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Relatório de Citologia - Unip

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2
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
CURSO: BIOMEDICINA DISCIPLINA: CITOLOGIA 
NOME DO ALUNO: ADRIELLE ALVES MARTINS
R.A.: 0416489 POLO: ÉDEN – SOROCABA SP
DATA: 03/09/2021	
INTRODUÇÃO
Iniciamos a primeira aula prática com a introdução ao microscópio óptico, tivemos conhecimento do nome e função de todas as partes que o compõem. Em seguida, para aprendermos a manuseá-lo, analisamos uma lâmina com um risco de tinta, preparada pelo professor.
Nesta mesma aula fizemos a análise do epitélio da traqueia e esôfago em corte transversal, lâmina também preparada pelo professor (caixa CHE 54, lâmina CHE 52). Analisamos nas objetivas 4x, 10x e 40x.
Na parte teórica iniciamos com as diferenças entre células eucariontes e procariontes e essas diferenças estão na estrutura celular de cada célula. A principal diferença entre elas é a presença (eucarionte) ou ausência (procarionte) de um núcleo. 
Dando ênfase à célula procarionte, vimos que possui parede celular e de acordo com as características e morfologia desta parede, podemos classificar a bactéria como sendo: 
Bactérias gram-positivas: são visualizadas com a coloração azul devido ao fato de não serem descoradas pelo álcool, uma vez que possuem parede celular mais espessa e os seus poros contraem-se quando expostos ao lugol.
Bactérias gram-negativas: são visualizadas com a coloração rosa/roxo devido ao fato de serem descoradas pelo álcool e coradas pela safranina ou fucsina. 
A coloração de gram é uma técnica rápida e simples que tem como objetivo a classificação e caracterização inicial das bactérias. Essa coloração permite que as bactérias sejam visualizadas no microscópio óptico, uma vez que sem a coloração é impossível observá-las ou identificar sua estrutura.
Na segunda aula prática, obtivemos conhecimento sobre todo o processo de uma biópsia e como é realizado. Esse exame consiste na retirada de uma amostra de tecido vivo para avaliar a presença e gravidade de doenças como o câncer.
Nesta mesma aula, pescamos uma letra de jornal com a lâmina e fizemos a focalização no microscópio. 
Logo após seguimos com a análise do epitélio da língua em corte transversal (caixa CHE 9, lâmina CHE 32), nas objetivas vermelha 4X, amarela 10X e azul 40X.
Na parte teórica iniciamos com o estudo das células sanguíneas, sendo elas:
Hemácias, eritrócitos ou glóbulos vermelhos: células responsáveis, principalmente, pelo transporte de oxigênio pelo organismo.
Leucócitos ou glóbulos brancos: células relacionadas com a proteção do organismo. Linfócitos, neutrófilos, basófilos, monócitos e eosinófilos são tipos de leucócitos.
Plaquetas ou trombócitos: possui a função de atuar no processo de coagulação do sangue.
Logo em seguida, fizemos uma comparação entre mitose e meiose.
MITOSE:
· Ocorre nas células somáticas;
· Uma divisão cromossômica;
· Uma divisão citoplasmática;
· Resultam duas células-filhas com 2n cromossomos;
· Células-filhas geneticamente idênticas à célula-mãe;
· Ocorre em todas as fases da vida.
MEIOSE:
· Ocorre nas células germinativas;
· Uma divisão cromossômica;
· Duas divisões citoplasmáticas;
· Resultam quatro células-filhas com n cromossomos;
· Células-filhas geneticamente diferentes à célula-mãe;
· Ocorre no período reprodutivo.
Os cromossomos são corpúsculos compactos que carregam a informação genética. Cada cromossomo é constituído por uma longa e linear molécula de DNA associada a proteínas. Essas proteínas são responsáveis por manter a estrutura do cromossomo e auxiliar no controle das atividades dos genes, presentes na molécula de DNA. 
Os cromossomos estão presentes no núcleo das células eucarióticas e a sua quantidade varia em cada espécie. Na espécie humana, por exemplo, estão distribuídos da seguinte maneira:
Células somáticas (Células não reprodutivas): 46 pares de cromossomos homólogos. Esses cromossomos presentes aos pares são semelhantes e, assim, essas células podem ser denominadas diploides e representadas por 2n;
Células reprodutivas, germinativas ou gametas (espermatozoides e oócito): 23 cromossomos. Essas células unem-se no processo reprodutivo, dando origem às células somáticas com 46 cromossomos. Quando as células possuem apenas um conjunto de cromossomos semelhantes, são denominadas de haploides e representadas por n. 
E por fim aprendemos sobre a coloração de esfregaço sanguíneo, as técnicas mais comuns são: Giemsa, Leishman e Panótico.
Os corantes são divididos entre:
Corante básico: afinidade aos radicais ácidos dos tecidos. Ex.: hematoxilina, azul de toluidina, azul de metileno, azul de alcian.
