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PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 2 Olá, pessoal! Vamos à nossa segunda aula. Espero que estejam estudando bastante. Um colega apontou uma impropriedade na aula 1. Fiz o acerto e estou republicando a aula com o acerto e uma errata logo no inicio da aula indicando onde está o equivoco. Vamos à aula? Trataremos dos seguintes temas: AULA 2 (02/09/2013) Processo administrativo. 2.1 Funções de administração: planejamento, organização, direção e controle. 2.2 Processo de planejamento. 2.2.1 Planejamento estratégico: visão, missão e análise SWOT. 2.2.2 Análise competitiva e estratégias genéricas. 2.2.3 Redes e alianças. 2.2.4 Planejamento tático. 2.2.5 Planejamento operacional. 2.2.7 Balanced scorecard. 2.2.8 Processo decisório. Sumário 1. Processo Administrativo: Planejamento .................................................................................................... 2 1.1 Análise de SWOT ................................................................................................................................. 20 1.2 As Escolas do Planejamento Estratégico............................................................................................. 24 1.3. Balanced Scorecard (BSC) ................................................................................................................... 27 2. Processo Decisório .................................................................................................................................. 33 2.1. Modelo Clássico ou Racional de Tomada de Decisão ........................................................................ 39 2.1.1. Identificação do problema ou oportunidade ...................................................................................... 40 2.1.2. Diagnóstico ....................................................................................................................................... 41 2.1.3. Geração de Alternativas .................................................................................................................... 43 2.1.4. Escolha de uma alternativa ................................................................................................................ 44 2.1.5. Avaliação da Decisão ........................................................................................................................ 46 2.2 Racionalidade Limitada......................................................................................................................... 46 2.3 Intuição .................................................................................................................................................. 47 2.4 Estilos de Decisão ................................................................................................................................. 47 2.5 Heurísticas de julgamento ..................................................................................................................... 49 2.6 Método da Indagação Dialética ............................................................................................................. 49 2.7 Tomadas de Decisões sob condições Diversas ...................................................................................... 51 3. Planejamento Baseado em Cenários ....................................................................................................... 54 4. As Cinco Forças de Porter ...................................................................................................................... 57 5. Abordagens Estratégicas Genéricas ....................................................................................................... 62 6. Cadeia de Valor ...................................................................................................................................... 67 7. Estratégias Competitivas ........................................................................................................................ 69 8. Redes e Alianças ..................................................................................................................................... 76 9. Lista de Questões .................................................................................................................................... 79 10. Gabarito ................................................................................................................................................. 90 PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 2 1. Processo Administrativo: Planejamento Planejar é o primeiro passo do Processo de Administrar, é pensar antes de agir ou preparar as maneiras mais adequadas para a ação. Dessa forma objetiva-se o melhor caminho para se atingir os resultados esperados. O planejamento constitui a primeira das funções administrativas e significa interpretar a missão e estabelecer os objetivos da organização, bem como os meios necessários para o alcance desses objetivos com o máximo de eficácia Stoner diz que planejar significa que os administradores pensam antecipadamente em seus objetivos e ações, e que seus atos são baseados em algum método, plano ou lógica, e não em palpites. São os planos que dão à organização seus objetivos e que definem o melhor procedimento para alcançá-los. De forma semelhante, Chiavenato afirma que o Planejamento figura como a primeira função administrativa, por ser aquela que serve de base para as demais funções. O Planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente os objetivos que devem ser atingidos e como se deve fazer para alcançá-los. O ato de planejar envolve sensibilidade ao mercado e à missão da organização além de vários métodos e técnicas que tornam o planejamento realmente eficaz. Assim a organização deixa de agir unicamente de maneira intuitiva e passa a atuar de forma profissional e focada, facilitando seu desenvolvimento e sustentabilidade. roosevelt Realce roosevelt Realce PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 3 Objetivos são os resultados específicos ou metas que se deseja atingir. Um plano é uma colocação ordenada daquilo que é necessário para atingir os objetivos. Os planos identificam os recursos necessários, as tarefas a serem executadas, as ações a serem empreendidas e os tempos a serem seguidos. Os planos servem para facilitar a ação requerida e as operações da organização. Geralmente, preveem como as ações que apontam para os objetivos devem ser empreendidas. Na verdade, os planos consistem em ações consistentes dentro de uma estrutura adequada de operações que focalizam os fins desejados. Sem planos, a ação organizacional se tornaria meramente casual e randômica, aleatória e sem rumo, conduzindo simplesmente ao caos. O planejamento pode estar voltado para a estabilidade no sentido de assegurar a continuidade do comportamento atual em um ambiente previsível e estável. Também pode estar voltado para a melhoria do comportamento a fim de assegurar a reação adequada a frequentes mudanças em um ambiente mais dinâmico e incerto. Pode ainda estar voltado para as contingências no sentido de antecipar-se a eventos que possam ocorrer no futuro e identificar as ações apropriadas para quando eles eventualmente ocorrer Segundo Chiavenato, existem três tipos de filosofia do planejamento: • Planejamento conservador: é o planejamento visando a estabilidade e manutenção da situação vigente. Sua preocupação é identificar e corrigir problemas internos sembuscar novas oportunidades no ambiente. Na perspectiva de ACKOFF é chamado de Planejamento voltado para a Satisfação. Satisfazer é fazer "suficientemente bem", mas não necessariamente "tão bem quanto roosevelt Realce roosevelt Realce roosevelt Realce PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 4 possível". Nível mínimo. Empresas preocupadas com sobrevivência - mais do que com crescimento ou desenvolvimento. • Planejamento otimizante: é o planejamento que visa a melhoria e inovação da organização. Preocupa-se com a melhora das práticas vigentes na empresa. Tem a pretensão de melhorar continuamente as operações, a ênfase é em fazer muito bem. Uso de técnicas matemáticas e estatísticas e modelos de simulação. Limita-se a resolver problemas quantitativos, ignorando os aspectos inerentes aos recursos humanos e à estrutura organizacional da empresa. • Planejamento Adaptativo: é o planejamento voltado para o futuro da organização. Sua preocupação é adaptar-se as novas demandas do ambiente. Planejamento estratégico nada mais é do que a tomada de decisão hoje que terá efeito ou consequência no futuro. Fundamentado na necessidade de eficácia administrativa e de controles, limitados pelo fator humano, e no conhecimento do futuro, que pode ser classificado em certeza, incerteza e ignorância. Requer, para cada situação, tipos diferentes de planejamento, de comprometimento, contingência ou adaptação. Procura estabelecer equilíbrio (interno e externo) da empresa após mudança. Por isso, também chamada de Homeostase. Vejam o quadro