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PCC 1 XENOFOBIA E ETNOCENTRISMO

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1
 PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR – PCC 1
 Aluno: RA 
 BIRIGUI
 2018
Sumário
1-INTRODUÇÃO..........................................................................................................2
2- A CULTURA NO MUNDO ......................................................................................2
2.1 A Diversidade cultural do Brasil.........................................................................3
2.2 O Etnocentrismo, Intolerância e a Xenofobia....................................................6
3 – CONCLUSÃO........................................................................................................9
REFERENCIAS...........................................................................................................9
1-INTRODUÇÃO
Um estudo bastante complexo que busca entendimento e compreensão destacando fatores que influenciaram as diversidades culturais, analisar consequências decorridas tais como: nacionalidade, raça, religião, ideais, sexo, entre outros.
Diversidade Cultural e problemas causados pela intolerância e Xenofobia tornou-se um assunto universal e cultural da humanidade, restringindo-se ao ocidente e principalmente o Brasil. A cultura abrange os diferentes costumes e tradições de um povo e esses costumes tendem a ser passados de geração em geração. 
A negatividade cultural, etnocentrismo, intolerância e xenofobia podem ser explicadas de acordo com a cultura de cada lugar.
2- CULTURA NO MUNDO
O mundo é dividido em várias culturas diferentes e complexas podendo ser por questões econômicas ou culturais. Cada país tem seus costumes que podem ser considerados peculiares. Isso pode ser notado através da maneira como alguns povos se vestem, como e o que comem, tipo de música que ouvem, valores e ideais que defendem.
Pela economia, é possível ver as várias formas de viver e a grande divisão entre oriente e ocidente. No Oriente existem culturas milenares, com muitas tradições extremamente exuberantes enquanto que o ocidente adotou um processo de aculturação. Método usado inicialmente pelos romanos em épocas de guerra pela conquista de territórios trazendo os habitantes e junto com eles suas culturas e tradições. Desta forma a cada invasão novos costumes apareciam. Assim foi com os celtas e muçulmanos marcando profundamente a parte mais ocidental da Península Ibérica.
Em meio as conquistas vieram o cristianismo que mudaram radicalmente, com traços mais fortes e mudando a forma de viver das pessoas. A Europa que usava de superioridade, invadiu o continente Africano, escravizando, explorando e os considerando como inferiores conseguiam dominar e mudar totalmente suas forma originais de viver e pensar, substituindo-as pelas deles. 
Conforme o pensar de Gomes (2008, p36), cultura “é o modo próprio de ser do homem em coletividade, que se realiza em parte inconsciente, constituindo um sistema mais ou menos coerente de pensar, agir, fazer, relacionar-se, e posicionar-se perante o Absoluto, e, enfim, reproduzir-se.” 
Na América, a Ingleses e espanhóis usaram de forças porém os portugueses mais astutos e mais pacíficos usavam de trocas, amizades e conquistando o povo aos poucos para depois impor a escravidão. Bem visível foi esse método usado e fácil de ser constado na História do Brasil pois não sendo os índios suficientes invadiram países africanos trazendo os negros para trabalharem nas lavouras o que se tornou fundamental na miscigenação do Brasil.
"Nós temos uma história tão bonita de miscigenação... [Fala-se que] as negras foram estupradas no Brasil. [Fala-se que] a miscigenação deu-se no Brasil pelo estupro. [Fala-se que] foi algo forçado. Gilberto Freyre, que é hoje renegado, mostra que isso se deu de forma muito mais consensual." (Folha de S.Paulo, 4/3/2010).
