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ERGONOMIA E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO - Tema 5 -A Influência das Variáveis Ambientais no Trabalho Humano

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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
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Projeto Pós-graduação 
Curso Engenharia de Produção 
Disciplina Ergonomia e Qualidade de Vida no Trabalho 
Tema A Influência das Variáveis Ambientais no Trabalho Humano 
Professora Silvana Bastos Stumm 
 
Introdução 
Neste encontro, vamos mostrar de que forma as variáveis ambientais 
que tanto falamos influenciam no trabalho, você verá técnicas usadas para que 
possamos medir essas variáveis e, para concluir, conhecerá os instrumentos 
utilizados para medição e de que forma são empregados. Para saber um pouco 
mais, assista ao vídeo em que a professora Silvana comenta o que vamos 
aprender no seu material virtual. 
Problematização 
Você, profissional da segurança e qualidade de vida no trabalho, precisa 
avaliar um grupo de trabalhadores que atua em trechos de rodovias. No total, 
são seis operadores e um encarregado distribuídos da seguinte forma: dois 
operam tratores sem cabina; dois fazem roçada (cortam o mato) e dois fazem a 
sinalização para os motoristas que trafegam pela rodovia, sendo um em cada 
ponta e em lados opostos, tendo o trecho em manutenção entre eles. Para 
você entender melhor, um fica na pista da direita, sinalizando para os carros 
que vêm nesse sentido e o outro fica na pista da esquerda, sinalizando para os 
veículos que trafegam na direção em que estão. O encarregado faz o 
transporte, cuida do veículo de transporte e presta algum auxílio aos operários 
em casos de necessidade. Os dias são extremamente quentes, o local oferece 
pouca sombra, nem todos usam boné e capacete, não há protetor solar e 
repelente, o trabalho inicia às 8:00h e encerra às 17:30h com uma hora de 
almoço. Os indivíduos suam bastante durante o dia e, em uma semana de 
calor intenso, três desmaiaram e o trabalho precisou ser interrompido. O 
 
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descanso ocorria no mesmo local em que trabalhavam. Esse episódio 
preocupou a empresa responsável pelos serviços, então, o diretor solicitou uma 
avaliação das temperaturas para saber as condições de trabalho dos 
empregados e pediu que você desse as possíveis soluções para que ele 
tomasse providências o mais rápido possível. Como você realizou a avalição, 
que norma seguiu? Como chegou à solução? Não responda agora, vamos 
estudar nosso material e ao final voltaremos a este caso. 
A Influência das Variáveis Ambientais no Trabalho Humano 
Toda e qualquer intervenção de ruído, luz, temperatura entre outras 
variáveis, atuam no organismo humano de forma positiva ou negativa. Mas de 
que forma isso afeta o trabalho? Basta você se imaginar em uma câmara 
frigorífica com temperatura entre - 5⁰ C e - 30⁰ C. Já congelou? 
Essa é apenas uma situação, pois ainda existem várias. O trabalhador 
pode estar em um ambiente onde há altas temperaturas, excesso de ruído e 
iluminação deficiente, tudo ao mesmo tempo. A saúde é afetada, o bem-estar 
emocional e físico também e, consequentemente, o convívio familiar. 
Quer compreender melhor sobre esses fatores? Então, assista ao vídeo 
da professora Silvana no seu material on-line, ela comentará quais são essas 
influências. 
Vejamos, então, o que ocorre quando o organismo está sujeito a 
determinadas situações. Vamos iniciar pela iluminação, que é um risco 
ergonômico. Os maiores efeitos são os fisiológicos. Segundo Ilda (2005), o 
nível de iluminação interfere diretamente no mecanismo fisiológico da visão, 
como falamos e na musculatura dos olhos, mais especificamente na que 
comanda o movimento dos olhos. São musculaturas internas e externas que 
provocam, respectivamente, alterações na forma do cristalino e movimentos 
dos globos oculares. 
A iluminação deve ser projetada de forma tal a não causar ofuscamento 
na visão do trabalhador. Outro aspecto que pode causar desconforto é 
 