esquemático abaixo: roosevelt Realce roosevelt Realce roosevelt Realce PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 5 Agora, vejamos esta questão da CESGRANRIO ITEM 1. (CESGRANRIO/2008/ TJ-RO/Analista Judiciário – Administração) A acirrada concorrência requer das organizações a máxima eficiência operacional e a otimização de resultados, o que pode trazer vantagens para a administração, como o lucro, desde que haja planejamento de longo prazo. Sob esta ótica, uma empresa deve efetivar, no longo prazo, estratégias e metas desenvolvidas em seus planos estratégicos. A visão de futuro dessa empresa define o planejamento a) conservador, cuja característica é assegurar a continuidade do processo. b) adaptativo, apropriado para a gestão contingencial. c) adaptativo, que reflita resposta rápida para a eliminação de deficiências. d) otimizante, típico de ambientes estáveis. e) otimizante, como forma de melhorar as práticas vigentes na organização. Pessoal, conforme vimos acima o planejamento que se preocupa em melhorar as práticas vigentes na organização é o otimizante. Portanto o gabarito é a alternativa E. Agora vejam esta questão da FCC PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 6 ITEM 2. (FCC/2006/BACEN/ANALISTA ADMINISTRATIVO) A filosofia de planejamento que parte dos pressupostos que o principal valor do planejamento reside no processo de produzi-lo; que a maior parte da necessidade atual do planejamento decorre da falta de eficácia administrativa e de controles; e que o conhecimento futuro pode ser classificado em incerteza, certeza e ignorância, é a filosofia a) da maximização ou otimização. b) da satisfação ou projetiva. c) da otimização ou analítica. d) de adaptação ou homeostase. e) da minimização ou analítica Pessoal, vimos isto na explanação acima nesta aula. O tipo de planejamento que preocupa-se com controles, com a eficiência administrativa e com as decisões que projetam-se para o futuro com base em diferentes cenários, estabelecendo o conhecimento sobre estes cenários como incerto, certo ou ignorância sobre estes é o planejamento adaptativo. Cabe lembrar que este tipo de planejamento também é conhecido como homeostase. Portanto, o gabarito é a alternativa D. O PROCESSO DE PLANEJAMENTO O planejamento pode ser considerado como um processo constituído de uma série seqüencial de seis passos. 1. Definir os objetivos: o primeiro passo do planejamento é o estabelecimento dos objetivos que se pretende alcançar. Os objetivos da organização devem orientar todos os principais planos, servindo de base aos objetivos departamentais e a todos os objetivos das áreas subordinadas. Os objetivos devem especificar resultados desejados e os pontos finais a que se pretende chegar, para se conhecer quais os passos intermediários para chegar lá. 2. Verificar qual a situação atual em relação aos objetivos: simultaneamente à definição dos objetivos, deve-se avaliar a situação atual em contraposição aos objetivos desejados, verificar onde se está e o que precisa ser feito. PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 7 3. Desenvolver premissas quanto às condições futuras: premissas constituem os ambientes esperados dos planos em operação. Como a organização opera em ambientes complexos, quanto mais pessoas estiverem atuando na elaboração e compreensão do planejamento e quanto mais se obtiver envolvimento para utilizar premissas consistentes, tanto mais coordenado será o planejamento. Trata-se de gerar cenários alternativos para os estados futuros das ações, analisando o que pode ajudar ou prejudicar o progresso em direção aos objetivos. A previsão é um aspecto importante no desenvolvimento de premissas e está relacionada com pressuposições antecipatórias a respeito do futuro. 4. Analisar as alternativas de ação: o quarto passo do planejamento é a busca e análise dos cursos alternativos de ação. Trata-se de relacionar e avaliar as ações que devem ser empreendidas, escolher uma delas para perseguir um ou mais objetivos e fazer um plano para alcançar os objetivos. 5. Escolher um curso de ação entre as várias alternativas: o quinto passo é selecionar o curso de ação adequado para alcançar os objetivos propostos. Trata-se de uma tomada de decisão, em que se escolhe uma alternativa e se abandona as demais. A alternativa escolhida se transforma em um plano para o alcance dos objetivos. 6. Implementar o plano e avaliar os resultados: fazer aquilo que o plano determina e avaliar cuidadosamente os resultados para assegurar o alcance dos objetivos, seguir através do que foi planejado e empreender as ações corretivas à medida que se tornarem necessárias. Vamos à uma questão da FUNRIO PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 8 ITEM 3. (FUNRIO/2010/FURP-SP/ASSISTENTE FINANCEIRO) De acordo com autor Idalberto Chiavenato, na obra Administração nos Novos Tempos, o planejamento é um processo constituído de uma série seqüencial de etapas; assim, é correto afirmar que a) analisar as alternativas de ação consiste em estabelecer os objetivos que se pretende alcançar. b) desenvolver premissas quanto às condições futuras representa a última etapa do processo. c) verificar a situação atual em relação aos objetivos significa identificar onde se está e o que precisa ser feito. d) definir objetivos significa identificar como a organização opera em ambientes complexos. e) escolher um curso de ação entre várias alternativas constitui a primeira etapa do planejamento Pessoal, a questão reside em avaliar se a descrição do passo básico de planejar corresponde à sua correta descrição. Avaliando as alternativaspodemos facilmente verificar que a opção C, correspondente ao segundo passo do processo de planejamento, é a que traz a descrição correta de uma etapa. Portanto o gabarito é a alternativa C. Vejam abaixo um quadro com os princípios de planejamento, segundo Djalma de Oliveira: Agora vejamos mais uma questão: Vejamos uma questão: PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO SEGUNDO DJALMA DE OLIVEIRA PRECEDÊNCIA �Sem o planejamento não há base para a organização e controle. O planejamento é o alicerce sobre o qual operam as demais funções administrativas. CONTRIBUIÇÃO AOS OBJETIVOS �O planejamento deve visar sempre aos objetivos máximos da empresa. No processo de planejamento deve-se hierarquizar os objetivos estabelecidos. UNIVERSALIDADE �O planejamento pode provocar uma série de modificações nas características e atividades da empresa. MAIOR EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE �Defende que o planejamento deve procurar maximizar os resultados e minimizar as deficiências. PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 9 ITEM 4. (COSEAC/2009/UFF/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Administrar é tomar decisões. Entre as principais decisões está o planejamento, o qual consiste em: a) alocar os recursos necessários; b) executar os planos; c) coordenar equipes; d) determinar objetivos e recursos; e) verificar os resultados. Pessoal, este é um exemplo de questão muito mal construída! A banca (que é da própria UFF) assinalou a alternativa D como resposta. De fato, determinar objetivos e recursos é o primeiro passo do processo de planejar. Contudo executar os planos e avaliar os resultados é o sexto passo do processo de planejar. Desta forma a questão deveria ser anulada, pois tem duas respostas possíveis, mas não foi. A seguir estudaremos os tipos de planejamento (estratégico, tático e operacional). Existem três tipos de planejamento: a) Estratégico; b) Tático; c) Operacional A diferença entre eles se refere ao nível hierárquico em que são elaborados, a abrangência em relação às unidades e o período para o qual se referem, como está demonstrado na tabela abaixo: Estratégico Tático OOperacional Prazo Longo Médio Curto Amplitude Toda a organização Determinado Setor Determinada Atividade Nível Hierárquico Alta Cúpula Gerências Setoriais Operacional Riscos Maiores Intermediários Menores roosevelt Realce PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 10 Planejamento Estratégico é o mecanismo pelo qual a organização interage com o ambiente. É esta estratégia que irá guiar o comportamento da organização frente aos desafios da dinâmica mutável. A estratégia é condicionada pela missão organizacional, pela visão do futuro e pelos objetivos da organização. Vejamos o que significam cada um deles. Para Peter Drucker “planejamento estratégico é o processo contínuo de sistematicamente e com o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvem riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução dessas decisões e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas” O Planejamento Estratégico é um processo que estabelece objetivos a longo prazo para a organização. Aponta os caminhos a serem seguidos na interação com o ambiente. O planejamento estratégico é responsabilidade da alta cúpula da organização. O planejamento estratégico é um processo organizacional compreensivo de adaptação através da aprovação, tomada de decisão e avaliação. Procura responder a questões básicas como: por que a organização