2.1 DIVERSIDADE CULTURAL NO BRASIL.
Segundo Gilberto Freyre o resultado da diversidade cultural pode ser visto como resultado das três raças e ser chamada de democracia racial. Já Fleury (2000) prega que “o projeto de colonização do Brasil se deu em virtude da exploração de riquezas tropicais”. Fernandes, (2005), se baseia em grandes antropólogos e diz que “a característica marcante de nossa cultura é a riqueza de sua diversidade, resultante de processo histórico-social e dimensões continentais cultura de multiplicidade”. Da cultura portuguesa somente a língua, as festas religiosas e a arquitetura continuam no Brasil mas apenas em algumas porém, a cultura italiana e de outros países se enraizaram bem mais no sul do país: comidas, 
 músicas, danças, construções, tradições etc.
Do índio, não restou muita coisa pois hoje são poucas as aldeias distribuídas em algumas regiões. No interior do centro oeste e Amazônia ainda preservam muito o ritmo dança e as crenças. O Festival de Parintins é baseado em sons e passos tribais. A cultura negra resistiu e está presente em todo o território nacional, principalmente na Bahia onde permaneceram fiéis com seus ritmos, passos, culinária, guetos, curas, religião e costumes. 
As danças e expressões corporais artísticas são mais visíveis, como o samba, o frevo, maracatu, congada, capoeira e outros que fazem parte das tradições . O samba trouxe muitos ritmos que caíram no gosto, são bem aceitos e apreciados no país e fora dele, exemplo: o samba reggae, samba canção, pagode, partido alto, chorinho, e tantos outros ao longo da história.
 Chiquinha Gonzaga, a primeira a se manifestar, desde cedo, frequentava rodas de lundu, umbigada e outros ritmos oriundos da África, pois nesses encontros buscava sua identificação musical com os ritmos populares que vinham das rodas dos escravos.((https://pt.wikipedia.org/wiki/Chiquinha_Gonzaga)
 	O futebol é marca registrada e identidade nacional assim como o carnaval. 
No sul, reduto guarani, predomina a bebida da erva-mate, o churrasco, ritmos do vanerão, fandangos, chula, boi de mamão, pau de fitas, pezinho e outros, acompanhados pelos passos de danças nos famosos Centros de Tradição Gaúcha, os CTGs.
Ao centro oeste encontra-se o homem pantaneiro cuja cultura está em torno do ambiente do pantanal. Culinária, costumes, danças e musicas. 	
O caipira, pessoa simples com hábitos despretensiosos, naturais e sociáveis, encontrado nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, com suas festas e prosas que são acompanhadas pela velha viola, suas modinhas. Inezita Barroso foi propagadora da cultura caipira e da catira que se tornou o ritmo símbolo. O caipira se tornou sertanejo e rapidamente conquistou o gosto nacional assim como outros ritmos regionais, o xaxado, xote, baião e forró que se tornou conhecido no Brasil inteiro através de Luiz Gonzaga e sua sanfona.
 A literatura de cordel que é um patrimônio da região nordeste narra o dia a dia e sofrimento do povo nordestino, castigado pela seca e descaso.
A região norte e o Estado do Maranhão formam Amazônia, com muitos costumes e diversidade ambiental. A quantidade de eventos culturais do Norte é imensa e compõem a cultura desse povo alegre e receptivo.
Muitas são as manifestações culturais realizadas pelas diferentes tribos indígenas. O índio, por vaidade e questões religiosas, se enfeita com pinturas e acessórios para as celebrações
O Pará, cultura marajoara tem como expressão artística o carimbo, a lambada, os ritmos quentes. O açaí é consumido em larga escala. Caboclo é termo usado para designar o habitante da região. Também com tradições indígenas.
Manaus, o Pulmão do mundo com seu desenvolvido parque industrial e cerca de dois milhões de habitantes permanecem com seus costumes culinários diferentes: o tucumã, a pupunha, cupuaçu, os caldos de peixes com farinha d’água, e tantos outros produtos. “O bumba-meu-boi é a maior expressão cultural no Folclore de Parintins onde são encontrados elementoshistóricos relatados pela historiografia amazônica e pelas tradições do lugar, se incluem as lendas, mitos, crendices e canções dos índios, além de outras tradições populares dos portugueses e africanos, reunidas na sabedoria popular há mais de três séculos”. (https://www.youtube.com/watch?v=EzP42DMnv3c), suas demonstrações na cidade levam a extrema rixa entre os componentes do Garantido (vermelho) e o Caprichoso (azul). As cirandas também são significativas.
