm de largura. Fez-se isto quatro vezes (Figura 30b). 
 
Figura 30 – (a) Cromossomo em forma de X na meiose; (b) Cromossomo em forma de V deitado na 
meiose. 
 
29- Com o biscuit que foi reservado, separou-se as cores verde escuro, amarelo, 
azul escuro, vinho, rosa escuro e rosa claro. Com todas as cores fez-se 
cilindros bem compridos com 25 cm e de 15 cm, juntou os cilindros maiores 
de cada cor e enrolou-os em forma de rosquinha. Fez-se quatro vezes, Foi 
feito mesmo Procedimento com os cilindros de comprimento de 15 cm duas 
vezes (Figura 31a). Colou-se um cilindro embaixo do outro na seguinte 
sequência formando um I, o primeiro cilindro era verde escuro, o seguinte 
amarelo, depois o azul escuro, vinho e por final rosa escurao, colou-se atrás 
de cada cromossomo um pedaço de velcro branco macio de 0,8 cm de 
comprimento por 0,5 cm de largura. Fez-se isto oito vezes (Figura 31a). 
 
45 
 
Figura 31 – (a) Cromossomo de biscuit na forma de cilindros finos enrolados na meiose; (b) 
Cromossomo em forma de I na meiose. 
 
 
5.2. Mitose 
 A mitose é de mais fácil produção, pois a mesma é constituída de menos fases 
(Figura 32) que a meiose, as figuras abaixo mostram como o material pronto é 
dinâmico e de fácil compreensão. 
46 
 
Figura 32 – Fases da mitose. (a) Interfase. (b) Prófase.(c) Metáfase. (d) Anáfase. (e) Telófase. 
 A interfase (Figura 33) é composta de uma célula com membrana e citoplasma 
produzida com resina em forma de meia esfera, pintada de verniz vitral amarelo ouro 
e contornadas com cola colorida enfatizando a membrana plasmática, um núcleo e 
sua membrana produzidos com EVA verde, e cola coloridos, os centrossomos 
produzidos com biscuit verde escuro em forma de pequenos cilindros, e enfim o 
DNA em condensação produzidos com biscuit de várias cores em forma de cilindros 
fixados célula com velcro. 
47 
 
Figura 33 – Interfase na mitose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e citoplasma, (b) 
núcleo e membrana nuclear, (c) Centrossomos, (d) DNA em condensação. Modelo montado (e) célula 
em interfase. 
 A Prófase (Figura 34) é composta de uma célula com membrana e citoplasma 
produzida com resina em forma de meia esfera, pintada de verniz vitral amarelo ouro 
e contornadas com cola colorida enfatizando a membrana plasmática, um núcleo e 
sua membrana produzidos com EVA verde, e cola coloridos, os centrossomos 
produzidos com biscuit verde escuro em forma de pequenos cilindros ligados aos 
fusos mitóticos feitos de arame verde de artesanato dispostos em um quarto de 
esfera, e enfim os cromossomos condensados produzidos com biscuit de várias 
cores em forma de cilindros colados que representam os diferentes genes, e então 
fixados célula com velcro. Esses elementos juntos formam a célula nesta fase 
pronta. 
48 
 
Figura 34 – Prófase na mitose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e citoplasma, (b) 
núcleo e membrana nuclear, (c) Centrossomos e fuso mitótico, (d) Cromossomos condensado. 
Modelo montado (e) célula em Prófase. 
 A metáfase(Figura 35) é composta de uma célula com membrana e citoplasma 
produzida com resina em forma de meia esfera, pintada de verniz vitral amarelo ouro 
e contornadas com cola colorida enfatizando a membrana plasmática, os 
centrossomos foram produzidos com biscuit verde escuro em forma de pequenos 
cilindros ligados aos fusos mitóticos feitos de arame verde de artesanato que se 
ligam no centro da célula, e enfim os cromossomos condensados produzidos com 
biscuit de várias cores em forma de cilindros colados que representam os diferentes 
genes, e então fixados célula com velcro. Esses elementos juntos formam a célula 
pronta, o qual os cromossomos estão dispostos ao centro da célula, com os fusos 
mitóticos ligados ao centro dos mesmos. 
49 
 