existe, o que ela faz e como faz. O resultado do processo é um plano que serve para guiar a ação organizacional por um prazo de três a cinco anos. O planejamento estratégico apresenta cinco características fundamentais: • O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável. Está voltado para as relações entre a organização e seu ambiente de tarefa; portanto, sujeito à incerteza a respeito dos eventos ambientais. Por se defrontar com a incerteza, tem suas decisões baseadas em julgamentos e não em dados concretos. Reflete uma orientação externa que focaliza as roosevelt Realce roosevelt Realce roosevelt Realce PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 11 respostas adequadas às forças e pressões que estão situadas do lado de fora da organização. • O planejamento estratégico é orientado para o futuro. Seu horizonte de tempo é o longo prazo. Durante o curso do planejamento, a consideração dos problemas atuais é dada apenas em função dos obstáculos e barreiras que eles possam provocar para um desejado lugar no futuro. É mais voltado para os problemas do futuro do que para os problemas de hoje. • O planejamento estratégico é compreensivo. Ele envolve a organização como uma totalidade, abarcando todos os seus recursos para obter efeitos de sinergia de todas as capacidades e potencialidades da organização. A resposta estratégica da organização envolve um comportamento global, compreensivo e sistêmico. • O planejamento estratégico é um processo de construção de consenso. Dada a diversidade dos interesses e necessidades dos parceiros envolvidos, o planejamento oferece um meio de atender a todos eles na direção futura que melhor convenha a todos. • O planejamento estratégico é uma forma de aprendizagem organizacional. Como está orientado para a adaptação da organização ao contexto ambiental, o planejamento constitui uma tentativa constante de aprender a se ajustar a um ambiente complexo, competitivo e mutável. O planejamento estratégico se assenta sobre três parâmetros: a visão do futuro, os fatores ambientais externos e os fatores organizacionais internos. Começa com a construção do consenso sobre o futuro que se deseja: é a visão que descreve o mundo em um estado ideal. A partir daí, examinam-se as condições externas do ambiente e as condições internas da organização. roosevelt Realce PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 12 O Planejamento Tático é a setorização, desdobramento do planejamento estratégico. Envolve apenas o setor específico para o qual se elabora o plano. Ele trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidos no planejamento estratégico. Ele é desenvolvido em níveis organizacionais intermediários, como as gerências de recursos humanos, de marketing, financeira, etc., tendo como principal função a utilização eficiente dos recursos disponíveis para a consecução de objetivos previamente fixados. O horizonte de tempo é de médio prazo neste tipo de planejamento. Segundo Chiavenato, “os planos táticos referem-se a cada departamento ou unidade da organização e seu foco é no médio prazo, isto é, no exercício anual”. O Planejamento Operacional é o desdobramento do planejamento tático. Pode ser considerado como a formalização, principalmente através de documentos escritos, dos planos de ação para implantação daquilo que foi estabelecido nos planos táticos. É neste nível que são estabelecidos os objetivos e estratégias operacionais, que definem as ações específicas que permitem realizar os objetivos dos níveis anteriores. São planos desenvolvidos nos níveis mais baixos da organização para delinear as etapas de ação para realizaçãodas metas operacionais e para sustentar os planos táticos. O planejamento operacional é a ferramenta do gerente de departamento para as operações diárias e semanais. Seu horizonte de tempo é o curto prazo. Vamos à uma questão da CESPE? ITEM 5. (CESPE/FUB/2009/ADMINISTRADOR) O planejamento tático é focalizado no curto prazo e abrange cada uma das tarefas ou operações individualmente; o planejamento operacional se estende pelo médio prazo e abrange determinada unidade organizacional. roosevelt Realce PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 13 A afirmativa está ERRADA! Vimos na exposição acima que o planejamento tático está focado no médio prazo e o operacional no curto prazo. A banca inverteu as características de cada tipo de planejamento para confundir o candidato incauto. Vamos à outra questão um pouco mais complicada: ITEM 6. (CESPE/FUB/2009/ADMINISTRADOR) O planejamento nas organizações é feito em nível institucional e em níveis gerenciais inferiores, com cada gerente construindo o planejamento para a sua unidade. A afirmativa está CERTA! A banca usou outro vocabulário para complicar um pouquinho a questão. O planejamento à nível institucional é o planejamento estratégico e o planejamento a nível gerencial é o planejamento tático. Mais uma questão para vermos como o assunto é cobrado de forma recorrente: ITEM 7. (CESPE/SEBRAE_AC/2007/CONSULTOR) Complementando o planejamento estratégico, o nível tático de planejamento busca atingir metas específicas em áreas funcionais da empresa, sempre alinhadas aos objetivos máximos definidos para a organização como um todo. A afirmativa está CERTA! Perfeito, o planejamento tático é um desdobramento do planejamento estratégico para as áreas funcionais da organização, no nível gerencial. ITEM 8. (CESPE/ABIN/2010/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA/ADMINISTRAÇÃO) Planejamento refere-se diretamente a competência interpessoal e gestão de pessoas. Muito fácil esta pessoal! É evidente que está ERRADA! O planejamento refere-se a especificação dos objetivos a serem atingidos, definição da estratégia e de ações que permitam alcançá-los, e no desenvolvimento de planos que integrem e coordenem as atividades da organização. Agora vejamos uma questão da FUNRIO PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 14 ITEM 9. (FUNRIO/FURNAS/2009/PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR) O planejamento é a função administrativa que define os objetivos e decide sobre os recursos e tarefas necessários para alcança-los. Devido a volumosa parcela da atividade organizacional pela qual responde o planejamento, este é desdobrado em diferentes níveis. Em relação aos diferentes níveis de planejamento pode-se afirmar que A) o planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável. B) o planejamento operacional aborda cada unidade organizacional em separado, considerando os problemas atuais da organização. C) o planejamento estratégico se assenta em três parâmetros, quais sejam, cultura organizacional, fatores ambientais externos e controle. D) o planejamento tático é micro-orientado e aborda cada operação da organização separadamente. E) o planejamento operacional fundamenta-se na análise dos fatores ambientais externos e dos fatores organizacionais internos. Analisemos as alternativas: A) CERTO. O planejamento estratégico visa justamente adequar a organização às mudanças ambientais. B) ERRADO. A descrição refere-se ao Planejamento Tático. C) ERRADO. O planejamento estratégico se assenta em três parâmetros: a visão do futuro, os fatores ambientais externos e os fatores organizacionais internos. D) ERRADO. A descrição refere-se ao Planejamento Operacional. E) ERRADO. A descrição refere-se ao Planejamento Estratégico. Portanto, o gabarito é a alternativa A. Missão É a razão pela qual a organização existe, sua finalidade. Para definir a missão de uma organização é necessário responder a três perguntas: • Quem somos nós (a organização)? • O que fazemos? • Porque fazemos o que fazemos? PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 15 A missão envolve descrever os objetivos da organização e geralmente está associada ao cumprimento de demandas da sociedade. É o propósito orientador das pessoas que trabalham em uma organização. Ela traduz a filosofia da organização, seus valores fundamentais. Visão É a visão que a organização tem a respeito de si mesma e do seu futuro. Ela define a ideia de futuro da organização, para onde esta se imagina caminhando. É aquilo que a organização pretende ser no futuro. A Visão é um norteador estratégico. A partir de sua concepção são elaborados planos para se atingir aquilo que foi idealizado na visão. A visão deve ser desafiadora. Ela deve conduzir à mudança do status quo. Deve ser capaz de conduzir a organização de um patamar para outro mais elevado. Deve contagiar as pessoas que trabalham na organização e motivá-las para o atingimento dos objetivos planejados. A missão oferece as bases para a formulação da visão. Em conjunto, a missão e a visão proporcionam os elementos para formulação dos objetivos e da estratégia organizacional. Valores organizacionais Representam as crenças básicas na organização, aquilo em que a maioria acredita como posturas que devem ser cultivadas na empresa. Os valores servem como uma orientação e inspiração ao desenvolvimento do trabalho no dia-a-dia da empresa. Alguns exemplos genéricos de valores: Excelência; Inovação;Participação;Parceria;Serviço