A cultura brasileira é dinâmica. Os povos conseguem absorver e adaptar novos elementos e rítmos. O funk, o forro e o sertanejo, alcançaram todo o território nacional. Além da miscigenação, o Brasil adotou culturas de outros países como: Alemanha, Itália, China, Japão, Líbano e tantos outros, tornando assim País um dinâmico e culturalmente humano.
Apesar de tantas diversidades culturais ainda deparamos com atos discriminatórios e fatos que maculam a sociedade brasileira com a formação de grupos de ideologias contrárias, pessoas egoístas e agressivas que atacam impiedosamente povos de outras nações e da própria nação deixando bem claro como o etnocentrismo a intolerância e a xenofobia permanecem em larga escala no mundo e também no Brasil. 
.
2.2 O ETNOCENTRISMO, INTOLERÂNCIA E XENOFOBIA
Por mais que seja pregado o consenso e convívio social, o ser humano ainda não reage bem quando sente que sua zona de conforto está ameaçada. A criança não aceita a ideia de dividir a atenção dos pais e essa exclusividade o acompanha até a velhice. Socialmente, convivendo com amigos, com a vida matrimonial ou paixões, também acontecem atitudes possessivas de ciúmes. Se no trabalho um novo funcionário desenvolve projetos que à primeira vista pode se tornar uma ameaça ao cargo vem a sensação de ser substituído ou ter um salário menor. A defesa é uma necessidade de segurança pessoal. Tendo como lição a teoria da hierarquia segundo Abraham Maslow,
"Podemos escolher recuar em direção à segurança ou avançar em direção ao crescimento. A opção pelo crescimento tem que ser feita repetidas vezes. E o medo tem que ser superado a cada momento."
"… à medida que os aspectos básicos que formam a qualidade de vida são preenchidos, podem deslocar seu desejo para aspirações cada vez mais elevadas."
 Ainda seguindo esta teoria, os indivíduos, como não podem viver sozinhos buscam outras pessoas, que tenham a mesma maneira de pensar; de viver e os mesmos objetivos de vida. Formam grupos, fazem parte de outros grupos de acordo com suas necessidades e identidades, influenciando toda a sociedade.
Pertencer uma classe provavelmente é algo que já vem de sua existência como etnia e nacionalidade ou por buscarem a mesma, religião, ideologia política, manifestações culturais ou grupos com os quais se identifique . Alguns povos herdam e mantém costumes e tradições como o caso dos ciganos, índios judeus, mulçumanos, os árabes (descendentes de Abraão), vivem dispersos e tem tradição religiosa. Árabes muçulmanos e judeus não se alimentam de carne de porco, comem somente com a mão direita e normalmente fazem suas refeições sentados no chão. Os seguidores de Maomé, concentrados em vários países do oriente médio e norte africano fazem parte de uma mesma nação ou etnia (grupo biológico culturalmente homogêneo).
As noções de identidade de cada um na sociedade, é muito significativa quanto as expressões, características, língua, , danças, religião, crenças, manifestações populares, comemorações, sentimentos, ensinamentos. Cada coletividade, grupo ou povo tem seu modo de vida, cultura particular, escolhas diferentes.
