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SIMETRIA MOLECULAR E ESPECTROSCOPIA ELETRÔNICA DOS COMPLEXOS

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1
SIMETRIA MOLECULAR E 
ESPECTROSCOPIA 
ELETRÔNICA DOS COMPLEXOS
Espectros de absorção do [Ru(bpy)3]2+ e [Ru(dmb)3]2+
em acetonitrila.
2
A simetria governa as propriedades
espectroscópicas e físicas das moléculas, além de poder
fornecer informações sobre como as reações ocorrem.
O tratamento matemático que define a simetria de
uma determinada espécie é denominado de teoria de
grupo.
Um conceito fundamental da teoria de grupo é a
operação de simetria, que se resume em uma ação, como,
por exemplo uma rotação, que deixa a molécula
aparentemente inalterada.
3
OPERAÇÕES DE SIMETRIA
1. Operação identidade (E): mantém a molécula
inalterada.
2. Operação de rotação (Cn): eixo de rotação onde n =
360o/n
3. Opreação de reflexão (σv e σh): planos especulares
verticais
4. Operação de inversão (i)
5. Operação de Rotação imprópria (Sn): é uma operação
composta, que consiste em uma rotação seguida de
reflexão.
4
5
O ESPECTRO ELETRÔNICO DOS 
ÁTOMOS E DOS COMPLEXOS
complexo d3 [Cr(NH3)6]3+
6
No espectro mostrado anteriormente temos:
1. uma banda em regiões de menor energia (maiores
valores de comprimento de onda) de baixíssima
intensidade;
2. duas bandas com intensidades intermediárias em
regiões intermediárias de energia;
3. uma terceira banda de altíssima intensidade, cujo
máximo nesta figura não pode ser visualizado,
localizada em regiões de maior energia (menores
valores de comprimento de onda).
7
Para iniciarmos, vamos estudar com um pouco
mais de detalhes os espectros eletrônicos DOS
ÁTOMOS, e em seguida, veremos uma comparação
destes com o espectro eletrônico dos complexos
estudados neste curso.
8
Configuração eletrônica: descrição incompleta do sistema
(para uma configuração 2p2, por ex, valores de ml = +1, 0
e -1, disponíveis quando l=1)
9
Os MICROESTADOS da configuração
10
Os MICROESTADOS da configuração
11
Os MICROESTADOS da configuração
Símbolo = ( ml ms )
Para cada um dos elétrons presentes
12
Os microestados de uma
dada configuração teriam mesma
energia somente no caso das
repulsões elétron – elétron serem
desprezíveis, mas sabemos que
microestados que correspondem a
distribuições espaciais
relativamente diferentes dos
elétrons possuem energias
diferentes.
13131313
Intuitivamente...
141414
Intuitivamente...
15
Assim, se agruparmos os microestados que
possuem mesma energia quando as repulsões
eletrônicas são levadas em consideração, vamos chegar
em níveis de energia espectroscopicamente
distinguíveis, detectáveis, que são denominados de
TERMOS ESPECTROSCÓPICOS.
16
Podemos assim chegar na seguinte situação
hipotética:
17
Para átomos leves e para a série 3d, o parâmetro
mais importante na decisão da energia de um microestado
é a orientação relativa dos spins. O próximo parâmetro em
importância é a orientação relativa do momento angular
orbital dos elétrons. Assim, podemos colocar os
microestados dos átomos leves em ordem crescente de
energia, ordenando os microestados por dois números
quânticos: número quântico de spin total (S) e número
quântico do momento angular orbital total (L).
18
Para átomos pesados, tais como os das séries 4d e
5d, o S e o L são menos importantes, e o que governa o
ordenamento de energia dos microestados é o chamado de
acoplamento spin-órbita, onde o parâmetro que define a
energia é a orientação relativa do momento angular orbital
e do momento angular de spin. Entretanto, neste curso, não
consideraremos estes casos, ficando apenas com o
ordenamento da energia dos microestados apenas para
átomos leves.
19
Processo de Russel-Saunders: para átomos leves,
levamos em consideração o número quântico de spin total
(S) e número quântico do momento angular orbital total
(L) para encontrar as energias dos diferentes
microestados, agrupando-os assim em termos
espectroscópicos.