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originado pela luz da lâmpada fluorescente. Por ser intermitente, torna-se, 
muitas vezes, incômoda a indivíduos mais sensíveis podendo usar-se, então, 
lâmpadas eletrônicas com frequências mais elevadas de oscilação (IIDA, 
2005). 
As cores, respostas subjetivas a um estímulo luminoso, apresentam 
características psicológicas e simbólicas influenciando o estado emocional, a 
produtividade e a qualidade do trabalho. As cores podem deixá-lo triste, alegre, 
calmo, irritado. As cores vermelha, laranja e amarela significam calor, em 
contrapartida verde, azul, verde-azul traduzem frio. As cores avermelhadas 
remetem à alegria e à satisfação, o preto, como cor única é triste e melancólico 
(IIDA, 2005). 
E as temperaturas? Quando referimo-nos a essa variável, temperatura, 
temos duas possíveis situações: calor e frio. O trabalhador sob temperaturas 
elevadas está sujeito ao aumento da circulação periférica para dissipar mais o 
calor interno do organismo, acarretando grande esforço do sistema 
cardiovascular. Há produção de suor e sua evaporação é fundamental para ser 
equilibrada a economia calórica durante esse processo (KRUGER, 2007). 
Mas há também perda de sal junto com o suor, gerando alteração na 
composição salina dos tecidos enquanto a quantidade de sal no sangue 
permanece constante. 
Quando se está sujeito a temperaturas mais baixas, nosso organismo 
aumenta a produção de calor utilizando nosso metabolismo. Tarefas 
executadas em ambientes como câmaras frigoríficas, a permanência do 
trabalhador em seu interior deve ser curta, além do uso das vestimentas 
especificadas em norma. Veja o que acontece em temperaturas abaixo de 15o 
C: diminui a concentração; reduz a capacidade de raciocinar; reduz a 
capacidade motora; os movimentos tornam-se lentos e a sensibilidade tátil 
diminui. 
 
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Saiba Mais: leia o artigo a seguir em que mostra um estudo de caso em uma 
empresa frigorífica. 
http://www.fumec.br/revistas/pretexto/article/view/456/451 
 
Vamos ao ruído! Lembram que a surdez ocasionada por ruído é uma 
doença irreversível? Estamos aqui nos referindo ao ambiente de trabalho e 
suas consequências na saúde, mas além da surdez profissional, chamada de 
efeito auditivo, há os efeitos não auditivos que causam, entre outros problemas, 
dores de cabeça, dificuldade de sono, irritação, zumbido no ouvido. 
São dois os efeitos auditivos: a surdez profissional e a temporária. Os 
efeitos imediatos do ruído são leves, mas um dos mais graves, a surdez, 
aparece com o tempo e, ainda, pode trazer desequilíbrios psíquicos e doenças 
físicas degenerativas (SOUZA, 1992). 
Vamos aprender um pouco mais sobre a surdez? Então, veja o vídeo 
disponibilizado no material on-line em que a professora Silvana explica melhor. 
Surdez temporária não é surdez reversível. Ocorre devido à fadiga 
auditiva depois de uma exposição por longo período a altos níveis de ruído, 
mas se recupera após o descanso (BREVIGLIERO, POSSEBON e SPINELLI, 
2006). 
Como efeitos não auditivos são aqueles que afetam o ser humano 
fisiológica e psicologicamente. Há outros, além dos citados anteriormente, 
como alteração do humor, doenças do coração, hipertensão etc. Todas 
geradas pelo ruído excessivo e que causam danos eternos na vida do 
trabalhador. 
Temos ainda a vibração. Vamos mostrar algumas reações que ocorrem 
no organismo devido à exposição a vibrações de corpo inteiro e localizadas. O 
trabalhador exposto diariamente à vibração de corpo inteiro acarretará danos 
físicos permanentes ou distúrbios no sistema nervoso como danos à coluna 
vertebral, ao sistema circulatório, ao sistema urológico e ao sistema nervoso 
central (SNC) (SOEIRO, 2011). 
 
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Fadiga, insônia, tremores e dores de cabeça são consequências 
corriqueiras que, depois de um descanso, desaparecem. Mas os efeitos podem 
ser mais graves se a exposição for contínua causando problemas na região 
dorsal e lombar, no aparelho digestivo e intestino, no sistema reprodutivo, na 
visão e degeneração da coluna vertebral (SOEIRO, 2011). 
As vibrações localizadas podem provocar a Síndrome de Vibração de 
Mãos e Braços, conhecida por HAVS (Hand and Arm Vibration Syndrome) e a 
Síndrome do Canal Cárpico (BREVIGLIERO, POSSEBON E SPINELLI, 
2011). A HAVS afeta nervos, vasos sanguíneos, músculos e articulações da 
mão, pulso e braço, incluindo, ainda, a Síndrome dos Dedos Brancos 
(quando as artérias digitais se fecham). 
Saiba Mais: neste outro artigo, você poderá conhecer melhor sobre a 
Síndrome do Túnel do Carpo (STC). Ficou curioso para saber o que é? Então, 
clique no link e aproveite! 
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/61877/000670269.pdf?sequen
ce=1 
Métodos e Técnicas das Medidas de Variáveis Ambientais 
Utilizadas nos Estudos Ergonômicos 
Agora, trataremos de métodos e técnicas de medidas do que falamos 
até aqui. Para manter-se motivado, na continuação do nosso assunto, vamos 
ensiná-lo a fazer medições. Mas antes, acompanhe o vídeo no seu material on-
line em que a professora Silvana comentará sobre o planejamento. 
Algumas medidas devem ser tomadas para limitar a exposição do 
trabalhador, a fim de reduzir ou eliminar os efeitos ambientais nocivos à 
situação de trabalho. Se você adotar essas instruções estará prevenindo 
diversos problemas, então: elabore um planejamento antecipado focando na 
prevenção dos riscos; a minimização dos riscos começa na fonte, em segundo 
lugar no trajeto e por último no trabalhador; reduza o tempo de exposição, siga 
as normas regulamentadoras e exija e fiscalize o uso dos equipamentos de 
 