Como o mundo tem culturas e múltiplas maneiras de expressões o homem, apesar de civilizado, com seu instinto de defesa ainda age por impulsos procurando impor suas idéias e características sobre os demais. Tamanha se torna sua obsessão que chega a fazer uso de violência provocando genocídios (extermínio deliberado de um povo por razões étnicas, militares, religiosas ou culturais). No Camboja Pol Pot, em 4 anos dizimou 1.7 milhão de pessoas simplesmente por ser intelectual ou estrangeiro. Após a 2ª Guerra Mundial Josef Stalin exigiu que alemães morando em territórios recém-dominados pela União Soviética voltassem para seu país de origem a pé! No caminho eram agredidas. A separação da Índia com o Paquistão, em 1947, desengatilhou uma série de tentativas de genocídio entre muçulmanos, hindus e sikhs na região. Gengis Khan massacrou povos dominados em vastos territórios no Oriente Médio, na Ásia Central e na Mongólia. Nunca um governo tinha organizado infraestrutura tão eficiente para matar pessoas. A Alemanha de Hitler dizimou mais de 6 milhões de judeus e outros povos. Perseguiu gays, ciganos, romenos e sérvios. Josef Stalin forçou a Ucrânia e o Cazaquistão a exportar todos os seus alimentos, matando os nativos de fome. Mao Zedong (China) com a reformulação econômica pretendia transformar a China em uma potência industrial – mas provocou um colapso com 40 milhões de pessoas mortas pela fome. Depois com a Revolução Cultural perseguiu seguidores de qualquer religião e cidadãos contra o regime. O país ficou cheio de campos de concentração, e as famílias eram obrigadas a pagar pela bala usada para matar os condenados. São tantos que fica difícil enumerar tamanha crueldade. Essas determinadas práticas com ideologias nacionalistas, como o fascismo tem o visual cultural e social com conceito de superioridade e isto vem a ser o ETNOCENTRISMO.
“[...] cada qual denomina de bárbaro o costume que não pratica na própria terra”.
 Montaigne, filósofo do século XVI
É importante destacar que a diversidade cultural embora benéficos, também gera muitos conflitos e isso têm aumentado cada vez mais. Partindo do princípio que a diversidade é composta por diferentes gêneros e comportamentos, muitos indivíduos trazem consigo a dificuldade da aceitação das diferenças. Essa intolerância tem como característica uma aversão ao diferente, ao desconhecido, sendo denominada como xenofobia.
A liberdade de expressão e o individualismo, tornou-se um sentimento de valor desejado por todos e é um processo de vislumbre, de independência, uma forma de enxergar como alguém é capaz de decidir seu próprio destino. livre para expor pensamentos, opiniões, etc. Todos os indivíduos são considerados legalmente iguais e livres. Tomando posse do individualismo e da liberdade o indivíduo muitas vezes opina de forma errônea e pratica ações contrárias culminando na xenofobia. Essa intolerância gera vários conflitos, podendo chegar a fatos mais graves e terminando em crimes gravíssimos e hediondos. Recentemente
foi constatado índices de violência contra a população LGBT. Um exemplo ocorreu entre os anos de 1990 a 1999, foram assassinadas 1256 pessoas, o que mostra alto grau da intolerância e aversão as escolhas.
	Tratando-se de intolerância é importante destacar a intolerância pelo “radicalismo islâmico”, o ocorrido em 11 de setembro de 2001 que jamais será
causando terror e deixando milhares de mortos.