Figura 35 – Metáfase na mitose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e citoplasma, (b) 
Centrossomos e fuso mitótico, (c) Cromossomos condensados. Modelo montado (d) célula em 
Metáfase. 
 A Anáfase (Figura 36) também é composta de uma célula com membrana e 
citoplasma produzida com resina em forma de meia esfera, pintada de verniz vitral 
amarelo ouro e contornadas com cola colorida enfatizando a membrana plasmática, 
os centrossomos foram produzidos com biscuit verde escuro em forma de pequenos 
cilindros ligados aos fusos mitóticos feitos de arame verde de artesanato chegando 
próximo ao centro da célula, e enfim os cromossomos condensados produzidos com 
biscuit de várias cores em forma V deitados de cilindros colados que representam os 
diferentes genes, e então fixados célula com velcro. Esses elementos juntos formam 
a célula em anáfase, a qual os elementos simulam os cromossomos sendo 
separados ao meio, e as metades indo uma para cada polo da célula. 
50 
 
Figura 36 – Anáfase na mitose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e citoplasma, (b) 
Centrossomos e fuso mitótico, (c) Cromossomos condensados separados ao meio. Modelo montado 
(d) célula em Anáfase. 
 A Telófase (Figura 37) que é a ultima fase da mitose, é composta de uma célula 
em divisão, como se fossem duas células fundidas, com membrana e citoplasma 
produzida com resina em forma de meia esfera, pintada de verniz vitral amarelo ouro 
e contornadas com cola colorida enfatizando a membrana plasmática, nesta fase já 
há dois núcleos feitos de EVA verde contornados com cola colorida verde escura 
que simula a membrana nuclear, os centrossomos foram produzidos com biscuit 
verde escuro em forma de pequenos cilindros ligados aos fusos mitóticos feitos de 
arame verde de artesanato chegando próximo ao centro da célula, e enfim os 
cromossomos condensados produzidos com biscuit de várias cores em forma I, feito 
de cilindros colados que representam os diferentes genes, e então fixados a célula 
com velcro. Esses elementos juntos formam a célula em telófase, a qual os 
elementos simulam os cromossomos no centro do núcleo das duas células que irão 
de separar. 
51 
 
Figura 37 – Telófase na mitose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e citoplasma, (b) 
Núcleo e membrana nuclear. (c) Centrossomos e fuso mitótico, (d) Cromossomos condensados 
separados ao meio. Modelo montado (e) célula em Telófase pronta. 
 
5.3. Meiose 
 A meiose é de mais complexa, pois a mesma é constituída de muitas fases 
(Figura 38), as figuras abaixo mostram como o material pronto é dinâmico e de fácil 
compreensão. 
52 
 
Figura 38 – Fases da Meiose. (a) Prófase I. (b) Metáfase I. (c) Anáfase I. (d) Telófase I. (e) Prófase II. 
(f) Metáfase II. (g) Anáfase II. (h) Telófase II. (i) Produtos da meiose. 
 A interfase na meiose é muito semelhante a da mitose, tem a mesma 
composição, por isso não foi feito o molde da mesma, pois pelo molde da interfase 
da mitose, pode-se explica-la. 
 Na Prófase que é estágio longo, é composta de uma célula com membrana e 
citoplasma produzida com resina em forma de meia esfera, pintada de verniz vitral 
amarelo ouro e contornadas com cola colorida enfatizando a membrana plasmática, 
um núcleo e sua membrana produzidos com EVA verde, e cola coloridos, os 
cromossomos, que foram produzidos por cilindros de biscuit coloridos colados em 
forma de X, que tornam-se visíveis. Ocorre o crossing over, pelo qual os 
cromossomos homólogos trocam informações genéticas. Os centrômeros ou 
centrossomos dos cromossomos, produzidos com biscuit em forma de pequenos 
cilindros verde escuro, pareados separam-se e os dois homólogos permanecem 
ligados em cada quiasma, que é representado pela fixação de dois cromossomos 
em um das suas extremidades (Figura 39), que é o resultado do crossing over. 
53 
 