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proteção individual. 
A norma regulamentadora NR 15 – Atividades e Operações Insalubres 
que você pode consultar em http://portal.mte.gov.br/legislacao/norma-
regulamentadora-n-15-1.htm, aborda as questões de trabalhos em ambientes 
com altos ruídos, temperaturas, radiações e outros agentes. Não custa 
relembrar que o Ministério do Trabalho e Emprego mantém as normas sempre 
atualizadas. Alguns anexos da NR 15 estavam em consulta pública de janeiro a 
abril deste ano, aproximadamente, mas as alterações ainda não foram 
divulgadas. Quando isso ocorre, o Ministério atualiza a norma e divulga em sua 
página na internet. 
Algumas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 
são igualmente importantes. A NBR 10152 estabelece os níveis de ruído, a 
NBR 5413 define os níveis mínimos de iluminação no ambiente de trabalho. 
Essas normas estão sempre registradas no Instituto Nacional de Qualidade, 
Metrologia e Tecnologia (INMETRO). Saiba mais sobre acessando o site do 
INMETRO: http://www.inmetro.gov.br/index.asp. 
A própria NR 17 aborda que o índice de temperatura efetiva deve ser 
entre 20o C e 23o C; a velocidade do ar não deve ser superior a 0,75 m/s e a 
umidade relativa do ar não deve ser abaixo de 40%. 
Sempre nas medições deve-se tomar o cuidado em avaliar o nível de 
ruído próximo à zona auditiva do trabalhador, em seu posto de trabalho. As 
outras variáveis ambientais medem-se na altura do tórax, também no posto em 
que exerce sua atividade. São dois os tipos de ruído que precisam ser 
avaliados: contínuo ou intermitente e impulsivo ou de impacto. O primeiro é 
definido pela NR 15 (2011) como o ruído que não é de impacto e pela Norma 
de Higiene Ocupacional (NHO 01) da Fundacentro como todo e qualquer ruído 
que não se classifica como impulsivo ou de impacto. O ruído de impacto, 
conforme a NHO 01 (2001) e a NR 15 (2011) é aquele que apresenta picos de 
energia acústica de duração inferior a um segundo, a intervalos superiores a 
um segundo. 
 
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Saiba Mais: acesse o site a seguir e baixe a NHO 01 - Procedimento Técnico - 
Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído para você poder consultar esse 
procedimento. 
http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-
ocupacional/publicacao/detalhe/2012/9/nho-01-procedimento-tecnico-
avaliacao-da-exposicao-ocupacional-ao-ruido 
 
Como medir esses ruídos? As normas que mencionamos, a NR 15 e a 
NHO 01, são as utilizadas. A NR 15, Anexo 1 para ruído, é a regulamentação 
utilizada em âmbito nacional, mas para o Laudo Técnico das Condições 
Ambientais de Trabalho (LTCAT) e para o Perfil Profissiográfico Previdenciário 
(PPP), usa-se a NHO 01, que é exigência do Ministério da Previdência Social 
para cumprimento da legislação pertinente ao INSS. 
Você compreendeu o que são Laudo Técnico das Condições Ambientais 
de Trabalho (LTCAT) e Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)? Então, 
para saber mais, assista à videoaula da professora Silvana que está disponível 
no seu material on-line, ela explicará melhor sobre isso. 
O LTCAT é um laudo, como o próprio nome diz, elaborado somente por 
Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho documentando 
os agentes de risco aos quais o trabalhador está exposto. 
Saiba Mais: acesse o endereço indicado para complementar sua leitura e 
facilitar o entendimento sobre esse laudo. 
http://www.grupomednet.com.br/medicina-trabalho/ppra-pcmso-ltcat-aso-
ppp/ltcat.html 
Saiba Mais: O PPP é um formulário do INSS, preenchido com informações 
referentes às suas atividades profissionais. Consulte o site que você 
compreenderá melhor. 
http://www.previdencia.gov.br/informaes-2/perfil-profissiogrfico-previdencirio-
ppp/ 
 