ao Cliente; Igualdade;Transparência; Criatividade. Objetivos Organizacionais Um objetivo é um resultado que se pretende alcançar dentro de um determinado período de tempo. A visão oferece as bases para a formulação PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 16 dos objetivos organizacionais. Segundo Chiavenato, os objetivos devem atender a seis critérios: 1. Ser focalizado em um resultado a atingir e não em uma tarefa; 2. Ser consistentes, precisam estar ligados coerentemente com os outros objetivos e as demais metas da organização; 3. Ser específicos, ou sejam, bem definidos; 4. Ser mensuráveis, devem ser quantitativos e objetivos; 5. Ser relacionados com um determinado período de tempo; 6. Ser alcançáveis, precisam ser desafiadores, mas não impossíveis. Os objetivos podem ser classificados em três tipos: 1. Objetivos rotineiros: são os que cuidam do cotidiano da empresa e determinam o padrão de desempenho; 2. Objetivos inovadores: são os que incorporam inovação à organização; 3. Objetivos de aperfeiçoamento: são os que servem para alavancar os atuais resultados da organização. Estratégia Organizacional Uma estratégia refere-se ao comportamento da organização frente ao ambiente que a circunda. A estratégia procura aproveitar as oportunidades potenciais do ambiente e neutralizar as ameaças que rondam a organização. É o caminho escolhido pela organização para enfrentar as turbulências do ambiente externo. A estratégia envolve os seguintes aspectos: 1. É definida pelo nível institucional da organização, com ampla participação; 2. É projetada a longo prazo; 3. Envolve a organização como um todo; PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 17 4. É um mecanismo de aprendizagem organizacional. Vejam esta questãoda CESPE: ITEM 10. (CESPE/SEBRAE_AC/2007/CONSULTOR) O plano estratégico de uma organização deve contemplar pelo menos três elementos básicos: missão, objetivos e estratégias. A afirmativa está CERTA! Vimos acima que outros elementos além destes fazem parte do planejamento estratégico, mas estes sem dúvida devem estar presentes. Esta é uma boa questão para sabermos como a banca pensa os elementos essenciais do planejamento estratégico. São os seguintes os elementos constituintes do processo de planejamento estratégico: 1. Missão; 2. Visão; 3. Diagnóstico estratégico externo: é a análise do ambiente externo e o mapeamento das ameaças e oportunidades que circundam a organização; 4. Diagnóstico estratégico interno: é análise das forças e fraquezas da organização para competir no ambiente em que atua; 5. Fatores-chave de sucesso: modelo proposto por Ansoff na década de 1980 e que consiste em evidenciar as questões críticas para a organização, em resultado da análise dos diagnósticos interno e externo realizados através do modelo de Harvard de análise de SWOT (Forças, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades). 6. Definição dos objetivos: Há autores que inserem os objetivos no processo de formulação da estratégia, como os seguidores do modelo de Harvard, e há outros que trabalham a definição dos objetivos como parte separada da formulação da estratégia, como os seguidores do PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 18 modelo de Ansoff. De qualquer forma estes devem ser perseguidos pela organização. 7. Análise dos públicos de interesse (stakeholders): a estratégia deve atender aos interesses e necessidades dos diversos grupos que influenciam ou são influenciados pela organização. O stakeholder é uma pessoa, grupos de pessoas ou organizações. São consumidores, empregados, funcionários, usuários, dirigentes, governos, instituições financeiras, opinião pública, acionistas. 8. Formalização do plano: um plano estratégico é um plano para a ação. Não basta a intenção é necessário implementação. 9. Auditoria de desempenho e resultados: trata-se de rever o que foi implementado, seus resultados, e decidir pelos novos rumos do processo. Vamos à algumas questões da CESPE ITEM 11. (CESPE/TJ-PA/2006/ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRAÇÃO) Análise situacional é a etapa do planejamento estratégico responsável pelo estudo do histórico, exame das condições atuais e previsão de situações futuras, com foco nas forças internas que agem na organização e nos fatores do ambiente externo que influenciam a organização. A afirmativa está CERTA! As etapas de diagnóstico interno e externo, análise das forças, fraquezas, ameaças e oportunidades equivalem ao diagnóstico situacional, fundamental para o planejamento estratégico. Djalma de Oliveira apresenta em seu livro “Planejamento estratégico” quatro etapas do Planejamento Estratégico: PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 19 a) Diagnóstico estratégico: abrange a definição da visão, a análise externa, análise interna e análise dos concorrentes; b) Definição da missão: esta nós já vimos: é a definição da razão de ser da empresa e as conseqüências de tal definição; c) Definição dos instrumentos prescritivos e quantitativos: instrumentos prescritivos são aqueles que irão dizer como a organização deve atuar para alcançar os objetivos definidos. Instrumentos quantitativos são aqueles ligados ao planejamento orçamentário; d) Controle e avaliação: são verificações, etapas em que se avalia se o que está sendo feito corresponde ao que foi planejado. Já segundo Maximiano, o planejamento estratégico compreende quatro etapas principais: A) Análise da situação estratégica presente. Esta etapa busca compreender a situação atual da empresa, e as decisões que foram tomadas e levaram a tal posição. Deve considerar o referencial estratégico, os produtos e mercados atuais ou potenciais da organização, as vantagens PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 20 competitivas (elementos capazes de diferenciar a organização de outras no mercado), o desempenho atual e o uso de recursos. B) Análise do ambiente. Na classificação do Maximiano, esta etapa abrange apenas o ambiente externo. C) Análise interna. É a análise do ambiente interno. D) Elaboração do plano estratégico. As etapas B e C correspondem ao que acabamos de estudar quanto aos ambientes interno e externo. Uma questão que costuma ser muito cobrada em provas de concursos diz respeito à análise de ambiente, que corresponde à avaliação de variáveis do ambiente interno (pontos fortes e pontos fracos) e variáveis do ambiente externo (oportunidades e ameaças) relevantes para a organização. As variáveis do ambiente interno normalmente são controláveis, enquanto as variáveis do ambiente externo estão fora da governabilidade da organização. Vamos à outra questão : ITEM 12.(CESPE/ABIN/2010/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA/ADMINISTRAÇÃO) A primeira tarefa do planejador é definir um plano, parte mais importante do processo de planejamento. Em seguida, ele deve coletar e processar dados relevantes para a implementação desse plano, a partir de novas informações e decisões. Negativo, minha gente! O plano é conseqüência da sistemática análise de situações internas e externas que auxiliam o planejamento das ações, que são materializadas no plano. A coleta de informações é feita anteriormente para subsidiar o planejamento. Assim, a afirmativa está ERRADA! 1.1 Análise de SWOT A Análise S.W.O.T. (ou análise F.O.F.A. em português) é uma ferramenta estrutural utilizada na análise do ambiente interno, para a formulação de PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 21 estratégias. Permite-se identificar as Forças e Fraquezas da empresa, extrapolando então Oportunidades e Ameaças externas para a mesma. É com base nesta ferramenta que se realiza os diagnósticos Interno e Externo. As Forças e Fraquezas (Strenghts e Weakness, S e W) são fatores internos de criação (ou destruição) de valor, como: ativos, habilidades ou recursos que uma companhia tem à sua disposição, em relação aos seus competidores. Sobre estas variáveis a organização exerce controle. Já as Oportunidades e Ameaças (Opportunities e Threats, O e T) são fatores externos de criação (ou destruição) de valor, os quais a empresa não pode controlar, mas que emergem ou da dinâmica competitiva do mercado em questão, ou de fatores demográficos, econômicos, políticos, tecnológicos, sociais ou legais. Vejamos esta questão da FCC ITEM 13. (FCC/METRÔ_SP/2010/ANALISTA TRAINEE/ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS) O diagnóstico estratégico da organização apresenta componentes que consideram o ambiente e suas variáveis relevantes no qual está inserida. As oportunidades de negócios compõem esse ambiente estratégico e constitui a variável (A) externa e não controlável. (B) interna e não controlável. (C) interna e controlável. (D) externa e controlável. (E) interna híbrida. Muito fácil pessoal! Como vimos sobre as ameaças e oportunidades do ambiente externo a organização não exerce controle. Portanto o gabarito é a alternativa A Uma organização deve tentar se adaptar ao seu ambiente externo. A análise S.W.O.T. é uma ferramenta excelente para analisar as forças e fraquezas PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br22 