Figura 39 – Prófase na meiose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e citoplasma, (b) 
Núcleo e membrana nuclear. (c) Centrossomos e fuso mitótico, (d) Cromossomos condensados. 
Modelo montado (e) célula em Prófase I pronta. 
 Na metáfase I (Figura 40), cada par de cromossomos homólogos foram 
produzidos como todos os outros, de cilindros de biscuit coloridos, nesse caso em 
forma de X, e estes ficam em uma posição no centro da célula. Nessa fase da 
meiose, a membrana e citoplasma foram produzidos com resina em forma de meia 
esfera, pintada de verniz vitral amarelo ouro e contornadas com cola colorida 
enfatizando a membrana plasmática, os centrossomos feitos de biscuit, em cada nos 
lados opostos da células, estão fixados aos fusos mitóticos feitos de arame verde de 
artesanato que se encontram no centro da mesma. 
54 
 
Figura 40 – Metáfase na meiose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e citoplasma, (b) 
Centrossomos e fuso mitótico, (c) Cromossomos condensados. Modelo montado (de) célula em 
Metáfase I pronta. 
 Na anáfase I (Figura 41), também foram feitas a membrana e o citoplasma com 
resina em forma de meia esfera, pintada de verniz vitral amarelo ouro e contornadas 
com cola colorida enfatizando a membrana plasmática, os cromossomos homólogos 
de cilindros de biscuit coloridos e colados, são puxados pelas fibras do fuso que são 
feitas de arame de artesanato, para os polos opostos da célula. 
55 
 
Figura 41 – Anáfase na meiose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e citoplasma, (b) 
Centrossomos e fuso mitótico, (c) Cromossomos condensados. Modelo montado (de) célula em 
Anáfase I pronta. 
 Na telófase I (Figura 42), os cromossomos feitos com os mesmos materiais das 
anteriores, mas nesta fase em forma de cilindros compridos enrolados em forma de 
rosquinhas, estão distribuídos em dois grupos, um em cada polo da célula, 
começam então a se descondensar, os envoltórios nucleares feitos de EVA verde 
recortados em duas figuras ovais e contornadas com cola colorida verde escura, se 
reorganizam e os nucléolos reaparecem. Surgem assim, dois novos núcleos, cada 
um com metade do número de cromossomos presente no núcleo original. 
56 
 
Figura 42 – Telófase I na meiose. Modelo desmontado, composto por (a) Membrana e citoplasma, (b) 
Dois novos núcleos recém-formados, (c) Centrossomos e fuso mitótico, (c) Cromossomos 
condensados. Modelo montado (de) célula em Telófase I pronta. 
 A meiose II começa então, com a intérfase II. Esta é uma fase curta e não ocorre 
replicação do DNA. Está também não é representada por moldes, pois sua base é 
quase a mesma das outras interfases. 
 A prófase II (Figura 43), é similar à prófase mitótica, esta fase é representada 
como se fossem duas células fundidas, com membrana e citoplasma produzida com 
resina em forma de meia esfera, pintada de verniz vitral amarelo ouro e contornadas 
com cola colorida enfatizando a membrana plasmática, o núcleo da célula feito de 
EVA verde cortado em forma oval contornado com cola colorida verde escura, 
contém apenas o número haploide de cromossomos. Estes cromossomos se 
espessam à medida que se condensam, que são representados também por 
cilindros enrolados simulando a condensação, a membrana nuclear desaparecee 
são formadas novas fibras do fuso representada por arame de artesanato verde 
conforme a posição dos fusos na célula. 
57 
 