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Tanto a NR 15 quanto a NHO 01 tem tabelas com o tempo de 
exposição. A NR 15 permite um limite um pouco maior em relação à NHO 01, 
ou seja, a NHO 01 protege o trabalhador um pouco mais. Isso se torna fácil de 
perceber à medida que o nível de pressão sonora aumenta, o tempo de 
exposição diminui, confira: 
Tabela 1- Comparação dos tempos de exposição NR 15 e NHO 01 
NÍVEL DE 
RUÍDO 
dB(A) 
MÁX. EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL 
(NR 15) 
NÍVEL DE 
RUÍDO dB(A) 
MÁX. EXPOSIÇÃO DIÁRIA 
PERMISSÍVEL (MINUTOS) 
NHO 01 
_______ ____________ 80 1.523,90 
_______ ___________ 81 1209,52 
_______ ____________ 82 960,00 
_______ ___________ 83 761,95 
_______ ___________ 84 604,76 
85 8 horas 85 480,00 (8 horas) 
86 7 horas 86 380,97 
87 6 horas 87 302,38 
88 5 horas 88 240,00 (4 horas) 
89 4 horas e 30 minutos 89 190,48 
90 4 horas 90 151,19 
91 3 horas e 30 minutos 91 120,00 
92 3 horas 92 95,24 
93 2 horas e 40 minutos 93 75,59 
 Fonte: Adaptado de STUMM, 2006. 
A diferença é notada quanto ao que chamamos de incremento de dose, 
a partir de 90 dB(A) para NR 15 e 88 dB(A) para NHO 01. As duas normas 
permitem exposição máxima diária de 8 horas a um nível de 85 dB(A), que 
chamamos de limite de tolerância. Esse valor é o limite de exposição 
ocupacional diária tanto para NR 15 quanto para NHO 01. Agora, se você 
olhar, verá que para 90 dB(A) na NR 15, o tempo de exposição máximo 
permitido é de 4 horas, isto é, para incremento de dose "q" igual a 5 o tempo 
diminui à metade. 
Para você melhor entender, dose é o parâmetro utilizado para 
caracterizar a exposição ocupacional ao ruído, expresso em porcentagem que 
tem por referência o valor máximo da energia sonora diária admitida, definida 
 
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com baseem parâmetros pré-estabelecidos (FUNDACENTRO, 2001). 
Agora, você entenderá qual é a diferença entre a NR15 e a NHO 01, 
qual protege mais e ainda verá algumas considerações sobre. Assista ao vídeo 
no material on-line e acompanhe o que a professora Silvana tem a nos ensinar. 
Exemplificando, na tabela, somando-se 5 a 85 dB(A), obtém-se 90 dB(A) 
e percebe-se que o tempo passa de 8 para 4 horas de exposição. Na NHO 01, 
adicionando-se a 85 dB(A) o incremento de dose "q" igual a 3 obtém-se 88 
dB(A), ou seja, o tempo permissível diminui à metade nesse nível, de 8 passa a 
ser de 4 horas. Por esse motivo, a NHO 01 protege mais o trabalhador em 
relação à NR 15, preservando sua saúde (STUMM, 2006). A NHO 01 usa 
critérios mais rigorosos e parâmetros internacionais, mas o Brasil segue o 
estabelecido na NR 15. 
Para realizar as medições, fazemos uso de instrumentos específicos que 
veremos ainda nesta aula. Dependendo, se a avaliação será de ruído contínuo 
ou de impacto, temos procedimentos próprios a serem seguidos, 
especialmente ajustes de frequência e das curvas de ponderação. Essas 
curvas foram desenvolvidas para simular a forma como o ouvido humano reage 
às diversas frequências. Usamos a curva (A) para ruídos contínuos e curva (C) 
para ruídos de impacto. 
Independentemente de você utilizar um software para obter os 
resultados ou fazer cálculos manuais, irá precisar de um aparelho para medir 
os níveis de pressão sonora. Nosso ouvido é extremamente sensível em 
detectar as pressões sonoras, portanto, os resultados são na escala 
logarítmica decibel (dB) e é dessa forma que fazemos as leituras nos 
medidores. 
Já que falamos em ruído, vamos falar em vibrações que também 
seguem a NR 15, mas no Anexo 8. A própria NR estabelece que para 
caracterizar-se a insalubridade devem ser usadas as normas da Organização 
Internacional de Padronização (ISO), a ISO 2631 e a ISO/DIS 5349 ou suas 
substitutas, porque na legislação brasileira desde 1983 as vibrações não são 
 