Embora no Brasil, o racismo seja odiado por quase toda a população, a proteção de espaços físicos como exclusivos de uma classe também provoca descontentamentos. Atitudes excludentes por palavras e atos, como são as posições das pessoas de outra classe social e precisam dividir este espaço, como os moradores das favelas. Também os pejorativos: “baiano, Paraíba, cabeça chata..”. “mulher no volante, perigo constante”, “preto quando não suja na entrada, suja na saída”, “só podia ser filho de preto mesmo”, “sabe porque gaúcho usa chapéu grande? Em todo o País intrigas podem ser vistas de forma até humorísticas como é o caso de rixa entre cariocas e paulistas, sulistas e o resto do Brasil. E as frases que se tornam piadinhas e quase patrimônio cultural, como: “Ah, isto é coisa de paulista!”, “sabe porque gaúcho usa chapéu grande?. Sendo o Brasil, o país do futebol nos deparamos com brigas entretorcidas organizadas que deixam rastros de violência e morte em vários estados do país. Moradores de rua, que não são bem aceitos, são taxados de vagabundos. Em relação aos moradores de comunidades, são mais observadas no momento de uma contratação de emprego ou atividade social. Outras situações que fazem parte da história humana são as religiões que deveriam unir os povos, se torna a quem mais divide os
homens. Umas pregam contra as outras. O Cristianismo não tolerou o judaísmo e o perseguiu. Guerras separaram o ocidente romano do oriente ortodoxo. O Islamismo tem divisões guiadas por intermináveis guerras entre sunitas e xiitas. Até no Brasil, uma intolerância religiosa entre católicos e protestantes que é mais forte que qualquer outra expressão de ódio e preconceito. A religião na busca do poder.
3 – CONCLUSÃO
As culturas de cada local, independente de serem maiores ou menores, são formas de sentimentos, de apegos sociais que deixam as pessoas mais humanas mas infelizmente podem ao mesmo tempo serem capazes de gestos mais desumanos para defender. Tiramos como exemplo a Iugoslávia, onde existiam e acolhia comunidades que viviam pacificamente juntamente com as três culturas. De repente veio a guerra étnica e o ódio secular aflorou a ponto de desconhecer e por em ameaças, até mesmo os próprios parentes e amigos.
A atitude de alguns prefeitos de cidades que para protegerem seus munícipes, colocava uma guarda nas rodoviárias e estações de trem com a finalidade de vigiarem imigrantes que chegavam sem destino certo, e se estes permanecessem perambulando pelas ruas eram encaminhados para algum setor social onde recebiam passagens de volta. 
É como lembrar da história satírica de uma mulher que se casou com um homem muito rico e de repente tropeça em uma lâmpada mágica da qual aparece um gênio que lhe concede três pedidos. O gênio a manda pensar muito bem porque o que ela desejasse retornaria em dobro para o marido. Ai ela pensou e desejou ganhar muito dinheiro, desejo realizado. O segundo desejou ser muito bela e atraente, o gênio a alertou: - já disse que seu marido receberá em dobro, e ele poderá ser muito assediado e vocês se separarem. Ela ignorou e lançou o terceiro e último desejo: - Eu quero sofrer um enfartezinho de leve. O gênio, sem entender, concluiu seu desejo e em alguns minutos chega a notícia que o marido se enfartara e morrera. Ela poderia lembrar neste momento do quanto foram felizes, dos filhos que vieram e pedir coisas que aumentassem ainda mais o elo entre ambos mas simplesmente em um ato de puro egoísmo e ganância pensou somente em si. E assim é a vida, uns contentes e outros nem tanto. A vida continua e dessa forma a humanidade segue seu curso. Em alguns momentos unidos e outros nem tanto.
REFERENCIAS
FERNANDES, José Ricardo Oriá. Ensino de História e diversidade cultural:
desafios e possibilidades. Campinas, SP: Unicamp, 2005 disponível em
http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v25n67/a09v2567.pdf - acesso em 11/04/2016
FLEURY, Maria Tereza Leme. Gerenciando a diversidade cultural: experiência
de empresas. São Paulo: RAE, 2000 disponível em
http://www.scielo.br/pdf/rae/v40n3/v40n3a03.pdf - acesso em 11/04/2016
http://www.scielo.br/pdf/rae/v40n3/v40n3a03.pdf - acesso em 11/04/2016
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/etnia.htm - acesso em 11/04/2016 
http://www.portalamazonia.com.br/secao/amazoniadeaz/interna.php?id=858 -
acesso em 12/04/2016 
Racismo em livros didáticos brasileiros e seu combate: uma revisão da literatura
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022003000100010

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