internas de uma organização, e as oportunidades e ameaças externas que surgem como conseqüência. O modelo da análise S.W.O.T. normalmente é realizado usando um diagrama conforme abaixo, o que facilita a visualização sistêmica (visão do todo, e da interação entre as partes), e a relação entre cada um dos fatores: Vejamos outra questão: ITEM 14. (FCC/TRT_PR/2010/ANALISTA JUDICIÁRIO/AREA ADMINISTRATIVA) A análise estratégica da organização envolve I. a análise do ambiente externo, que amplia a sensibilidade do conjunto de pessoas, tornando-as aptas a implementar estratégias antecipatórias alinhadas com as principais tendências e demandas. II. a análise do ambiente externo, que possibilita a alavancagem de oportunidades, pontos fortes e fracos e a prevenção contra as ameaças emergentes. III. a análise do ambiente interno, baseado na avaliação do desempenho da organização frente à sua missão e objetivos, forças e fraquezas, políticas governamentais e concorrência. IV. a análise das características internas da organização, identificando e hierarquizando os seus pontos fortes e fracos. V. a análise do ambiente interno segundo uma avaliação de caráter organizacional, baseando-se nos conceitos de desempenho da instituição em relação ao cumprimento da missão, efetividade, eficácia, eficiência e humanização. É correto o que consta APENAS em (A) II e V. (B) I, II e III. (C) III, IV e V. (D) III e IV. (E) I, IV e V. PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 23 A afirmativa I está CERTA! Perfeito, esta é a idéia da ferramenta Análise de SWOT. Preparar planos para a organização em face das análises realizadas. A afirmativa II está ERRADA! Pontos fortes e fracos fazem parte da análise do ambiente interno e não externo. A afirmativa III está ERRADA! Políticas governamentais e concorrência fazem parte do ambiente externo e não do interno. A afirmativa IV está CERTA! Perfeito, pontos fortes e fracos- ambiente interno. A afirmativa V está CERTA! Exatamente, a análise ambiental está baseada nos elementos do planejamento estratégico. Sendo assim, o gabarito é a alternativa E. Outra questão da FCC. ITEM 15. (FCC/TRT_AP_PA/2010/ANALISTA JUDICIARIO) A Matriz SWOT é composta por quatro itens de análise que auxiliam a identificar (A) missão; valores; resultados esperados e competências. (B) riscos; necessidades; ambiente de negócios e soluções. (C) deficiências; grade de sucessos; áreas de foco e metas. (D) resultados obtidos; dificuldades; boas práticas e desafios. (E) pontos fortes; pontos fracos; oportunidades e ameaças. Quem estudou, como eu e você, mata essa fácil, fácil! Pessoal, Análise de SWOT ou FOFA, pontos fortes, pontos fracos, Ameaças e Oportunidades. O gabarito é a alternativa E. Vejam esta questão da CESPE: ITEM 16. (CESPE/SEBRAE_AC/2007/CONSULTOR) A análise da situação estratégica, que engloba a avaliação dos pontos fortes e fracos da organização bem como a verificação das oportunidades e ameaças vigentes em seu ambiente, é uma das etapas iniciais do processo de planejamento estratégico. PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 24 A afirmativa está CERTA! Foi o que vimos na aula: no diagnóstico interno é feita a análise das forças e fraquezas da organização. Já no diagnóstico externo são avaliadas as ameaças e oportunidades que o ambiente apresenta à organização. Outra questão da CESPE ITEM 17. (CESPE/TRE-RS/2003/ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRAÇÃO) No processo de planejamento estratégico, o diagnóstico ocupa um papel de suma importância e tem, entre seus objetivos principais, além da análise do ambiente interno, a análise externa da empresa, apresentando as oportunidades e as ameaças relacionadas ao ambiente externo. A afirmativa está CERTA! Moleza agora, não é mesmo! Vimos na aula e em outras questões parecidas que o diagnóstico é composto da análise do ambiente interno e do externo, o que implica avaliar, respectivamente, as forças e fraquezas e as ameaças e oportunidades. 1.2 As Escolas do Planejamento Estratégico Acerca das diversas escolas de planejamento estratégico, ressalte-se o trabalho de Mintzberg que, após extensa revisão bibliográfica, resumiu as características de dez escolas do pensamento estratégico que se desenvolveram a partir da década de 70 do século XX: • A Escola do design: a estratégia como um processo de concepção. Há um ajuste entre as forças e as fraquezas internas da empresa com as ameaças e oportunidades externas de seu ambiente; • A Escola de Planejamento: a estratégia como um processo formal. A formalidade significa que o processo estratégico pode ser decomposto em passos distintos, delineados por listas de verificações e sustentado por técnicas como orçamentação, programas e planos operacionais; roosevelt Nota Importante! Fazer resumo. PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 25 • A Escola de Posicionamento: a estratégia como um processo analítico. Impulsionada por Michael Porter, que adota a visão de que a estratégia se reduz a posições genéricas selecionadas por meio de análises formalizadas das situações da indústria , tais como as avaliações feitas através do modelo das cinco forças competitivas do citado autor. Nessa escola, a formulação da estratégia deve ser precedida de exame profundo da indústria e de uma minuciosa análise do ambiente externo e interno da empresa; • A Escola Empreendedora: a estratégia como um processo visionário. Baseia o processo estratégico nos mistérios da intuição, é feita formulação da estratégia através de visões vagas ou perspectivas amplas, as quais são vistas por meio de metáforas. É no campo tático, pela decisão tática e conquista do objetivo, que essa visão transforma- se em realidade concreta. Mas no princípio, quando ainda no pensamento estratégico, estamos num processo totalmente visionário; • A Escola Cognitiva: a estratégia como um processo mental. Essa escola estuda as estratégias que se desenvolvem nas mentes das pessoas, a fim de categorizar os processos mentais em estruturas, modelos, mapas, conceitos e esquemas. Assim, a pesquisa é dirigida ao modo como a mente humana processa a informação, mapeia a estrutura do conhecimento e obtém a formação de conceitos, focalizando, portanto, a cognição na criação da estratégia; • A Escola do Aprendizado: a estratégia como um processo emergente. Se origina em toda a organização através de seus membros individualmente ou coletivamente; • A Escola do Poder: a estratégia como um processo de negociação. Subdividida em Micropoder, que enxerga o desenvolvimento da estratégia dentro das organizações como um fenômeno essencialmente político de modo que o processo formulatório envolve PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 26 barganha, persuasão e confrontação entre os atores que dividem o poder na empresa, e Macropoder, que visualiza a organização como uma entidade que usa seu poder sobre os outros e seus parceiros de alianças, realizando joint-ventures e outras redes de relacionamento para negociar estratégias "coletivas" de seu interesse; • A Escola Cultural: a estratégia como um processo coletivo. Enquanto o poder concentra-se em interesse próprio e fragmentação, a cultura volta-se para os interesses comuns e integração dentro da organização; • A Escola Ambiental: a estratégia como um processo reativo, ou seja, a organização é considerada um ente passivoque consome seu tempo reagindo a um ambiente que estabelece a ordem a ser seguida; • A Escola da Configuração: a estratégia como um processo de transformação. Nessa linha de estudo, as organizações são percebidas como configurações, ou seja, agrupamentos coerentes de características e comportamentos. A fim de transformar uma organização, ela teria de saltar de uma configuração para outra, sendo que nesse instante ocorreria uma mudança estratégia. Vejam estas questões ITEM 18. (CESPE/MTE/2008/ADMINISTRADOR) Segundo Mintzberg, a organização que forma sua estratégia como um processo visionário adota a escola do design. É pessoal, é preciso saber o que cada escola preconiza. A escola do Design adota a estratégia como um processo de concepção ( Design – concepção, assim fica mais fácil decorar). A escola que forma a estratégia como um processo visionário é a escola empreendedora. Assim, a afirmativa está ERRADA! PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 27 ITEM 19. (CESPE/MTE/2008/ADMINISTRADOR) A escola de poder pressupõe a estratégia como um processo de negociação. Perfeito, pessoal! A escola de poder forma a estratégia como um processo de negociação. Subdividida em Micropoder ( o processo de divisão do poder dentro das organizações) e Macropoder ( o poder exercido fora das organizações, sobre terceiros). Assim, a afirmativa está CERTA! ITEM 20. (CESPE/MTE/2008/ADMINISTRADOR) A formação da estratégia como um processo coletivo é uma característica da escola cultural. Perfeito, também pessoal! A escola cultural pensa a estratégia como um processo coletivo. Sendo assim, a afirmativa está CERTA! 