Mas, como encontramos os valores de L e S???
20
Como encontramos os valores de 
L e S??? Ver anotações de aula e 
apostila…
21
TERMOS ESPECTROSCÓPICOS PARA O 
ÁTOMO
Símbolo do Termo = (2S+1 L)
Nomenclatura: de acordo com a multiplicidade:
Para 2S+1 = 1 temos um singlete,
= 2 temos um dublete
= 3 temos um triplete
e assim por diante…
22
Termos Espectroscópicos para uma configuração d2
O princípio de Pauli restringe os microestados que
podem ocorrer em uma configuração, e consequentemente ele
afeta os termos que podem ocorrer.
Ex: 2 elétrons não podem ter o mesmo valor de spin e estar
em um mesmo orbital com ml = +2, ou seja, o microestado
(2+ , 2+) é um estado PROIBIDO!!!!!
Assim, os valores de L e S para o qual esse microestado pode
contribuir são PROIBIDOS!!!!!
Para determinar então quais são os termos permitidos
para uma configuração, utilizamos tabelas de microestados
permitidos.
23
Termos Espectroscópicos para uma configuração d2
Começamos a classificação dos microestados de uma
dada configuração com o auxílio de uma tabela de
microestados permitidos para a configuração.
24
Onde:
ML = L, L-1, L-2, ... , -L
Ms = S, S-1, S-2, … , -S
ML = ml 1 + ml 2 e MS = ms 1 + ms 2
25
Observamos na tabela anterior que o maior valor
de L para uma configuração d2 é +4, então este estado
pertence a um termo G (L = 4) e pela tabela temos que o
único valor de Ms para esse termo é zero, ou seja
2S + 1 = 1 o que leva a um termo
1G (singleto G)
26
Continuando, temos o valor de L seguinte como L
= 3, o que leva a um termo F. Pela tabela, os valores
permitidos de Ms são Ms = -1, 0, 1.
Como Ms = S, S-1, S-2, ... , -S, temos que S = 1 e assim
2S + 1 = 3 o que leva a um termo
3F (tripleto F)
27
Se continuarmos a análise, vamos chegar à
conclusão que, para um átomo com configuração d2, os
termos espectroscópicos permitidos são os seguintes:
TERMO No de estados
1G 9
3F 21
1D 5
3P 9
1S 1
Resultando num total de 45 microestados permitidos
para a configuração, agrupados em 5 termos
espectroscópicos.
28
A ENERGIA DOS TERMOS
Podemos identificar o termo espectroscópico de
menor energia (termo do estado fundamental) através das
regras de Hundt:
1. Para uma dada configuração, o termo de maior
multiplicidade será o de menor energia;
2. Para termos de mesma multiplicidade, o de menor energia
será aquele com maior valor de L.
Essa regra funciona bem para o termo do estado
fundamental, mas para a sequência de ordenamento de
enerhia dos termos ela é falha…
29
OS PARÂMETROS DE RACAH
Para calcular a energia relativa dos termos
espectroscópicos, devemos avaliar as energias das repulsões
elétron-elétron em cada caso. Isso pode ser feito através de
integrais complicadas, ou ainda com o auxílio dos parâmetros
de Racah.
Todas as integrais que descrevem as repulsões
eletrônicas em cada um dos termos podem ser simplificadas
com o uso de 3 parâmetros, simbolizados por A, B e C, que
substituem as integrais e podem ser comparadas com
quantidades empíricas obtidas a partir de dados de
espectroscopia atômica gasosa.