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mais consideradas qualitativamente. Os limites de exposição para vibração de 
corpo inteiro encontram-se na ISO 2631/1985. Tais limites são representados 
por tempos máximos diários de exposição, em função dos valores medidos da 
aceleração em cada eixo de medição e da frequência da vibração (SESI, 
2007). Com os resultados, averiguamos se a exposição é prejudicial ou não a 
saúde. 
Para vibração localizada, seguem-se as determinações da ISO 
5349/1986. Por meio de um critério chamado de guia, relacionam-se 
aceleração ponderada da vibração e tempo diário de exposição. Mas é 
importante você saber que quem define os limites de exposição segura são os 
países-membros da ISO (SESI, 2007). 
Para você compreender melhor sobre esse assunto, veja a videoaula da 
professora Silvana no seu material on-line, ela explicará sobre a vibração e o 
calor no local de trabalho. 
A avaliação se faz, incialmente, definindo um Grupo Homogêneo de 
Exposição (GHE). Na sequência, verifica-se a atividade que está sendo 
avaliada, o ciclo de trabalho e o tempo de exposição e faz-se a medição. O 
aparelho para esse procedimento veremos em breve. 
Vamos avançar mais um pouco e falar sobre as temperaturas. Ainda a 
NR 15, mas agora anexo 3, para calor e anexo 9 para frio. Usamos, ainda, a 
NHO-06 da Fundacentro que determina os procedimentos técnicos para 
avaliação da exposição ocupacional ao calor. 
Saiba Mais: dê uma olhada no site da Fundacentro (www.fundacentro.gov.br) 
e pesquise as normas de higiene ocupacional. 
Para avaliação do calor, segundo Brevigliero, Possebon e Spinelli (2006) 
levamos em conta a temperatura e velocidade do ar, a umidade relativa do ar, 
o calor radiante e o tipo de atividade que o trabalhador executa. Exceto o calor 
produzido pelo homem, todos os fatores são medidos por equipamentos 
apropriados. Para o calor em função da atividade usam-se tabelas e gráficos. 
 
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Conforme a NR 15 (2011), para a avaliação do calor, fazemos uso do 
Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo (IBUTG), que um é índice de 
sobrecarga térmica. Consideramos, ainda, na avaliação, se o trabalho e o 
descanso acontecem no mesmo local ou se o trabalho e o descanso são em 
locais diferentes. 
Logo você entenderá tudo melhor, não deixe a complexidade deste 
assunto desmotivá-lo, certo? Vamos, então, partir para o assunto seguinte 
apresentando a você a instrumentação para ser possível realizar as avaliações. 
Instrumentação e Protocolos de Medição para Avaliação do 
Conforto Sonoro, Lumínico e Térmico 
Você conhece os equipamentos de medição para avaliação dos 
problemas que podem aparecer no local de trabalho? Assista ao vídeo da 
professora Silvana na material on-line e entenda um pouco mais sobre esses 
instrumentos. 
Para falarmos dos instrumentos e dos protocolos para se proceder as 
avaliações, vamos abordar, primeiramente, sobre o ruído. É importante você 
saber os objetivos que pretende alcançar ao fazer as medições. É uma 
avaliação ocupacional? Apenas a caracterização da insalubridade? É para fins 
de aposentadoria especial, ou será conforto? Uma reclamação de perturbação 
do sossego público? O que você, especificamente, precisa saber e qual a 
finalidade? 
Vamos pensar em avaliação ocupacional e trabalhar com a NR 15. A 
norma determina que o medidor ou decibelímetro esteja na curva “A” se sua 
intenção for ruído contínuo ou intermitente e na curva “C” se for de impacto. 
Durante os intervalos entre os picos de ruído de impacto, você considera o 
ruído existente como sendo contínuo ou intermitente. Para cada tipo de 
medição existe um instrumento específico a ser utilizado. 
Com um medidor de pressão sonora você irá avaliar os níveis de ruído 
contínuo ou intermitente. Colocamos o aparelho no circuito de compensação 
 
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“A” e circuito de resposta lenta, conhecido como slow. Se como resultado da 
medição você obtiver um valor intermediário, ou seja, entre dois valores da 
tabela do Anexo 1, deverá adotar o valor da máxima exposição diária 
permissível relativo ao nível imediatamente mais alto. Igualmente para ruído de 
impacto. Encontrando um nível de ruído intermediário, deve-se considerar a 
máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente superior. 
 
Medidor de pressão sonora 
Fonte: http://www.acusmetric.pt 
 
Há também o dosímetro que é um medidor integrador de uso pessoal 
que fornece a dose da exposição ocupacional de ruído (FUNDACENTRO, 
2001). Nesta avaliação, você irá utilizar a NHO 01 da Fundacentro, seguindo as 
recomendações descritas na norma. A norma da Fundacentro recomenda a 
ANSI SI. 25-1991 ou as revisões posteriores. A imagem abaixo ilustra um 
dosímetro. Esse equipamento é preso na lapela da roupa do trabalhador. 
 