1.3. Balanced Scorecard (BSC) O Balanced Scorecard (BSC ) é uma metodologia baseada no equilíbrio organizacional e se fundamenta no balanceamento entre quatro diferentes perspectivas: Financeira, Perspectiva do cliente, Perspectiva dos processos internos e Perspectiva da Inovação, como demonstrado no quadro abaixo. Vejam que em cada perspectiva temos determinados tipos de indicadores. PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 28 Fonte : Chiavenato (2005) O BSC busca estratégias e ações equilibradas e balanceadas em todas as perspectivas que afetam o negócio da organização, permitindo o direcionamento da energia para áreas de maior competência e reduzindo as áreas de incompetência. É um sistema voltado para o comportamento e não para o simples controle. Os indicadores estão direcionados para o futuro e para a estratégia organizacional, em sistema de contínua monitoração. Fonte : Chiavenato (2005) Vamos à uma questão da FCC: ITEM 21.(FCC/TRE_AC/2010/TECNICO JUDICIÁRIO/AREA ADMINISTRATIVA) A principal característica do Balanced Scorecard (BSC) é (A) possibilitar o acompanhamento da gestão estratégia por meio de indicadores de desempenho. (B) estabelecer a relação de causa e efeito entre as ações e resultados. (C) assegurar os recursos orçamentários necessários para a execução da estratégia. (D) assegurar que a gestão estratégica ocorra em um determinado período de tempo. (E) constatar os motivos e causas de problemas. PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 29 Desta forma o BSC (Balance Scorecard) é uma técnica de controle estratégico que consiste em montar um conjunto de indicadores que mostrem informações organizadas em categorias (não apenas um simples controle financeiro). Baseia- se no equilíbrio organizacional e se fundamenta no balanceamento entre quatro diferentes perspectivas: Financeira, Perspectiva do cliente, Perspectiva dos processos internos e Perspectiva da Inovação. Sendo assim o objetivo dos indicadores é retratar de forma balanceada o desempenho da organização. Com isto o gabarito da questão é a alternativa A. Vejamos outra questão sobre BSC: ITEM 22. (FCC/TRE_RS/2010/ANALISTA JUDICIÁRIO/AREA ADMINISTRATIVA) O BSC − Balanced Scorecard I. esclarece e traduz a visão e a estratégia da organização a médio e longo prazos. II. utiliza-se para associar os objetivos estratégicos com metas de curto prazo e orçamentos anuais. III. em seu processo de construção, esclarece os objetivos estratégicos e identifica um pequeno número de vetores críticos que determinam os objetivos estratégicos. IV. na perspectiva dos processos internos, permite que os executivos identifiquem os processos internos críticos nos quais a empresa deve alcançar a excelência. V. na perspectiva do cliente, permite que os executivos identifiquem os segmentos de clientes e mercados nos quais a unidade de negócios competirá e suas medidas de desempenho. É correto o que consta SOMENTE em (A) III, IV e V. (B) I, II e III. (C) II e IV. (D) I e III. (E) II, IV e V. O BSC busca estratégias e ações equilibradas e balanceadas em todas as perspectivas que afetam o negócio da organização, permitindo o direcionamento da energia para áreas de maior competência e reduzindo as áreas de incompetência. É um sistema voltado para o comportamento e não PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 30 para o controle. Os indicadores estão direcionados para o futuro e para a estratégia organizacional, em sistema de contínua monitoração. Vejamos então as afirmativas: A Afirmativa I está ERRADA! Não se trata de esclarecer a visão da organização, é um sistema que ajuda a manter a direção estratégica através de contínua monitoração daquilo que é importante para os objetivos estratégicos. A Afirmativa II está ERRADA! Não é uma monitoração de curto prazo, nem serve ao propósito de controle orçamentário anual. A Afirmativa III está CERTA! Monitorar o desempenho através dos objetivos estratégicos é o grande propósito do BSC. A Afirmativa IV está CERTA! Por favor, revejam o quadro apresentado na aula.Observem que a perspectiva dos processos internos preocupa-se com os aspectos da organização que causem impacto na eficiência, custos, eficácia e qualidade do que é produzido pela organização. A Afirmativa V está CERTA! Vejam que a perspectiva os clientes preocupa-se em identificar qual o mercado que a organização participa e qual a satisfação dos clientes neste mercado com aquilo que é produzido na organização. Assim o gabarito da questão é a alternativa A! Vejamos uma questão da CESPE. ITEM 23. (CESPE/ INMETRO/2009/DESENVOLVIMENTO DE RH) O BSC (Balance Score Card) ou Indicadores Balanceados de Desempenho não é um sistema de gestão estratégica, mas um sistema de medição de desempenho organizacional. A afirmativa está ERRADA! Conforme vimos, O BSC busca estratégias e ações equilibradas e balanceadas em todas as perspectivas que afetam o PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 31 negócio da organização, permitindo o direcionamento da energia para áreas de maior competência e reduzindo as áreas de incompetência. Os indicadores estão direcionados para o futuro e para a estratégia organizacional, em sistema de contínua monitoração. Fica então evidente que não se trata de um mero sistema de controle de desempenho, mas um sistema de gestão estratégica. Vejamos uma da FUNRIO agora. ITEM 24. (FUNRIO/FURNAS/2009/PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR) Na busca de uma gestão de processos bem sucedida, Kaplan e Norton (1997), idealizadores da tecnologia conhecida como BSC (Balanced Scorecard), desenvolveram indicadores de desempenhoonde a gestão de performance não se limita aos aspectos financeiros comuns nos sistemas de medição. A capacidade de inovar e o tempo para recuperar o investimento são exemplos de indicadores da perspectiva A) de Processos Críticos. B) dos Clientes. C) de Aprendizado e Crescimento. D) de Responsabilidade Social. E) das Pessoas. Pessoal, vejam o quadro acima na aula, com os indicadores para cada pespectiva do BSC. Inovação com manutenção de potencial de crescimento (recuperação do investimento) são indicadores da Perspectiva Aprendizado e Crescimento. Portanto, o gabarito é a alternativa C. Vamos à outra de BSC. ITEM 25. (CESPE/ TRE BA/2009/ANALISTA JUDICIÁRIO- ADMINISTRATIVO) O BSC (balanced business scorecard), elaborado e analisado sob o molde de projetos e suas subetapas integradas, é uma tecnologia gerencial que reúne medições com base em indicadores financeiros e contábeis, possibilitando acompanhar os resultados das ações de governo em uma perspectiva de valor econômico agregado, com foco nas reduções de custo e no aumento do mix de receita pública. A afirmativa está ERRADA! Os elaboradores do BSC, Norton e Kaplan, demonstraram que a perspectiva financeira não é adequada para organizações públicas; Por isto eles desenvolveram uma adaptação do PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 32 sistema para a área pública, possibilitando a estas organizações que mantenham seus gastos dentro dos limites orçamentários e atender aos seus clientes e partes interessadas. Nessa adaptação, não há obrigatoriedade para que as quatro perspectivas do modelo original do BSC sejam mantidas. Kaplan e Norton criaram um mapa estratégico para o setor público diferente do setor privado. A primazia dada á perspectiva financeira pelas empresas privadas não é adequada para a área pública, uma vez que as organizações públicas abrangem um conjunto amplo e diversificado de missões e, portanto, devem definir seu impacto social e seus objetivos maiores de maneira diferente. Para adaptar o BSC a essa realidade diferente, os autores retiraram a perspectiva financeira e incluíram a fiduciária. Ao invés de colocar essa perspectiva no topo, como no caso do BSC do setor privado, os autores a colocaram ao lado da perspectiva dos clientes, com o nome de “fiduciária”. Ela envolveria indicadores relacionados à corrupção, ao desperdício nos gastos públicos, etc. Missão Fiduciária Clientes Processos Internos Aprendizado e Crescimento PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 33 Outra questão da FCC ITEM 26. (FCC/TRE_RS/2010/TECNICO JUDICIÁRIO/ AREA ADMINISTRATIVA) O Balanced Scorecard, segundo o modelo de Kaplan e Norton, traduz missão e estratégia em objetivos e medidas, organizados nas seguintes perspectivas: (A) financeira, da concorrência, do aprendizado e crescimento, dos fornecedores. (B) do cliente, dos fornecedores, dos compradores, da concorrência. (C) dos processos internos, do aprendizado e crescimento, dos concorrentes entrantes potenciais. (D) financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e crescimento. (E) do aprendizado e crescimento, dos fornecedores, do cliente e dos processos internos. Pessoal, vimos isto no quadro da aula: são quatro as perspectivas do BSC, no mapa estratégico – financeira, dos clientes, inovação e aprendizado, e processos internos. Estas quatro perspectivas são balanceadas para gerar resultados para a organização. Desta forma o gabarito é a alternativa D. 2. Processo Decisório Segundo Maximiano (2008) decisão “é uma escolha entre alternativas ou possibilidades”. As decisões servem para resolver problemas ou aproveitar oportunidades. Uma vez colocada em prática uma decisão, uma nova situação é gerada. Veja o quadro abaixo, esquematizado por Maximiano. As decisões, segundo Maximiano(2008) e Chiavenato (2005), são classificadas em dois tipos: NOVA SITUAÇÃO DECISÃO PROBLEMA EXECUÇÃO roosevelt Realce PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 34 1. Decisões Programadas ou Estruturadas São as decisões tomadas com base nos históricos e experiências anteriores. Não é necessário realizar diagnóstico e criar alternativas, pois já há curso de ação pré-definido. Por exemplo, a política de trocas de peças defeituosas de uma organização. Se um cliente queixa-se de peças defeituosas compradas em uma determinada loja, o gerente já sabe como proceder para realizar a troca, aplicando os procedimento já estabelecidos pela organização. 