Corante ácido: afinidade por radicais básicos dos tecidos. Ex.: eosina, sirius red, orceína, fast green.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
AULA 1 
A primeira aula prática realizada no laboratório, teve como objetivo aprendermos a utilizar o microscópio óptico. Aprendemos os nomes e funções de todas as partes que o compõem, sendo elas:
COMPONENTES MECÂNICOS:
Base: É o apoio a todos os componentes do microscópio.
Braço: Fixo à base, serve de suporte para as lentes e a platina.
Platina: Plataforma plana que tem como função suportar o material ou lâmina que está em observação. Possui uma passagem de vidro por onde os raios de luz atravessam.
Pinça: Ajuda na fixação da lâmina.
Revólver: Utensílio giratório que acopla as lentes objetivas, modificando o aumento de acordo com o giro.
Canhão: Suporta a ocular na extremidade superior.
Parafuso macrométrico: Permite a movimentação vertical da platina, de grande amplitude.
Parafuso micrométrico: Permite movimentos verticais lentos de pequena amplitude da platina para focagem precisa da imagem.
Charriot: Faz o movimento anteroposterior da platina e movimentos látero-lateral da presilha. 
COMPONENTES ÓPTICOS:
Condensador: Controla o foco e posicionamento da luz sobre a amostra analisada.
Diafragma: Controla o tamanho e intensidade da luz que é projetada.
Fonte luminosa: Luz artificial emitida por uma lâmpada incluída no próprio microscópio.
Sistema de oculares: Possui duas lentes oculares, que ampliam a imagem formada pelas objetivas, ajustando possíveis deficiências ópticas. Sua capacidade de aumento é de 10x.
Objetivas: Conjunto de lentes que aumentam a imagem do objeto observado, o microscópio possui quatro lentes objetivas com diferentes aumentos, sendo vermelha 4x, amarela 10x, azul 40x e a preta/branca 100x (objetiva de imersão). 
Multiplica-se o aumento das oculares com o aumento das objetivas. Ex.: objetiva vermelha (4x). (10x) = 40x.
Com o objetivo de colocar em prática o que aprendemos sobre o microscópio, analisamos a lâmina com um risco de tinta.
Procedimento:
1- Posicionamento da lâmina na pinça;
2- Centralização do risco de tinta sobre o orifício da platina;
3- Objetiva de menor aumento (vermelha 4x) posicionada;
4- Ligar microscópio e verificar a passagem de luz pelo orifício na platina;
5- Levantar a platina até a altura máxima girando o parafuso macrométrico;
6- Ajuste da distância interpupilar, obtendo um único campo visual;
7- Olhar através das oculares e abaixar lentamente a platina até obter foco da tinta;
8- Continuar o ajuste da focalização com o botão micrométrico;
9- Regule a intensidade da luz, para que melhore a nitidez da imagem;
10- Análise do material, movimentando a lâmina através do charriot;
11- Transferir para as objetivas de 10x (amarela) e 40x (azul), sempre ajustando a nitidez da imagem com o botão micrométrico e intensidade da luz, se necessário, a cada mudança de objetiva.
Com esse procedimento consegui ter clareza sobre tudo o que aprendemos na teoria e colocar tudo em prática com êxito. 
Essa introdução foi extremamente necessária, pois utilizaremos esse mesmo procedimento em todas as demais atividades. 
Em seguida, analisamos a lâmina, já preparada pelo professor, com o epitélio da traqueia e esôfago (caixa CHE 54, lâmina CHE 52).
Procedimento:
1- Posicionamento da lâmina na pinça;
2- Centralização da lâmina no orifício da platina;
3- Focalização e ajuste de nitidez com os botões macrométrico e micrométrico;
4-Iniciamos com a objetiva de menor aumento 4x, observamos e realizamos um desenho da imagem que estávamos visualizando.
5- Partimos para a objetiva com 10x de aumento, observamos e realizamos um desenho da imagem que estávamos visualizando.
6- Por fim, fomos para a objetiva com 40x de aumento, onde também observamos e realizamos um desenho da imagem que estávamos visualizando.
Ao analisar esse material nas objetivas de 4x, 10x e 40x, conseguimos observar o anel de cartilagem hialina, o epitélio cilíndrico pseudoestratificado ciliado e o tecido conjuntivo denso.
Na primeira aula teórica realizada em sala de aula, como dito anteriormente, falamos sobre as diferenças das células eucariontes e procariontes. 
É possível classificar a célula de um organismo em procarionte ou eucarionte, de acordo com suas características. 
Célula eucarionte: 
· Presença de um núcleo definido, com material genético envolvido por membrana nuclear;
· Presença de organelas membranosas;
· Presença de ribossomos maiores e mais complexos que os de procariontes;
· Presença de citoesqueleto;
· Células animais e vegetais são eucariontes.