Dosímetro de ruído Bruel & Kjaer 
Fonte: http://www.nvms.com.au 
 
Um fator a ser considerado a cada avaliação feita é a ação que vamos 
 
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ter para solucionar o problema. A providência inicial é na fonte, sempre que for 
tecnicamente viável, depois na trajetória e por último no trabalhador. Alguns 
exemplos de medidas na fonte podem ser citados: substituir o equipamento 
atual por um mais silencioso, balancear e equilibrar as partes móveis, reduzir 
impactos, aplicar materiais que reduzam as vibrações, regular motores e vários 
outros. Se nada disso for possível, parte-se para o controle na trajetória. Um 
exemplo seria instalar materiais porosos que absorvem melhoro som. E, por 
último, adotar medidas que protejam o trabalhador como limitar o tempo de 
exposição, fornecer protetores auriculares. 
Vamos falar rapidamente das vibrações. Na vibração interessa-nos o 
deslocamento, a velocidade e a aceleração. O aparelho que mede as 
vibrações, de corpo inteiro ou localizada chama-se acelerômetro. Esse 
instrumento transforma o movimento oscilatório da vibração em sinal elétrico 
(SESI, 2007). 
Saiba Mais: assista ao vídeo a seguir e veja como é feita a medição e 
avaliação de vibração ocupacional. 
https://www.youtube.com/watch?v=Gk2QvTCu01E 
 
Nesta figura você pode ver como é um acelerômetro. 
 
Acelerômetros Bruel & Kajer 
Fonte: http://www.bksv.com 
 
Tendo feito um breve comentário sobre avaliação das vibrações, vamos 
avaliar a iluminação, sempre pensando em nossas medições no conforto, 
lembre-se disso. O aparelho usado para avaliação é o luxímetro. Ele possui 
 
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uma fotocélula que deve estar corrigida, segundo a NR 17 (2007), para a 
sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência. Quando 
você faz essa avaliação, a luz incide diretamente na fotocélula e o luxímetro 
realiza a leitura, fornecendo o nível de iluminação. 
 
Luxímetro digital 
Fonte: www.medicao.instrutemp.com.br 
 
Todo e qualquer equipamento de medição deve ser calibrado conforme 
determinado pelo fabricante, a fotocélula deve ser exposta à luz de 5 a 15 
minutos a fim de estabilizar o aparelho antes do uso efetivo, o plano de 
trabalho é o horizontal, não deve haver sombras sobre a fotocélula e as leituras 
devem ser realizadas na pior situação. 
Quando a medição é realizada de acordo com a NBR 5413, consideram-
se os fatores idade, velocidade e precisão, e refletância. 
Para compreender mais sobre a avaliação da iluminação, vamos assistir 
à videoaula da professora Silva, disponibilizado no material on-line, ela 
comentará sobre o conforto térmico e lumínico no ambiente de trabalho. 
Resta-nos, agora, avaliar o conforto térmico. Os instrumentos usados 
são o termômetro de bulbo seco, o termômetro de bulbo úmido natural e o 
termômetro de globo, mas vamos relembrar os cinco fatores que influenciam a 
leitura: a temperatura do ar, a umidade relativa do ar, a velocidade do ar, o 
calor radiante e o tipo de atividade exercida pelo trabalhador. Agora veja o 
quadro a seguir. 
Quadro 1: Princípio de funcionamento dos principais instrumentos 
(sensores) e parâmetros que afetam sua leitura. 
 
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Fonte: SESI, 2007 
Temos ainda a avaliação do calor humano em função da atividade 
desempenhada, calculada por duas fórmulas, conforme o Anexo 3 da NR 15. 
 Ambientes internos ou externos sem carga solar: IBUTG = 0,7tbn + 
0,3tg 
 Ambientes externos com carga solar: IBUTG = 0,7tbn + 0,1tbs + 
0,2tg 
 tbn = temperatura de bulbo úmido natural 
 tg = temperatura de globo 
 tbs = temperatura de bulbo seco 
Considerando o IBUTG quando trabalho e descanso são no mesmo 
local, usamos o Quadro 1 do Anexo 3 (NR 15), quando trabalho e descanso 
são em locais diferentes, usamos o Quadro 2 do Anexo 3 (NR 15). 
 
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Saiba Mais: Como você tem acesso à norma pelo endereço do Ministério do 
Trabalho, não vamos transcrever os quadros aqui. Deixamos para você 
pesquisar! 
http://portal.mte.gov.br/legislacao/norma-regulamentadora-n-15-1.htm 
Antes de você usar o Quadro I, lembre-se de calcular o IBUTG pelas 
fórmulas anteriormente fornecidas, em função do ambiente e da carga solar. 
 