Figura 43 – Prófase II da meiose. (a) Membrana plasmática, duas células se separando, (b) Núcleo e 
membrana nuclear, (c) Cromossomos condensando. Célula montada. (d) Prófase II pronta. 
 Após vem a metáfase II (Figura 44), durante a qual as fibras do fuso feitas de 
arame de artesanato verde, sempre de acordo com a posição deste na célula, 
puxam os cromossomos de biscuit para alinhamento no centro da célula. Esta fase 
é representada como se fossem duas células fundidas, com membrana e citoplasma 
produzida com resina em forma de meia esfera, pintada de verniz vitral amarelo ouro 
e contornadas com cola colorida enfatizando a membrana plasmática 
58 
 
Figura 44 – Metáfase II da meiose. (a) Membrana plasmática, duas células se separando, (b) 
Centrossosmos e fibras dos fusos, (c) Cromossomos condensando. Célula montada. (d) Prófase II 
pronta. 
 A anáfase II (Figura 45), esta fase é representada como se fossem duas células 
fundidas, com membrana e citoplasma produzida com resina em forma de meia 
esfera, pintada de verniz vitral amarelo ouro e contornadas com cola colorida 
enfatizando a membrana plasmática, a qual os pares de cromátides irmãs, feita de 
biscuit colorido em forma de pequenos cilindros colados, formando um V arrumam-
se no cento da célula. Aqui as cromátides em geral se dissociam parcialmente uma 
da outra, ao invés de ficarem bem juntas como na mitose. 
59 
 
Figura 45 - Anáfase II da meiose. (a) Membrana plasmática, duas células se separando, (b) Fibras 
dos fusos e centrossomos, (c) Cromossomos cem forma de V. Célula montada. (d) Anáfase II pronta. 
 A Telófase II (Figura 46), é representada como se fossem duas células fundidas, 
com membrana e citoplasma produzida com resina em forma de meia esfera, 
pintada de verniz vitral amarelo ouro e contornadas com cola colorida enfatizando a 
membrana plasmática, núcleos feitos de EVA verde recortados em formas ovais 
contornadas de cola colorida verde escura, reconstituem-se ao redor dos 
cromossomos feitos de biscuit colorido nos polos da célula. 
60 
 
Figura 46 - Telófase II da meiose. (a) Membrana plasmática, duas células se separando, (b) Núcleo e 
membrana nuclear, (c) Fibras dos fusos e centrossomos, (d) Cromossomos descondensando. Célula 
montada. (e) Telófase II pronta. 
 Ao final da meiose, a última fase, a Citocinese II (Figura 47) é representada como 
se fosse quatro células se separando, com membrana e citoplasma produzida com 
resina em forma de meia esfera, pintada de verniz vitral amarelo ouro e contornadas 
com cola colorida enfatizando a membrana plasmática. Há Quatro núcleos recém-
formados feitos de EVA verde recortados ovalmente e contornados com cola 
colorida verde escuro, e os cromossomos feitos de biscuit como nas fase anteriores, 
se descondensando dentro de cada núcleo das células. 
61 
 
 
Figura 47 – Citocinese II na meiose. (a) Membrana plasmática, quatro células se separando, (b) 
Núcleo e membrana nuclear, (c) Cromossomos descondensando. Célula montada. (e) Citocinese II, 
os produtos da meiose. 
 
5.4. Cartilha de propostas dinâmicas 
 Uma cartilha explicativa de como este material pode ser utilizado em sala de 
aula, estará no Apêndice I. Um material fundamental e de simples compreensão, 
para que o professor torne o seu ensino efetivo e interessante. 
 
5.5. Produção da cartilha 
 
1. Por intermédio do Programa PowerPoint 2010 (Microsoft Office®), foi 
produzida uma cartilha explicativa, sendo a orientação da página em 
paisagem, sendo a cor da fonte sempre preta e Arial. Constituída de capa, 
com título tamanho 44 em negrito e itálico, o nome da instituição em tamanho 
62 
 
18 e em negrito, e o nome da autora, cidade e data em tamanho 18 em 
negrito. O sumário, a apresentação, a introdução, as duas atividades e uma 
forma de avaliação, compostos por atividades e sugestões ao professor sobre 
a utilização dos modelos de divisão celular, estão formatados em seu título 
tamanho 40 e o texto restante em tamanho 20. 
 
