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2 DPT - Organização da Justiça do Trabalho - Fase Pré - F

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DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
DA ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
DA FASE PRÉ-PROCESSUAL
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA HOMOLOGATÓRIA
2020
Direito Processual do Trabalho
1
DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Conceito
Natureza Jurídica
Autonomia
Classificação dos conflitos ou dissídios trabalhistas
Fontes do Direito Processual do Trabalho/Aplicação Subsidiária do CPC
Vigência das normas processuais
Direito Processual do Trabalho
2
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
 
 Conceito: O Direito Processual do Trabalho corresponde ao conjunto de regras, princípios e instituições disciplinadoras do processo do trabalho, sendo este o instrumento por meio do qual são conciliados e julgados os conflitos individuais e coletivos pertinentes às relações de trabalho.
 Natureza Jurídica: Trata-se de ramo instrumental, pois suas regras não se bastam em si mesmas, mas constituem meio de realização do direito material.
	O Direito Processual, abrangendo o civil, penal e trabalhista, integram o ramo do Direito Público, uma vez que o Estado avocou para si o monopólio da jurisdição.
Autonomia: Compreende-se, hoje, como ramo autônomo do direito, vez que apresenta legislação, princípios, institutos, organização jurisdicional, didática e fins próprios (teoria dualista).
Direito Processual do Trabalho
3
 Classificação dos conflitos ou dissídios trabalhistas:
- Individuais: envolvem interesses concretos de sujeitos determinados.
 - Coletivos: envolvem interesses abstratos de grupo ou categoria (indeterminação de sujeitos).
a) Dissídio Coletivo de Natureza Jurídica – visam à aplicação ou interpretação de norma existente (Ex.: ação de cumprimento)
b) Dissídio Coletivo de Natureza Econômica (de interesse) – visam à criação ou alteração de condições de trabalho (Por exemplo: reajuste salarial)
 
Fontes formais do Direito Processual do Trabalho: Constituição Federal; Consolidação das Leis do Trabalho-CLT: Leis Processuais Trabalhistas Esparsas: Lei n. 5.584/70 e Lei n. 7.701/88.
Direito Processual do Trabalho
4
 Fontes subsidiárias do processual do trabalho: Diante dos princípios da plenitude e da inafastabilidade da jurisdição, não se permite que o juiz abstenha de julgar alegando lacuna.
Art. 4º, LINDB: “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”.
Art. 5º, LINDB: “Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum”.
Artigo 8º, da CLT: “Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
§ 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
(exclusão do requisito: compatibilidade com as normas do direito do trabalho
Direito Processual do Trabalho
5
Art. 769, CLT: “Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título”.
Art. 889, CLT: “Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal”.
OBS: Novo CPC: Artigo 15
 Dispõe o artigo 15 do Código de Processo Civil:
“Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente”.
Artigo 1046, § 2º, do NCPC:
Artigo 1º da Instrução Normativa 39/2016 do TST
Direito Processual do Trabalho
6
DA FASE PRÉ-PROCESSUAL
CCP
Arbitragem
Direito Processual do Trabalho
7
DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA – CCP
	A Comissão de Conciliação Prévia - CCP foi instituída com o advento da Lei 9.958/2000, que incluiu na CLT os artigos. 625-A a 625-H.
OBJETIVOS: Tentar desafogar o grande número de ações trabalhistas ajuizadas diariamente e as que já tramitam no Judiciário Trabalhista. 
ATRIBUIÇÃO: É a tentativa de conciliação dos conflitos individuais de trabalho (autocomposição).
CARACTERÍSTICAS:
Tentativa de conciliação extrajudicial dos conflitos individuais do trabalho, e não conflitos coletivos;
Criação Facultativa;
Poderão ser criadas no âmbito das empresas (ou grupos de empresas) ou na seara dos sindicatos (ou ter caráter intersindical);
A comissão instituída no âmbito do sindicato terá sua constituição e as normas de funcionamento definidas em convenção ou acordo coletivo.
Composição paritária, ou seja, idêntico número de representantes dos empregados e empregadores.
Direito Processual do Trabalho
8
DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA – CCP
CARACTERÍSTICAS:
f) A instituição (criação) das comissões é facultativa, e não obrigatória. (Artigo 625-D da CLT x Decisão STF: ADIns 2139 e 2160);
g) A comissão instituída no âmbito da empresa tem as suas regras definidas na própria CLT:
- composição: no mínimo dois e, no máximo, dez membros, visto que metade deles será indicada pelo empregador e a outra metade será eleita pelos empregados;
- eleição: será feita em escrutínio secreto, com a fiscalização do sindicato da categoria profissional respectivo;
- suplentes: tantos quantos forem os representantes titulares;
- mandato: de um ano, permitida uma recondução, tanto para os membros titulares quanto para os suplentes;
h) Estabilidade Provisória: É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei. (artigo 625-D, § 1º, CLT)
Direito Processual do Trabalho
9
DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA – CCP
i) Procedimento: 
 Art. 625-D. Qualquer demanda de natureza trabalhista será submetida à Comissão de Conciliação Prévia se, na localidade da prestação de serviços, houver sido instituída a Comissão no âmbito da empresa ou do sindicato da categoria. 
 § 1º A demanda será formulada por escrito ou reduzida a tempo por qualquer dos membros da Comissão, sendo entregue cópia datada e assinada pelo membro aos interessados. 
 § 2º Não prosperando a conciliação, será fornecida ao empregado e ao empregador declaração da tentativa conciliatória frustada com a descrição de seu objeto, firmada pelos membros da Comissão, que deverá ser juntada à eventual reclamação trabalhista.
 § 3º Em caso de motivo relevante que impossibilite a observância do procedimento previsto no caput deste artigo, será a circunstância declarada na petição da ação intentada perante a Justiça do Trabalho. 
 § 4º Caso exista, na mesma localidade e para a mesma categoria, Comissão de empresa e Comissão sindical, o interessado optará por uma delas submeter a sua demanda, sendo competente aquela que primeiro conhecer do pedido. 
 