30
OS PARÂMETROS DE RACAH
para uma configuração d2, por exemplo, temos:
E ( 1S ) = A + 14B + 7C
E ( 1G ) = A + 4B + 2C
E ( 1D) = A - 3B + 2C
E ( 3P ) = A + 7B
E ( 3F ) = A - 8B
31
RESUMINDO PARA UMA CONFIGURAÇÃO d2: 
temos os seguintes termos permitidos, de acordo com a tabela de
microestados permitidos:
1G, 3F, 1D, 3P, 1S
pela regra de Hundt, estes termos estão ordenados na seguinte
ordem crescente de energia:
3F < 3P < 1G < 1D < 1S
Mas pela espectroscopia gasosa, a ordem correta é:
3F < 1D < 3P < 1G < 1S
Analisando a ordem das energias ajustadas pelos parâmetros de
Racah, temos:
3F < 1D < 3P < 1G < 1S
Que acompanha a espectroscopia…
3232
O ESPECTRO ELETRÔNICO DOS 
ÁTOMOS E DOS COMPLEXOS
complexo d3 [Cr(NH3)6]3+
33
O Espectro eletrônico dos Complexos: 
Os espectros eletrônicos dos complexos normalmente
mostra sinais que podem ser relacionados com 2 tipos de
transições:
1. Transições d-d, ou transições de Campo Ligante
2. Transições de transferência de carga
Para a atribuição de cada um dos sinais mostrados na figura
anterior, utilizamos as informações relacionadasà i) região do
espectro onde as absorções estão ocorrendo e ii) as intensidades
relativas dos sinais.
34
Esse grupo de sinais pode ser relacionado com transições
d-d, ou transições de Campo Ligante, em função de apresentarem
intensidades relativas intermediárias, e são atribuídas à transições
HOMO-LUMO (∆Oh).
35
Esperaríamos que tais transições fossem do tipo:
t2g
2 eg1 ← t2g
3
Mas então porque temos 2 bandas?????
36
dz2
dx2-y2
dxy
dyz
dzx
37
eg ← t2g
(a) dz2 ← dxy
elétron saindo do plano xy
indo pra direção z, pois dyz
e dzx já estão ocupados.
(a) dz2 ← dzx
elétron simplesmente
realocado ao longo do eixo z
No caso (a), há um aumento na repulsão eletrônica, e no
caso (b) a repulsão eletrônica é mantida no mesmo patamar, e
como resultado disso, temos então 2 transições eg ← t2g com
energias diferentes. Todas as 6 transições possíveis para
complexos Oh caem dentro dessas 2 possibilidades…
38
Sendo assim, a presença da repulsão elétron-elétron desloca
as transições de Campo Ligante em componentes com energias
diferentes…
39
TERMOS ESPECTROSCÓPICOS PARA COMPLEXO
As duas bandas assinaladas no espectro abaixo são
classificadas com legendas, que são os símbolos dos termos
moleculares e servem a um propósito similar àquele dos
símbolos dos termos atômicos.
40
Tal qual ocorria no caso da comparação entre os átomos
hidrogenóides e os átomos multieletrônicos, aqui os números
quânticos L e S não são bons para a situação atual. Assim,
utilizamos uma notação diferente, cujas letras do símbolo são a
espécie de simetria do estado de orbital eletrônico global do
complexo.
Passaremos agora para a análise das energias dos
termos moleculares
41
Diagramas de Correlação
e os limites de campo fraco e forte
42
As versões mais utilizadas de 
Diagramas de Correlação são os 
diagramas de Tanabe-Sugano
43
O Espectro eletrônico dos Complexos e as bandas de 
transferência de carga: 
44
Regras de seleção e intensidades:
Uma regra de seleção espectroscópica descreve quais
são as transições permitidas e quais são proibidas para a
técnica.
a) Regra de seleção de spin: O campo eletromagnético da
radiação incidente não pode mudar as orientações relativas
dos spins em um complexo, ou seja, transições entre
estados com multiplicidades diferentes não ocorrem;
b) Regra de seleção de Laporte: Em uma molécula ou íon
centrosimétrico, as únicas transições permitidas são
aquelas entre os termos g e u. (g com g ou u com u nmão
ocorrem…
Mas e as transições entre o t2g e o eg??????
45
Relaxação das Regras de seleção:
a) Acoplamento do spin e do momento angular orbital podem
relaxar a regra, mas em casos muito raros, por isso estas são
transições que, quando ocorrem, são extremamente baixas:
46
Relaxação das Regras de seleção:
b) Transições d-d seriam proibidas, mas somente em
complexos centrosimétricos:
47

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