Figura 5: Termômetros (bulbo seco, bulbo úmido, de globo) 
Fonte: http://www.servitenge.com.br/equipamentos-avaliacao-ambiental.php 
 
Para avaliação das temperaturas frias, usa-se o Anexo 9 da NR 15 e, 
por ser muito resumido, usamos também a NR 29, voltada para trabalhos em 
locais frigorificados. 
 
 
 
 
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Revendo a Problematização 
Lembra-se do problema apresentado no início do tema? Caso não se 
recorde, assista novamente ao vídeo no material virtual e escolha a melhor 
alternativa a seguir. 
a. A norma a ser usada é a NR 15, Anexo 3. Como o descanso e o 
trabalho são no mesmo local, de antemão você já sabe que utilizará o 
Quadro 1. O primeiro passo é calcular o IBUTG pela fórmula de 
“ambientes externos com carga solar” (IBUTG = 0,7tbn + 0,1tbs + 
0,2tg) para saber se a atividade dos trabalhadores é leve, moderada 
ou pesada de acordo com o Quadro 3. Uma vez encontrado os 
valores, é possível saber quanto tempo devem trabalhar e quanto 
tempo devem pausar. Providenciar um local de descanso coberto, 
protetor solar e repelente, explicar a importância de tomar água para 
não haver desidratação e fornecer boa alimentação. As vestimentas 
também devem ser adequadas. 
b. Antes de tudo, você irá até o local para observar a forma de trabalho, 
os equipamentos usados, as condições que o local oferece, conversar 
com trabalhadores (saber se usam os EPIs corretos, alimentação e 
água, higiene). Em seguida, fará o mesmo procedimento adotado na 
primeira solução (letra “a”). 
c. Como esse tipo de trabalho é realizado frequentemente, você sugere, 
além do já exposto nas questões “a” e “b”, a instalação de um 
banheiro químico para conforto e higiene dos trabalhadores. 
 
Para consultar o feedback de cada uma das alternativas, acesse o material on-line. 
 
 
 
 
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Síntese 
Neste tema, estudamos sobre a influência das variáveis ambientais no 
trabalho. Vimos quais são os métodos e técnicas das medidas de variáveis 
ambientais utilizadas nos estudos ergonômicos e medidas de fatores 
ambientais, qual a instrumentação utilizada para se medir e avaliar o conforto 
sonoro, lumínico e térmico de um local de trabalho. Veja o vídeo da síntese no 
seu material on-line. 
 
 
 
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Referências 
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5413: 1992 – 
Iluminância de Interiores. Disponível em: 
<http://www.labcon.ufsc.br/anexos/13.pdf>. Acesso em 29 Jun. 2014. 
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Níveis de ruído para 
conforto acústico. NBR 10.152: 1992 
BREVIGLIERO, Ezio; POSSEBON, José e SPINELLI, Robson. Higiene 
ocupacional: agentes biológicos, químicos e físicos. São Paulo, 6 ed., Editora 
Senac, 2006. 
IIDA, I. Ergonomia. Projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. 
KRUGER, José Adelino. Ergonomia e segurança do trabalho. Apostila para 
curso de pós-graduação em gestão da produção. Faculdade de Tecnologia 
SENAI de desenvolvimento gerencial. FATESG. Goiânia, 2007. 
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Norma de Higiene Ocupacional, 
NHO 01, Procedimento Técnico: Avaliação da Exposição Ocupacional ao 
Ruído. FUNDACENTRO, 2001. 
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Normas Regulamentadoras de 
Segurança e Saúde no Trabalho. NR 17 – Ergonomia. Disponível em: 
<http://www.mtb.gov.br> Acesso em: 20 Jun. 2014. 
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Normas Regulamentadoras de 
Segurança e Saúde no Trabalho. NR 15 – Atividade e Operações 
Insalubres. Disponível em: <http://www.mtb.gov.br> Acesso em: 29 Jun. 2014. 
SALIBA, T. M. Manual Prático de Higiene Ocupacional e PPRA. Avaliação e 
Controle de Riscos Ambientais. 3ª Edição. São Paulo: LTR, 2011. 
SESI. Serviço Social da Indústria. Departamento Nacional. Técnicas de 
avaliação de agentes ambientais: Manual SESI. Brasília: SESI/DN, 2007. 
Disponível em: <http://www.cpn-nr18.com.br/uploads/documentos-gerais/tcnicas_de_avaliao_de_agentes_ambientais_.pdf>. Acesso em: 01 jun. 
2014. 
SOEIRO, N. S. Vibrações e o corpo humano: uma avaliação ocupacional. 1º 
Workshop de vibração e acústica da Região Norte. 03 a 05/08/2011. 
Tucuruí/PA, SOBRAC. 
SOUZA, F. P. A poluição sonora ataca traiçoeiramente o corpo. In: Associação 
 