2. Decisões não Programadas ou não Estruturadas São decisões requeridas para situações novas, não enfrentadas anteriormente pela organização. Estes problemas novos precisam de diagnóstico e de geração de soluções. Vejamos o quadro comparativo elaborado por Filipe Sobral e Alketa Pecci entre decisões programadas e não programadas: DECISÕES PROGRAMADAS DECISÕES NÃO PROGRAMADAS Classificação da Decisão Rotineiras Recorrentes Programáveis Genéricas Singulares Inovadoras Específicas Natureza da Situação Bem definidas Estruturadas Ambíguas Desestruturadas Ambiente de Decisão Condições Estáticas Informação Confiável e Precisa Condições Dinâmicas Pouca informação disponível Método de Decisão Regras Procedimentos Políticas Julgamento e princípios do tomador de decisão Técnicas de Apoio à Decisão Modelos Matemáticos Planilhas Orçamentos Pesquisa Operacional Sistemas de apoio à decisão corporativa Simulações Análise de cenários Intuição Agora vejamos como este assunto foi cobrado pela FGV no ano passado PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 35 ITEM 27. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) As alternativas a seguir apresentam técnicas de apoio à decisão programada, à exceção de uma. Assinale-a. (A) Modelos matemáticos. (B) Sistemas de apoio à decisão corporativa. (C) Planilhas. (D) Orçamentos. (E) Pesquisa operacional Vimos que as decisões programadas são aquelas voltadas para problemas rotineiros, determinadas por regras, procedimentos, hábitos e políticas. As técnicas utilizadas que servem de apoio à tomada de decisão são os modelos matemáticos, pesquisa operacional, processamento eletrônico de dados e orçamentos, conforme quadro de Sobral e Pecci. Já o Sistema de Apoio à Decisão é um sistema interativo, que proporciona ao usuário modelos decisórios e dados a fim de dar apoio à tomada de decisões não programadas. É uma das técnicas de apoio às decisões não programadas listadas no quadro de Sobral e Pecci. Também são técnicas de apoio à decisão nas decisões não programadas as simulações, análise de cenários e intuição. Desta forma o gabarito da questão é a alternativa B. Vejam esta outra questão, para consolidar o conceito ITEM 28. (FCC /2010/BAHIAGÁS/ANALISTA DE PROCESSOS ORGANIZACIONAIS) Nas organizações, as decisões rotineiras e as decisões causadas por variáveis diversas são denominadas, respectivamente, a) contínuas e de informações gerenciais. b) de apoio a decisões e não-estruturadas. c) estruturadas e de apoio a decisões. d) recorrentes e de informações gerenciais. e) estruturadas e não-estruturadas. Pessoal, fácil, fácil! Não podemos esquecer temos dois tipos de decisões gerenciais: as programadas (estruturadas) e as não programadas (não estruturadas). As decisões programadas (estruturadas) caracterizam os PACOTEANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 36 problemas que são bem compreendidos, altamente estruturados, rotineiros e repetitivos e que se prestam aos procedimentos e regras sistemáticos. Assim, estas decisões são sempre semelhantes, sobre assuntos que já foram analisados antes, preexistentes. As decisões programadas (estruturadas) minimizam a necessidade de gerentes ou gestores exercitarem seus critérios para a tomada de decisão pelo fato do problema não ser novo. As decisões não programadas (não estruturadas) destinam-se àqueles problemas que não são bem compreendidos, carecem de estruturação, tendem a ser singulares e não se prestam aos procedimentos sistêmicos ou rotineiros. As decisões não-programadas demandam uma análise mais completa dos gerentes ou gestores pelo fato do problema ser novo, inesperado ou imprevisível; ou seja não há resposta ou solução pronta para determinada situação. Sendo assim, o gabarito é a alternativa E. Alguns outros autores citam outras tipologias de decisão. Vejamos alguns deles: Estratégico, Tático e Operacional Nível Estratégico: Envolve a alta cúpula de uma organização, como um conselho de diretores e um comitê executivo do presidente e principais executivos. Desenvolvem as metas globais, estratégias, políticas e objetivos da organização como parte de um processo de planejamento estratégico. Eles monitoram o desempenho estratégico da organização e sua direção geral no ambiente político, econômico e competitivo dos negócios. Por isto as fontes de informação são externas à organização, estão no ambiente externo. · Decisões estratégicas são aquelas que determinam os objetivos da organização como um todo, seus propósitos e direção. PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 37 · As decisões tomadas nesse âmbito determinarão como a empresa se relacionará com o ambiente · Tarefa exclusiva da alta gerência. As decisões neste nível são tipicamente não Estruturadas - Envolvem situações de decisão onde não é possível especificar de antemão a maioria dos procedimentos de decisão a serem seguidos. Nível Tático: Referem-se a equipes de gerentes intermediários que desenvolvem planos de curto e médio prazo, programações e orçamentos e especificam as políticas, procedimentos e objetivos para as sub-unidades da organização. Eles também distribuem recursos e monitoram o desempenho de suas sub- unidades organizacionais, como departamentos, divisões, equipes de processo e outros grupos de trabalho. · São as decisões tomadas em um nível abaixo das estratégicas. · Tomadas pela gerência intermediária, como gerentes de divisão ou departamento. · Mais específicas e concretas do que as decisões estratégicas e mais voltadas para a ação. As decisões neste nível são tipicamente Semi-estruturadas. Alguns procedimentos de decisões podem ser pré-especificados, mas não o suficiente para levar a uma decisão definitiva recomendada. Nível Operacional: Referem-se aos membros das equipes autogerenciadas ou os gerentes de supervisões desenvolvem planos de curto prazo como os programas de produção semanal. Eles dirigem o uso dos recursos e o PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 38 desempenho das tarefas de acordo com procedimentos e dentro dos orçamentos e programações que eles definem para as equipes e outros grupos de trabalho da organização. São tomadas no nível mais baixo da empresa e se referem ao curso de operações diárias. As decisões neste nível são tipicamente estruturadas. Envolvem situações em que os procedimentos a serem seguidos são especificados de antemão. As fontes de informação estão no ambiente interno. Vamos a uma questão da ESAF! ITEM 29. (ESAF/ EPPGG/2009) Considerando as diversas tipologias de decisões, pode-se afirmar, corretamente, que: a) dado o caráter pouco complexo dos problemas que enfrentam, as pequenas organizações costumam tomar, exclusivamente, decisões estruturadas. b) no nível operacional, todas as decisões são, necessariamente, não-estruturadas. c) em geral, as fontes de conhecimento necessárias à tomada de uma decisão estratégica são especializadas e externas à organização. d) as decisões tomadas para solucionar problemas singulares, que não são bem compreendidos nem se prestam a procedimentos rotineiros, caracterizam-se por serem semelhantes entre si. e) a decisão estratégica é, tipicamente, uma decisão estruturada. O gabarito é a letra C. Exatamente! Para as decisões estratégicas utilizam- se informações do ambiente externo. Muitas vezes contratam-se consultorias para dissecar estas informações e transformá-las em conhecimento. A letra A está ERRADA. As decisões estruturadas ou programadas não tem nada a ver com a complexidade dos problemas. Uma decisão será programada ou não em virtude de sua inovação. Se f uma situação nova a organização deverá reunir sua alta cúpula e traçar estratégias para resolvê- la. Uma vez resolvido o problema poderão ser adotadas ações para que existam procedimentos padrão para resolver problemas similares quando voltarem a acontecer. PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 39 A letra B também está ERRADA. Não, as decisões são tipicamente não estruturadas no nível estratégico. A letra D também está ERRADA. Ora se os problemas são singulares, as decisões não podem ser semelhantes, são também singulares. Semântica pura! Cuidado com estas pegadinhas. A letra E também está ERRADA. As decisões estratégicas são tipicamente não estruturadas. 