2. Todas as páginas foram composta de um fundo com desenhos de 
cromossomos, sendo que na capa o fundo tinha cores sobre saltantes. 
 
3. A capa é constituída pela identificação da universidade e a faculdade, o nome 
da mesma que é Como utilizar os modelos de divisão celular? Como também 
com o nome da autora, cidade e ano de produção. 
 
4. Após a capa foi feito um sumario com os títulos e as pagina respectivamente, 
para uma maior facilidade de localização. 
 
5. Na apresentação foi explicado a composição e organização da cartilha, bem 
como a sua utilização pelo professor. 
 
6. A introdução cita como a utilização do material didático alternativo no caso os 
modelos deste trabalho, são importantes para um melhor ensino-
aprendizagem de genética, bem como de meiose e mitose. 
 
7. O capitulo 1, explica como o professor irá disponibilizar os modelos 
desmontados aos alunos, propondo que os mesmos os montem para verificar 
a interiorização do conteúdo teórico. 
 
8. O capitulo 2, é a complementação da atividade do capitulo 1, pois nesta o 
professor fará uma mini gincana, ainda organizado em grupos, o professor 
pedirá para um grupo de cada vez, que pegue um peça montada e coloque 
na ordem certa das fases da divisão, se iniciando pela mitose e depois pela 
meiose, valendo pontos. 
 
63 
 
9. No final das atividades, e como avaliação os alunos esquematização e 
identificarão as fases, sendo que o grupo que fez mais pontos na atividade do 
capitulo dois, tem um ponto a mais nessa avaliação. Isto serve para incentivar 
ao alunos a estudarem, a serem mais interessados. 
APÊNDICE I – CARTILHA DE PROPOSTAS DINÂMICAS 
 
 
64 
 
 
 
65 
 
 
 
66 
 
 
 
67 
 
 
 
68 
 
 
 
69 
 
 
 
70 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
71 
 
6. DISCUSSÃO 
O sistema de ensino disponibiliza ao professor, basicamente, uma sala de aula, 
quadro negro, giz e livro didático, materiais básicos existentes em todas as escolas. 
A utilização de qualquer outra modalidade didática dinâmica implica em algum 
esforço e depende de outros agentes da escola, da disponibilidade de materiais e de 
equipamentos, para que esse seja produzido, e principalmente o interesse do 
professor, pois o material demanda tempo e trabalho (LEPIENSKI, 2008). 
Este trabalho consistiu na produção de modelos dinâmicos de divisão celular, 
representando as principais fases da mitose e da meiose. O material produzido 
demandou um longo período de trabalho, e materiais de custo médio, mas de ótimo 
beneficio, pois o mesmo é permanente, e depende apenas dos cuidados que o 
professor terá, como também é de fácil utilização. 
As dificuldades na produção dos modelos se deram pelo tipo de material 
utilizado, como a resina que necessitou de muito tempo para a secagem e cuidado 
para dar forma ao mesmo. Como também a produção dos cromossomos de biscuit 
coloridos, pois os mesmo eram muito pequenos e de difícil manuseio. Apesar das 
dificuldades, o material é de fácil compreensão e produção, sendo que qualquer 
professor poderá utiliza-lo no auxilio do ensino de divisão celular. 
Pesquisas na área de educação apontam para o fato de que as atividades 
experimentais, ou seja, dinâmicas devem permear as relações ensino-aprendizagem 
na área de Ciências Naturais, uma vez que ela estimulam o interesse dos alunos em 
sala de aula e ajudam a desenvolver habilidades relacionada a essa área do saber. 
Essas atividades oferecem aos alunos a possibilidade de reelaborar conceitos e 
conhecimentos (GUIMARÃES, 2009). 
A cartilha no Apêndice I consiste em propostas de como o professor poderá 
utilizar os modelos em sala de aula desta forma o professor tornará sua aula mais 
dinâmica e interessante para os alunos,

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