 Art. 625-E. Aceita a conciliação, será lavrado termo assinado pelo empregado, pelo empregador ou seu proposto e pelos membros da Comissão, fornecendo-se cópia às partes. 
 Parágrafo único. O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas.  
Direito Processual do Trabalho
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DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA – CCP
CARACTERÍSTICAS:
j) Eficácia Liberatória do acordo: Termo de conciliação obtido no procedimento perante às CCP tem força de título executivo extrajudicial; destarte, caso não seja cumprido o acordo, permite-se a propositura, pelo empregado, de processo de execução fundado no termo, a teor do que dispõe o art. 876 da CLT. 	
OBS: Eficácia liberatória geral? (Súmula 330do TST)	
k) Prescrição (art. 625-G da CLT): o prazo prescricional suspende-se quando da provocação da Comissão, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação ou do esgotamento do prazo de 10 dias para realização da tentativa de conciliação.
Direito Processual do Trabalho
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 DA ARBITRAGEM
 
Conceito: A arbitragem é uma das formas alternativas de solução de conflitos.
 
Legislação: A Lei 9.307/96 regula atualmente a matéria da arbitragem.
 
Cabimento: A arbitragem tem cabimento nos dissídios coletivos trabalhistas de maneira pacífica (artigo 114, § 1º e § 2º da CRFB), bem como nas hipóteses de greve (artigo 7º da Lei n. 7783/89), trabalho portuário (artigo 37 da Lei n. 12.815/2013) e na participação dos trabalhadores nos lucros da empresa (artigo 4º da Lei n. 10.101/00). 
				
Convenção: O procedimento arbitral pode estar amparado por uma cláusula arbitral, que é também chamada de cláusula compromissória, firmada no corpo ou de forma anexa a um contrato. A cláusula arbitral normalmente prevê que os litígios futuros ou eventuais que surjam a partir de uma determinada relação jurídica contratual deverão ser resolvidos pela via arbitral. 
	Outro modo de prever a arbitragem é por meio do compromisso arbitral, quando a controvérsia já está instaurada de modo extracontratual e as partes buscam uma forma amigável de resolvê-la. 
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 DA ARBITRAGEM
 
		
Dissídios Individuais Trabalhistas?
Art. 1º, da Lei n. 9.307/96: As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis
*** Reforma Trabalhista: 
Art. 507-A, CLT. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos previstos na Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Direito Processual do Trabalho
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 DO PROCESSO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
PARA HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL
Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017
Art. 855-B. O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado.
§ 1o As partes não poderão ser representadas por advogado comum.
§ 2o Faculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de sua categoria. 
Art. 855-C. O disposto neste Capítulo não prejudica o prazo estabelecido no § 6o do art. 477 desta Consolidação e não afasta a aplicação da multa prevista no § 8o art. 477 desta Consolidação. 
Art. 855-D. No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o acordo, designará audiência se entender necessário e proferirá sentença.
Art. 855-E. A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da ação quanto aos direitos nela especificados.
Parágrafo único. O prazo prescricional voltará a fluir no dia útil seguinte ao do trânsito em julgado da decisão que negar a homologação do acordo. 
Direito Processual do Trabalho
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FIM
Direito Processual do Trabalho
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