2.1. Modelo Clássico ou Racional de Tomada de Decisão O processo de resolução de problemas tem cinco etapas principais, para Maximiano: 1. Identificação do problema ou oportunidade 2. Diagnóstico 3. Geração de alternativas 4. Escolha de uma alternativa 5. Avaliação da decisão Já Chiavenato lista sete etapas do processo decisório: 1. Percepção da situação que envolve algum problema 2. Análise e definição do problema 3. Definição de Objetivos 4. Procura de alternativas de solução ou de cursos de ação 5. Avaliação e comparação destas alternativas 6. Escolha (seleção) da alternativa mais adequada (satisfatória) ao alcance dos objetivos 7. Implementação da alternativa escolhida. PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 40 Vemos da comparação entre as etapas listadas pelos dois autores que, em regra, as etapas são iguais. Chiavenato as desdobra um pouco mais, em minha opinião, por puro preciosismo. Para auxiliar os tomadores de decisão existem técnicas associadas a cada uma destas etapas do processo decisório, conforme elaborado por Maximiano: FASE DO PROCESSO TÉCNICAS 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA OU OPORTUNIDADE • Diagrama de Ishikawa • Princípio de Pareto 2. DIAGNÓSTICO 3. GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS • Brainstorming • Brainwriting • MDPO ou Paradigma de Rubinstein 4. ESCOLHA DE UMA ALTERNATIVA • Análise de vantagens e desvantagens • Árvore de decisões • Análise do campo de forças • Ponderação de Critérios • Análise do ponto de equilíbrio 5. AVALIAÇÃO DA DECISÃO Fonte: Maximiano (2008) Iremos analisar cada etapa listada por Maximiano e as técnicas utilizadas em cada uma. 2.1.1. Identificação do problema ou oportunidade É a etapa em que é apresentado um desafio ou gerada uma situação de frustração. É o momentoem que se percebe a ocorrência de um problema ou de uma oportunidade e que é necessário tomar uma decisão para solucioná-lo ou aproveitar a oportunidade. Filipe Sobral e Alketa Pecci chamam esta fase de identificação da situação. Vejamos uma questão da FGV PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 41 ITEM 30. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2009) Em um processo decisório, uma oportunidade diz respeito à(s) seguinte(s) fase(s): (A) identificação da situação. (B) diagnóstico da situação. (C) desenvolvimento de oportunidades. (D) avaliação de alternativas. (E) seleção e implementação. Conforme vimos, a fase em que se identifica uma oportunidade é a fase de identificação do problema ou oportunidade, ou chamam, Sobral e Peccci, identificação da situação. Então, o gabarito é a alternativa A. 2.1.2. Diagnóstico Nesta etapa são empreendidos esforços para entender o problema e identificar suas causas e conseqüências. Como citado no quadro inicial existem duas técnicas desenvolvidas para auxiliar os tomadores de decisão nestas duas primeiras etapas: Diagrama de Ishikawa e Princípio de Pareto. Vejamos como funcionam as duas ferramentas. Diagrama de Ishikawa Também conhecido como espinha de peixe, tem por objetivo organizar o raciocínio e a discussão sobre as causas de um problema. Originalmente a ferramenta foi concebida em torno de 4 causas principais: mão-de-obra (pessoal), máquinas, métodos e materiais. Por isto foi denominado também de diagrama 4M. As pessoas encarregadas de estudar o problema listam embaixo de cada uma das quatro categorias as causas relacionadas, perguntado-se porque eles acontecem. Desta forma desdobram-se os problemas até encontrar as causas originais. Naturalmente a esquematização com as quatro categorias serve muito bem para um ambiente fabril. PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 42 Para outros casos o diagrama pode ser adaptado criando-se outras categorias ou critérios de organização. Vejam abaixo os exemplos dos dois modelos. DIAGRAMA DE ISHIKAWA TRADICIONAL DIAGRAMA DE ISHIKAWA COM CRITÉRIOS ADAPTADOS PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 43 Princípio de Pareto Esta é uma técnica que permite selecionar prioridades dentre os problemas existentes. Segundo o princípio de pareto a maior parte dos efeitos ou conseqüências de problemas são causados pelo menor número de causas. Para Pareto 80% dos efeitos são causados por 20% dos problemas. Em outras palavras, poucas causas são significativas. Focalizar atenção nestas causas dará, portanto, uma resposta maior quando pensamos em resolução de problemas. Em termos práticos, uma forma de utilizar o princípio de Pareto, por exemplo, para responder a pergunta “Por que os clientes reclamam do serviços de uma empresa?” é listar as reclamações feitas e categorizá-las. As categorias com maior número de reclamações devem ser priorizadas para solução. 2.1.3. Geração de Alternativas Nesta etapa os problemas já estão identificados, resta então gerar alternativas para solucioná-los. Em alguns casos a solução não é simples. Por isto é preciso lançar mão de técnicas de geração de idéias para prover alternativas de solução dos problemas. Algumas destas técnicas estão listadas no quadro inicial: Brainstorming, Brainwriting e MDPO. Vejamos cada um deles. Brainstorming É uma técnica que consiste em reunir uma equipe responsável pela solução de um problema e, dentro de um período de tempo previamente estipulado, incentiva-se esta equipe a exprimir idéias ide idéias. A o final as idéias são sintetizadas e agrupadas em categorias. Somente então estas idéias serão avaliadas e criticadas. PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 44 Brainwriting Técnica similar ao Brainstorming. A diferença é que as pessoas não exprimem as idéias verbalmente, mas por escrito. Cada pessoa anota uma idéia em uma folha de papel e em seguida passa para outra participante da sessão. Os participantes incluem novas idéias nas folhas recebidas. Quando as idéias se esgotam, procede-se como no Brainstorming. MDPO - Método de Delineamento de Problemas Organizacionais Esta técnica é também conhecida como Paradigma de Rubinstein. Consiste em organizar em um diagrama as relações de causa e efeito existentes em um problema. Nesta técnica as perguntas devem começar com “Como”. Por exemplo, “Como melhorar o atendimento de um Hotel?”. Para responder a pergunta do primeiro passo, é necessário listar os efeitos desejados, ou seja, os indicadores de solução do problema. No caso do exemplo acima, um efeito possível seria a elevação da taxa de ocupação para 95%. Isto indicaria de certa forma que a avaliação do atendimento no hotel é boa. Em seguida, lista-se os fatores que podem ser manipulados e os que não são passíveis de manipulação. Voltando ao exemplo acima, um fator que é passível de manipulação é a localização do hotel. Mas temos alguns que podemos manipular, como a qualidade do atendimento, o valor das diárias e a limpeza dos apartamentos. Desta forma foram geradas alternativas de solução para o problema. 2.1.4. Escolha de uma alternativa Escolher uma alternativa dentre as soluções geradas é selecionar aquela que apresenta maiores vantagens na solução do problema. Iremos avaliar quatro técnicas que ajudam neste processo: Análise de vantagens e desvantagens, PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 45 Árvore de decisões, Análise do campo de forças e ponderação de critérios. Ressalte-se que as técnicas são auxílios para organizar o pensamento e racionalizar a tomada de decisão, porém a decisão é uma ação humana. Análise de Vantagens e Desvantagens É a maneira mais simples de avaliar as alternativas para resolução de problemas. Geralmente se utiliza um critério simples para esta avaliação, como a maior vantagem econômica advinda da decisão. Pode ser um lucro maior, uma economia maior de recursos, etc. Árvore de Decisões Esta é uma técnica de representação gráfica de alternativas. As alternativas identificadas são dispostas como ramos de uma árvore. Isto permite melhor visualização das alternativas disponíveis. O tomador de decisão terá à sua disposição todas as alternativas organizadas e a complexidade do problema resumida à sua frente. Análise do Campo de Forças É uma técnica para organizar idéias a respeito das forças que favorecem e dificultam uma decisão. É baseada no conceito de campo de forças de Kurt Lewin, que explica o comportamento como resultado entre a oposição de forças restritivas e forças propulsoras. Ponderação de Critérios A avaliação de alternativas é um processo onde estão presentes critérios implícitos e explícitos. Este método consiste em explicitar os critérios de forma racional, de forma que se possa ponderá-los, atribuir pesos a estes critérios. Objetivamente, consistem em listar as alternativas nas linhas de uma tabela e os critérios com seus pesos relativos nas colunas. Cada uma das soluções PACOTE ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – INSS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA PROFESSOR: MARCELO CAMACHO Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br 46 teria uma nota em cada critério. O somatório das notas, considerando-se os pesos, indicaria a melhor solução. Análise do ponto de equilíbrio
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