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Mineira de Defesa do Meio Ambiente (AMDA), Apostila: Meio Ambiente em 
Diversos Enfoques, Projeto Jambreiro. AMDA, Secretaria Municipal do Meio 
Ambiente, Secretaria Municipal da Educação, BH, p. 24-26, 1992. 
STUMM, S. B. A influência do arranjo físico nos níveis de ruído em 
canteiros de obras: Um estudo de caso na cidade de Curitiba – Paraná. 
Dissertação de Mestrado. Programa de pós-graduação em construção civil. 
Universidade Federal do Paraná. 2006. 
 
 
 
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Atividades 
 O trabalho em temperaturas elevadas é desgastante para o homem. Os 1.
efeitos na saúde são diversos como a sobrecarga no sistema 
cardiovascular. Mas, além disso, produz-se muito suor e ocorre a 
evaporação para equilibrar a economia calórica. Nesse processo, há um 
elemento importante que o organismo também perde, qual é esse 
elemento? Assinale a alternativa correta. 
a. Açúcar. 
b. Líquidos internos. 
c. Sangue. 
d. Sal. 
 
 Surdez temporária e surdez profissional são dois efeitos auditivos 2.
decorrentes do ruído acima do permitido pela NR 15 e/ou NHO 01. A 
surdez temporária tem uma característica própria e não significa que 
seja reversível. Mas a que se deve o fato de sua ocorrência? Marque a 
alternativa correta. 
a. Ocorre devido à fadiga auditiva depois de uma exposição por curto 
período a altos níveis de ruído, e não se recupera após o descanso. 
b. Ocorre devido à fadiga auditiva depois de uma exposição por longo 
período a altos níveis de ruído, e não se recupera após o descanso. 
c. Ocorre devido à fadiga auditiva depois de uma exposição por longo 
período a altos níveis de ruído, mas se recupera após o descanso. 
d. Ocorre devido à fadiga auditiva depois de uma exposição por curto 
período a altos níveis de ruído, mas se recupera após o descanso. 
 
 Você viu, segundo a NR 15 e a NHO 01, que o ruído pode ser contínuo 3.
(ou intermitente) e de impacto. O ruído contínuo é todo e qualquer ruído 
que não é de impacto. Qual a definição de ruído de impacto? Assinale a 
alternativa correta que traz essa informação. 
 
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a. É aquele que apresenta picos de energia acústica de duração 
superior a 1 segundo e a intervalos superiores a 1 segundo. 
b. É aquele que apresenta picos de energia acústica de duração 
superior a 1 segundo e a intervalos inferiores a 1 segundo. 
c. É aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior 
a 1. 
d. É aquele que apresenta picos de energia acústica de duração igual a 
1 segundo, a intervalos inferiores a 1 segundo. 
 
 Durante a explanação dos assuntos, mais especificamente, quando 4.
falamos sobre as medidas dos fatores ambientais, sugerimos a você 
conhecer os Quadros 1 e 2 do Anexo 3 para avaliação do calor. Analise 
com bastante atenção o Quadro 1, regime de trabalho intermitente com 
descanso no próprio local de trabalho, e responda associando a coluna 
superior com a coluna inferior e na sequência, marque a alternativa 
correta. 
I. Trabalho contínuo e atividade pesada. 
II. 15 minutos de trabalho e 45 minutos de descanso; IBUTG entre 29,5 
e 31,1. 
III. Atividade moderada e IBUTG até 26,7. 
IV. 30 minutos de trabalho e 30 minutos de descanso; atividade leve. 
( ) Atividade moderada. 
( ) IBUTG de 30,7 a 32,2. 
( ) IBUTG até 25,0. 
( ) Trabalho contínuo. 
Agora marque a sequência correta: 
a. II, IV, I, III. 
b. IV, III, II, I. 
c. III, II, IV, I. 
d. I, IV, III, II. 
 
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 Para a medição dos agentes de risco encontrados no ambiente de 5.
trabalho, normalmente são usados instrumentos específicos para cada 
leitura ou um aparelho com todas as leituras integradas. De acordo com 
as questões fornecidas abaixo, associe as duas colunas e depois 
marque a resposta correta. 
I. Acelerômetro ( ) Ruído 
II. Decibelímetro ( ) Iluminação 
III. Luxímetro ( ) Vibração 
a. III, II, I. 
b. II, III, I. 
c. I, II, III. 
d. II, I, III. 
 
Para consultar o gabarito das questões, acesse o material on-line.

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