Célula procarionte:
· Ausência de um núcleo definido;
· Presença de pequenas moléculas de DNA circular livres no citoplasma (plasmídeos);
· Ausência de organelas membranosas;
· Presença de ribossomos menores e menos complexos que os de eucariontes;
· Ausência de citoesqueleto;
· Células bacterianas são procariontes. 
Figura 1-Células procarionte e eucarionte, respectivamente.
https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/conteudo/images/as-celulas-procariontes-nao-possuem-nucleo-verdadeiro-estrutura-presente-nas-celulas-eucariontes-59414e44109c0.jpg 
Em resumo, é possível dizer que as células eucariontes são mais complexas quando comparadas às células procariontes.
AULA 2
Na segunda aula prática realizada no laboratório, obtivemos conhecimento de como é realizado o processo de uma biópsia. 
A biópsia é um procedimento cirúrgico que consiste na retirada de um fragmento de uma parte do corpo (biópsia incisional) ou mesmo de um órgão ou lesão como um todo (biópsia excisional). Após o médico obter uma amostra de tecido, ela é enviada para o laboratório para análise (uma vez retirado, o material deve ser conservado em formol 10% ou similar).
Procedimento (não realizado):
Após o recebimento do material:
1. Exame anatomopatológico; 
2. Retirar material do formol 10%;
3. Desidratação utilizando álcool (crescente) 50%, 70%, 90% e 100% por 1 hora cada;
4. Diafanização com xilol I e xilol II (1 hora cada banho) para retirada do álcool e clarificação do material;
5. Aquecer a parafina à 60°C;
6. Inclusão (infiltrar o tecido na parafina para a obtenção do bloco de parafina, a partir do resfriamento);
7. Micrótomo (cortes do material na parafina em 3 µm);
8. Banho-maria à 30°C, para a aquecer a amostra e soltar-se da parafina;
9. Pescaria (Colocando o tecido na lâmina);
10. Material vai para a estufa à 60°C;
11. Desparafinização com xilol I e xilol II (30 minutos cada banho);
12. Banhos de álcool (decrescente) 100%, 90%, 70% e 50% por 15 minutos cada;
13. Deixar o espécime na água corrente;
14. Coloração HE:
Hematoxilina (5 minutos);
Lavagem para retirar excesso;
Eosina (1 minuto e 30 segundos);
15. Banho de álcool absoluto;
16. Banho de xilol I e xilol II;
17. Aplicação de verniz;
18. Posicionar lamínula;
19. Analisar o material no microscópio óptico.
Infelizmente, não fizemos esse processo na prática, mas foi de enorme utilidade o aprendizado que obtivemos através do conhecimento da análise desse exame de grande importância, que nos permite obter diagnósticos precisos.
Em seguida, fizemos a focalização da letra de jornal, com o objetivo de ter conhecimento das funções de todas as partes que compõe o microscópio óptico e também colocamos em prática a pescaria que foi citada no procedimento anterior.
Procedimento: 
1. Pescaria da letra de jornal;
2. Posicionamento da lâmina na pinça;
3. Obtenção de foco com os botões macrométrico e micrométrico;
4. Observação do material nas objetivas vermelha 4x, amarela 10x e azul 40x;
Ao observarmos o material no microscópio, verificou-se que a letra de jornal estava invertida, isso ocorre devido ao funcionamento dos sistemas de lente do microscópio óptico. 
Ainda nesta mesma aula, analisamos o epitélio da língua em corte transversal, lâmina preparada pelo professor (caixa CHE 9, lâmina CHE 32).
Procedimento:
1. Posicionamento da lâmina na pinça;
2. Obtenção de foco com os botões macrométrico e micrométrico;
3. Observação do material nas objetivas 4x, 10x e 40x;
Ao analisar esse material nas objetivas citadas acima, conseguimos observar as papilas filiformes da mucosa lingual.
Concluo que as aulas práticas são de grande importância e facilitam o nosso aprendizado, assim, ampliando o nosso conhecimento adquirido nas aulas teóricas e livros.
REFERÊNCIAS
BARER, Michael R et al. Medical Microbiology: A guide to microbial infections - pathogenesis, immunity, laboratory investigation and control. 19 ed. Elsevier, 2018. 13.
LEMOS, Marcela. “Coloração de Gram”; Tua Saúde. Disponível em: https://www.tuasaude.com/coloracao-de-gram/. Acesso em 30 de agosto de 2021.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. “Células do Sangue”; Mundo Educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/celulas-sangue.htm. Acesso em 31 de agosto de 2021.
SANTOS, Helivania Sardinha dos. “Cromossomos”; Biologia Net. Disponível em: https://www.biologianet.com/biologia-celular/cromossomos.htm. Acesso em 01 de setembro de 2021.
MOREIRA, C., (2013) Microscópio ótico, Rev. Ciência Elem. 
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Diferenças entre células procariontes e eucariontes"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/diferencas-entre-celulas-procariontes-eucariontes.htm. Acesso em 02 de setembro de 2021.

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